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ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE BALSAS


SECRETARIA MUNICIPAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO E CONTRATOS

EDITAL DE LICITAÇÃO
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 18638/2021
MODALIDADE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021.
Lei Federal nº 8.666/1993, Lei Federal nº 8.987/1995, Lei Municipal nº
BASE LEGAL
1.343/2017, art. 175 da Constituição Federal e demais legislações correlatas.
Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA,
para atender a demanda e necessidade da população municipal, mediante a
Concessão de Serviço Público, observados os princípios e preceitos legais
OBJETO
pertinentes às licitações, especialmente os da Lei Federal nº 8.666/93, da Lei
Federal nº 8.987/95 e da Lei Municipal nº 1.343/17, bem como, as condições
e especificações contidas no edital e seus anexos, no que for pertinente.
LOCAL DA SESSÃO Auditório do Prédio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, situado à Rua
PÚBLICA José Leão, nº 484, Centro, antiga UFMA, nesta cidade de Balsas/MA.
DATA E HORÁRIO DE
04 de outubro de 2021.
ABERTURA DOS
ENVELOPES –
09h:00min (nove horas).
SESSÃO PÚBLICA:
CRITÉRIO DE Combinação dos critérios de melhor oferta pela outorga da concessão, menor
JULGAMENTO tarifa e melhor técnica, conforme art. 15, inciso III, da Lei nº 8.987/95.
VALOR ESTIMADO
R$ 63.642.240,00 (sessenta e três milhões seiscentos e quarenta e dois mil
DA AUTORGA DA
duzentos e quarenta reais)
CONCESSÃO
Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Gestão Tributária;
INTERESSADOS
Departamento Municipal de Trânsito – DMT.
PRAZO DA
20 (vinte) anos, conforme art. 9º, § 1º, da Lei Municipal nº 1.343/2017.
CONCESSÃO
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES - O Edital poderá ser obtido gratuitamente através do site:
https://www6.tce.ma.gov.br/sacop/muralsite/mural.zul, ou na sala da Secretaria Municipal Permanente de
Licitação e Contratos, situada no Prédio da Prefeitura Municipal de Balsas, com sede na Praça Prof. Joca
Rêgo, nº 121, Centro, BALSAS-MA, no horário das 08h00min (oito horas) às 13h00min (treze horas), de
segunda à sexta-feira, ou através do e-mail eletrônico: cplbalsas2017@gmail.com. Informações adicionais
podem ser obtidas junto à Secretaria Municipal Permanente de Licitação e Contratos através do Fone: (99)3541-
2197. ATENÇÃO. Recomendamos a atenta leitura do instrumento convocatório e seus anexos, a fim de evitar a
prática das condutas previstas no art. 87 da Lei nº 8.666/93, que poderá acarretar na aplicação das penalidades
previstas no referido artigo, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações
legais.
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ESTADO DO MARANHÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE BALSAS
SECRETARIA MUNICIPAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO E CONTRATOS
EDITAL DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021.
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº18638/2021.

1. PREÂMBULO
1.1. O MUNICÍPIO DE BALSAS, por meio da Comissão Permanente de Licitação-CPL da
Prefeitura Municipal de Balsas-MA, instituída por Portaria nº 116/2021, torna público aos
interessados que realizará licitação na modalidade CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021,
sob regime de concessão, objetivando a execução e prestação de serviços mediante a
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, de interesse da Secretaria Municipal de Finanças,
Planejamento e Gestão Tributária e do Departamento Municipal de Trânsito - DMT,
esclarecendo que a presente licitação e o consequente contrato de concessão serão regidos pelo
art. 175 da Constituição Federal, a Lei Federal n° 8.666/93 (Lei Geral de Licitações), Lei Federal
8.987/95 (Lei de Concessão de Serviço Público), Lei Municipal nº 1.343/17 (Concessão de
Serviço Público: Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de Balsas/MA) e suas
respectivas alterações, e ainda pelos Princípios Gerais do Direito Público, pelas demais normas
pertinentes, e pelas condições estabelecidas neste edital e seus anexos.
1.2. Em observância às recomendações da Saúde Pública, em decorrência da atual Pandemia do
vírus Covid-19, acerca da necessidade de que as atividades presenciais sejam realizadas em
espaços amplos, abertos e arejados, que auxiliarão e facilitarão o distanciamento entre os
licitantes, a sessão da presente licitação realizar-se-á no auditório do PRÉDIO DA
SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, situado à Rua José Leão, nº 484,
Centro, antiga UFMA, Balsas/MA;
1.3. Os envelopes de “Proposta Técnica”, “Proposta Comercial” e “Documentação de
Habilitação”, deverão ser entregues no auditório do PRÉDIO DA SECRETARIA MUNICIPAL
DE INFRAESTRUTURA, situado à Rua José Leão, nº 484, Centro, antiga UFMA, Balsas/MA,
às 09h00min do dia 04 de ouutbro de 2021, no ato de abertura da sessão.
1.4. A entrega da proposta leva a participante a aceitar e acatar as normas contidas no presente
Edital.
1.4. Em função da Pandemia do coronavírus, onde o município decretou estado de
calamidade pública, deve ser observadas as seguintes características:
 A sessão será realizada em local arejado.
 Somente será permitida a entrada de licitantes usando máscara
 Será obedecido o distanciamento de 2 metros entre os presentes
 Será disponibilizado álcool em gel para higienização.

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1.5. Para fins de elucidação e esclarecimento e melhor compreensão dos interessados, alguns dos
termos e palavras a serem utilizadas neste edital, terão como significado as seguintes descrições:

Concessão de Serviço Público – A delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e
por prazo determinado.
Concessão De Serviço Público Precedida Da Execução De Obra Pública – A construção,
total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade
concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre
capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da
concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por
prazo determinado.
Concedente – A União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se
encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão
ou permissão.
Concessionária – A licitante vencedora com a qual será celebrado o contrato de concessão.

2. OBJETO DA LICITAÇÃO.
2.1. Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para atender a
demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de Serviço Público,
observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente os da Lei
Federal nº 8.666/93, da Lei Federal nº 8.987/95 e da Lei Municipal nº 1.343/17, bem como, as
condições e especificações contidas no edital e seus anexos, no que for pertinente.

2.1.1. Todas as especificações, quantitativos, rotas, quilometragens, exigências, tarifas, bem


como, as condições gerais de execução dos serviços e suas justificativas, além das disposições e
descrições técnicas dos ônibus, paradas de embarques e desembarques e obras a serem
realizadas, encontram-se contidas no Projeto Básico - ANEXO I, e no Estudo de Viabilidade
Técnica e Econômica do Sistema de Transporte Coletivo - ANEXO II, ambos deste edital.

3. DO VALOR ESTIMADO DA AUTORGA


3.1. A outorga estimada para a Concessão de Serviço Público do Transporte Coletivo é de R$
63.642.240,00 (sessenta e três milhões seiscentos e quarenta e dois mil duzentos e quarenta
reais).
3.1.1. Este valor tem efeito meramente indicativo, e não poderá ser utilizado por nenhuma das
partes para pleitear a recomposição econômico-financeira do contrato.

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3.1.2. O valor do pagamento da outorga se dará em obras e instalações, conforme plano
apresentado pelo CONCESSIONÁRIO e aprovado pela CONCEDENTE, onde constará
cronograma de conclusão de cada etapa.

4. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO


4.1. A presente concorrência e contrato regular-se-ão, no que couber, pelas normas gerais da Lei
Federal nº 8.666/93, pela Lei nº 8.987/95, pela Lei Municipal nº 1.343/2017 e demais
disposições legais aplicáveis.

4.2. A presente Concorrência será julgada pela: Combinação dos critérios de melhor oferta pela
outorga da concessão, menor tarifa e melhor técnica, nos termos do inciso III, do art. 15, da Lei
Federal nº 8.987/95.

4.3. Poderão participar da licitação todas as empresas interessadas, individualmente, ou em


consórcio, com atividades específicas no ramo pertinente ao objeto desta Concorrência, que
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos neste instrumento. Neste
caso, em se tratando de consórcio cuja composição se dê também por empresas estrangeiras, a
liderança deverá ser exercida por empresa brasileira, nos termos do art. 33, § 1º da Lei Federal
nº8.666/93.

4.4. Não será permitida na licitação, a participação de mais de uma pessoa jurídica sob o
controle de um mesmo grupo de pessoas físicas e jurídicas.

4.5. A participação nesta Licitação, sem oposições, implica na integral e incondicional aceitação
de todos os termos, cláusulas e condições previstas no Edital e seus ANEXOS.

4.6. A participação, nos termos como antes convencionado, significa que a LICITANTE recebeu
todos os documentos necessários à sua participação no certame e de que tomou conhecimento
das informações necessárias quanto ao TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS/MA, onde
serão desempenhadas as atividades do objeto da Licitação, não se admitindo reclamações
posteriores à entrega dos documentos, sob nenhuma hipótese, sob alegação de desconhecimento.

4.7. Não será permitida na licitação a subcontratação, total ou parcial, do objeto da contratação,
devendo o serviço de Transporte Coletivo ser prestado e executado exclusivamente pela
CONCESSIONÁRIA.

4.8. Não poderão participar desta Licitação empresas ou consórcios:


4.8.1. Que possuam dirigentes, gerentes, sócios ou controladores, acionistas que sejam
agentes públicos, servidores ou dirigentes de órgãos do Estado do Maranhão e do Município
de Balsas - MA;

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4.8.2. Que não satisfaça as condições expressas no Edital e seus ANEXOS, bem como a
legislação específica que rege a matéria;

4.8.3. Temporariamente suspensos e/ou impedidos de contratar com o Município de Balsas-


MA e o Estado do Maranhão;

4.8.4. Dos quais participe, a qualquer título, servidor público do Estado do Maranhão ou do
Município de Balsas – MA ou da administração direta ou indireta;

4.8.5. Declarados inidôneos por ato do Poder Público;

4.8.6. Sociedades estrangeiras não autorizadas a funcionar no País; e

4.8.7. Enquadradas nas demais vedações estabelecidas no art. 9º da Lei Federal nº


8.666/1993 e nos arts. 1º a 6º da Lei Federal nº 12.813/2013.

4.9. No caso de consórcio, a empresa que o liderará deverá apresentar, no seu objeto social,
atividade que permita a operação e a administração do TRANSPORTE COLETIVO EM
BALSAS. Em se tratando de consórcio, a participação fica condicionada, além das exigências
legais contidas neste Edital, ao atendimento dos requisitos previstos no subitem abaixo:

4.9.1. Apresentação de compromisso público ou particular de constituição do consórcio,


subscrito pelas consorciadas, contendo obrigatoriamente as seguintes cláusulas:
4.9.1.1. Denominação do consórcio;

4.9.1.2. Composição do consórcio indicando o percentual de participação de cada


empresa consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo 20% do capital social;

4.9.1.3. Organização do consórcio;

4.9.1.4. Objetivo do consórcio;

4.9.1.5. Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o Poder


Concedente;

4.9.1.6. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em relação ao


objeto da presente Concorrência;

4.9.1.7. Indicação da opção da organização que será constituída, para assinatura do


contrato, em caso de lhe ser adjudicado o objeto do certame;

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4.9.1.8. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir da
assinatura do contrato de Concessão.

4.9.2. As empresas integrantes responderão solidariamente pelos atos praticados em


consórcio, tanto na fase de licitação quanto na da execução do contrato.

