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TRABALHO – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO (Transporte Aéreo)

PROF: JOSÉ URTIGA DE SÁ JÚNIOR

DISCIPLINA: PRÁTICA II

PERÍODO: 7°

ALUNOS: Rafael Rodrigues Pio

PROBLEMA

Ícaro Wright, engenheiro,residente em Camaçari-BA, trabalha em


empresa automobilística da região. A trabalho, viajou para Belo
Horizonte -MG, para lá permanecer por dois dias.

Ao embarcar, percebeu que a companhia o embarcaria para o Sul, e


não para Belo Horizonte. Com isso, teve de pegar outro voo, mas
sua bagagem acabou sendo despachada para o Sul.

A companhia aérea se comprometeu a entregar sua mala no meio


da tarde – mas a bagagem só chegou a Belo Horizonte às 20 horas,
tendo sido entregue no hotel de Ícaro somente à meia-noite.

Ícaro telefonou 25 vezes para a companhia área (de seu celular e do


hotel), gastando com isso, R$ 600,00.

Ícaro estava somente com a roupa do corpo e seu computador


portátil. Os cabos de seu computador portátil, o carregador do
celular e todo o material para sua reunião estavam na mala.

CONSIDERANDO ESTES FATOS, PROMOVA A MEDIDA CABÍVEL PARA


OBTER INDENIZAÇÃO EM FAVOR DE ÍCARO.

EXMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECILA DE


CMAÇARI-ESTADO DA BAHIA.

Ícaro Wright, Engenheiro, ESTADO CIVIL XXX,RG XXX, CPF XXX, E-MAIL
XXX, residente em Camaçari-BA na Rua XXX vem respeitosamente se
fazer presente a esse juizado especial, por intermédio de seu Advogado
com endereço profissional na cidade XXX, Rua XXX, E-mail, nos termos dos
Artigos 319 e 320 do Código de Processo Civil, PROPOR,

AÇÃO POR DANO MORAIS E MATERIAIS

Em face da Companhia aérea XXX, pelos fatos a seguir,

I-DOS FATOS

1- Ícaro trabalha de engenheiro em uma fabrica de automóvel, em


virtude desse serviço prestado a essa entidade o mesmo teve que
fazer uma viagem no dia XXX para participar de uma reunião em
prol das atividades de onde é empregado em B.H

2- No decorrer dessa viagem o autor foi embarcado pela companhia


aérea contrata por ele de forma errônea para Porto Alegre, por
conta desse erro cometido por tal responsável pela viagem o
prejudicado teve que pegar outro voo ao destino previsto, em
virtude desse voo inesperado chegou em horário atrasado para o
compromisso e assim perdendo o trato.

3- É de via logica que houve amolação causado ao passageiro aqui


mencionado, é de frisar que este mesmo ficou somente com a
roupa do corpo para tantas ocasiões passadas por ele, ainda por
completar a má situação o autor deve que ir a seu trabalho assim
que voltasse de viagem por ele programado, porém não
conseguindo cumprir com toda sua obrigação por consequência de
tantos transtornos ocasionado pela companhia aérea.

4- A de se observa que Ìcaro tentou por muitas vezes uma solução em


parte da companhia, porém eles não deram atenção necessária
para situação ali presente.

II-DANOS MATERIAS

Despesas de compras de roupas, ligações para informar o ocorrido e


ainda mais que muitas ligações forem interurbano, material para o
notebook, vale ressaltar que o a reunião perdida pelos fatos
mencionados acima também acarreta prejuízo sendo que era para
benefícios onde Ícaro trabalha, se o emprego de alguém é
prejudicado empregado é prejudicado simetricamente e despesas
entre um voo e outro

III-DANOS MORAIS

Aborrecimento e constrangimento por parte de Ícaro motivado,


pela perca de alguns compromissos, atrasos a outros
agendamentos, não ter como trocar de roupas facilmente, pois
dependia de compras de algumas novas, as espera não previstas
entres voos inesperados.

