Você está na página 1de 45

AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA

ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES

FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro, advogado


inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF 786.178.474-68, portador
do RG 1129631 SSP-AL, residente e domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 –
Farol - Maceió, Alagoas, CEP 57057020, referente ao veículo Placa: OLH
3595, RENAVAM 011958539476, vem oferecer argumentos, para, ao final
apresentar e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas,
bem como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS AGENTES
PÚBLICO – BPTRAN
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom senso”
pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao mesmo a
liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante de uma possível
infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração legal e
principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo Agente Público,
mas, somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o menciona Hely Lopes
Meirelles (2008, p. 173), “Discricionário, portanto, só podem ser os meios
e modos de administrar; nunca os fins a atingir.”
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de suposta
inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os princípios
conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência” e, também, ao seguinte: (Redação
dada pela Emenda Constitucional n.º 19, de 1998).
Não podem prosperar, pois divorciadas rogata vênia do que foi produzido
em desfavor da defesa prévia do requerente.
O requerente teve que a pagar uma multa no valor de R$ de R$ 2.934,70 e
ter 07(sete), ponto negativo na carteira nacional de habilitação.
Ademais, venho ratificar que a autoridade policial de trânsito no momento
da abordagem não se encontrava com o aparelho conhecido como:
"bafômetro."
E como também retifico que assinei o papel, me recusado por pressão,
psicológica, pois do meu lado se encontrava o proprietário do veículo que
faz tempo que não renovou a sua CNH um senhor idoso com 81 anos que
confia na minha pessoa para dirigir. Conforme fotocópias do documento de
compra e venda do veículo, em anexo.
Todo o procedimento feito no momento da abordagem os policia de
trânsitos foi abusiva, ou melhor, cometeram abuso de autoridade conforme
a lei de n°. 13.869, que tem por finalidade de limitar os atos praticados
pelos agentes públicos...!
 Os policia de trânsitos evitou toda forma me conduzir para delegacia de
flagrante no bairro do farol.
E agora entendo o motivo, na verdade, eu não aguentava mais de tantas
perguntas impertinentes como se eu era homem sexual, se eu estava
comprando drogas, etc.!
Que não tinha sentido nenhum em uma abordagem da lei seca ás 01h:
22min em uma rua de barro dentro do bairro do brejal/levada que não
transita muitos carros.
O que causa dúvidas foi a falta de ética e de conhecimento da legislação de
trânsito, pois bem eu não me envolvi em acidentes de trânsito e não foi alvo
de fiscalização de trânsito.
Vale ressaltar que o agente de trânsito convidou um estranho para conduzir
o veículo em questão. Mas essa pessoa precisa estar com a habilitação em
dia e só poderá assumir a direção se soprar o bafômetro e o resultado forem
negativos.
O requerente estava sem Carteira nacional de habilitação só com B.O da
delegacia. Fui apenas como condutor e o proprietário do veículo estava do
meu lado, (No banco do Passageiro um senhor idoso com 81 anos que
estava com sua saúde frágil), Conforme fotocópias do documento em
anexo.
Segundo a lesgilação vigente, do código nacional de trasinto,”quem
deveria receber a notificação e fazer a sua defesa é a pessoa que é
proprietário do veiculo e pagar a multa e ter pontos negativados na
carteira nacional de habilitação então nesse caso houve erro na
aplicação da multa. E do requerente que por falta de conhecimento da
legislação do CTB.
Portanto, o requerente só recusou por falta de ética como fui tratado e
expliquei que não podia beber, pois faço tratamento de bipolaridade e
depressão que também o proprietário do veiculo sábia que tenho
bipolaridade e depressão. No dia do fato me casou mudança de humor por
receber pressão psicológica.
Eu disse para o Agente de Trânsito que faço uso de medicação para dormir,
e quando acordo após o café, pois faço tratamento psiquiátrico de
depressão, bipolaridade e insônia como já foi dito na defesa prévia Mesmo
assim fiquei com forte sistema nervoso pelo modo que foi tratado como
marginal ou traficante porque na rua boa vontade existir tráfico de drogas.
Agente de Trânsito pensou que, Eu, tinha ingerido bebida alcoólica, bem
como, fez uma suposta ideia errônea e equivocada que se tratava de uma
pessoa leiga, e Agente de Trânsito determinou que descesse do carro de
mãos para cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando,
então, eu me identifiquei como profissional de advocacia não foi
respeitado. Ao ser revistado pelo policial de trânsito, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor, ao ponto
que eu disse que iria procurar representa na Corregedoria Militar.
O carro ficou parado, e com mais de meia hora depois, e não chegou a
outra viatura do BPTRAN, com aparelho. O rapaz que presenciou e me deu
apoio na outra esquina parou o veiculo e passou o veiculo para eu conduziu
me disse que esse tipo de abordagem acontece lá com frequência com
outras “intenções” e que eu e o proprietário do veiculo tivesse paciência.
O requerente não foi levado a Central de Flagrantes, realizar todo tipo de
exame para ter a certeza que o requerente estava com condição para dirigir.
Erros: Que o condutor não foi ouvido na delegacia e não foi instaurado
inquérito policial sendo assim o requerente ficou prejudicado.
Outro agravante que não foram observada: suas prerrogativas de advogado,
em comunicar a Ordem dos Advogados de Alagoas, já que o mesmo é
advogado de fato e de direito.

Do Direito
Quando o proprietário do veículo não tem habilitação para quem vai a
multa?
E quando nenhum possui CNH? Nesses casos, os pontos não terão como
ser registrados, mas a punição pecuniária- a multa- vai para o proprietário
do veículo.
Para quem vai a multa para o condutor ou para o proprietário do veículo?
O proprietário do veículo é quem recebe a multa quando, no momento da
infração, o condutor não puder ser identificado.
Quando o proprietário do veículo não tem habilitação?
Assim como não possuir CNH, circular com ela fora da validade é uma
infração gravíssima, sem fator multiplicador, então a multa fica no valor de
R$ 293,47 além de 7 pontos na CNH. Seu veículo também ficará retido até
apresentação de condutor habilitado e a carteira nacional de habilitação
será recolhida.
Sou condutor do veículo que não está devidamente licenciado multa
condutor ou proprietário?
De acordo com o inciso V do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro,
conduzir o veículo, que não esteja devidamente licenciado, é uma infração
gravíssima. A penalidade para essa ação é uma multa e também a apreensão
do veículo. Sendo que a medida administrativa cabível é a remoção do O
que acontece se entregar um veículo para uma pessoa não habilitada?
ENTREGA DE VEÍCULO A PESSOA NÃO HABILITADA – CRIME DE
PERIGO ABSTRATO. Para a caracterização do crime de permitir, confiar
ou entregar à direção de veículo a pessoa não habilitada, é desnecessária a
ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto.
Os sinais observados pelo agente fiscalizador são os seguintes: Quanto à
aparência, se o condutor apresenta: Sonolência; Olhos vermelhos; Vômito;
Soluços; Desordem nas vestes; Odor de álcool no hálito.... Quanto à
capacidade motora e verbal, se o condutor apresenta: Dificuldade no
equilíbrio; Fala alterada.