4.9.3. O consórcio não terá sua composição ou constituição alterada ou de qualquer forma
modificada sem a prévia anuência do Poder Concedente, enquanto vigorar o contrato.

4.9.4. O consórcio não se constitui nem se constituirá em pessoa jurídica distinta das
empresas consorciadas, devendo qualquer alteração do contrato social, ser submetido ao
conhecimento prévio do Poder Concedente, seguindo as disposições do Termo de Contrato
de Concessão.

4.9.5. A empresa líder do consórcio será a responsável, perante o Poder Concedente, pelo
integral cumprimento do Contrato de Concessão, sem prejuízo da responsabilidade solidária
das outras empresas componentes do consórcio.

4.9.6. Cada uma das empresas, individualmente ou em consórcio, somente poderá


participar deste certame com uma única proposta. No caso de apresentação de mais de uma
proposta pela mesma empresa ou pelo consórcio de empresas, as proponentes envolvidas
serão excluídas do certame.

4.9.7. Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, ainda que por
intermédio de suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS ou empresas
sob controle comum, ou, ainda, com porcentagens distintas, sob pena de desclassificação
dos Consórcios do certame, não importando a fase em que vier a ser revelado.

4.9.8. Caso uma Licitante participe de um Consórcio, ficará ela, suas COLIGADAS,
CONTROLADORAS, CONTROLADAS e empresas sob controle comum, impedidas de
participar isoladamente da Licitação.

4.9.9. Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à


regularidade jurídica, fiscal e trabalhista, e à sua qualificação técnica e econômico-
financeira, na medida da respectiva participação no Consórcio.

4.9.10. A desclassificação/inabilitação de qualquer consorciado acarretará a automática


desclassificação/inabilitação do Consórcio.

4.9.11. Empresas estrangeiras poderão participar isoladamente ou em consórcio com


empresa brasileira, a qual, obrigatoriamente, caberá à liderança, observado o disposto no §
1º do art. 33, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993.
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4.10. A participação na licitação importa total e irrestrita submissão dos proponentes às
condições deste Edital.

4.11. A participação na licitação implica na integral e incondicional aceitação de todos os


termos, cláusulas e condições deste Edital e de seus anexos, observado o disposto no parágrafo
3°, do art. 41, da Lei nº 8.666/93, e suas alterações posteriores.

5. CREDENCIAMENTO E REPRESENTAÇÃO

5.1. Para o credenciamento deverão ser apresentados os seguintes documentos, EM


SEPARADO dos envelopes N° 01 (proposta técnica), Nº 02 (proposta comercial) e Nº 03
(documentação de habilitação):

a) Tratando-se de representante legal (sócio, proprietário, dirigente ou assemelhado):


Requerimento do Empresário, Estatuto, Contrato Social em vigor, no qual estejam expressos
seus poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal investidura,
através dos seus originais ou por cópia autenticada, por cartório competente ou por servidor da
CPL, juntamente com cópia da cédula de identidade ou outro documento oficial que contenha
foto de todos os sócios ou representante legal;

b) Tratando-se de procurador: instrumento de procuração, público ou particular, no qual


constem poderes específicos para formular lances, negociar preço, interpor recursos e desistir de
sua interposição, assinar propostas, formular lances e praticar todos os demais atos pertinentes;

b.1) Procuração por instrumento particular deverá estar com firma da assinatura devidamente
reconhecida por cartório competente, acompanhada de cópia do documento que comprove os
poderes do mandante para a outorga, dentre os indicados na alínea "a";

b.2) Serão acatadas as Procurações redigidas de forma Genérica, desde que na sua redação
conste obrigatoriamente poderes para participar de licitação, processos licitatórios ou outras
expressões afins, com firma da assinatura devidamente reconhecida por cartório competente,
acompanhadas de cópia do documento que comprove os poderes do mandante para a outorga,
dentre os indicados na alínea "a".

b.3) Em se tratando de instrumento de procuração pública, esta deverá ser apresentada no


original ou cópia autenticada, acompanhada de documento comprobatório que legitime o
outorgante a constituir mandatário;

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b.4) Na hipótese de não constar prazo de validade nas PROCURAÇÕES apresentadas, a
Presidente da CPL aceitará como válidas as expedidas até 60 (sessenta dias) dias imediatamente
anteriores à data da sessão.

5.2. A não apresentação ou a incorreção insanável de quaisquer dos documentos de


credenciamento impedirá a licitante de participar das fases do processo licitatório, de negociar
preços, de declarar a intenção de interpor recurso, enfim, de representar a licitante durante a
sessão pública da CONCORRÊNCIA PÚBLICA, mas em nenhuma hipótese excluirá a
licitante do certame.

5.2.1. Na ausência do credenciamento, serão mantidos os valores apresentados na proposta


escrita, para efeito de ordenação das propostas.

5.3. Não será admitida a participação de dois representantes para a mesma empresa, bem
como de um mesmo representante para mais de uma empresa.

5.4. Os documentos de credenciamento serão conferidos pelo Presidente, a cada Sessão Pública
realizada.

5.5. A documentação apresentada para o Credenciamento, em nenhuma hipótese será


aproveitada para qualquer outra etapa do certame, sendo exclusiva para o Credenciamento do
representante legal da licitante.

5.6. A CPL poderá autenticar os documentos para credenciamento durante a sessão.


Ultrapassada esta fase, as licitantes que não apresentarem a documentação como exigida no
ato convocatório, os seus representantes não serão credenciados.

5.7. O representante legal ou procurador da licitante poderá, a qualquer tempo, ser


substituído por outro, desde que devidamente credenciado, devendo ser entregue e observada
as restrições das documentações constante do item 5.1 e suas respectivas alíneas.

5.8. O licitante deverá apresentar no momento do CREDENCIAMENTO:

a) Cartão de CNPJ com data de emissão de até no máximo 30 (trinta) dias anteriores à data
da sessão pública;

5.9. Não será admitida a participação de um mesmo representante para mais de uma licitante.
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5.10. O licitante ora interessado no certame deverá apresentar documentos comprobatórios
de CNAE, tendo em vista que a Comissão de Licitação ao iniciar o credenciamento,
realizará pesquisa junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo
Federal, para verificar se o ramo de atividade enquadrado na Classificação Nacional de
Atividades Econômicas/CNAE compreende o objeto ora licitado.

5.11. Cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7° da Constituição Federal: Declaração


assinada pelo representante legal da licitante de que está cumprindo o disposto no inciso XXXIII
do artigo 7º da Constituição Federal, na forma da Lei nº 9.854/99, nos moldes do Decreto nº
4.358/02, conforme o modelo ANEXO III do presente edital.

5.11. Declaração expressa de total concordância com os termos do edital, conforme modelo do
ANEXO XII, do presente edital.

5.11. O Credenciamento somente será encerrado após o pronunciamento final da Comissão


Permanente de Licitação.

6. DA INVERSÃO DA ORDEM DAS FASES DE HABILITAÇÃO E JULGAMENTO DA


PROPOSTA
6.1. No âmbito desta Concorrência Pública, as fases de abertura dos envelopes de
documentação de habilitação e de proposta serão invertidas, realizando-se primeiramente a
abertura dos envelopes contendo as propostas (técnica e comercial). Somente após declarado o
vencedor da melhor proposta, realizar-se-á a abertura do envelope contendo a documentação de
habilitação do licitante vencedor da melhor proposta. Tal possibilidade encontra-se prevista na
Lei Federal n° 8.987/1995 (Lei de Concessão de Serviço Público), nos seguintes termos:
Art. 18-A. O edital poderá prever a inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento,
hipótese em que:
I - encerrada a fase de classificação das propostas ou o oferecimento de lances, será aberto o
invólucro com os documentos de habilitação do licitante mais bem classificado, para
verificação do atendimento das condições fixadas no edital;
II - verificado o atendimento das exigências do edital, o licitante será declarado vencedor;
III - inabilitado o licitante melhor classificado, serão analisados os documentos habilitatórios
do licitante com a proposta classificada em segundo lugar, e assim sucessivamente, até que
um licitante classificado atenda às condições fixadas no edital;
IV - proclamado o resultado final do certame, o objeto será adjudicado ao vencedor nas
condições técnicas e econômicas por ele ofertadas.

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6. DA APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES

6.1. No dia, hora e local mencionados no preâmbulo deste Edital, cada licitante entregará à
Comissão de Licitação:

6.1.1. Credenciamento (entregar separadamente dos envelopes previstos nos itens 6.1.2, 6.1.3 e
6.1.4);

6.1.2. 01 (um) envelope devidamente fechado e lacrado, rubricado no fecho, contendo a


Proposta Técnica (Envelope nº 1) com as seguintes indicações, na parte externa:

Nome, CNPJ e endereço do licitante.


À Comissão Permanente de Licitação – CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro. Balsas - MA
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.
Envelope “PROPOSTA TÉCNICA”.

Atenção: a sessão da licitação será realizada no auditório do PRÉDIO DA SECRETARIA


MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, situado à Rua José Leão, nº 484, Centro, antiga
UFMA, Balsas/MA.

6.1.3. 01 (um) envelope devidamente fechado e lacrado, rubricado no fecho, contendo a


Proposta Comercial (Envelope nº 2) com as seguintes indicações, na parte externa:

Nome, CNPJ e endereço do licitante.


À Comissão Permanente de Licitação – CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro. Balsas - MA
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.
Envelope “PROPOSTA COMERCIAL”

Atenção: a sessão da licitação será realizada no auditório do PRÉDIO DA SECRETARIA


MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, situado à Rua José Leão, nº 484, Centro, antiga
UFMA, Balsas/MA.

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6.1.4. 01 (um) envelope devidamente fechado e lacrado, rubricado no fecho, contendo os


Documentação de Habilitação (Envelope nº 3) com as seguintes indicações, na parte externa:

Nome, CNPJ e endereço do licitante.


À Comissão Permanente de Licitação – CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro. Balsas - MA
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.
Envelope “DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO”

Atenção: a sessão da licitação será realizada no auditório do PRÉDIO DA SECRETARIA


MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, situado à Rua José Leão, nº 484, Centro, antiga
UFMA, Balsas/MA.

6.2. Não serão aceitos pela Comissão quaisquer documentos ou envelopes que sejam postados,
despachados e encaminhados através de serviços de correios ou entregas, ou que cheguem às
mãos da Comissão após a data e horário de abertura da Licitação.

6.3. A documentação contida nos envelopes deverá ser impressa em papel com timbre ou
logomarca que identifique claramente a licitante, com encadernação preferencialmente do tipo
espiral, com todas as folhas numeradas em ordem crescente e rubricadas, em linguagem clara e
objetiva, sem emendas, rasuras ou entrelinhas, apresentando um índice e no final um termo de
encerramento, assinado pelo representante legal ou procurador legalmente constituído, indicando
o número de folhas.

6.4. Caso haja documentos redigidos em idioma estrangeiro, os mesmos somente serão
considerados se forem acompanhados da versão em português, firmada por tradutor
juramentado.

9. PROPOSTA TÉCNICA
9.1. As propostas técnicas e os documentos que a acompanharem deverão ser apresentados em
original, datilografadas ou impressas por qualquer processo eletrônico, preferencialmente em
papel timbrado do proponente, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas, emendas ou
entrelinhas, rubricados, datados e assinados por sócio do quadro societário ou por representante
legal da empresa, e devidamente legível, em conformidade com o item 12.3, deste ato
convocatório.
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9.1.1. Para fins de avaliação e análise das propostas técnicas, as mesmas deverão ser
entregues também em arquivo de mídia, compatíveis com o sistema operacional
Windows, de forma que seja possível a identificação e legibilidade dos itens,
descritivos, quantitativos e demais informações apresentadas.

9.2. A Proposta Técnica deverá ser desenvolvida/elaborada conforme o Anexo IX (Modelo de


apresentação da Proposta Técnica);

9.2.1. A Proposta Técnica deverá atender às condições prescritas no Edital e seus anexos,
inclusive no tocante aos aspectos formais.

9.2.2. A Proposta Técnica passará a integrar o Contrato de Concessão, estando sujeita à


verificação de sua efetivação para fins de cumprimento das condições estabelecidas.

9.2.3. A Proposta Técnica deverá ser apresentada sob a forma de relatório detalhado,
complementado por documentos, declarações e compromissos exigidos no Edital, devendo
conter:
a) Apresentação contendo sucintamente, a denominação da Licitante, a finalidade da Proposta e
uma breve e precisa descrição da estrutura da proposta.

b) Conhecimento do problema contendo o detalhamento de informações e de dados, levantados


pela licitante, que permitam mostrar o seu grau de conhecimento em relação ao TRANSPORTE
COLETIVO, ao município e à região onde o mesmo está inserido. Descrição dos aspectos
físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto da licitação, com ênfase para o embarque e
desembarque, bilheteria, operação de ônibus, características dos pontos de parada para embarque
e desembarque de passageiros, terminais de integração de bairros.

c) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Porte do Transporte Coletivo Operado), a ser


verificada/confirmada através da apresentação de atestado, em seu nome, comprovando a
experiência relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte Coletivo,
demostrando/exibindo o número/quantitativo médio anual de embarques de passageiros.

d) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no


Segmento), a ser verificada/confirmada através da apresentação de documento válido, em seu
nome, comprovando/demonstrando o tempo de atuação da LICITANTE na administração,
operação e exploração comercial de Transporte Coletivo e o período atuado.

e) Demonstração da Qualificação da LICITANTE, a ser verificada/confirmada através da


apresentação de Certificado de Qualidade que contemple Transporte Coletivo, reconhecido pela
Agência Nacional de Transporte Coletivo.

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f) Plano de Operação, contendo:
f.1) A metodologia de execução dos serviços que será norteadora do Plano de Operação do
TRANSPORTE COLETIVO em Balsas, a ser elaborado pela futura CONCESSIONÁRIA, com
detalhamento dos procedimentos dos sistemas e métodos para cada uma das áreas de atividade
objeto da contratação pretendida, por meio de projeto ou descritivo, quais sejam:
I. Administração, operação e Controle Operacional do Transporte Coletivo;
II. Plano de Circulação da frota;
III. Plano de Segurança e Monitoramento;
IV. Plano de Acessibilidade;
V. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus contemplando o gerenciamento da
frota;
VI. Sistema de Informação aos Usuários;
VII. Sistema de bilhetagem;
VIII. Sistema para gerenciamento das demandas.

9.3. A proposta deverá ser apresentada contendo o Número da CONCORRÊNCIA PÚBLICA, e


a identificação da licitante através de sua razão social;

9.4. O licitante deverá seguir o modelo constante no Anexo IX (Modelo de apresentação da


Proposta Técnica), anexo ao presente edital.

9.5. Pedidos de retificação, por engano na elaboração da proposta ou especificação do objeto da


licitação, somente serão aceitos antes da abertura da proposta, não sendo admitidas alterações
sem suficiente demonstração do engano;

9.6. A proposta, uma vez aberta, vinculará a licitante, obrigando-a à execução do objeto licitado,
caso lhe seja adjudicado.

9.7. A descrição de todos os dados da proposta e a juntada de toda a documentação exigida é de


exclusiva responsabilidade das licitantes.

9.8. Não serão consideradas as propostas apresentadas fora do prazo, ou que estejam ilegíveis,
bem como, aquelas que contiverem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas em suas partes
essenciais, de modo a ensejar dubiedade.

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9.9. As propostas que não atenderem as condições desta licitação serão desclassificadas.

9.10. Em circunstâncias excepcionais, o município de Balsas, poderá solicitar aos licitantes a


prorrogação do prazo de validade das propostas. Nesse caso, tanto a solicitação quanto a
aceitação serão formulados por escrito, sendo facultado ao licitante recusar ou aceitar a
prorrogação da validade da sua proposta. Entretanto, no caso de concordância, não poderá
modificá-la, nem o município de Balsas solicitará qualquer modificação.

9.11. Na hipótese do processo licitatório vir a sofrer suspensão, os prazos de validade das
propostas ficam automaticamente prorrogados por igual número de dias em que o referido
processo permanecer suspenso.

9.12. Constatada declaração ou documentação falsa, após a inspeção pela Comissão de


Avaliação das Propostas, a licitante será inabilitada ou desclassificada, conforme o caso, e sobre
a mesma decairá as penalidades previstas em Lei.

9.13. Não será considerada a proposta apresentada por telex, telegrama, fac-símile, internet ou
outro meio eletrônico.

9.14. Os critérios de avaliação, pontuação e julgamento da proposta técnica encontram-se


dispostos no ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das propostas), anexo a este
edital.

9.15. A proposta técnica será julgada e avaliada pela Comissão de Avaliação das Propostas,
constituída por meio da portaria nº 006 de 10 de agosto de 2021, instituída exclusivamente com
a finalidade de julgamento das propostas desta Concorrência.

10. PROPOSTA COMERCIAL


10.1. As propostas comerciais e os documentos que a acompanharem deverão ser apresentados
em original, datilografadas ou impressas por qualquer processo eletrônico, preferencialmente em
papel timbrado do proponente, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas, emendas ou
entrelinhas, rubricados, datados e assinados por sócio do quadro societário ou por representante
legal da empresa, e devidamente legível, em conformidade com o item 12.4, deste ato
convocatório.
10.1.1. Para fins de avaliação e análise das propostas, as mesmas deverão ser entregues
também em arquivo de mídia, compatíveis com o sistema operacional Windows, de forma
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que seja possível a identificação e legibilidade dos itens, descritivos, quantitativos e
valores ofertados.

10.2.1. A Proposta Técnica deverá atender às condições prescritas no Edital e seus anexos,
inclusive no tocante aos aspectos formais.

10.2.2. A Proposta Técnica passará a integrar o Contrato de Concessão, estando sujeita à


verificação de sua efetivação para fins de cumprimento das condições estabelecidas.

10.2. A Proposta Comercial deverá ser desenvolvida/elaborada conforme o Anexo X (Modelo


de apresentação da Proposta Comercial), onde deverá conter:
I - Valor ofertado pela Licitante, que será formado pelo orçamento das obras e instalações
descritas para os PONTOS DE PARADA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE
PASSAGEIROS e TERMINAL DE INTEGRAÇÃO, conforme cronograma de instalação
detalhado e valores mínimos a serem ofertados, contido no modelo de apresentação da proposta
comercial – anexo X deste edital.
II – Valor da tarifa a ser cobrada por passageiro, sendo que, o valor da tarifa ofertado pelo
Licitante receberá pontuação conforme tabela contida no modelo de apresentação da proposta
comercial – anexo X deste edital.

10.2. A proposta deverá ser apresentada em 01 (uma) via, contendo:

10.2.1. Número da CONCORRÊNCIA PÚBLICA, e a identificação da licitante através de sua


razão social;

10.2.2. Proposta comercial, totalizada em algarismo arábico e por extenso, na moeda nacional, já
incluídos os custos de frete, encargos fiscais, comerciais, sociais, trabalhistas e quaisquer outras
despesas incidentes sobre o objeto licitado, apresentada em 01 (uma) via sem emendas ou
rasuras e assinada pelo representante ou procurador da Licitante.

10.2.3. A proposta comercial deverá ser assinada por sócio do quadro societário ou por
representante legal da licitante e rubricado nas demais páginas, com preço unitário e total, por
item, em algarismos arábicos e o valor global da proposta em algarismos arábicos e por extenso,
em Real, já incluídos todos os custos, seja qual for seu título ou natureza.

10.3. Pedidos de retificação, por engano na cotação ou especificação do objeto da licitação,


somente serão aceitos antes da abertura das propostas, não sendo admitida a simples oferta de
desconto ou aumento de preços, sem suficiente demonstração do engano;
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10.4. A proposta, uma vez aberta, vinculará a licitante, obrigando-a à execução do objeto
licitado, caso lhe seja adjudicado.

10.5. A descrição de todos os dados da proposta e a juntada de toda a documentação exigida é de


exclusiva responsabilidade das licitantes.

10.6. Não serão consideradas as propostas apresentadas fora do prazo, ou que estejam ilegíveis,
bem como, aquelas que contiverem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas em suas partes
essenciais, de modo a ensejar dubiedade, principalmente em relação a valores.

10.7. As propostas que não atenderem as condições desta licitação, que oferecerem alternativas
de ofertas e cotações, nelas não previstas ou preços excessivos ou manifestamente inexequíveis,
serão desclassificadas.

10.8. Em circunstâncias excepcionais, o município de Balsas, poderá solicitar aos licitantes a


prorrogação do prazo de validade das propostas. Nesse caso, tanto a solicitação quanto a
aceitação serão formulados por escrito, sendo facultado ao licitante recusar ou aceitar a
prorrogação da validade da sua proposta. Entretanto, no caso de concordância, não poderá
modificá-la, nem o município de Balsas solicitará qualquer modificação.

10.9. Na hipótese do processo licitatório vir a sofrer suspensão, os prazos de validade das
propostas ficam automaticamente prorrogados por igual número de dias em que o referido
processo permanecer suspenso.

10.10. Constatada declaração ou documentação falsa, após a inspeção pela Comissão


Avaliadora, a licitante será inabilitada ou desclassificada, conforme o caso, e sobre a mesma
decairá as penalidades previstas em Lei.

10.11. Não será considerada a proposta apresentada por telex, telegrama, fac-símile, internet ou
outro meio eletrônico.

10.12. Modelo de Declaração de Elaboração Independente de Proposta, em concordância com os


termos deste Edital e seus Anexos, conforme o modelo do Anexo VI, deste edital.

10.13. O licitante deverá seguir o modelo constante no Anexo IX (Modelo de apresentação da


Proposta Técnica), anexo ao presente edital.

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10.14. Não será considerada a proposta apresentada por telex, telegrama, fac-símile, internet ou
outro meio eletrônico.

10.15. Os critérios de avaliação, pontuação e julgamento da proposta comercial encontram-se


dispostos no ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das propostas), anexo a este
edital.

10.16. A proposta comercial será julgada e avaliada pela Comissão de Avaliação das
Propostas, constituída por meio da portaria nº 006 de 10 de agosto de 2021, instituída
exclusivamente com a finalidade de julgamento das propostas desta Concorrência.

11. DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO

11.1. Os documentos de habilitação deverão ser entregues em envelope separado, devidamente


fechado e rubricado no fecho, identificado conforme indicado no item 6.1.4.

11.2. Os participantes deverão apresentar, obrigatoriamente, em original ou cópia previamente


autenticada, por cartório competente ou por servidor da Comissão Permanente de
Licitação – CPL, ou por publicação na imprensa oficial, sendo que a autenticação realizada
na Comissão poderá ocorrer durante a sessão pública, mediante a apresentação dos
originais para confronto, a seguinte documentação:

11.2.1. Habilitação Jurídica

11.2.1.1. Cédula de identidade do empresário (no caso de microempreendedor individual, ou


empresário, ou empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI), ou de todos os
sócios (no caso de sociedade civil ou empresa LTDA), ou do presidente (no caso de
cooperativa, fundação ou sociedade anônima); e

11.2.1.2. Inscrição de Micro- Empreendedor Individual, juntamente com todas as alterações; ou

11.2.1.3. Requerimento de Empresário, no caso de empresa individual; juntamente com todas


as alterações; ou

11.2.1.4. Ato Constitutivo, no caso de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada -


EIRELI; ou

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11.2.1.5. Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor com todas as suas eventuais
alterações ou consolidado, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e,
no caso de sociedade por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus
administradores; ou

11.2.1.6. Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de


diretoria em exercício; ou

11.2.1.7. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em


funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão
competente, quando a atividade assim o exigir.

11.2.1.8. No caso de participação em consórcio, as empresas deverão apresentar,


individualmente, toda a documentação exigida nos itens acima para os Licitantes isolados.
Deverão apresentar, ainda:

11.2.1.8.1. Comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio,


subscrito pelos consorciados contendo obrigatoriamente as seguintes cláusulas:
I - Denominação do consórcio;
II - Composição do consórcio indicando o percentual de participação de cada empresa
consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo 20% do capital social;
III - Organização do consórcio;
IV - Objetivo do consórcio;
V - Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o Poder Concedente;
VI - Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em relação ao objeto da
presente Concorrência;
VII - Indicação da opção da organização que será constituída, para assinatura do contrato, em
caso de lhe ser adjudicado o objeto do certame;
VIII - Previsão de registro na Junta Comercial do Termo de Constituição do Consórcio,
obedecendo às condições previamente estipuladas nos termos de compromisso apresentados no
processo licitatório;
IX - Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir da assinatura do
contrato de Concessão.
11.2.1.8.2. Declaração expressa de responsabilidade solidária de todos os consorciados pelos
atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na execução do contrato.

11.2.1.8.3. Declaração expressa de que, se vencedoras, levarão o instrumento de compromisso


de constituição do consórcio à Junta Comercial, para registro da celebração do contrato,
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oficializando assim o consórcio.

11.2.2. Regularidade Fiscal, Social e Trabalhista, que será comprovada mediante a


apresentação dos seguintes documentos:

11.2.2.1. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) do empresário


(no caso de micro empreendedor individual, e m p r e s a i n d i v i du a l , ou empresa individual de
responsabilidade limitada - EIRELI), ou de todos os sócios (no caso de sociedade civil ou
empresa Ltda), ou do presidente (no caso de cooperativa, fundação ou sociedade anônima),
comprovando a inscrição para com a Fazenda Federal.

11.2.2.1.2. É facultada a apresentação da prova de inscrição no Cadastro Nacional de


Pessoas Físicas (CPF), se a numeração do mesmo estiver explícita na cédula de identidade.

7.2.2.3. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), através do


Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, emitido pela Secretaria da Receita Federal do
Ministério da Fazenda, comprovando possuir situação cadastral ativa para com a Fazenda
Federal, obrigatoriamente emitida em 2021.

11.2.2.3. Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se


houver, relativo à sede ou domicílio do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e
compatível com o objeto contratual;

11.2.2.4. Prova de Regularidade com os Tributos Estaduais do domicilio ou sede da licitante,


mediante a:

11.2.2.4.1. Certidão Negativa de Débitos, ou Certidão Positiva com efeitos de Negativa,


expedida pelo Estado do domicílio ou sede da empresa licitante, comprovando a
regularidade para com a Fazenda Estadual;

11.2.2.4.2. Certidão Negativa, ou Certidão Positiva com efeitos de Negativa, quanto à


Dívida Ativa do Estado, expedida pelo Estado do domicílio ou sede da empresa licitante,
comprovando a regularidade para com a Fazenda Estadual; OU

11.2.2.4.3. Certidão Conjunta Negativa de Débitos Estaduais e Dívida Ativa do Estado,


expedida pelo Estado do domicílio ou sede do licitante, comprovando a regularidade para
com a Fazenda Estadual.

11.2.2.5. Prova de Regularidade com os Tributos Municipais do domicilio ou sede da licitante,


mediante a:
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11.2.2.5.1. Certidão Negativa de Débitos, ou Certidão Positiva com efeitos de Negativa,


relativa à atividade econômica, expedida pelo Município do domicílio ou sede do licitante,
comprovando a regularidade para com a Fazenda Municipal;

11.2.2.5.2. Certidão Negativa, ou Certidão Positiva com efeitos de Negativa, quanto à


Dívida Ativa do Município, expedida pelo Município do domicílio ou sede do licitante,
comprovando a regularidade para com a Fazenda Municipal; OU

11.2.2.5.3. Certidão Conjunta Negativa de Débitos Municipais e Dívida Ativa do


Município, expedida pelo Município do domicílio ou sede do licitante, comprovando a
regularidade para com a Fazenda Municipal.

11.2.2.6. Prova de regularidade com os Tributos Federais do domicílio ou sede do licitante,


mediante a:

11.2.2.6.1. Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à


Dívida Ativa da União, assim como a regularidade das contribuições previdenciárias e de
terceiros conforme Portaria PGFN/RFB nº 1751, de 02 de outubro de 2014;

11.2.2.7. Certificado de Regularidade de Situação do FGTS – CRF, emitido pela Caixa


Econômica Federal – CEF, comprovando a regularidade perante o Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço (FGTS).

11.2.2.8. Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho,


mediante a apresentação da:
11.2.2.8.1. CNDT – Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, nos termos do Título VII-
A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de
maio de 1943.

11.2.3. Qualificação Técnica dos licitantes, que será comprovada mediante a apresentação dos
seguintes documentos:

11.2.3.1. Certidões de Registro da LICITANTE e do seu responsável técnico na entidade


profissional competente.

11.2.3.2. Comprovação de aptidão do desempenho de atividade pertinente e compatível em


características, quantidades e prazos com o objeto da Licitação, demonstrando experiência
anterior da empresa LICITANTE na prestação de serviços semelhantes aos que são objeto da
presente Concorrência, na operação de sistema de TRANSPORTE COLETIVO, através da
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apresentação de atestado (s) fornecido (s) por pessoa jurídica de direito público ou privado,
conforme exigência do Art. 30 e seus parágrafos, da Lei 8.666/93. O atestado deverá consignar o
número de passageiros transportados por ano no sistema de transporte coletivo.

11.2.3.3. Declaração de pleno conhecimento das condições do local da prestação de serviços,


expressamente firmado pelo titular ou representante legal da empresa, conforme modelo
constante no ANEXO V deste edital.

11.2.3.4. Declaração da LICITANTE de que possui aparelhamentos (técnico e pessoal)


adequados para a realização do objeto da Licitação;

11.2.3.5. Registro ou inscrição na entidade profissional competente do Gerente Geral indicado


para a administração da operação do TRANSPORTE COLETIVO em Balsas;

11.2.3.6. Para atender o que prescreve o artigo 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, os atestados de
semelhança ou similaridade, em nome do Responsável Técnico e / ou Gerente Geral deverão
atender as seguintes condições:

11.2.3.6.1. Experiência na execução dos seguintes serviços:


I - Administração de TRANSPORTE COLETIVO;
II - Operação de TRANSPORTE COLETIVO;
III - Manutenção de TRANSPORTE COLETIVO;
IV - Exploração Comercial de TRANSPORTE COLETIVO.

11.2.3.6.2. O conjunto dos serviços prestados deverá ser exclusivamente em TRANSPORTE


COLETIVO de Passageiros.

11.2.3.7. Para atender o que prescreve artigo 30, § 2º, da Lei 8.666/93, os atestados de
semelhança ou similaridade, quanto à relevância técnica e valor significativo, deverão constar
que o sistema de Transporte Coletivo operado possuía uma frota de pelo menos 10 (dez) ônibus.

11.2.3.7.1. Não serão considerados quaisquer atestados emitidos por empresas controladas ou
controladoras, ligadas às Licitantes ou às empresas que integrem o consórcio Licitante.

11.2.3.7.2. No caso de consórcio a comprovação de qualificação técnica deverá ser apresentada


por uma das empresas ou por meio de somatório das empresas que o integram.

11.2.3.8. A comprovação do vínculo profissional entre o responsável técnico indicado (referido


no subitem 11.2.3.1.) e a empresa Licitante, poderá ser feita mediante cópia do contrato de
trabalho de trabalho com a empresa ou da Carteira de Trabalho (CTPS). Caso o responsável
técnico não faça parte do quadro permanente da licitante, a comprovação poderá ser feita
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mediante contrato de prestação de serviços, certidão na entidade profissional competente ou
declaração de contratação futura de prestação de serviços munida de anuência expressa do
respectivo profissional;

11.2.3.8.1. Se o profissional indicado for sócio da empresa, este ficará dispensado da


comprovação do vinculo empregatício e apresentará somente Certidão de Registro na entidade
profissional competente.

11.2.3.9. Declaração formal e expressa da licitante indicando o(s) responsável (eis) técnico (s)
que se responsabilizará (ão) pela execução/acompanhamento dos serviços, no modelo do
ANEXO VIII deste Edital;

11.2.3.10. Declaração de Inexistência de fatos supervenientes impeditivos de habilitação, na


forma do § 2° do artigo 32 da Lei Federal 8.666/93, assinada pelo representante legal do
Licitante, conforme modelo do ANEXO IV do edital.

11.2.4. Qualificação Econômico-Financeira:


11.2.4.1. Prova de ter a empresa capital social mínimo registrado na Junta Comercial ou órgão
competente, na data da apresentação dos envelopes, igual ou superior a 2% (dois por cento) do
valor estimado do contrato, conforme dispõe o artigo 31, § 3º da Lei Federal nº 8.666/93 e suas
alterações. No caso de consórcio, o capital poderá ser representado pelo capital da empresa líder,
se suficiente, ou pela soma dos capitais das empresas que o compõem na proporção de sua
participação. Este valor deverá ser acrescido de 20% (vinte por cento) conforme prevê o artigo
33 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações

11.2.4.2. Certidão Negativa de Falência ou Concordata (Conservação Judicial ou Extrajudicial),


expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, com data não excedente a 60 (sessenta)
dias de antecedência da data de apresentação da documentação de habilitação, quando não
estiver expresso o prazo de validade.

11.2.4.3. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já


exigíveis e apresentadas na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa,
vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por
índices oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da
proposta, atendendo as seguintes condições:

Para a comprovação da boa situação financeira a Licitante deverá atender ou superar os índices a
seguir, sob pena de inabilitação:

ILC: Índice de Liquidez Corrente


ILC=(AC)/(PC)>=1,00
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ILG: Índice de Liquidez Geral


ILG=(AC + RLP)/(PC + ELP)>=1,00

Onde:
AC = Ativo Circulante;
AT = Ativo Total;
PC = Passivo Circulante;
ELP = Exigível a longo prazo;
RLP = Realizável a longo prazo.

11.2.4.3.1. A Licitante deverá apresentar o respectivo demonstrativo de cálculo dos índices


eleitos por ela. Os balanços deverão conter as assinaturas dos sócios e do contador responsável
do Licitante, nos termos da legislação pertinente. Os balanços deverão citar as folhas e o número
do Livro Diário, bem como seu registro na respectiva Junta Comercial ou Cartório.

11.2.4.3.2. A fórmula deverá estar devidamente aplicada em memorial de cálculos juntado ao


Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis. Caso o Memorial não seja apresentado, a CPL
se reserva o direito de efetuar os cálculos;

11.2.4.3.3. A licitante que apresentar resultado MENOR QUE UM no ÍNDICE DE


LIQUIDEZ GERAL ou no ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE acima mencionados,
deverá comprovar Capital Social ou Patrimônio Líquido mínimo, correspondente a 10% (dez
por cento) do valor total da concessão no Anexo I deste Edital.

11.2.4.3.4. Na hipótese de alteração do Capital Social, após a realização do Balanço Patrimonial,


a licitante deverá apresentar documentação de alteração do Capital Social, devidamente
registrada na Junta Comercial ou Entidade em que o Balanço foi arquivado.

11.2.4.3.5. As empresas constituídas no exercício social em curso, em substituição ao Balanço


Patrimonial, deverão apresentar o Balanço de Abertura, devidamente registrado na Junta
Comercial da sede ou domicílio do licitante;

11.2.4.3.6. Os Balanços Patrimoniais e as Demonstrações Contábeis das Sociedades por Ações,


registrados na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante, deverão ser apresentados
acompanhados da Ata de Aprovação pela Assembleia Geral Ordinária, ou da publicação em
Diário Oficial ou em jornal de grande circulação;

11.2.4.3.7. A autenticidade dos balanços Patrimoniais e Demonstrações contábeis poderão ser


verificadas, também, por meio de consulta ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED
Contábil).

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11.2.4.3.8. As demais Sociedades e as Firmas Individuais, deverão apresentar o Balanço
Patrimonial e as Demonstrações Contábeis, devidamente registrado na Junta Comercial da sede
ou domicílio do licitante, acompanhado dos Termos de Abertura e Encerramento do Livro
Diário em que se ache o Balanço transcrito;

11.2.4.3.9. A pessoa jurídica optante do Sistema de Lucro Presumido, que no decorrer do ano-
calendário, mantiver Livro Caixa nos termos da Lei Federal nº 8.981/1995, deverá apresentar,
juntamente com o Balanço Patrimonial, cópias dos Termos de Abertura e Encerramento da
Livro Caixa.

11.2.4.3.10. As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte, inscritas no SIMPLES


NACIONAL, nos termos da Lei Complementar nº 123/2006, poderão apresentar, em
substituição ao Balanço Patrimonial, o Ato Constitutivo ou o Contrato Social da Empresa
atualizado e registrado na forma da lei, com condição de comprovação de Capital Social exigido
na licitação, desde que comprovada sua inscrição no SIMPLES NACIONAL.

11.2.4.3.11. Por força do art. 18-A, parágrafo primeiro, da Lei Complementar nº. 123/2006,
considera-se Microempreendedor Individual o empresário individual que se enquadre na
definição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, ou o
empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de
serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$
81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja
impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo.

11.2.4.3.12. No caso de consórcio, as empresas deverão apresentar, individualmente, toda a


documentação exigida para as Licitantes isoladas.

11.3. Não será permitida na licitação a subcontratação, total ou parcial, do objeto da contratação,
devendo o serviço de Transporte Coletivo ser prestado e executado exclusivamente pela
CONCESSIONÁRIA.

11.4. Os Licitantes que deixarem de apresentar qualquer dos documentos exigidos para
habilitação e não comprovarem que a atividade técnica é compatível com o objeto da licitação
serão julgados inabilitados e terão suas propostas devolvidas devidamente lacradas.

11.5. É de exclusiva responsabilidade dos licitantes a juntada de todos os documentos


necessários à habilitação, sendo que em nenhuma hipótese poderá ser concedida prorrogação de
prazo para apresentação dos documentos exigidos. A documentação apresentada para fins de
habilitação fará parte dos autos do processo e não será devolvida ao proponente.

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11.6. As declarações e outros documentos julgados necessários à habilitação, produzidos pelo
próprio licitante, deverão conter data, identificação e assinatura do titular da empresa ou do seu
representante legal.

11.7. A documentação exigida para habilitação deverá, obrigatoriamente, ser entregue a


Comissão Permanente de Licitação - CPL da seguinte forma:

11.7.1. Os documentos deverão estar enumerados em ordem crescente e rubricados pela licitante.

11.7.2. O não cumprimento ao disposto no item 5. deste edital, não inabilitará a licitante, mas
impedirá a mesma de manifestar quaisquer recursos e/ou alegações sobre a inexistência de
documento(s) exigido(s) para a habilitação.

11.7.3. Em nenhuma hipótese será concedida prorrogação de prazo para apresentação dos
documentos exigidos para a habilitação, com exceção ao disposto no art. 43 da Lei
Complementar 123/2006, alterado pela Lei Complementar nº 147, de 07 de agosto de 2014
(HABILITAÇÃO FISCAL) conforme item 11.2.2..

11.7.4. As certidões expedidas pela “Internet” e que possuam código para averiguação, estão
condicionadas à verificação de suas autenticidades nos sites de cada órgão emissor, portanto, no
caso de apresentação de certidões por meio de cópias, estas não precisarão ser autenticadas.

11.7.5. Não serão aceitos “protocolos de entrega” ou “solicitação de documento” em substituição


aos documentos requeridos no presente edital e seus anexos.

11.7.6. Se a documentação de habilitação não estiver completa e correta ou contrariar qualquer


dispositivo deste edital e seus anexos, deverá a Comissão, declarar o proponente inabilitado.

11.7.7. As licitantes arcarão com todos os custos decorrentes da obtenção e apresentação dos
documentos para habilitação.

11.8. DA HABILITAÇÃO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO


PORTE QUE SE BENEFICIAREM, NESTA LICITAÇÃO, DO REGIME
DIFERENCIADO E FAVORECIDO CONCEDIDO PELA LEI COMPLEMENTAR
123/2006, ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 147, DE 07 DE AGOSTO DE
2014.

11.8.1. As microempresas e empresas de pequeno porte que se beneficiarem neste certame do


regime diferenciado e favorecido concedido pela Lei Complementar n° 123/2006, alterado pela
Lei Complementar nº 147, de 07 de agosto de 2014, deverão apresentar toda a documentação
exigida para habilitação, inclusive para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo
que esta apresente alguma restrição.
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11.8.2. Havendo alguma restrição na comprovação da REGULARIDADE FISCAL, a licitante
será habilitada e declarada vencedora do certame na sessão da CONCORRÊNCIA, nos termos
do §1° do artigo 43 da Lei Complementar n° 123/2006, alterado pela Lei Complementar nº 147,
de 07 de agosto de 2014. Após, o Presidente da CPL dará ciência aos licitantes dessa decisão e
intimará a licitante declarada vencedora para, no prazo de 05(cinco) dias uteis, cujo termo inicial
corresponderá ao momento dessa declaração, prorrogáveis por igual período, a critério da
Administração Pública, para a regularização da documentação.

11.8.3. A não regularização da situação fiscal, no prazo e condições disciplinadas neste subitem,
implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no artigo 81 da
lei federal 8.666/1993, sendo facultado à administração convocar as licitantes remanescentes, na
ordem de classificação, nos termos e condições previstos neste edital, ou revogar a licitação.

11.8.4. No julgamento da habilitação a Comissão, a seu critério, poderá sanar erros ou falhas que
não alterem a substância das propostas, dos documentos, e sua validade jurídica, mediante
despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e
eficácia para fins de habilitação.

12. DA ABERTURA DOS ENVELOPES E DO JULGAMENTO


12.1. A presente CONCORRÊNCIA será processada e julgada de acordo com o procedimento
estabelecido pelo art. 43 da Lei nº 8.666/93.

12.2. O julgamento das Propostas Técnicas será feito pela Comissão de Avaliação das
Propostas, constituída por meio da portaria nº 006 de 10 de agosto de 2021, instituída
exclusivamente com a finalidade de julgamento das propostas desta Concorrência.

12.3. Abertura dos envelopes de PROPOSTA TÉCNICA (nº 01):

a) Os envelopes contendo a PROPOSTA TÉCNICA das proponentes serão abertos na data e


local mencionado no preâmbulo do Edital;

b) Uma vez abertas as propostas, estas serão tidas como imutáveis e acabadas, não sendo
admitidas quaisquer providências posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões que as ofertas
apresentarem em relação às exigências e formalidades previstas neste Edital.

c) As propostas serão examinadas e rubricadas pelos membros da Comissão de Avaliação das


Propostas, bem como pelos proponentes e será procedida a sua leitura.

d) Qualquer manifestação deverá ser feita durante a fase de abertura do envelope nº 01 (Proposta
Técnica), sob pena de ser preterido seu direito, tendo finalizada a referida fase, através de pessoa
devidamente credenciada pela empresa proponente, devendo toda e qualquer declaração

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pertinente constar da ata, que será assinada pelos membros da Comissão de Avaliação das
Propostas e pelos proponentes.

e) Se o julgamento não puder ser realizado durante a sessão de abertura, a sessão será encerrada,
sendo o resultado publicado através do Diário Oficial do Estado do Maranhão e diário oficial da
União.

12.3.1. Critérios para julgamento da PROPOSTA TÉCNICA:

a) Desclassificação:

a.1) Serão desclassificadas as propostas que:

a.1.1) estiverem em desacordo com este Edital;

a.1.2) não estiverem assinadas, conforme preceitua o item 9.1. deste ato convocatório.

a.1.3) Omitirem ou não atenderem às exigências e requisitos previstos neste Edital, bem como,
os previstos no ANEXO IX (Modelo de apresentação da Proposta Técnica) e demais anexos
deste edital.

a.2) Se todas as propostas forem desclassificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o
prazo de 08 (oito) dias úteis para reapresentação de outra, escoimada da causa que ensejou a
desclassificação, devendo ser apresentado nova proposta.

b) Classificação:

b.1) Após o exame das propostas, a Comissão de Avaliação das Propostas fará a classificação
das mesmas, seguindo os critérios de avaliação, pontuação, julgamento e classificação das
propostas técnicas, em conformidade ao ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das
propostas), anexo a este edital.

b.1.1) A Comissão de Avaliação das Propostas procederá ao julgamento das propostas técnicas
segundo os critérios estabelecidos no ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das
propostas) deste edital, onde serão analisadas e pontuadas, obtendo cada LICITANTE uma Nota
Técnica (NT).

b.2) Caso exista algum fato que impeça a participação de algum licitante, ou o mesmo tenha sido
declarado inidôneo para licitar ou contratar com a Administração Pública, este será
desclassificado do certame, sem prejuízo das sanções legais cabíveis.

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b.3) Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta Comercial (nº 02),
as LICITANTES que obtiverem Avaliação Técnica Final igual ou superior a 48 (quarenta e
oito) pontos, e não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do
quadro de avaliação contido no ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das
propostas) deste edital.

b.4) Na hipótese de considerar qualquer licitante desclassificada, a Comissão de Avaliação das


Propostas fundamentará a sua decisão, hipótese em que, não desejando interpor recurso, a
licitante deverá manifestar a sua intenção, que será consignada em ata por todos assinada.

b.5) A avaliação e julgamento das propostas técnicas serão realizadas pela Comissão de
Avaliação das Propostas, enfatizando que, durante a avaliação e soma dos pontos, as licitantes
deverão se retirarem da sala, e serão convocadas para retornarem após concluído a avaliação e
pontuação das propostas, que assim serão divulgadas para todos os licitantes presentes e que, na
hipótese de eventuais questionamentos, oportunizar-se-á aos que se interessarem protocolizar o
recurso correspondente e no prazo apropriado.

12.4. Abertura dos envelopes de PROPOSTA COMERCIAL (nº 02):

12.4.1. O julgamento das Propostas Comerciais será feito pela Comissão de Avaliação das
Propostas, constituída por meio da portaria nº 006 de 10 de agosto de 2021, instituída
exclusivamente com a finalidade de julgamento das propostas desta Concorrência.

a) Os envelopes contendo a PROPOSTA COMERCIAL das proponentes classificadas que


atingiram a pontuação mínima exigida na avaliação das propostas técnicas, serão abertos na data
e local mencionado no preâmbulo do Edital;

b) Uma vez abertas as propostas, estas serão tidas como imutáveis e acabadas, não sendo
admitidas quaisquer providências posteriores tendentes a sanar falhas ou omissões que as ofertas
apresentarem em relação às exigências e formalidades previstas neste Edital.

c) As propostas serão examinadas e rubricadas pelos membros da Comissão de Avaliação das


Propostas, bem como pelos proponentes e será procedida a sua leitura.

d) Qualquer manifestação deverá ser feita durante a fase de abertura do envelope nº 02 (Proposta
Comercial), sob pena de ser preterido seu direito, tendo finalizada a referida fase, através de
pessoa devidamente credenciada pela empresa proponente, devendo toda e qualquer declaração
pertinente constar da ata, que será assinada pelos membros da Comissão de Avaliação das
Propostas e pelos proponentes.

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e) Se o julgamento não puder ser realizado durante a sessão de abertura, a sessão será encerrada,
sendo o resultado publicado através do Diário Oficial do Estado do Maranhão e diário oficial da
União.

10.1.4. Critérios para julgamento da PROPOSTA COMERCIAL:

a) Desclassificação:

a.1) Serão desclassificadas as propostas que:

a.1.1) estiverem em desacordo com este Edital;

a.1.2) não estiverem assinadas, conforme preceitua o item 10.1 deste ato convocatório.

a.1.3) Apresentar propostas com valores manifestamente inexequíveis, sem assinatura ou


assinadas por pessoa não habilitada, devendo ser observado o disposto no Anexo X (Modelo de
apresentação da Proposta Comercial).

a.1.4) Omitirem ou não atenderem às exigências e requisitos previstos neste Edital e em seus
respectivos anexos.

a.1.5) Apresentem preços baseados em outras propostas.

a.1.6) Propostas com o valor da tarifa cobrada pela passagem abaixo do mínimo permitido (R$
4,35), ou acima do máximo permitido (R$ 4,50), conforme Anexo X (Modelo de apresentação
da Proposta Comercial), anexo a este edital.

a.1.8) Proposta com oferta de taxa de outorga sobre o faturamento bruto de concessão inferior a
1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) do valor total da concessão, conforme disposto no
Anexo X (Modelo de apresentação da Proposta Comercial), anexo a este edital.

a.2) Se todas as propostas forem desclassificadas, a Administração poderá fixar aos licitantes o
prazo de 08 (oito) dias úteis para reapresentação de outra, escoimada da causa que ensejou a
desclassificação, devendo ser apresentado nova proposta.

b) Classificação:

b.1) Após o exame das propostas, a Comissão de Avaliação das Propostas fará a classificação
das mesmas, seguindo os critérios de avaliação, pontuação, julgamento e classificação das
propostas comerciais, em conformidade ao ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento
das propostas), anexo a este edital.

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b.1.1) A Comissão de Avaliação das Propostas procederá ao julgamento das propostas
comerciais segundo os critérios estabelecidos no ANEXO XI (critérios de avaliação e
julgamento das propostas) deste edital, onde serão analisadas e pontuadas, obtendo cada
LICITANTE uma pontuação.

b.2) Caso exista algum fato que impeça a participação de algum licitante, ou o mesmo tenha sido
declarado inidôneo para licitar ou contratar com a Administração Pública, este será
desclassificado do certame, sem prejuízo das sanções legais cabíveis.

b.3) A pontuação da Proposta Comercial de Obras e Instalações - PCOI - será obtida pela
aplicação da fórmula:

OL
PCOI = X 100
MOa

Onde:
PCOI = Pontuação da Proposta Comercial Obras e Instalações
OL = Oferta da outorga feita pela licitante
MOa = Maior oferta da outorga feita pelas licitantes

A pontuação da Proposta Comercial de Valor de Tarifa - PCVT será aquela pontuação


equivalente ao valor de tarifa ofertado, conforme tabela constante no Anexo X (Modelo de
apresentação da Proposta Comercial) deste edital.

b.4) Na hipótese de considerar qualquer licitante desclassificada, a Comissão de Avaliação das


Propostas fundamentará a sua decisão, hipótese em que, não desejando interpor recurso, a
licitante deverá manifestar a sua intenção, que será consignada em ata por todos assinada.

b.5) A avaliação e julgamento das propostas comerciais serão realizadas pela Comissão de
Avaliação das Propostas, enfatizando que, durante a avaliação e soma dos pontos, as licitantes
deverão se retirarem da sala, e serão convocadas para retornarem após concluído a avaliação e
pontuação das propostas, que assim serão divulgadas para todos os licitantes presentes e que, na
hipótese de eventuais questionamentos, oportunizar-se-á aos que se interessarem protocolizar o
recurso correspondente e no prazo apropriado.

12.5. Julgamento Final das Propostas

12.5.1. A pontuação final para julgamento das propostas será obtida a partir das pontuações
individuais das propostas técnicas e comerciais apresentadas, em observância ao disposto no
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ANEXO XI (critérios de avaliação e julgamento das propostas) deste edital, conforme a
seguir:

RF = 0,60 (PCOI) + 0,40 (PCVT)

Onde:
RF = número total de pontos
PCOI= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial sobre
Obras e Instalações
PCVT= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial de
valor da tarifa ofertada pela Licitante

12.5.2. Na hipótese de empate por pontuação entre duas ou mais propostas, prevalecerá como
critério para desempate a obtenção da melhor Nota Técnica sobre a proposta técnica, ou seja, a
licitante que tiver recebido a maior nota técnica será declarada a vencedora diante da hipótese de
empate na soma dos pontos. No entanto, se ainda assim persistir o empate pela hipótese de
ambas as licitantes terem obtido a mesma pontuação tanto na proposta técnica como na proposta
comercial, as Licitantes empatadas serão convocadas, para realização de desempate por sorteio,
em sessão pública, em data e horário previamente fixados. Vale ressaltar que, não serão
consideradas para critérios de avaliação as casas decimais obtidas na pontuação das propostas,
somente serão levados em consideração, para critério de avaliação, os números inteiros.

12.6. Abertura dos envelopes de DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (nº 03):

a) No local, hora e dia designados no preâmbulo deste Edital, na presença das licitantes que
comparecerem e demais pessoas que desejarem assistir o ato, a Comissão Permanente de
Licitação iniciará os trabalhos, examinando os envelopes DOCUMENTOS DE
HABILITAÇÃO, os quais serão rubricados pelos membros e licitantes, procedendo, a seguir, a
sua abertura;

b) Os documentos contidos nos envelopes nº 03 (Documentos de Habilitação) serão examinados


e rubricados pelos membros da Comissão Permanente de Licitação, bem como, pelos licitantes.

c) Qualquer manifestação deverá ser feita durante a fase de abertura do envelope nº 03


(Documentos de Habilitação) sob pena de ser preterido seu direito, tendo finalizada a referida
fase, através da pessoa devidamente credenciada pela empresa licitante, sendo inserida em ata, a
pedido das partes, toda e qualquer observação ou declaração pertinente, a qual será assinada
pelos membros da Comissão Permanente de Licitação e licitantes.
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d) O julgamento da documentação para habilitação das licitantes será realizado no dia
designado no preâmbulo deste Edital. Na impossibilidade de se realizar o julgamento durante a
sessão de abertura, a mesma será suspensa, publicando-se o resultado no órgão de imprensa
oficial para conhecimento de todos os participantes.

e) Se o julgamento não puder ser realizado durante a sessão de abertura, a sessão será encerrada,
sendo o resultado publicado através da Imprensa Oficial.

12.6.1. Critérios para julgamento dos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO:

a) Serão inabilitados à presente licitação os participantes, que:

a.1) apresentarem documentação incompleta ou com borrões, rasuras entrelinhas, cancelamento


em partes essenciais, sem a devida ressalva.

a.2) não atenderem ou preencherem as condições exigidas no item 11. deste edital.

b) Se todas as proponentes forem inabilitadas, a Administração poderá fixar o prazo de


08(oito) dias úteis para reapresentação de nova documentação.

13. VISITA AO LOCAL DOS SERVIÇOS.


13.1. A visita ao local dos serviços será FACULTATIVA.

13.2. A CONCESSIONÁRIA potencial interessada poderá de forma facultativa, visitar as


instalações do operador do TRANSPORTE COLETIVO, a fim de ter pleno conhecimento das
instalações e da natureza dos serviços relativos à concessão, porém deverá necessariamente a
empresa ou consórcio de empresas interessadas apresentar Declaração de Pleno Conhecimento
das Condições do Local da Prestação do Serviço, conforme modelo constante no ANEXO V
deste edital.

14. RECURSOS ADMINISTRATIVOS


14.1. Dos atos da administração decorrentes da aplicação deste Edital, cabem:

14.1.1. Recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou lavratura da
ata, nos casos de:
a) Habilitação ou inabilitação do Licitante;
b) Julgamento das propostas;
c) Anulação ou revogação da licitação.
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14.1.2. Os memoriais dos recursos e contrarrazões poderão ser protocolizados na recepção/setor
de protocolo da Secretaria Municipal Permanente de Licitação e Contratos, repartição pública
situada na sede da Prefeitura Municipal de Balsas, à Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro, Balsas-
MA, durante os dias úteis, das 08h00min (oito horas) às 13h00min (treze horas) sendo este
seu horário de funcionamento regulamentado por portaria; e ou através do e-mail
eletrônico: cplbalsas2017@gmail.com; devendo a(o) licitante recorrente, requerer o
protocolo de recebimento do presente envio do e-mail, pois, o simples fato de
encaminhamento do e-mail eletrônico não caracterizará o referido recebimento e
protocolo. Em nenhuma hipótese os memoriais de recursos ou contrarrazões serão recebidos em
outras repartições públicas, que não o setor de protocolos exclusivo da Secretaria Municipal
Permanente de Licitação e Contratos – Balsas/MA. Não serão considerados os memoriais de
recursos apresentados por meio verbal.

14.1.3. Representação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada


com o objeto da licitação ou contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

14.1.4. Pedido de reconsideração, de decisão do Prefeito Municipal de Balsas, na hipótese do §


3º do art. 87 da Lei nº 8.666/93, no prazo de 10 (dez) dias da intimação do ato.

14.1.5. Recurso será dirigido ao Presidente da CPL BALSAS, que realizará a emissão da
DECISÃO, devendo esta ser submetida à Autoridade Superior do Município de Balsas -MA,
para ratificação ou discordância da mesma.

15. DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO E CONVOCAÇÃO DA LICITANTE


VENCEDORA.
15.1. Não havendo manifestação de recurso, o Presidente da CPL estará autorizado a adjudicar o
objeto da licitação à(s) proponente(s) vencedora(s) e submeterá o processo à apreciação da
autoridade superior, que poderá homologar, revogar ou anular o procedimento licitatório.

15.2. O resultado de julgamento será submetido à Autoridade Competente para homologação.

15.3. Após a homologação da licitação, a licitante vencedora será convocada para assinar o
contrato, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, devendo apresentar o
documento/comprovante da garantia contratual efetuada, no ato da assinatura do contrato, a
contar do recebimento da convocação e nas condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos.

15.4. No ato da contratação, a vencedora deverá apresentar o Alvará de Localização e


Funcionamento (ou documento que comprove sua dispensa) vigente, expedido pela Autoridade
Competente de sua sede (estadual, municipal ou distrital), devendo ser entregue o original ou
copia autenticada, que passará por conferência pela Comissão Permanente de Licitação mediante
a apresentação do original para confronto. Caso a licitante deixe de apresentar o Alvará, esta
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estará impedida de assinar o contrato junto à Administração Pública, respondendo ainda por
sanções e penalidades administrativas que sobrevierem.

15.5. É facultado a Prefeitura Municipal de Balsas, quando a convocada não comparecer no


prazo estipulado no sub-item 15.3, não apresentar situação regular no ato da assinatura do
contrato ou, ainda, recusar-se a assiná-lo, injustificadamente, convocar as licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, em igual prazo e nas mesmas condições propostas
pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato
convocatório, ou revogar a licitação, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis previstas
no art. 81 da Lei 8.666/1993.

15.6. O município de Balsas-MA, caso entenda vantajoso para administração, poderá contratar a
licitante remanescente, segundo a ordem de classificação, quando a empresa originalmente
vencedora da licitação assinar o contrato e, antes de iniciar os serviços, desistir do ajuste e
rescindir amigavelmente o contrato, desde que o novo contrato possua igual prazo e contenha as
mesmas condições propostas pelo primeiro classificado;

15.7. O prazo de convocação poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período, quando
solicitado pela parte, durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado e aceito pela
Prefeitura Municipal de Balsas.

16. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVA E PENALIDADES PARA O CASO DE


INADIMPLEMENTO:
16.1. Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, o Departamento Municipal de
Trânsito (DMT), observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à
contratada as seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casos que
ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do Concedente;
c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Prefeitura Municipal de Balsas, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade
competente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de
reincidência.
d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante
ressarcir a CONCEDENTE pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção
aplicada com base no subitem anterior.

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16.2. Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária, cabe a
aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Administração
Pública.

16.3. Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a Administração Pública.

16.4. As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a


Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração
Pública poderão ser aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.

16.5. As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da Notificação
oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor da Garantia,
apresentada pela Concessionária.

16.6. Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta,
responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela CONCEDENTE ou cobrada judicialmente.

16.7. A critério da CONCEDENTE poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte,


quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela
CONCEDENTE, que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das
obrigações assumidas.

16.8. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de mora,


na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da Lei
Federal nº 8666/1993.

16.9. DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE PARA LICITAR E CONTRATAR COM A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

16.9.1. A declaração de inidoneidade será proposta pelo agente responsável para o


acompanhamento da execução contratual se constatada a má-fé, ação maliciosa e premeditada
em prejuízo do Município de Balsas, evidência de atuação com interesses escusos ou
reincidência de faltas que acarretem prejuízos ao Município ou aplicações sucessivas de outras
sanções administrativas.

16.9.2. A declaração de inidoneidade implica proibição de licitar ou contratar com toda a


Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida a reabilitação, após ressarcidos os prejuízos e decorrido o prazo de 05 (cinco)
anos.

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16.9.3. A declaração de inidoneidade para licitar e contratar com toda a Administração Pública,
será aplicada ao licitante ou CONTRATADO, nos casos em que:
a) tenha sofrido condenação definitiva, por ter praticado por meios dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;
b) praticarem atos ilícitos, visando frustrar os objetivos da licitação;
c) demonstrarem não possuir idoneidade para licitar e contratar com o Município de Balsas/MA,
em virtude de atos ilícitos praticados;
d) reproduzirem, divulgarem ou utilizarem em benefício próprio ou de terceiros, quaisquer
informações de que seus empregados tenham tido conhecimento em razão de execução deste
contrato, sem consentimento prévio, em caso de reincidência;
e) apresentarem à Administração qualquer documento falso, ou falsificado no todo ou em parte,
com o objetivo de participar da licitação, ou no curso da relação contratual;
f) praticarem fato capitulado como crime pela Lei 8.666/93.

16.10. Independentemente das sanções a que se refere este capítulo, o licitante ou


CONTRATADO está sujeito ao pagamento de indenização por perdas e danos, podendo a
Administração propor que seja responsabilizado:
a) civilmente, nos termos do Código Civil;
b) perante os órgãos incumbidos de fiscalização das atividades contratadas ou do exercício
profissional a elas pertinentes;
c) criminalmente, na forma da legislação pertinente.

16.11. DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES


16.11.1. As sanções serão aplicadas pelo titular da Administração, facultada a defesa prévia do
interessado no respectivo processo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, com exceção da declaração
de inidoneidade, cujo prazo de defesa é de 10 (dez) dias da abertura de vista, conforme § 3º do
art. 87 da Lei nº 8.666/93.

16.12. DA APLICAÇÃO DA MULTA


16.12.1. As multas administrativas previstas neste instrumento, não têm caráter compensatório e
assim, o seu pagamento não eximirá a Contratada de responsabilidade por perdas e danos
decorrentes das infrações cometidas.

17. DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E CONTRATO


17.1. A CONCEDENTE nomeará uma equipe de Profissionais por meio de portaria, que terá
autoridade para exercer em nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle de
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qualidade dos materiais e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem como, do
instrumento contratual, e exigir da CONCESSIONÁRIA a correta execução dos serviços e o
cumprimento das determinações contidas nas obrigações e em especificações técnicas
normativas para os serviços a serem realizados.

17.2. É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar o refazimento de serviços sem


prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a CONCESSIONÁRIA, e sem que esta tenha direito
a qualquer indenização pelo retrabalho causado, quando for detectado qualquer defeito ou falha
importante em serviço executado ou material empregado na atividade executada, que não tenha
sido sanado num prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a devida comunicação.

17.3. A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato, imediatamente após o


recebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado, operário ou subordinado
que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade
técnica.

17.4. As exigências da fiscalização basear-se-ão nas especificações e na legislação vigente sobre


técnicas de execução. A CONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, no cumprimento de suas funções,
livre acesso aos locais de execução dos serviços, fornecendo todas as informações e elementos
necessários à execução de obra/serviço.

17.5. Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ou quaisquer comunicações do Fiscal à


CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serão registradas no Relatório Mensal de Serviços, podendo
ainda ser transmitidas por escrito, em folha de papel ofício devidamente numerada, em duas
vias, uma das quais ficará em poder da CONCESSIONÁRIA, outra com o Departamento
Municipal de Trânsito (DMT).

17.6. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente Relatório de Prestação de


Contas, contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos
relevantes ocorridos no período.

17.7. A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer a função de gerente do contrato,


que será o representante legal do CONCEDENTE tendo toda autonomia para exigir da
CONCESSIONÁRIA as orientações e agendamento de reuniões de acompanhamento de
serviços.

18. DA GARANTIA CONTRATUAL


18.1. A empresa vencedora deverá oferecer a título de garantia contratual, conforme o Art. 56,
§2º, da Lei nº 8.666/93, a importância correspondente a 1% (um por cento) do valor da
contratação, podendo optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

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18.1.1. Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes terem sido emitidos
sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;

18.1.2. Seguro-garantia;

18.1.3. Fiança bancária.

18.2. A garantia contratual deverá ser apresentada, obrigatoriamente em até 03 (três) dias antes
da convocação para assinatura do contrato, do seguinte modo:

18.2.1. Caso a empresa contratada escolha a modalidade “Caução em dinheiro”, esta deverá ser
efetuada através de depósito na Agência nº 0895-8, Conta-Corrente nº 42.818-3, Banco do Brasil
S/A.

18.2.2. Se a modalidade de garantia for “Títulos da dívida pública”, “Seguro-garantia” ou


“Fiança bancária”, deverá ser apresentado o respectivo documento à Secretaria Municipal de
Finanças, Planejamento e Gestão Tributaria, para que seja emitido o “comprovante de garantia”.

18.3. A garantia contratual prestada pela contratada, será restituída após o término do contrato.

18.4. A extinção do contrato, por motivo de declaração de caducidade, implicará na execução da


garantia para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo Poder Concedente, sem embargo de
outras complementares, até que seja ressarcido totalmente o dano.

19. DA SUBCONTRATAÇÃO
19.1. Não será permitida na licitação a subcontratação, total ou parcial, do objeto da contratação,
devendo o serviço de Transporte Coletivo ser prestado e executado exclusivamente pela
CONCESSIONÁRIA.

20. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO

20.1. Constitui pressuposto básico do contrato a preservação da justa equivalência entre a


prestação dos serviços delegados e a sua justa remuneração, vedado às partes o enriquecimento
imotivado à custa da outra parte ou dos usuários do serviço, nos termos do disposto neste
Capítulo.
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20.2. O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da concessão é
identificado no momento da data da apresentação da proposta, a partir dos elementos constantes
da Proposta Técnica e da Proposta de Preço, demonstrativo detalhado da estrutura de custo do
empreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da Concessão, apresentados
pela CONCESSIONÁRIA e demais elementos ANEXOS ao presente instrumento, de modo que
se considera preservada esta relação de encargo-remuneração original, sempre que forem
atendidas as condições do contrato.

20.3. A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência do contrato,


salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:
I - Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;
II - Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desde já definido que o risco de
demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demais receitas descritas neste
Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidade da Concessionária, desde que assegurado
às condições e obrigações do Poder Concedente estabelecidas no Contrato de concessão;
III - Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelo pagamento de
custos operacionais e administrativos incompatíveis com os parâmetros verificados no mercado.

20.4. Na concessão serão preservados as condições efetivas da Proposta de Preço e o equilíbrio


econômico e financeiro do contrato, através de reajustamentos e revisões das tarifas.

20.5. A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeiro do


contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sob determinadas condições, na forma da
Lei, em contraposição aos riscos ordinários de exploração normal e adequada da concessão,
demonstrado este por quaisquer das atualizações do Estudo de Viabilidade Econômico-
Financeira da concessão, será procedida em razão das causas estruturais, a saber:

20.5.1. Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação unilateral do contrato que
importe em variação estrutural elevando os seus custos ou reduzindo suas receitas;

20.5.2. Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ou extintos tributos
ou encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais, após a data de apresentação da
proposta pela CONCESSIONÁRIA, quando provado o seu impacto sobre as condições
financeiras do contrato;

20.5.3. Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito, força maior, fato
do príncipe, fato da administração, resultem, comprovadamente, em variações dos custos da
CONCESSIONÁRIA; e,

20.5.4. Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza impacto direto
sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as que concedam isenção, redução,
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desconto ou qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

21. DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS

21.1. A Tarifa cobrada do passageiro será reajustada anualmente pelo CONCEDENTE através
da aprovação de proposta apresentada pela CONCESSIONÁRIA, que será analisada e aprovado
um valor final a ficar vigente por um novo período de 12 (doze) meses.

