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EXCELENTISSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DA 1º VARA DA

FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DA COMARCA DE GURUPI, ESTADO DO TOCANTINS.

MARIA DA PAZ MARTINS, brasileira, casada, dona de casa,


portadora da Cédula de Identidade n° 123.456, inscrita no CPF 123.456.789-12, com
endereço eletronico mariapazmartins@gmail.com, residente e domiciliado na Rua
Daniela Oliveira Ribeiro, N° 1455, Alto da Boa Vista, CEP: 77.402-100, Gurupi/TO, por
intermédio de suas advogadas infra-assinado (procuraçã o anexa), com escritó rio
profissional na Rua Ceará , N° 2748, Centro, CEP: 77.450-017, na cidade de Gurupi/TO,
onde recebe intimaçõ es e comunicaçõ es processuais, vem respeitosamente à presença de
Vossa Excelência com base no Art. 226, § 6° da Constituiçã o Federal e Art. 1.571, IV, do
Có digo Civil, propor:

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PARTILHA DE BENS, ALIMENTOS PROVISÓRIOS,


VISITAS E FIXAÇÃO DE GUARDA DE FILHOS MENORES

em face de JOÃO VICENTE MARTINS, brasileiro, casado, vendedor


de má quinas agrá rias, portador da Cédula de Identidade n° 987.645, inscrito no CPF
741.852.369-01, com endereço eletronico joaovicente@hotmail.com, residente e e
domiciliado na Avenida Pará , entre , N° 1455, Alto da Boa Vista, CEP: 77.402-100,
Gurupi/TO, o que faz pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

1. DOS FATOS

No dia 18 de Março de 2023, das 09:20 à s 09:30 da manhã deste dia, o


autor Caio Murilo Lopes dos Santos ao parar no Posto Tamanduá na cidade de Curitiba-
PR para abastecer seu carro, foi atendido pelo frentista Paulo Sérgio Esperançeta e lhe
entregou sua chave para abrir o tanque de combustível, acontece que ao devolver a
chave do carro começou um confronto entre Caio Murilo Lopes dos Santos e Paulo
Sérgio Esperançeta, na qual a determinada discussã o ocorreu pois Caio alegou que a
chave do carro dele foi quebrada no momento do abastecimento. Acontece que, o carro
do autor tem duas chaves, sendo elas, uma especifica para o tanque de gasolina e outra
para a igniçã o, e a chave que foi quebrada foi a da igniçã o, o que fez Caio questionar
Paulo Sérgio, pois sabe-se que sem a chave nã o teria como o mesmo ligar o carro, que
desde já , seria um problema para o autor. A partir desse momento Caio cobrou
providencias sobre o acontecimento, sem ofender o frentista, nem verbalmente e nem
fisicamente, porém, o frentista se alterou e jogou gasolina em Caio e logo apó s acendeu
um isqueiro que estava em seu bolso e jogou no autor. Fazendo com que o autor Caio
Murilo Lopes dos Santos começasse a pegar fogo.
O requerente teve 30% (trinta por cento) do seu corpo queimado, sendo
braço, torá x e abdomem com queimaduras de 2° e 3° grau, além de queimaduras de 1°
grau nas pernas.
Ao perceber que estava a pegar fogo, o requerente começou a tentar tirar
sua roupa com a mã o esquerda que ocasionou a maior parte de sua queimadura nesta
mã o. E de acordo com as imagens da câ mara de segurança (anexado nos autos) vemos
claramente que ao tentar se salvar do fogo, correu perto do tanque de armazenamento
de gasolina o que poderia ter ocasionado uma grande explosã o. Havia ali cerca de mais
de 30.000 (trinta mil) litros de combustível, esse combustível elimina vapor inflamá vel
que para uma pessoa que já está pegando fogo seria uma bola de fogo tornando assim
ainda maior o risco de tragédia.
Todos sabemos o risco que é causado por fogo em locais inflamá veis que
carrega uma inú mera quantidade de combustível, o frentista mais que ninguém sabe
desses riscos, visto que recebem treinamentos sobre todos os cuidados e segurança
diante o uso dos tais. O pró prio posto poderia ter explodido com todo o gá s inflamá vel e
que traria uma incolumidade pú blica, o risco do incendio trazendo o risco à vida de
muitas pessoas e de toda a cidade, onde estava a responsabilidade do frentista?
Mesmo apó s a intervençã o médica dos primeiros socorros, de acordo com
laudos anexos é NECESSÁRIO e URGENTE intervençõ es cirú rgicas e tratamentos
específicos para a sua recuperaçã o.
De plano, informa que o REQUERENTE nã o tem condiçõ es financeiras de
arcar com despesas de hospitais, tratamentos e medicamentos, tendo em vista que
possui renda ú nica do que trabalha como montador de equipamentos de festas.
O requerente e sua família estã o passando por uma situaçã o delicada e
mesmo recebendo a ajuda de outras pessoas, nã o está sendo o suficiente para suprir
suas necessidades, tendo em vista que diante desse cená rio ambos estã o sem trabalhar.
Diante de todo esse dano o autor que é provedor do sustento de sua
família, no qual sua esposa está grá vida de 10 semanas vem sofrido em razã o dessa
tentativa de homicídio, o autor sofreu diversas lesõ es corporais, danos materiais em seu
veículo, bem como danos estéticos que afetaram suas atividades laborais e qualidade de
vida.
A utilizaçã o de fogo para causar queimaduras configura lesã o suficiente
para atrair a devida reparaçã o por dano moral pelo responsá vel. E diante disso, nã o
restou outra opçã o senã o recorrer à TUTELA jurisdicional do Estado para resguardar os
legítimos interesses do Autor.