Qual o artigo do CTB define sobre embriaguez?


O Art. 306 CTB traz como pena para quem praticar o crime de embriaguez
ao volante a detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
O que diz o artigo 277 do Código de Trânsito?
Grande parte da polêmica envolve o que dispõe o artigo 277, do CTB, que
traz previsão para o caso de o condutor se recusar a se submeter aos
exames de constatação de embriaguez. Trata-se da recusa ao bafômetro ou
ao exame de sangue, que são as formas previstas em lei de se atestar a
embriaguez do condutor.
O que significa Psddi art 165?
Descrição. A suspensão do direito de dirigir é uma penalidade prevista no
Código de Trânsito Brasileiro. Para que seja aplicada, é instaurado
administrativamente Processo de Suspensão do Direito de Dirigir (PSDD)
contra condutores infratores, visando suspender a CNH por um prazo que
varia de 02 a 24 meses.
“Sub examen”: “As Leis não são instrumentos de opressão e de injustiça”.
Não são escritas nas pedras como mandamentos, afim de que não possam
seguir modificações, e as alterações produzidas pela evolução. Não são
feitas para colégios de fardas. “São expressões de fenômenos naturais,
devendo por isto ser postas desconformidade com o bem individual e
coletivo”. (Ac.da3ª Câm. do T. de Ap. do RJ, na Ap. 387);• Ensina
Frederico Marques que num processo é o que há de pior no mundo
humano: “Tudo nele deve ser claro como a luz, certo como a evidência e
positivo como qualquer grandeza algébrica”. Assim, não se pode sentenciar
sem a devida clareza dos fatos.
Artigo: 373 da legislação do processo civil estabelece que a
responsabilidade seja do autor - os policias de trânsito - se me acusa então
tem que prova.

De quem é o ônus da prova no processo administrativo?


No processo administrativo disciplinar, o ônus da prova incumbe à
Administração, autora do procedimento.
Como funciona processo administrativo Lei Seca?
Quando há um erro evidente no auto de infração, por exemplo, o órgão
atuador pode acabar arquivando o processo administrativo da Lei Seca.
Quando isso acontece, o motorista nem chega a receber a notificação com a
multa (o boleto com código de barras para seu pagamento). Destarte, o
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito.
"No manejo dos indícios, os senhores julgadores, tem de ter cuidados
extremos, porque, de todas as provas, a mais desgraçada, a mais enganosa,
a mais satânica é, sem dúvida, a prova indiciária. O indício, na eterna ironia
das coisas, é a prova predileta da vida contra os inocentes. Com indícios, se
chega a qualquer conclusão; imprime-se ao raciocínio a direção que se
quiser. Condenar ou absolver é o que há de mais fácil e simples, quando o
julgador aposta com os indícios o destino do processo. Julgar só mediante
indícios e, com eles, condenar, é o adultério da razão com o acaso, nos
jardins de Júpiter”. (grifo nosso)
Trânsito - dispõe no artigo 3º, da Resolução n.º 404, que a notificação
prevista no artigo acima apontado deve ser dirigida ao proprietário do
veículo, fato que não foi feito a contento nos autos do processo
administrativo.
 A Súmula 312, do STJ, por sua vez, prevê: “Nos processos administrativos
para imposição de multa de trânsito, são necessárias as notificações da
autuação e da aplicação da pena decorrente da infração”.
Deveria o Estado/Apelante comprovar que, seguindo a legislação
supramencionada, procedeu à notificação do proprietário do veículo
autuado, nos termos do disposto no art. 373, II, do CPC. Assim, resta o
direito de defesa quanto à cominação da penalidade de trânsito.
 Ausência de prova das alegações apresentadas pelo autor da demanda art.
281, parágrafo único, inciso II, do Código de Trânsito Brasileiro, o qual
prevê o prazo decadencial de 30 (trinta) dias para a expedição da
notificação da autuação, sob pena de arquivamento do auto de infração e
seu registro, insubsistente. Assim, resta caracterizada a nulidade do
procedimento administrativo.

Do ônus da prova
Artigo: 373 da legislação do processo civil estabelece que a
responsabilidade seja do autor - os policias de transito - se me acusa tem
que prova.
De quem é o ônus da prova no processo administrativo?
No processo administrativo disciplinar, o ônus da prova incumbe à
Administração, autora do procedimento.

DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA ABAIXO,


INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO.

Multa por condutor que recusar a se submeter ao exame do


bafômento art. 277 do CTB. – valor R$ 2.934,70. Hora: 01h22min -
Data: 20/09/2022; R$ 2.934,70
Neste caso, o Agente de Trânsito não teria motivo nenhum em plicar a
multa, pois o proprietário do veiculo o senhor com idade de 81 anos,
estava presente no banco do passageiro ao lado do condutor e não fora
validado sua CNH;
Portanto a inflação correta séria:
“A de entregar, confiar a direção a pessoa sem ter conhecimento se eu
o condutor estava de posse da sua CNH ou que estava fazendo
tratamento por transtorno bipolar e depressão.”
DO PEDIDO
Por todo exposto, requer:
a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de pontos na
CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do mesmo, exercer seu
amplo direito de defesa, conforme dicção do artigo 265 do CTB c/c artigo
5º, inciso LV, da Constituição Federal;
b) que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE PROCEDENTE,
declarando toda à multa objeto da lide INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO da mesma e de suas penalidades,
por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo, na
conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja atribuído efeito
suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer restrição, inclusive para fins de
licenciamento e transferência, nos arquivos do órgão ou entidade executiva
de trânsito responsável pelo registro do veículo até que a presente demanda
seja julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique suspensa
até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do JARI, seja
intimados os Agentes Policiais para os devidos esclarecimentos.

Termos em que,
Pede Deferimento.

Maceió, de de 202 .

Fernando Correia Ribeiro Júnior


Advogado.

DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS


DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA ABAIXO,
INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO:
2) Multa por condutor recusar a se submeter a qualquer
procedimento previsto no art. 277 do CTB – valor R$ 2.096,00. Hora:
01h22 min - Data: 20/09/2022;
Neste caso, o Agente de Trânsito não teria motivo nenhum em plicar a
multa, pois o proprietário, do veiculo em questão estava presente.
Portanto a inflação correta séria:
“A de entregar, confiar a direção a pessoa habilitada sem ter
conhecimento se tinha transtorno bipolar ou não depressão e, não de
permitir a posse.”
Documento de comprar e venda do veiculo.

AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA


ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.
FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro,
advogado inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF
786.178.474-68, portador do RG 1129631 SSP-AL, residente e
domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 – Farol - Maceió, Alagoas,
CEP 57057020, referente ao veículo Placa: QWG1H95, Renavam
01191954487, vem oferecer argumentos, para, ao final apresentar
e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas, bem
como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS
AGENTES PÚBLICO – BPTRAN E POLÍCIA MILITAR DA
ROTAM
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom
senso” pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao
mesmo a liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante
de uma possível infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração
legais e principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo
Agente Público, mas somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o discricionarismo,
permitindo assim, certa liberdade ao Agente Público, porém com
limites certos, apresentados pela lei e princípios.
Para a construção de um estado de direito o princípio da
legalidade é considerando indispensável.
A administração pública, sendo subordinada a tal princípio
devendo fazer o que a lei determina, dando um sentido de
garantia, certeza jurídica e limitação da atividade administrativa.
Deste modo, o Poder de Polícia de Trânsito objetivando uma
inflação deverá atuar infrator conformo o poder discricionário do
Agente Público.
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de
suposta inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os
princípios da legalidade, intencionalidade, moralidade e
eficiência, conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

DOS FATOS
Que, na data de 18 de março de 2023, começando no horário de
17h00 e, estendendo-se até às 19h00.
O Agente de Trânsito e o Policial Militar da ROTAM tinham
ciência que o proprietário do veículo não estava passando bem,
naquele momento; o Policial Militar da ROTAM, pensou que, o
abordado, tinha ingerido bebida alcoólica, bem como, fez uma
suposta ideia errônea e equivocada que se tratava-se de uma
pessoa leiga, e determinou que descesse do carro de mãos para
cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando, então,
se identificou como profissional de advocacia não foi respeitado.
Ao ser revistado pelo policial da ROTAM, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor,
ao ponto que iria procurar seus direitos na Corregedoria Militar,
explicando-lhe que não estava sentindo-se bem, que precisava de
assistência médica, já que estava em tratamento de um
procedimento cirúrgico bariátrico.
O carro parado, e com mais de meia hora depois, chegou à viatura
do BPTRAN, o Policial Militar e o Agente de Trânsito, alguns
minutos depois começou a aplicar diversas multas em um número
exorbitante de 6 (seis).
HORA DA ABORDAGEM (17h00- documento anexo)
POLICIAL E HORA DA APLICAÇÃO DE MULTAS (17h34 –
documento anexo) – HORA DO DEPOIMENTO A DELEGACIA
– (19H41 – Data 18/03/2023).(Documento anexo).

O TOTAL DAS SEIS MULTAS APLICADAS SOMAM A


QUANTIA ABSURDA DE R$ 4.209,29. – MULTAS
SEQUENCIAIS
1) Multa sem possuir CNH, PPD, ACC. – Valor R$ 880,41 –
hora 17h34. Data: 18/03/2023.
2) Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC
– valor R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
3) Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03
– Hora: 17h41 – Data 18/03/2023

4) Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados


indispensáveis a segurança. – Valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 –
Data: 18/03/2023.
5) Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma
nos pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora:
17h43 – Data: 18/03/2023.
6) Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA
ABAIXO, INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO
Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC – valor
R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
Neste caso, o Agente de Trânsito não teria motivo nenhum em
aplicar a multa, pois o proprietário, aqui, o requerente, estava
presente.
Portanto a inflação correta seria: “a de entregar a direção a
pessoa inabilitada e, não a de permitir a posse”

A CONTINUAÇÃO DA ABORDAGEM ABUSIVA, MULTAS


E CONDUÇÃO IRREGULAR DO VEÍCULO PELO
POLICIAL MILITAR

Não foi acionando um guincho, o próprio policial, colocando o


requerente no banco traseiro de seu próprio veículo, saiu dirigindo
em alta velocidade sem o menor cuidado com o automóvel e o
trânsito em ruas esburacadas, pondo em perigo a sua própria vida
e a vida do autor deste pedido. As ruas percorridas foram ruas
interditadas pela empresa Braskem, no bairro da Cambona,
impróprias para o tráfego de veículos.
O requerente, sem poder usar o cinto de segurança, requisito
obrigatório pelas normas trânsito, tornou uma viagem de medo
torturante, pelos solavancos jogando-o de lado a outro dentro do
veículo, agravando-lhe seu mal estar da coluna vertebral
causando-lhe dores.
O requerente foi levado a Central de Flagrantes, naquela
repartição pública não foram observadas as normas obrigatórias
exigidas pelos procedimentos criminais, a exemplo do exame do
corpo de delito.
Outras normas do direito violadas é que o requerente foi ouvido,
apenas e, tão somente, pelo escrivão, sem a presença de um
delegado. Agrava-se, ainda mais, que não lhe deram o direito a
um defensor. Outro agravante, não foram observadas suas
prerrogativas de advogado, em comunicar a Ordem dos
Advogados de Alagoas, já que o mesmo é advogado de fato e de
direito.

DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO

O CRIME IMPERFEITO FORMAL – E O CONCURSO


FORMAL IMPERFEITO.
Conforme o artigo 71 do Decreto-Lei número 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. “Quando o agente mediante mais de uma ação
ou omissão, praticar dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro aplica-se a pena de um só dos crimes
idênticos ou o mais grave, se diversas aumentando-se a qualquer
caso de 1/6 a 2/6 (redação dada pela Lei nº 7.209 de 11 de julho
de 1984.
A Lei de nº. 13.869, mais conhecida com a Lei de Abuso de
Autoridade, sob o fundamento de ser uma ferramenta destinada a
resguardar direitos e garantias fundamentais de ordem
constitucional ou infraconstitucional do cidadão, limitando os atos
praticados pelos agentes públicos, evitando a prática de condutas
abusivas fora de suas prerrogativas e que prejudique o
administrador, o requerente, por mero capricho ou por mera
satisfação pessoal ou para benefício próprio ou de terceiros.
DO ÔNUS DA PROVA
Artigo 373 da Legislação do Processo Civil estabelece o ônus da
prova como responsabilidade do autor. Isto quer dizer a obrigação
do autor é apresentar garantias que assegurem o seu
posicionamento quanto o fato constitutivo de seu direito e do réu.
A polícia não pode dar baculejo, ou seja [gíria] Revista feita por
policiais que, geralmente efetuada em local público, coloca o
suspeito com os braços e pernas abertas contra uma parede. No
caso baseando-se, em apenas, atitudes suspeitas conforme decisão
da sexta turma do Tribunal de Justiça.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal Federal Edson
Fachin, “o Código de Processo Penal define que a busca pessoal
só pode ser feita quando houver “fundada suspeita”, assim não se
pode admitir abordagens policiais fundamentadas só em critérios
de raças ou aparências físicas.
DO PEDIDO
Por todo exposto, requer:
a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de
pontos na CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do
mesmo, exercer seu amplo direito de defesa, conforme dicção do
artigo 265 do CTB c/c artigo 5º, inciso LV, da Constituição
Federal;
b.) Que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE
PROCEDENTE, declarando todas às multas objeto da lide
INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO das mesmas e de suas
penalidades, por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA, uma
vez que não restou comprovado comportamentos, erros e
documentação do requerente, pois estava com os seus
documentos, como CNH, documentos do carro, emplacamento e
seguro obrigatório;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo,
na conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja
atribuído efeito suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer
restrição, inclusive para fins de licenciamento e transferência, nos
arquivos do órgão ou entidade executiva de trânsito responsável
pelo registro do veículo até que a presente demanda seja
julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique
suspensa até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do
JARI, seja intimados os Agentes Policiais para os devidos
esclarecimentos.

