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I DOS FATOS
A partir daí, começou o suplício da Requerente para resolver o problema, uma vez que
ao entrar em contato com a Acionada e ao solicitar o cancelamento/remarcação do voo, a
primeira ré informava que ainda não havia uma posição da segunda requerida, sendo necessário
aguardar.
Por diversas vezes foram as tentativas, e sempre a mesma reposta. Sendo assim, já
se passaram mais de 45 DIAS SEM QUALQUER RETORNO OU POSIÇÃO DAS ACIONADAS,
e até a data de hoje, dia 07 de Março, as acionadas não repassam uma solicitação a parte
autora.
Ora por lógico, a parta autora possui o interesse em realizar a remarcação das
passagens para tal data, eis que inviável financeiramente arcar com novos custos de passagens
aéreas para que todos os passageiros realizem a viagem. Em rápida pesquisa, realizando hoje a
compra de novas passagens aéreas, a parte autora pagaria em torno de R$ 11.304,45, o que é
impossível!
E diante disso, a parte autora se encontra preocupada, eis que não pode perder tal
festividade, e portanto, necessita que as acionadas realizem a remarcação de tais passagens
para as datas: 24/03/2022 a 28/03/2022, com saída de Ilhéus e destino a Belo Horizonte, Voos
direto, sem qualquer conexão ou escala.
Restou claro, que a parte autora fora insistente afim de que o problema fosse resolvido
de forma administrativa. Todavia, as acionadas se matem inertes, em conduta desidiosa e
insensata para com sua cliente.
Excelência, a Requerida age com descaso, pois deveria cumprir com que fora
contratado e com a determinação em lei.
Ressalte-se que diante de todo esse impasse, a autora deseja exercer o seu direito de
remarcação da passagem aérea, tendo em vista que o cancelamento ocorreu em decorrência do
Covid-19, sem qualquer culpa da parte autora, consumidor e hipossuficiente na relação de
consumo.
Assim, nos termos do art. 18, §1º,I do CDC: “ não sendo sanado no prazo máximo de
trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e a sua escolha: I – a substituição do
produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.”
Assim, dúvida não há da conduta abusiva e ilícita das acionadas, que lesou a autora,
bem como houve defeito na prestação do serviço, as demandas devem responder na forma do
Art. 14, do CDC.
Como se vê a atitude ilícita das requeridas, não trouxe apenas meros “desconfortos
cotidianos” a autora, mas sim efetivo danos à sua vida pessoal, além da sua honra.
Excelência, pela leitura da narração dos fatos até aqui escritos e pela veracidade das
informações trazidas que podem ser constatadas pela análise dos documentos em anexo, não
resta dúvidas sobre a configuração da ilegalidade da conduta da empresa-Demandada, como
merece ser, a pretensão da Demandante, totalmente acolhida para que, no mérito, seja julgado
totalmente procedente o pedido aqui posto.
Dessa forma, por qualquer lado que se análise a questão proposta, a conclusão é de
que a Demandante foi lesada pela Demandada e por isso merece ter sua pretensão acolhida e
seus pedidos deferidos, inclusive o de tutela antecipada, uma vez que, devidamente
fundamentado.
C) Requer a inversão do ônus da prova nos termos do inciso VIII do artigo 6º, da
Lei número 8.078.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em Direito, tais como
juntada de documentos, depoimento da RÉ, ouvida de testemunhas cujo rol em momento
processual oportuno apresentará e outras que se fizerem necessárias.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.