2. DO DIREITO

Conforme estabelece o art. 186 do Có digo Civil, aquele que, por açã o ou
omissã o voluntá ria, negligência ou imprudência, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará -lo. Ademais, o art. 927 do mesmo diploma legal estabelece que aquele que causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, fica obrigado a repará -lo.
No caso em tela, o empregado do réu agiu com imprudência ao atear fogo
no autor fú tilmente, causando inú meros prejuízos ao autor. Sendo assim, é inegá vel a
obrigaçã o do réu em reparar os danos morais, materiais e estéticos suportados pelo autor.
Assim como a presente tutela de urgência em cará ter antecedente tem
como fundamento os artigos 303/304 do CPC/2015. Por outro lado, o artigo 300 e seu
pará grafo terceiro, delineiam os requisitos necessá rios: probabilidade do direito, perigo da
demora e a reversibilidade da tutela a qualquer momento. Esses três requisitos legais sã o
demonstrados a seguir.
Vejamos uma Jurisprudencia do Egrégrio Tribunal de Justiça de Minas
Gerais na qual foi julgado procedente referente ao pagamento de indenizaçõ es morais e
estéticas caracterizadas pela responsabilidade objetiva que o réu tem diante a situaçã o.
Sabe-se do tamanho sofrimento que o autor e sua família passou diante a situaçã o, o dano
material causado pela quebra da chave de seu carro, e os danos estéticos causados pela
queimadura. Portanto, vejamos entã o:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM -
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - HOSPITAL -
FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - RESPONSABILIDADE
OBJETIVA - QUEIMADURA EM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO - DANO
MATERIAL - DESPESAS MÉDICAS COMPROVADAS - DANO MORAL
CONFIGURADO - QUANTUM INDENIZATÓRIO. "Caracterizada a
responsabilidade da demandada pelos danos causados ao autor, é
imperativo, portanto, o dever de indenizar os prejuízos suportados,
conforme disposto nos arts. 186 e 927, do Código Civil".
"Comprovada a falha na prestação do serviço médico e o nexo
causal, resta evidenciada a responsabilidade civil do profissional de
indenizar o paciente pelos danos moral e estético que sofreu, em
face de queimadura ocasionada durante o ato cirúrgico". Para o
arbitramento de indenização por dano moral o juiz deve considerar
as circunstâncias fáticas, a repercussão do ilícito, as condições
pessoais das partes, bem como a razoabilidade e a
proporcionalidade. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.22.265841-
1/001, Relator(a): Des.(a) José Flávio de Almeida , 12ª CÂMARA
CÍVEL, julgamento em 26/01/2023, publicação da súmula em
31/01/2023).

É sabido sobre a responsabilizaçã o civil do posto de combustível (réu),


que tem responsabilidade objetiva sobre o trabalho do frentista. Visto que o autor além
de sofrer a tentativa de homicidio levou um soco na boca e apó s houve uma total omissã o
de socorro. Comprovada a negligência do preposto da empresa, configurando o defeito
na prestaçã o do serviço que enseja a responsabilizaçã o do fornecedor pelos danos
causados ao consumidor (art. 14 do CDC), principalmente porque, na espécie, a empresa
nã o se desincumbiu do ô nus de provar a ocorrência de qualquer das excludentes de

responsabilidade.

3. DA TUTELA PROVISÓ RIA DE URGENCIA ANTECIPADA EM CARATER ANTECEDENTE

Diante do presente caso, tendo em vista a situaçã o e a gravidade do dano


causado ao Requerente, é evidente a necessidade de URGENCIA e por se tratar de
situaçã o em que o perigo da demora para a concessã o da tutela definitiva satisfativa pode
ocasionar danos irrepará veis à parte autora, resta a possibilidade do pleito para a
realizaçã o da Cirurgia de Enxerto de Pele Total e Tratamento com Pele de Tilápia
(Oreochromis niloticus) – Xenoenxerto no Hospital Sobrapar em Campinas-SP, as
quais somente poderã o ser realizados através da concessã o de tutela antecipada.
Sabe-se que hoje o tratamento em hospitais quando se trata de
queimaduras graves, sã o de difícil tratamento, prolongada internaçã o, com graves
sequelas estéticas, funcionais e psicoló gicas, prejudicando especialmente a populaçã o
mais pobre. Na rede pú blica brasileira de saú de, os queimados, há cerca de 60 anos, sã o
usualmente tratados com pomada antibió tica, que provoca intensa dor com as trocas
diá rias de curativos, de acordo com o especialista. Visto que a pele de peixe tem inú meras
vantagens, nã o exige remoçã o, o que diminui a dor nos pacientes, uma vez que permanece
na ferida até a completa cicatrizaçã o, é de extrema necessidade o uso para o requerente.
De acordo com os estudos, a pele de tilá pia age como um curativo para
queimaduras de 2º e 3º grau e o seu uso acelera o processo de cicatrizaçã o além de
diminuir a dor do paciente. Vejamos o que diz o médico e cirurgiã o plá stico Edmar
Maciel, presidente do IAQ (Instituto de Apoio ao Queimado):
“O método é muito mais eficiente do que um curativo feito com
pomada e cremes, que precisam ser trocados constantemente, e
além de causar dor, podem requerer o uso de anestésicos,
elevando ainda mais o preço do tratamento. Já a pele de tilá pia tem
efeito de cicatrizaçã o mais rá pido e nã o necessita de tantas trocas,
já que o colá geno interage com a ferida da queimadura facilitando
o processo de cicatrizaçã o. E, como a pele da tilá pia adere
completamente à á rea queimada, isso evita a contaminaçã o
externa e a perda de líquido e proteína, que desidrata o paciente”.

O preço da pele de tilapia equivale a R$ 2,00 a cada 33,32 g/cm³, tendo


em vista que foi 30% do corpo do Requerente queimado, e que os braços, mã os, tó rax,
abdomem, pernas precisarã o desse tratamento custará cerca de R$5.000 reais a pele de
tilapia.
Segundo o médico Marcelus Nigro, do Hospital Universitá rio Evangélico
Mackenzie Caio nã o tem previsã o de saída da interaçã o, deve permanecer internado por
mais de 1 mês e irá precisar de acompanhamento ambulatorial durante um ano para
manejo de eventuais sequelas.
Se encontra com mais de 90% de seus braços queimados e a regiã o de
suas mã os sã o as mais afetadas, ao se tratar de principalmente a sua mã o esquerda está
com queimaduras muito grandes e nã o consegue senti-la, relata também o medo de nã o
conseguir voltar ao trabalho visto que depende das mã os para realizar instalaçã o de
lustres em eventos e também em construçõ es. O requerente já passou por uma cirurgia
de retirada da pele queimado, portanto agora é necessá rio a Cirurgia de Enxerto de Pele
Total, de acordo com o Dr. Drauzio Varella vejamos:
“Na á rea atingida pelo fogo, a pele se torna uma casca dura e rígida
que precisa ser retirada para se fazer a enxertia, nome do
procedimento que preenche a área lesionada pela
queimadura com pele saudável retirada de outra parte do
corpo, geralmente a coxa, devido a sua superfície mais extensa. A
retirada do enxerto provoca no local uma lesã o que
corresponderia a uma queimadura de segundo grau. É por isso que
se diz que as queimaduras acabarã o afetando mais que somente a
regiã o destruída pelo calor.” (Grifo nosso).

A cirurgia de Enxerto de Pele Total que deverá ser realizada em sua mã o


esquerda, de acordo com o orçamento do Hospital Sobrapar em anexo, custa
R$10.000,00 (dez mil reais) considerando o valor da equipe médica e o hospital
particular.
No presente caso, tendo vista a gravidade do dano causado a Requerente,
vimos que há a necessidade de urgência na realizaçã o dos tratamentos para reparar os
danos causados pelo Requerido, que conform dito anteriormente só poderá ser
realizada através da concessã o de tutela antecipada. Tal concessã o encontra-se prevista
nos artigos 294 e seguintes do Novo Có digo de Processo Civil, vejamos:

“Art. 294. A tutela provisó ria pode fundamentar-se em urgência e


evidência. Pará grafo ú nico. A tutela provisó ria de urgência,
cautelar ou antecipada, pode ser concedida em cará ter
antecedente ou incidental.”
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou risco ao resultado ú til do processo.”