Termos em que,
Pede Deferimento.

Maceió, 20 de junho de 2023.


Fernando Correia Ribeiro Júnior
Advogado.
DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS
MULTA INCORRETA APLICADA
Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC – valor
R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
MULTA CORRETA QUE DEVERIA SER APLICA:
“A de entregar a direção a pessoa inabilitada” e, não a de
permitir a posse”

AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA


ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.
FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro,
advogado inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF
786.178.474-68, portador do RG 1129631 SSP-AL, residente e
domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 – Farol - Maceió, Alagoas,
CEP 57057020, referente ao veículo Placa: QWG1H95, Renavam
01191954487, vem oferecer argumentos, para, ao final apresentar
e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas, bem
como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS
AGENTES PÚBLICO – BPTRAN E POLÍCIA MILITAR DA
ROTAM
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom
senso” pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao
mesmo a liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante
de uma possível infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração
legais e principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo
Agente Público, mas somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o discricionarismo,
permitindo assim, certa liberdade ao Agente Público, porém com
limites certos, apresentados pela lei e princípios.
Para a construção de um estado de direito o princípio da
legalidade é considerando indispensável.
A administração pública, sendo subordinada a tal princípio
devendo fazer o que a lei determina, dando um sentido de
garantia, certeza jurídica e limitação da atividade administrativa.
Deste modo, o Poder de Polícia de Trânsito objetivando uma
inflação deverá atuar infrator conformo o poder discricionário do
Agente Público.
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de
suposta inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os
princípios da legalidade, intencionalidade, moralidade e
eficiência, conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

DOS FATOS
Que, na data de 18 de março de 2023, começando no horário de
17h00 e, estendendo-se até às 19h00.
O Agente de Trânsito e o Policial Militar da ROTAM tinham
ciência que o proprietário do veículo não estava passando bem,
naquele momento; o Policial Militar da ROTAM, pensou que, o
abordado, tinha ingerido bebida alcoólica, bem como, fez uma
suposta ideia errônea e equivocada que se tratava-se de uma
pessoa leiga, e determinou que descesse do carro de mãos para
cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando, então,
se identificou como profissional de advocacia não foi respeitado.
Ao ser revistado pelo policial da ROTAM, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor,
ao ponto que iria procurar seus direitos na Corregedoria Militar,
explicando-lhe que não estava sentindo-se bem, que precisava de
assistência médica, já que estava em tratamento de um
procedimento cirúrgico bariátrico.
O carro parado, e com mais de meia hora depois, chegou à viatura
do BPTRAN, o Policial Militar e o Agente de Trânsito, alguns
minutos depois começou a aplicar diversas multas em um número
exorbitante de 6 (seis).
HORA DA ABORDAGEM (17h00- documento anexo)
POLICIAL E HORA DA APLICAÇÃO DE MULTAS (17h34 –
documento anexo) – HORA DO DEPOIMENTO A DELEGACIA
– (19H41 – Data 18/03/2023).(Documento anexo).

O TOTAL DAS SEIS MULTAS APLICADAS SOMAM A


QUANTIA ABSURDA DE R$ 4.209,29. – MULTAS
SEQUENCIAIS
1) Multa sem possuir CNH, PPD, ACC. – Valor R$ 880,41 –
hora 17h34. Data: 18/03/2023.
2) Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC –
valor R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
3) Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03
– Hora: 17h41 – Data 18/03/2023
4) Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados
indispensáveis a segurança. – Valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 –
Data: 18/03/2023.
5) Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma
nos pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora:
17h43 – Data: 18/03/2023.
6) Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA
ABAIXO, INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO
Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023

CONTINUAÇÃO DA ABORDAGEM ABUSIVA, MULTAS E


CONDUÇÃO IRREGULAR DO VEÍCULO PELO
POLICIAL MILITAR

Não foi acionando um guincho, o próprio policial, colocando o


requerente no banco traseiro de seu próprio veículo, saiu dirigindo
em alta velocidade sem o menor cuidado com o automóvel e o
trânsito em ruas esburacadas, pondo em perigo a sua própria vida
e a vida do autor deste pedido. As ruas percorridas foram ruas
interditadas pela empresa Braskem, no bairro da Cambona,
impróprias para o tráfego de veículos.
O requerente, sem poder usar o cinto de segurança, requisito
obrigatório pelas normas trânsito, tornou uma viagem de medo
torturante, pelos solavancos jogando-o de lado a outro dentro do
veículo, agravando-lhe seu mal estar da coluna vertebral
causando-lhe dores.
O requerente foi levado a Central de Flagrantes, naquela
repartição pública não foram observadas as normas obrigatórias
exigidas pelos procedimentos criminais, a exemplo do exame do
corpo de delito.
Outras normas do direito violadas é que o requerente foi ouvido,
apenas e, tão somente, pelo escrivão, sem a presença de um
delegado. Agrava-se, ainda mais, que não lhe deram o direito a
um defensor. Outro agravante, não foram observadas suas
prerrogativas de advogado, em comunicar a Ordem dos
Advogados de Alagoas, já que o mesmo é advogado de fato e de
direito.

DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO

O CRIME IMPERFEITO FORMAL – E O CONCURSO


FORMAL IMPERFEITO.
Conforme o artigo 71 do Decreto-Lei número 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. “Quando o agente mediante mais de uma ação
ou omissão, praticar dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro aplica-se a pena de um só dos crimes
idênticos ou o mais grave, se diversas aumentando-se a qualquer
caso de 1/6 a 2/6 (redação dada pela Lei nº 7.209 de 11 de julho
de 1984.
A Lei de nº. 13.869, mais conhecida com a Lei de Abuso de
Autoridade, sob o fundamento de ser uma ferramenta destinada a
resguardar direitos e garantias fundamentais de ordem
constitucional ou infraconstitucional do cidadão, limitando os atos
praticados pelos agentes públicos, evitando a prática de condutas
abusivas fora de suas prerrogativas e que prejudique o
administrador, o requerente, por mero capricho ou por mera
satisfação pessoal ou para benefício próprio ou de terceiros.

