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SUPERELEVAÇÃO
Assim:
A superelevação é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano
horizontal, sendo expressa em proporção (m/m) ou em percentagem (%).
Forças atuantes sobre um veículo ao percorrer uma curva horizontal (DNER, 1999. p. 72)
Variação da seção da pista
na implantação da
superelevação:
• Transição em tangente T
• Transição em curva L
Necessidade de Superelevação:
• Para cada velocidade diretriz considerada existe um valor de raio para o qual
a aceleração centrífuga é tão pequena que pode ser desprezada, tratando-se
o trecho como se fosse em tangente.
Valores de raio acima dos quais a superelevação é dispensável (DNER, 1999. p. 97)
• Para facilitar a drenagem das águas pluviais a seção transversal dos trechos
em tangente apresenta declividade mínima transversal de 2%, considerada
adequada para as condições brasileiras em geral.
• Pela mesma razão se adota este valor para superelevação mínima, que não
deve ser reduzido, a não ser em casos especiais, devidamente justificados.
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• Para o raio mínimo permitido para uma determinada velocidade diretriz, emprega-se a
superelevação máxima correspondente.
• Para raios maiores que o mínimo, a aceleração centrífuga diminui e não há mais a
necessidade de manter essa superelevação máxima.
• Para sua aplicação prática, adotou-se a curva de variação expressa pela equação:
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As condições de equilíbrio de um veículo ao percorrer uma curva, são dadas pela equação:
Sendo:
Valores dos raios mínimos em função das taxas máximas de superelevação (em metros) (DNER, 1999. p. 71)
Deverão ser utilizados, sempre que possível, valores superiores aos mínimos, que se
aplicam essencialmente em condições limites.
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Exemplo:
A superelevação a ser adotada em uma concordância horizontal com raio de curva circular
R=214,88m, no projeto de uma rodovia nova, com velocidade diretriz de 70 km/h, em região
de relevo ondulado, na Classe II (DNIT), poderá ser calculada a partir dos seguintes
elementos:
• Superelevação máxima = 8%
• Raio mínimo de curva = 170m (DNER, 1999. p. 71)
Aplicando-se a fórmula:
SUPERLARGURA
• A largura da pista de uma rodovia é determinada em função das larguras máximas dos
veículos que a utilizam e das suas velocidades.
• A esse acréscimo de largura necessário em uma curva de uma rodovia para manter as
condições de conforto e segurança dos trechos em tangente, dá-se o nome de superlargura.
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Superlargura é uma largura adicional dada à pista nos trechos em curva, de modo a assegurar ao
tráfego condições de segurança e comodidade.
De acordo com o Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – IPR / DNER - 1999, a
superlargura deve ser determinada pela fórmula:
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Bibliografia: