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LEI ORDINÁRIA ESTADUAL Nº 8.112 DE 06 DE MAIO DE 2004

Área de Interesse: Planejamento, Orçamento, Finanças e Gestão


Órgão: GOVERNO DO ESTADO DO MARANHãO

Define obrigação de pequeno valor para a Fazenda Pública do Estado do Maranhão, regulamentando o disposto no art. 100, §§ 3º e 4º, da
Constituição Federal, e dá outras providências.

LEI Nº 8.112 DE 06 DE MAIO DE 2004

Define obrigação de pequeno valor para a Fazenda Pública do Estado do Maranhão, regulamentando o disposto no art. 100, §§ 3º e 4º, da
Constituição Federal, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO MARANHÃO,

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Para os efeitos do disposto no art. 100, § 3º, da Constituição Federal, considera-se de pequeno valor as obrigações a serem pagas pela
Fazenda do Estado do Maranhão e por suas entidades da administração indireta, decorrentes de condenação judicial da qual não penda recurso
ou defesa, cujo valor global da execução não supere 40 (quarenta) salários mínimos.

“Art. 1º - Para os efeitos do disposto no art. 100, § 3º, da Constituição Federal, considera-se de pequeno valor as obrigações a serem pagas pela
Fazenda do Estado do Maranhão e por suas entidades da administração indireta, decorrentes de condenação judicial da qual não penda recursos
ou defesa, cujo valor global da execução não supere 20 (vinte) salários mínimos.” (NR) (Redação dada pela Lei nº 8.202 de 2004
(http://www.stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=1220))

§ 1º - O valor global da execução para fins do disposto no caput, refere-se ao total a ser pago pela condenação da Fazenda do Estado do
Maranhão e de suas entidades da administração indireta no processo, não se referindo ao valor individualizado por credor.

§ 2º - O valor global da execução será atualizado até a data de expedição do ofício judicial que requisita o pagamento.

§ 3º - A Fazenda do Estado do Maranhão e suas entidades da administração indireta pagarão as obrigações de pequeno valor no prazo máximo
de 90 (noventa) dias, a contar da data do recebimento da requisição, atualizadas monetariamente.

Art. 2º - São vedados o fracionamento, repartição ou quebra do valor global da execução, a fim de que o seu pagamento não se faça, em parte,
na forma estabelecida no art. 1º e, em parte, mediante a expedição de precatório.

§ 1º - Se o valor global da execução ultrapassar aquele definido no art. 1º, o pagamento far-se-á sempre por meio de precatório.

§ 2º - O pagamento somente será realizado na forma da presente lei após o trânsito em julgado da decisão judicial fixando o valor global da
condenação no processo.

Art. 3º - É facultado ao credor ou aos credores do valor global da execução a renúncia ao crédito, no que exceder o valor estabelecido no caput,
para que opte pelo pagamento do saldo sem precatório.

Parágrafo único. A opção exercida pela parte para receber os créditos na forma da presente lei implica em renúncia do restante dos créditos
existentes e que sejam oriundos do mesmo processo.

Art. 4º - As requisições das obrigações de pequeno valor deverão ser dirigidas ao Procurador-Geral do Estado e aos representantes legais das
entidades da administração indireta do Estado do Maranhão.

https://stc.ma.gov.br/legisla-documento/?id=1208 1/2
24/09/2021 10:35 STC
Art. 5º - As obrigações de pequeno valor a serem quitadas pela administração direta do Estado do Maranhão, após a emissão de parecer pela
Procuradoria-Geral do Estado acerca da sua regularidade, serão encaminhadas ao setor competente para depósito dos recursos solicitados, no
prazo fixado no art. 1º § 3º desta Lei.

Art. 6º - Compete à Procuradoria-Geral do Estado fixar a lista das obrigações de pequeno valor devidas pela administração direta do Estado do
Maranhão, em ordem cronológica, observados os princípios de igualdade, moralidade e impessoalidade.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir
tão inteiramente como nela se contém. O Excelentíssimo Senhor Chefe da Casa Civil a faça publicar, imprimir e correr.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM SÃO LUÍS, 06 DE MAIO DE 2004, 183º DA INDEPENDÊNCIA E 116º DA REPÚBLICA.

JOSÉ REINALDO CARNEIRO TAVARES

Governador do Estado do Maranhão

CARLOS ORLEANS BRANDÃO JÚNIOR

Chefe da Casa Civil

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