DO ÔNUS DA PROVA
Artigo 373 da Legislação do Processo Civil estabelece o ônus da
prova como responsabilidade do autor. Isto quer dizer a obrigação
do autor é apresentar garantias que assegurem o seu
posicionamento quanto o fato constitutivo de seu direito e do réu.
A polícia não pode dar baculejo, ou seja [gíria] Revista feita por
policiais que, geralmente efetuada em local público, coloca o
suspeito com os braços e pernas abertas contra uma parede. No
caso baseando-se, em apenas, atitudes suspeitas conforme decisão
da sexta turma do Tribunal de Justiça.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal Federal Edson
Fachin, “o Código de Processo Penal define que a busca pessoal
só pode ser feita quando houver “fundada suspeita”, assim não se
pode admitir abordagens policiais fundamentadas só em critérios
de raças ou aparências físicas.

DO PEDIDO
Por todo exposto, requer:
a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de
pontos na CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do
mesmo, exercer seu amplo direito de defesa, conforme dicção do
artigo 265 do CTB c/c artigo 5º, inciso LV, da Constituição
Federal;
b.) Que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE
PROCEDENTE, declarando todas às multas objeto da lide
INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO das mesmas e de suas
penalidades, por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA, uma
vez que não restou comprovado comportamentos, erros e
documentação do requerente, pois estava com os seus
documentos, como CNH, documentos do carro, emplacamento e
seguro obrigatório;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo,
na conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja
atribuído efeito suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer
restrição, inclusive para fins de licenciamento e transferência, nos
arquivos do órgão ou entidade executiva de trânsito responsável
pelo registro do veículo até que a presente demanda seja
julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique
suspensa até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do
JARI, seja intimados os Agentes Policiais para os devidos
esclarecimentos.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Maceió, 20 de junho de 2023.

Fernando Correia Ribeiro Júnior


Advogado.

DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS


Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023
AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA
ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.

FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro,


advogado inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF
786.178.474-68, portador do RG 1129631 SSP-AL, residente e
domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 – Farol - Maceió, Alagoas,
CEP 57057020, referente ao veículo Placa: QWG1H95, Renavam
01191954487, vem oferecer argumentos, para, ao final apresentar
e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas, bem
como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS
AGENTES PÚBLICO – BPTRAN E POLÍCIA MILITAR DA
ROTAM
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom
senso” pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao
mesmo a liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante
de uma possível infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração
legais e principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo
Agente Público, mas somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o discricionarismo,
permitindo assim, certa liberdade ao Agente Público, porém com
limites certos, apresentados pela lei e princípios.
Para a construção de um estado de direito o princípio da
legalidade é considerando indispensável.
A administração pública, sendo subordinada a tal princípio
devendo fazer o que a lei determina, dando um sentido de
garantia, certeza jurídica e limitação da atividade administrativa.
Deste modo, o Poder de Polícia de Trânsito objetivando uma
inflação deverá atuar infrator conformo o poder discricionário do
Agente Público.
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de
suposta inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os
princípios da legalidade, intencionalidade, moralidade e
eficiência, conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

DOS FATOS
Que, na data de 18 de março de 2023, começando no horário de
17h00 e, estendendo-se até às 19h00.
O Agente de Trânsito e o Policial Militar da ROTAM tinham
ciência que o proprietário do veículo não estava passando bem,
naquele momento; o Policial Militar da ROTAM, pensou que, o
abordado, tinha ingerido bebida alcoólica, bem como, fez uma
suposta ideia errônea e equivocada que se tratava-se de uma
pessoa leiga, e determinou que descesse do carro de mãos para
cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando, então,
se identificou como profissional de advocacia não foi respeitado.
Ao ser revistado pelo policial da ROTAM, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor,
ao ponto que iria procurar seus direitos na Corregedoria Militar,
explicando-lhe que não estava sentindo-se bem, que precisava de
assistência médica, já que estava em tratamento de um
procedimento cirúrgico bariátrico.
O carro parado, e com mais de meia hora depois, chegou à viatura
do BPTRAN, o Policial Militar e o Agente de Trânsito, alguns
minutos depois começou a aplicar diversas multas em um número
exorbitante de 6 (seis).
HORA DA ABORDAGEM (17h00- documento anexo)
POLICIAL E HORA DA APLICAÇÃO DE MULTAS (17h34 –
documento anexo) – HORA DO DEPOIMENTO A DELEGACIA
– (19H41 – Data 18/03/2023).(Documento anexo).

O TOTAL DAS SEIS MULTAS APLICADAS SOMAM A


QUANTIA ABSURDA DE R$ 4.209,29. – MULTAS
SEQUENCIAIS
1) Multa sem possuir CNH, PPD, ACC. – Valor R$ 880,41 –
hora 17h34. Data: 18/03/2023.
2) Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC –
valor R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
3) Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023
4) Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados
indispensáveis a segurança. – Valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 –
Data: 18/03/2023.
5) Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma
nos pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora:
17h43 – Data: 18/03/2023.
6) Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA
ABAIXO, INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO
Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023

CONTINUAÇÃO DA ABORDAGEM ABUSIVA, MULTAS E


CONDUÇÃO IRREGULAR DO VEÍCULO PELO
POLICIAL MILITAR

Não foi acionando um guincho, o próprio policial, colocando o


requerente no banco traseiro de seu próprio veículo, saiu dirigindo
em alta velocidade sem o menor cuidado com o automóvel e o
trânsito em ruas esburacadas, pondo em perigo a sua própria vida
e a vida do autor deste pedido. As ruas percorridas foram ruas
interditadas pela empresa Braskem, no bairro da Cambona,
impróprias para o tráfego de veículos.
O requerente, sem poder usar o cinto de segurança, requisito
obrigatório pelas normas trânsito, tornou uma viagem de medo
torturante, pelos solavancos jogando-o de lado a outro dentro do
veículo, agravando-lhe seu mal estar da coluna vertebral
causando-lhe dores.
O requerente foi levado a Central de Flagrantes, naquela
repartição pública não foram observadas as normas obrigatórias
exigidas pelos procedimentos criminais, a exemplo do exame do
corpo de delito.
Outras normas do direito violadas é que o requerente foi ouvido,
apenas e, tão somente, pelo escrivão, sem a presença de um
delegado. Agrava-se, ainda mais, que não lhe deram o direito a
um defensor. Outro agravante, não foram observadas suas
prerrogativas de advogado, em comunicar a Ordem dos
Advogados de Alagoas, já que o mesmo é advogado de fato e de
direito.

DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO

O CRIME IMPERFEITO FORMAL – E O CONCURSO


FORMAL IMPERFEITO.
Conforme o artigo 71 do Decreto-Lei número 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. “Quando o agente mediante mais de uma ação
ou omissão, praticar dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro aplica-se a pena de um só dos crimes
idênticos ou o mais grave, se diversas aumentando-se a qualquer
caso de 1/6 a 2/6 (redação dada pela Lei nº 7.209 de 11 de julho
de 1984.
A Lei de nº. 13.869, mais conhecida com a Lei de Abuso de
Autoridade, sob o fundamento de ser uma ferramenta destinada a
resguardar direitos e garantias fundamentais de ordem
constitucional ou infraconstitucional do cidadão, limitando os atos
praticados pelos agentes públicos, evitando a prática de condutas
abusivas fora de suas prerrogativas e que prejudique o
administrador, o requerente, por mero capricho ou por mera
satisfação pessoal ou para benefício próprio ou de terceiros.
DO ÔNUS DA PROVA

Artigo 373 da Legislação do Processo Civil estabelece o ônus da


prova como responsabilidade do autor. Isto quer dizer a obrigação
do autor é apresentar garantias que assegurem o seu
posicionamento quanto o fato constitutivo de seu direito e do réu.
A polícia não pode dar baculejo, ou seja [gíria] Revista feita por
policiais que, geralmente efetuada em local público, coloca o
suspeito com os braços e pernas abertas contra uma parede. No
caso baseando-se, em apenas, atitudes suspeitas conforme decisão
da sexta turma do Tribunal de Justiça.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal Federal Edson
Fachin, “o Código de Processo Penal define que a busca pessoal
só pode ser feita quando houver “fundada suspeita”, assim não se
pode admitir abordagens policiais fundamentadas só em critérios
de raças ou aparências físicas.
DO PEDIDO

Por todo exposto, requer:


a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de
pontos na CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do
mesmo, exercer seu amplo direito de defesa, conforme dicção do
artigo 265 do CTB c/c artigo 5º, inciso LV, da Constituição
Federal;
b.) Que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE
PROCEDENTE, declarando todas às multas objeto da lide
INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO das mesmas e de suas
penalidades, por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA, uma
vez que não restou comprovado comportamentos, erros e
documentação do requerente, pois estava com os seus
documentos, como CNH, documentos do carro, emplacamento e
seguro obrigatório;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo,
na conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja
atribuído efeito suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer
restrição, inclusive para fins de licenciamento e transferência, nos
arquivos do órgão ou entidade executiva de trânsito responsável
pelo registro do veículo até que a presente demanda seja
julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique
suspensa até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do
JARI, seja intimados os Agentes Policiais para os devidos
esclarecimentos.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Maceió, 12 de junho de 2023.

Fernando Correia Ribeiro Júnior


Advogado.

DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS

Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados indispensáveis


a segurança. – valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 – Data:
18/03/2023
AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA
ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.

FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro,


advogado inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF
786.178.474-68, portador do RG 1129631 SSP-AL, residente e
domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 – Farol - Maceió, Alagoas,
CEP 57057020, referente ao veículo Placa: QWG1H95, Renavam
01191954487, vem oferecer argumentos, para, ao final apresentar
e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas, bem
como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS
AGENTES PÚBLICO – BPTRAN E POLÍCIA MILITAR DA
ROTAM
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom
senso” pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao
mesmo a liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante
de uma possível infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração
legais e principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo
Agente Público, mas somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o discricionarismo,
permitindo assim, certa liberdade ao Agente Público, porém com
limites certos, apresentados pela lei e princípios.
Para a construção de um estado de direito o princípio da
legalidade é considerando indispensável.
A administração pública, sendo subordinada a tal princípio
devendo fazer o que a lei determina, dando um sentido de
garantia, certeza jurídica e limitação da atividade administrativa.
Deste modo, o Poder de Polícia de Trânsito objetivando uma
inflação deverá atuar infrator conformo o poder discricionário do
Agente Público.
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de
suposta inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os
princípios da legalidade, intencionalidade, moralidade e
eficiência, conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

DOS FATOS
Que, na data de 18 de março de 2023, começando no horário de
17h00 e, estendendo-se até às 19h00.
O Agente de Trânsito e o Policial Militar da ROTAM tinham
ciência que o proprietário do veículo não estava passando bem,
naquele momento; o Policial Militar da ROTAM, pensou que, o
abordado, tinha ingerido bebida alcoólica, bem como, fez uma
suposta ideia errônea e equivocada que se tratava-se de uma
pessoa leiga, e determinou que descesse do carro de mãos para
cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando, então,
se identificou como profissional de advocacia não foi respeitado.
Ao ser revistado pelo policial da ROTAM, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor,
ao ponto que iria procurar seus direitos na Corregedoria Militar,
explicando-lhe que não estava sentindo-se bem, que precisava de
assistência médica, já que estava em tratamento de um
procedimento cirúrgico bariátrico.
O carro parado, e com mais de meia hora depois, chegou à viatura
do BPTRAN, o Policial Militar e o Agente de Trânsito, alguns
minutos depois começou a aplicar diversas multas em um número
exorbitante de 6 (seis).
HORA DA ABORDAGEM (17h00- documento anexo)
POLICIAL E HORA DA APLICAÇÃO DE MULTAS (17h34 –
documento anexo) – HORA DO DEPOIMENTO A DELEGACIA
– (19H41 – Data 18/03/2023).(Documento anexo).

O TOTAL DAS SEIS MULTAS APLICADAS SOMAM A


QUANTIA ABSURDA DE R$ 4.209,29. – MULTAS
SEQUENCIAIS
1) Multa sem possuir CNH, PPD, ACC. – Valor R$ 880,41 –
hora 17h34. Data: 18/03/2023.
2) Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC –
valor R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
3) Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023
4) Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados
indispensáveis a segurança. – Valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 –
Data: 18/03/2023.
5) Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma
nos pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora:
17h43 – Data: 18/03/2023.
6) Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA
ABAIXO, INDIVIDUALIZANDO ESTE PEDIDO
Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma nos
pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora: 17h43
– Data: 18/03/2023

CONTINUAÇÃO DA ABORDAGEM ABUSIVA, MULTAS E


CONDUÇÃO IRREGULAR DO VEÍCULO PELO
POLICIAL MILITAR

Não foi acionando um guincho, o próprio policial, colocando o


requerente no banco traseiro de seu próprio veículo, saiu dirigindo
em alta velocidade sem o menor cuidado com o automóvel e o
trânsito em ruas esburacadas, pondo em perigo a sua própria vida
e a vida do autor deste pedido. As ruas percorridas foram ruas
interditadas pela empresa Braskem, no bairro da Cambona,
impróprias para o tráfego de veículos.
O requerente, sem poder usar o cinto de segurança, requisito
obrigatório pelas normas trânsito, tornou uma viagem de medo
torturante, pelos solavancos jogando-o de lado a outro dentro do
veículo, agravando-lhe seu mal estar da coluna vertebral
causando-lhe dores.
O requerente foi levado a Central de Flagrantes, naquela
repartição pública não foram observadas as normas obrigatórias
exigidas pelos procedimentos criminais, a exemplo do exame do
corpo de delito.
Outras normas do direito violadas é que o requerente foi ouvido,
apenas e, tão somente, pelo escrivão, sem a presença de um
delegado. Agrava-se, ainda mais, que não lhe deram o direito a
um defensor. Outro agravante, não foram observadas suas
prerrogativas de advogado, em comunicar a Ordem dos
Advogados de Alagoas, já que o mesmo é advogado de fato e de
direito.

DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO

O CRIME IMPERFEITO FORMAL – E O CONCURSO


FORMAL IMPERFEITO.
Conforme o artigo 71 do Decreto-Lei número 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. “Quando o agente mediante mais de uma ação
ou omissão, praticar dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro aplica-se a pena de um só dos crimes
idênticos ou o mais grave, se diversas aumentando-se a qualquer
caso de 1/6 a 2/6 (redação dada pela Lei nº 7.209 de 11 de julho
de 1984.
A Lei de nº. 13.869, mais conhecida com a Lei de Abuso de
Autoridade, sob o fundamento de ser uma ferramenta destinada a
resguardar direitos e garantias fundamentais de ordem
constitucional ou infraconstitucional do cidadão, limitando os atos
praticados pelos agentes públicos, evitando a prática de condutas
abusivas fora de suas prerrogativas e que prejudique o
administrador, o requerente, por mero capricho ou por mera
satisfação pessoal ou para benefício próprio ou de terceiros.
DO ÔNUS DA PROVA

Artigo 373 da Legislação do Processo Civil estabelece o ônus da


prova como responsabilidade do autor. Isto quer dizer a obrigação
do autor é apresentar garantias que assegurem o seu
posicionamento quanto o fato constitutivo de seu direito e do réu.
A polícia não pode dar baculejo, ou seja [gíria] Revista feita por
policiais que, geralmente efetuada em local público, coloca o
suspeito com os braços e pernas abertas contra uma parede. No
caso baseando-se, em apenas, atitudes suspeitas conforme decisão
da sexta turma do Tribunal de Justiça.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal Federal Edson
Fachin, “o Código de Processo Penal define que a busca pessoal
só pode ser feita quando houver “fundada suspeita”, assim não se
pode admitir abordagens policiais fundamentadas só em critérios
de raças ou aparências físicas.
DO PEDIDO
Por todo exposto, requer:
a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de
pontos na CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do
mesmo, exercer seu amplo direito de defesa, conforme dicção do
artigo 265 do CTB c/c artigo 5º, inciso LV, da Constituição
Federal;
b.) Que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE
PROCEDENTE, declarando todas às multas objeto da lide
INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO das mesmas e de suas
penalidades, por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA, uma
vez que não restou comprovado comportamentos, erros e
documentação do requerente, pois estava com os seus
documentos, como CNH, documentos do carro, emplacamento e
seguro obrigatório;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo,
na conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja
atribuído efeito suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer
restrição, inclusive para fins de licenciamento e transferência, nos
arquivos do órgão ou entidade executiva de trânsito responsável
pelo registro do veículo até que a presente demanda seja
julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique
suspensa até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do
JARI, seja intimados os Agentes Policiais para os devidos
esclarecimentos.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Maceió, 12 de junho de 2023.

Fernando Correia Ribeiro Júnior


Advogado.

DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS


Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma nos
pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora: 17h43
– Data: 18/03/2023.
AOS SENHORES MEMBROS DA JARI – JUNTA
ADMINISTRATIVA DE RECURSOS DE INFRAÇÕES.

FERNANDO CORREIA RIBEIRO JUNIOR, brasileiro, solteiro,


advogado inscrito na OAB-AL Nº 5.290, inscrito no CPF
786.178.474-68, portador do RG 1129631 SSP-AL, residente e
domiciliado à Rua Arthur Acioly, 61 – Farol - Maceió, Alagoas,
CEP 57057020, referente ao veículo Placa: QWG1H95, Renavam
01191954487, vem oferecer argumentos, para, ao final apresentar
e requerer a anulação das as multas que lhe foram aplicadas, bem
como, ser anulada as pontuações negativas em sua habilitação,
acordando-se aos dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro.

DAS DETERMINAÇÕE DA FUNÇÕES DA AUTORIDADE


PÚBLICA
NORMAS NÃO CUMPRIDAS NA ABORDAGEM PELOS
AGENTES PÚBLICO – BPTRAN E POLÍCIA MILITAR DA
ROTAM
O Poder de Polícia de Trânsito: Obrigatoriedade do uso do “bom
senso” pelo agente público.
É o Poder Discricionário do Agente Público que confere ao
mesmo a liberdade de escolha entre atuar ou não o cidadão diante
de uma possível infração às normas de trânsito ?
O objetivo geral é analisar o Poder de Polícia conferido ao Agente
Autoridade de Trânsito. A discricionariedade da administração
legais e principiológicos não possibilitando a livre escolha pelo
Agente Público, mas somente o que lei autoriza.
“O bom senso” na verdade não existe, senão, o discricionarismo,
permitindo assim, certa liberdade ao Agente Público, porém com
limites certos, apresentados pela lei e princípios.
Para a construção de um estado de direito o princípio da
legalidade é considerando indispensável.
A administração pública, sendo subordinada a tal princípio
devendo fazer o que a lei determina, dando um sentido de
garantia, certeza jurídica e limitação da atividade administrativa.
Deste modo, o Poder de Polícia de Trânsito objetivando uma
inflação deverá atuar infrator conformo o poder discricionário do
Agente Público.
Conferido ao Agende da Autoridade de Trânsito, que diante de
suposta inflação de trânsito, ter a responsabilidade de cumprir os
princípios da legalidade, intencionalidade, moralidade e
eficiência, conforme o artigo 37 da C.F. – “Art. 37. A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).
DOS FATOS
Que, na data de 18 de março de 2023, começando no horário de
17h00 e, estendendo-se até às 19h00.
O Agente de Trânsito e o Policial Militar da ROTAM tinham
ciência que o proprietário do veículo não estava passando bem,
naquele momento; o Policial Militar da ROTAM, pensou que, o
abordado, tinha ingerido bebida alcoólica, bem como, fez uma
suposta ideia errônea e equivocada que se tratava-se de uma
pessoa leiga, e determinou que descesse do carro de mãos para
cima, não o convidando para revistar todo o carro. Quando, então,
se identificou como profissional de advocacia não foi respeitado.
Ao ser revistado pelo policial da ROTAM, este tocou de maneira
altamente desconfortável atingindo os testículos causando-lhe dor,
ao ponto que iria procurar seus direitos na Corregedoria Militar,
explicando-lhe que não estava sentindo-se bem, que precisava de
assistência médica, já que estava em tratamento de um
procedimento cirúrgico bariátrico.
O carro parado, e com mais de meia hora depois, chegou à viatura
do BPTRAN, o Policial Militar e o Agente de Trânsito, alguns
minutos depois começou a aplicar diversas multas em um número
exorbitante de 6 (seis).
HORA DA ABORDAGEM (17h00- documento anexo)
POLICIAL E HORA DA APLICAÇÃO DE MULTAS (17h34 –
documento anexo) – HORA DO DEPOIMENTO A DELEGACIA
– (19H41 – Data 18/03/2023).(Documento anexo).