IV-DO DIREITO

DANOS MORAIS E MATERIAIS qualificado nos artigos Código Civil


186, 402 a 405; artigo 5 v e x Carta Magna, artigo 6 VI, VII, VIII e 20 com
seus incisos e parágrafos Código de Defesa do Consumidor e artigo 927
com seus incisos e parágrafos Código de Processo Civil.

CC.Artigo 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

CC.Artigo. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as


perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

CC.Artigo. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as


perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por
efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.

CC.Artigo. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em


dinheiro, serão pagas com atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de
advogado, sem prejuízo da pena convencional.

Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o prejuízo,


e não havendo pena convencional, pode o juiz conceder ao credor
indenização suplementar.

CC.Artirgo. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.


Artigo 5 Carta Magna V.  é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou
à imagem;

 X. são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;

CDC.Artigo 6. São direitos básicos do consumidor:

 VI- a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,


individuais, coletivos e difusos;

VII- o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à


prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados;

VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do


ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

CDC.Artigo 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de


qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o
valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as
indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o
consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

 I- a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;


 II- a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada,
sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
 III- o abatimento proporcional do preço.
§ 1º A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros
devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.
§ 2º São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins
que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não
atendam as normas regulamentares de prestabilidade.

CPC.Artigo  927. Os juízes e os tribunais observarão:

I- as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de


constitucionalidade;
II- os enunciados de súmula vinculante;
III- os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução
de demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e
especial repetitivos;
 IV- os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria
constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria
infraconstitucional;
V- a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem
vinculados.
§ 1º Os juízes e os tribunais observarão o disposto no art. 10 e no art. 489,
§ 1º, quando decidirem com fundamento neste artigo.
§ 2º A alteração de tese jurídica adotada em enunciado de súmula ou em
julgamento de casos repetitivos poderá ser precedida de audiências
públicas e da participação de pessoas, órgãos ou entidades que possam
contribuir para a rediscussão da tese.
§ 3º Na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do Supremo
Tribunal Federal e dos tribunais superiores ou daquela oriunda de
julgamento de casos repetitivos, pode haver modulação dos efeitos da
alteração no interesse social e no da segurança jurídica.
§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada
ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a
necessidade de fundamentação adequada e específica, considerando os
princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança e da isonomia.
§ 5º Os tribunais darão publicidade a seus precedentes, organizando-os
por questão jurídica decidida e divulgando-os, preferencialmente, na rede
mundial de computadores.

RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E


MORAIS PROPOSTA CONTRA EMPRESA - DECOLAR - QUE INTERMEDIOU A
VENDA DE PASSAGENS AÉREAS. ALEGADO DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO DE DATAS E HORÁRIOS DO
ITINERÁRIO EQUIVALENTE À PARTE DO VOO - DOMÉSTICO. SENTENÇA DE
EXTINÇÃO DO FEITO SEM O JULGAMENTO DO MÉRITO POR FORÇA DA
ILEGITIMIDADE PASSIVA. INSURGÊNCIA DA AUTORA. ALEGADA AQUISIÇÃO
DE "PACOTE DE VIAGEM". AUSÊNCIA DE PROVA. RESPONSABILIDADE DA
DEMANDADA/RECORRIDA RESTRITA À INTERMEDIAÇÃO DA COMPRA E
VENDA DE PASSAGENS AÉREAS. COMPROVAÇÃO DE CONTATO COM OS
DEMANDANTES INFORMANDO A ALTERAÇÃO DO VOO
PELA COMPANHIA AÉREA CONTRATADA. CLÁUSULA CONTRATUAL
ESTABELECENDO QUE A RECORRIDA ''NÃO SE RESPONSABILIZA PELA
OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÃO DE DATA OU HORÁRIO DE VOO''.
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CONFIGURADA. ALTERAÇÃO DO VOO
DOMÉSTICO COM IMPLICAÇÕES NO VOO INTERNACIONAL SOB
RESPONSABILIDADE DE TERCEIRA PESSOA - COMPANHIA AÉREA -
AUSENTE DO POLO PASSIVO. POSSIBILIDADE DO AJUIZAMENTO DA
DEMANDA CONTRA ESTA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA POR SEUS
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. PRECEDENTES. ''AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRANSPORTE AÉREO. INEXECUÇÃO
DO SERVIÇO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. AGÊNCIA DE TURISMO.
ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM RECONHECIDA. 1. A jurisprudência
deste Tribunal admite a responsabilidade solidária das agências de
turismo apenas na comercialização de pacotes de viagens. 2. No caso, o
serviço prestado pela agência de turismo foi exclusivamente a venda de
passagens aéreas, circunstância que afasta a sua responsabilidade pelo
efetivo cumprimento do contrato de transporte aéreo e autoriza o
reconhecimento da sua ilegitimidade para figurar no polo passivo
da ação indenizatória decorrente de cancelamento de voo. 3. Agravo
regimental não provido'' (AgRg no REsp 1453920/CE, Relator: Min.
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, Terceira Turma, julgado em 09/12/2014,
PUBLIC 15/12/2014). ''RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE
DANOS MATERIAIS E MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR . ATRASO EM VOO
INTERNACIONAL. HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO JUDICIAL REALIZADO COM
A EMPRESA AÉREA CORRÉ. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
DA AGÊNCIA DE VIAGENS QUE COMERCIALIZOU AS PASSAGENS.
INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO DE PACOTE TURÍSTICO. HIPÓTESE DO
ART. 7º , § ÚNICO DO CDC AFASTADA. EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE CONFIGURADA. INTELIGÊNCIA DO ART. 14 , § 3º , I E II
, DO CDC . RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARA AFASTAR A
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR DA AGÊNCIA DE VIAGENS."Não se tratando, in
casu, de pacote turístico, hipótese em que a agência de viagens assume a
responsabilidade de todo o roteiro da viagem contratada, e tendo,
portanto, inexistindo qualquer defeito na prestação de serviço pela
empresa de viagens, posto que as passagens aéreas foram regularmente
emitidas, incide, incontroversamente, as normas de exclusão de
responsabilidade previstas no art. 14 , § 3º , I e II , do CDC .
Reconhecimento da ilegitimidade passiva ad causam da empresa de
viagens, ora recorrente" (STJ - REsp. n. 758.184 - Rel.: Min. Jorge
Scartezzini - j.: 26.09.2006).'' (1ª Turma de Recursos, Recurso Inominado
n. 0303009-13.2016.8.24.0091, da Capital - Eduardo Luz, rel. Juiz Cláudio
Eduardo Regis de Figueiredo e Silva, j. 29-06-2017)

V-DOS PEDIDOS

1- Indenização pelos inconveniente e aborrecimentos gerados pela


empresa, sendo assim danos morais que seja concedido $20.000
2- Indenização por danos materiais demonstrados em ligações feitas
pelo seu celular próprio, outras despesas de custas entre os voos,
pagamento de uma nova passagem, compra de novas roupas, perca
das malas e do notebook onde havia dados de suma importância
para seu trabalho, valor $5.000, a de se observar um valor um
pouco mais elevado do que o costume para situação pelo motivos
de VARIOS DADOS DE SEU SERVIÇO.
3- Citação do réu para que pague ou represente defesa no prazo legal
4- Condenação em todos os termos exordial
5- A inversão do ônus da prova
6- Os benefícios da justiça gratuita, previsto na Lei 1.060/50, por ser o
autor pessoa pobre na acepção jurídica do termo, não podendo
arcar com as despesas processuais sem que cause prejuízos para
sua sobrevivência

Valor da causa é a soma do Dano Moral e Material

Termos em que

Pede Deferimento.

(Local, data, ano).

ADVOGADO. OAB
.

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