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Dos Fatos:
João Carlos Fernandes é um idoso com idade de 70 anos e laudo médico comprovado que
possui Alzheimer, e consequentemente é interditado a realizar qualquer ação de natureza
jurídica, de acordo com os art. 1.772 c/c 1782 do Código Civil Pátrio.
No dia 20 de junho de 2022, um mês após a morte de sua esposa, ele decidiu vender um
terreno avaliado em R$ 500.000,00 mil reais para Paulo Roberto e Renata Silva por metade
do preço, R$ 250.000,00 mil reais. Sendo considerado pelo seu filho, Luiz Carlos
Fernandes, como uma ação ilegal diante das condições psíquicas de seu pai, João Carlos
Fernandes, que possui a memória curtíssima diante de acontecimentos recentes, tais como
o mencionado acima.
O filho, Luiz Carlos Fernandes, tentou anular amigavelmente o contrato de compra e venda
realizado entre Paulo Roberto, Renta Silva e João Carlos. O atual proprietário do terreno
explicou que mesmo que o valor pago seja a metade do preço do que vale o terreno, ainda
sim é um valor justo e devido e por isso não fará a anulação do contrato de compra e venda
realizado com o antigo proprietário.
Direito:
A Lei 10.741/2003, também conhecida como Estatuto do Idoso, em seu artigo 106,
descreve como crime conduta de induzir idoso, que não saiba o que está realmente
fazendo, a outorgar procuração para que outra pessoa administre ou até mesmo venda
seus bens. A pena prevista é de 2 a 4 anos de reclusão.
Pedidos:
O exposto requer:
Prova
Neste termo
Pede deferimento
OAB nº 121098765.