Para a concessã o da tutela de urgência exigem-se os requisitos da


demonstraçã o da probabilidade do direito e do perigo de dano. A probabilidade de
direito ou fumaça do bom direito pode ser comprovada a partir da prova documental,
ou seja os elementos que evidenciam o que foi narrado. Desta forma mediante os fatos
narrados, vemos ínumeros meios: o boletim de ocorrência policial, imagens do
acontecido, reportagens, os laudos e prontuá rios do Hospital Universitá rio Evangélico
Mackenzie na qual o requerente ainda se encontra hospitalizado (todos em anexo ao
final), restando cristalina a probabilidade de direito para que o Requerente tenha seus
tratamentos custeados e cobertos pelo Requerido.
O outro requisito é o periculum in mora, o perigo da demora na concessã o
da tutela pode ser capaz de prejudicar excessivamente o Requerente, de modo a
comprometer a efetividade do processo ao final, pois apesar de ter sido submetido a
procedimento cirú rgico de retirada de pele, ainda encontra-se e necessita de
tratamento visto as graves lesõ es já citadas, sendo primordial no alivio das fortes dores
que sente o Autor.
Ademais, tal cirurgia e tratamento representa um gasto no qual já ficou
evidente que o Requerente nã o possui condiçõ es de arcar e vimos a essencialidade de
cada um.
Além das despesas que a família de Caio tem tido, tendo em vista que é o
provedor da família, que sua esposa encontra-se grá vida, e que seu filho tem somente
05 (cinco) anos.
Vejamos o que dispõ e o artigo 305 do Có digo de Processo Civil:
“Art. 305. A petiçã o inicial da açã o que visa à prestaçã o de tutela
cautelar em cará ter antecedente indicará a lide e seu fundamento,
a exposiçã o sumá ria do direito que se objetiva assegurar e o perigo
de dano ou risco ao resultado ú til do processo.
Pará grafo ú nico. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput
tem natureza antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.”

Eis que resta demonstrado, todos os requisitos para a concessã o de tutela


provisó ria de urgência antecipada, a fim de determinar que o Requerido arque com as
despesas do tratamento médico do Requerente, bem como lhe forneça todos os meios
necessá rios a garantir seu tratamento.

4. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, demonstrado o preenchimento integral, dos requisitos da
tutela de urgencia antecedente, requer-se a Vossa Excelência o seguinte:

a) a concessã o dos beneficios da justiça gratuita, por ser o autor pobre em sentindo
legal, conforme os preceitos do Art. 5°, LXXIV da Constituiçã o Federal e o Art. 98
do Có digo de Processo Civil e declaraçã o de hipossuficiencia;
b) a concessã o da TUTELA DE URGENCIA ANTECIPADA EM CARATER
ANTECEDENTE, para o fim de ordenar e custear o pagamento dos tratamentos
necessá rios que sã o a Cirurgia de Enxerto de Pele Total e Tratamento com Pele de
Tilá pia (Oreochromis niloticus) – Xenoenxerto no Hospital Sobrapar em Campinas
- Sã o Paulo, de que necessita o Autor imediatamente, conforme os artigos 294,
300, 303 e 305 do Có digo de Processo Civil, tendo em vista ter demonstrado os
requisitos e totalizando os gastos de R$15.000,00 (quinze mil reais) sendo
R$10.000,00 (dez mil reais) para a realizaçã o da cirurgia e R$5.000,00 (cinco mil
reais) para o tratamento da pele de tilapia;
c) que seja concedido o prazo de 15 (quinze) dias ou outro prazo maior que este r.
Juízo fixar para que o autor possa aditar a presente demanda (art. 303, §1°, inciso I
do CPC/2015);
d) que seja realizada a citaçã o do requerido para apresentaçã o da defesa (art. 303,
§1°, III e art. 335 do CPC/2015);
e) que ao final o pleito do autor seja julgado procedente, com a confirmaçã o da tutela
de urgencia, a custeio da Cirurgia e do Tratamento, a restituiçã o do seu bem
(carro) e correspondente indenizaçã o pelas perdas e danos;

Dá -se à presente causa, considerando o pedido de tutela, o valor de R$ 15.000,00


(quinze mil reais), que corresponde ao valor da Cirurgia e Tratamento que o autor
procura;
Termos em que,
Pede DEFERIMENTO.

Curitiba, PR, 02 de maio de 2023.

ADRIANA ALVES RODRIGUES


OAB XXXX
ISABELLA DE BRITO ROCHA
OAB XXXX
ISABELLA RIBEIRO COSTA
OAB XXXX

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