Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
..
AO JUÍZO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE _________
NOME DO REQUERENTE, nacionalidade, estado civil, profissã o, inscrito no CPF sob nº
___.___.___-__, portador do RG nº _______ ó rgã o expedidor ____, endereço eletrô nico _____________,
residente e domiciliado à ______________, por intermédio de seu advogado subscrito, com
endereço profissional ___________ e endereço eletrô nico _______________, vem respeitosamente
perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 319 e seguintes do Có digo de
Processo Civil, ajuizar:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
em face de NOME DA REQUERIDA, nacionalidade, estado civil, profissã o, inscrito no CPF
sob nº ___.___.___-__, portador do RG nº ______ ó rgã o expedidor ____, endereço eletrô nico
_____________, residente e domiciliado à ______________ , pelos fatos e fundamentos a seguir
delineados.
I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O requerente é estudante e está desempregado, nã o possuindo condiçõ es financeiras de
pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo pró prio ou de sua família, conforme
declaraçã o de hipossuficiência anexa, com fundamento no Artigo 5º, LXXIV da
Constituiçã o Federal e Art. 98 do Có digo de Processo Civil. Desse modo, o requente faz
jus à concessã o da gratuidade de Justiça.
II. DOS FATOS
O requerente por diversos anos se prepara para o concurso pú blico de Delegado de Polícia
do estado __, cargo de seus sonhos, e por essa razã o, trabalhou por dois anos para juntar o
dinheiro da passagem e hospedagem para realizar tal prova.
Segundo edital em anexo, a prova objetiva do certame estava marcada para acontecer no
dia 10 do ú ltimo mês, dessa forma, visando participar do concurso, o requerente que é
residente nesta comarca teria que se deslocar para a cidade de ___ para realizar da prova.
Por essa razã o, o requerente reuniu suas economias e adquiriu da requerida, o pacote de
passagem aérea de ida e volta no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), conforme
comprovantes em anexo.
Contudo, no dia da viagem, poucos minutos antes do embarque, a requerida informou para
os passageiros que o voo atrasaria 2 (duas) horas por problemas na aeronave.
Quando chegou a hora do novo embarque, a companhia informou que a aeronave
precisaria ser trocada, tendo em vista que a primeira ainda precisaria passar por novos
reparos.
Passadas 3 (três) horas de atraso, finalmente o embarque aconteceu na nova aeronave,
porém, poucos minutos apó s a decolagem o piloto informou que havia um problema e
precisariam retornar ao aeroporto de origem, o que efetivamente aconteceu.
Depois de mais de 5 horas desde o primeiro comunicado de atraso, o requerente temendo
nã o chegar a tempo para a realizaçã o da prova, se dirigiu até o balcã o de informaçõ es da
companhia aérea e solicitou que ele fosse colocado em um novo voo o que foi de imediato
negado pelo representante da empresa, e de forma ríspida afirmou que o problema na
aeronave seria brevemente resolvido.
Com quase 7 horas de atraso, a requerida informou que o voo havia sido cancelado, pois a
segunda aeronave também nã o ficaria pronta para decolagem naquele dia.
O requerente entã o se dirigiu novamente até o balcã o de informaçõ es pedindo a imediata
reconduçã o para outro voo, porém, além de ter seu pedido negado, foi completamente
humilhado pelo representante da requerida, conforme se prova no vídeo que foi juntado
aos autos.
Desamparado e sem condiçõ es de adquirir uma nova passagem de outra companhia, o
requerente nã o conseguiu chegar a tempo de realizar a prova objetiva do concurso, o que
ocasionou a sua eliminaçã o.
Visando a reparaçã o de tais absurdos, ajuíza-se a presente demanda.
III. FUNDAMENTOS JURÍDICOS
a) Da aplicabilidade do código de defesa do consumidor
O caso em apreço é uma típica relaçã o de consumo, tendo as figuras de consumidor,
fornecedor e produto/serviço bem definidas, conforme prevê o Có digo de Defesa do
Consumidor de forma respectiva, nos artigos 2º, 3º e § 1º:
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário
final.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.