O TOTAL DAS SEIS MULTAS APLICADAS SOMAM A


QUANTIA ABSURDA DE R$ 4.209,29. – MULTAS
SEQUENCIAIS
1) Multa sem possuir CNH, PPD, ACC. – Valor R$ 880,41 –
hora 17h34. Data: 18/03/2023.
2) Multa por permitir posse/condução sem CNH/PPD/ACC –
valor R$ 880,41. Hora: 17h39 - Data: 18/03/2023.
3) Multa por não usar o cinto de segurança – valor R$ 195,03 –
Hora: 17h41 – Data 18/03/2023
4) Multa por dirigir sem atenção ou sem cuidados
indispensáveis a segurança. – Valor R$ 88,38 – Hora: 17h42 –
Data: 18/03/2023.
5) Multa por dirigir veículo usando calçado que não se firma
nos pés para comprimir os pedais – valor R$ 130,16 – Hora:
17h43 – Data: 18/03/2023.
6) Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
DA MULTA PARA SER APRECIADA E JULGADA
ABAIXO, INDIVIDUALIZANDO O PEDIDO
Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.
CONTINUAÇÃO DA ABORDAGEM ABUSIVA, MULTAS E
CONDUÇÃO IRREGULAR DO VEÍCULO PELO
POLICIAL MILITAR
Não foi acionando um guincho, o próprio policial, colocando o
requerente no banco traseiro de seu próprio veículo, saiu dirigindo
em alta velocidade sem o menor cuidado com o automóvel e o
trânsito em ruas esburacadas, pondo em perigo a sua própria vida
e a vida do autor deste pedido. As ruas percorridas foram ruas
interditadas pela empresa Braskem, no bairro da Cambona,
impróprias para o tráfego de veículos.
O requerente, sem poder usar o cinto de segurança, requisito
obrigatório pelas normas trânsito, tornou uma viagem de medo
torturante, pelos solavancos jogando-o de lado a outro dentro do
veículo, agravando-lhe seu mal estar da coluna vertebral
causando-lhe dores.
O requerente foi levado a Central de Flagrantes, naquela
repartição pública não foram observadas as normas obrigatórias
exigidas pelos procedimentos criminais, a exemplo do exame do
corpo de delito.
Outras normas do direito violadas é que o requerente foi ouvido,
apenas e, tão somente, pelo escrivão, sem a presença de um
delegado. Agrava-se, ainda mais, que não lhe deram o direito a
um defensor. Outro agravante, não foram observadas suas
prerrogativas de advogado, em comunicar a Ordem dos
Advogados de Alagoas, já que o mesmo é advogado de fato e de
direito.
DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO
O CRIME IMPERFEITO FORMAL – E O CONCURSO
FORMAL IMPERFEITO.
Conforme o artigo 71 do Decreto-Lei número 2.848 de 7 de
dezembro de 1940. “Quando o agente mediante mais de uma ação
ou omissão, praticar dois ou mais crimes da mesma espécie e,
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro aplica-se a pena de um só dos crimes
idênticos ou o mais grave, se diversas aumentando-se a qualquer
caso de 1/6 a 2/6 (redação dada pela Lei nº 7.209 de 11 de julho
de 1984.
A Lei de nº. 13.869, mais conhecida com a Lei de Abuso de
Autoridade, sob o fundamento de ser uma ferramenta destinada a
resguardar direitos e garantias fundamentais de ordem
constitucional ou infraconstitucional do cidadão, limitando os atos
praticados pelos agentes públicos, evitando a prática de condutas
abusivas fora de suas prerrogativas e que prejudique o
administrador, o requerente, por mero capricho ou por mera
satisfação pessoal ou para benefício próprio ou de terceiros.

DO ÔNUS DA PROVA
Artigo 373 da Legislação do Processo Civil estabelece o ônus da
prova como responsabilidade do autor. Isto quer dizer a obrigação
do autor é apresentar garantias que assegurem o seu
posicionamento quanto o fato constitutivo de seu direito e do réu.
A polícia não pode dar baculejo, ou seja [gíria] Revista feita por
policiais que, geralmente efetuada em local público, coloca o
suspeito com os braços e pernas abertas contra uma parede. No
caso baseando-se, em apenas, atitudes suspeitas conforme decisão
da sexta turma do Tribunal de Justiça.
De acordo com o Ministro do Superior Tribunal Federal Edson
Fachin, “o Código de Processo Penal define que a busca pessoal
só pode ser feita quando houver “fundada suspeita”, assim não se
pode admitir abordagens policiais fundamentadas só em critérios
de raças ou aparências físicas.
DO PEDIDO
Por todo exposto, requer:
a.) Que não sejam aplicadas as penalidades de aplicações de
pontos na CNH do recorrente, e, que tenha as possibilidades, do
mesmo, exercer seu amplo direito de defesa, conforme dicção do
artigo 265 do CTB c/c artigo 5º, inciso LV, da Constituição
Federal;
b.) Que seja o presente recurso julgado TOTALMENTE
PROCEDENTE, declarando todas às multas objeto da lide
INSUBSISTENTE, gerando assim:
1) ANULAÇÃO E ARQUIVAMENTO das mesmas e de suas
penalidades, por medida da mais lidima e salutar JUSTIÇA, uma
vez que não restou comprovado comportamentos, erros e
documentação do requerente, pois estava com os seus
documentos, como CNH, documentos do carro, emplacamento e
seguro obrigatório;
2) Caso não seja julgado em até 30 dias da data de seu protocolo,
na conformidade do art. 285, parágrafo 3º do CTB requer seja
atribuído efeito suspensivo, abstendo-se de lançar qualquer
restrição, inclusive para fins de licenciamento e transferência, nos
arquivos do órgão ou entidade executiva de trânsito responsável
pelo registro do veículo até que a presente demanda seja
julgada;
3) Que toda e qualquer sanção oriunda da presente infração fique
suspensa até a decisão do órgão competente final;
4) Em caso de quaisquer dúvidas do Senhores Julgadores do
JARI, seja intimados os Agentes Policiais para os devidos
esclarecimentos.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Maceió, 20 de junho de 2023.
Fernando Correia Ribeiro Júnior
Advogado.

DOS DOCUMENTOS PROBATÓRIOS


Multa por utilizar-se de veículo para demonstrar/exibir
derrapagem/frenagem/deslizamento – valor R$ 2.934,70 – Hora:
17h46 – Data: 18/03/2023.

Você também pode gostar