21.2. O reajuste será contabilizado a partir da apresentação da proposta comercial da assinatura


do contrato.

21.3. Fica assegurado a CONCESSIONÁRIA o restabelecimento do equilíbrio econômico-


financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratual nos termos do artigo 65, inciso
II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentes de atos de conveniência da administração,
em caso, extinção ou acréscimo de rotas, por motivo de integração com outros serviços.

21.4. A cada três anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-financeiro do
contrato para ajustá-lo a condição da data da proposta.

22. DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSÃO

22.1. A remuneração da Concessionária será proveniente da receita com as seguintes fontes:

22.1.1. Tarifa cobrada pelo transporte de passageiro;

22.1.2. Veiculação publicitária na parte interna e externa dos ônibus, a serem definidas;

22.1.3. Veiculação publicitária nos pontos de parada para embarque e desembarque de


passageiros e terminais de integração;

22.1.4. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados ao


Transporte Coletivo, mediante prévia autorização do Poder Concedente.

22.2. A estimativa de receita média anual da exploração do TRANSPORTE COLETIVO consta


em informações do ANEXO II - “ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA
DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS POR
ÔNIBUS DO MUNICÍPIO DE BALSAS”, constante neste edital.

22.2.1. Vale ressaltar que esse faturamento deverá sofrer alterações em função do reajuste
tarifário previsto no Projeto Básico – Anexo I, deste edital.

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22.3. A CONCESSÃO será executada pela CONCESSIONÁRIA, por sua conta e risco sem
qualquer aporte financeiro por parte da Concedente. As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA.

23. DO PRAZO DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO


23.1. O prazo de exploração da concessão será de 20 (vinte) anos, prorrogáveis a critério do
PODER CONCEDENTE por igual período, a contar da data de assinatura do Contrato de
Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS) específica, em conformidade
ao art. 9º, § 1º, da Lei Municipal nº 1.343/2017.

25. DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CONCESSÃO


25.1. Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificações
técnicas e operacionais previstos na Lei Municipal n° 1.343 de 24 de Julho de 2017, que serão
parte integrante do contrato.

25.2. A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a administração, operação, manutenção e


exploração do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS (por conta e risco sem qualquer
aporte financeiro por parte do Poder Público Municipal). As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da Concessionária e a mesma
poderá investir em outras melhorias de infraestrutura conforme necessidade e logística própria,
devendo antes dar ciência ao município.

25.3. A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de instalação, manutenção e


reformas Físicas necessárias, a serem realizadas durante a vigência do contrato pela exploração
do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS.

25.4. O projeto das obras de manutenção e reformas, deverá ser apresentado ao Poder Público
Municipal, antes da sua execução, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data de
assinatura da Ordem de Serviço, para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento pelo
órgão Concedente.

25.5. Os itens de infraestrutura a serem instalados com os seus respectivos prazos e valores de
referência estão indicados ANEXO X – (Modelo de Apresentação da Proposta Comercial)
deste edital

25.6. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequado ao pleno atendimento dos


usuários:

25.6.1. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
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modicidade das tarifas. Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos,
das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.

25.7. As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim como os requisitos
a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução do objeto desse certame, deverão
constar no PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
EM BALSAS. Este Plano deverá ser revisado anualmente, elaborado pela CONCESSIONÁRIA
e aprovado pelo Poder Concedente.

25.8. Para colocar em funcionamento o sistema de TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS, a


CONCESSIONÁRIA deverá providenciar aquisição de veículos, contratar equipes, instalar
equipamentos, sistemas e infraestrutura adequada para o seu uso, inclusive no critério de
priorizar a proximidade da garagem de manutenção dos veículos próximo ao ponto final do
itinerário, conforme ANEXO II - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de
Transporte Coletivo, deste edital.

25.9. A concessionária possuirá exclusividade na gestão, manutenção e operação do serviço


concessionado e correspondentes infraestruturas de apoio ao embarque e desembarque de
passageiros do serviço público de transporte coletivo em Balsas.

25.10. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato de acordo


com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosa observância as
ordens advindas do Poder Concedente, e as demais ordens e legislações vigentes.

25.11. A concessionária deverá estudar e implementar modificações operacionais,


administrativas, bem como as obras para melhoria, ou quaisquer outras intervenções, que
aumentem a qualidade dos serviços prestados no transporte coletivo em Balsas e encaminhados
para análise e aprovação do Poder Concedente.

25.12. Durante os 12 (doze) primeiros meses da prestação do serviço de transporte coletivo, a


CONCESSIONÁRIA utilizará exclusivamente veículos do tipo ônibus. Decorridos os 12 (doze)
meses, se a CONCESSIONÁRIA constatar a viabilidade da utilização dos veículos do tipo
micro-ônibus, esta deverá expor e comprovar, através de estudos e levantamentos, dados e
elementos probatórios suficientes, que atestem e demonstrem, a necessidade e possibilidade de
sua utilização, ficando a critério da CONCEDENTE o aceite (ou recusa) da utilização de micro-
ônibus no município.

25.13. As demais especificações quanto aos serviços encontram-se contidas no ANEXO I


(Projeto básico), ANEXO II - (Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de
Transporte Coletivo) deste edital e na Lei Municipal nº 1.343/2017.

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26. DA FONTE DE RECURSOS
26.1. Nesta Concessão do Serviço Público do Transporte Coletivo, não haverá despesa a ser
suportada pela Prefeitura Municipal de Balsas/MA.

27. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA


27.1. A empresa que obtiver a concessão realizará um serviço público de administração e
operação do TRANSPORTE COLETIVO em Balsas com base em parâmetros técnicos e
operacionais, que assegurem a manutenção dos serviços, garantindo segurança e comodidade aos
usuários, estando sujeita à fiscalização direta do Município, obrigando-se a cumprir todos os
princípios que regem a administração pública, no que couber.

27.2. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação.
Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua
conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.

27.3. A CONCESSIONÁRIA se obriga ainda a:


27.3.1. Executar os serviços objeto do contrato de acordo com a melhor técnica aplicável, com
zelo e diligência, bem como com rigorosa observância às especificações e demais normas e
ordens advindas do CONCEDENTE;
27.3.2. Manter uniformizados com identidade funcional todos os seus colaboradores, zelando
por manter comportamento adequado no ambiente de trabalho, abstendo-os da prática de atos
atentatórios à moral, aos bons costumes e à segurança;
27.3.3. Implantar sistema de sinalização para todos os usuários dos seus serviços;
27.3.4. Coibir o funcionamento de qualquer aparelho nas áreas ocupadas que produza som ou
ruído que possa importunar o usuário do serviço;
27.3.5. Implantar o sistema de catraca eletrônica para acesso ao coletivo;
27.3.6. Estabelecer, em consonância com os critérios estabelecidos pela CONTRATANTE, os
locais e os horários destinados a embarque e desembarque de passageiros;
27.3.7. Garantir o pleno funcionamento dos serviços essenciais ao Transporte Coletivo;
27.3.8. Ser responsável pela proteção e preservação dos terminais de integração;
27.3.9. Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Projeto Básico;
27.3.10. Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, em
consequência da execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade a obrigação de
reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquer que tenham sido as
medidas preventivas adotadas;

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27.3.11. Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos e prejuízos, de
qualquer natureza, que causar à CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes da execução do
objeto do Contrato, respondendo por si e por seus empregados;
27.3.12. Atender as determinações e exigências formuladas pela CONTRATANTE;
27.3.13. Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pela
FISCALIZAÇÃO Municipal, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;
27.3.14. Ser responsável pelo fiel cumprimento do PLANO DE OPERAÇÃO DO
TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS -MA apresentado na sua proposta que deverá ser
encaminhado em até 10 (dez) dias da assinatura do contrato de concessão.

27.4. A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor uma revisão do PLANO
DE OPERAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS -MA, levando em
consideração a situação do tráfego na região, os tempos efetivos de percurso e as melhorias
implantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendo o plano ser aprovado pelo poder
público Municipal.

27.5. Responsabilizar-se-á a CONCESSIONÁRIA, na forma do Contrato, por todos os ônus,


encargos e obrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ou
quaisquer outras previstas na legislação em vigor, bem como por todos os gastos e encargos com
material e mão de obra necessária à completa realização dos serviços, até o seu término.

27.6. A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pelos ônus trabalhistas gerados


por seus empregados, que porventura serão utilizados por força da execução do presente
contrato.

27.7. A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à despesa da contratação com
vínculo empregatício do pessoal a ser empregado na execução dos serviços descritos no anexo,
englobando todas e quaisquer despesas decorrentes da execução dos contratos de trabalho em
razão de horário, condição ou demais peculiaridades.

27.8. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, trimestralmente até o dia 25


do mês subsequente ao referido trimestre, o Relatório de Prestação de Contas contendo mapas
estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no
período, bem como a prestação de contas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que
são a base de aferição da outorga.

27.9. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, anualmente (a cada fim de


exercício anual) até o dia 25 do mês subsequente ao termino do ano, o Relatório de Avaliação
dos Investimentos realizados no sistema de Transporte Coletivo.

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27.10. A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência do contrato, as apólices de
seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das
atividades pertinentes à concessão, apresentando comprovação.

27.11. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda obrigações da
concessionária aquelas dispostas no art. 18 da Lei Municipal nº 1.343/2017, em observância às
seguintes cláusulas:
27.11.1. Constitui obrigação da empresa contratada, prestar o serviço delegado de forma
adequada à plena satisfação dos usuários, conforme disposições estabelecidas nesta Lei, no edital
de licitação, no contrato firmado, nos regulamentos, e em especial:
27.11.1.1. dar condições de pleno funcionamento aos serviços sob sua responsabilidade;
27.11.1.2. prestar todas as informações que forem solicitadas pelo Poder Concedente;
27.11.1.3. cumprir as normas e determinações de operação e arrecadação, inclusive as atinentes à
cobrança de tarifa;
27.11.1.4. operar somente com pessoal devidamente capacitado e habilitado, mediante
contratações regidas pelo direito privado e legislação trabalhista, assumindo todas as obrigações
delas decorrentes, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o Poder
Concedente;
27.11.1.5. utilizar somente veículos que preencham os requisitos de operação, conforme previsto
nas normas regulamentares e/ou gerais pertinentes;
27.11.1.6. promover a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações,
equipamentos e sistemas, com vistas a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e a
preservação do meio ambiente, nos termos da legislação pertinente;
27.11.1.7. executar os serviços com rigoroso cumprimento de viagens e horários programados,
características da frota, tarifa, itinerário, pontos de paradas iniciais, intermediários e finais,
estações ou terminais de integração, definidos nas OSL - Ordens de Serviço das Linhas;
27.11.1.8. submeter-se à fiscalização do Poder Concedente, facilitando-lhe a ação e cumprindo
as suas determinações;
27.11.1.9. zelar pela preservação da originalidade dos veículos e equipamentos urbanos sob sua
responsabilidade;
27.11.1.11. apresentar anualmente, os seus veículos para vistoria programada, limpos e com seus
sistemas funcionais elétricos, pneumáticos, mecânicos e outros equipamentos ou acessórios em
perfeitas condições de uso, sanando imediatamente as irregularidades que possam comprometer
o conforto e a segurança do transporte de passageiros, para a obtenção do certificado de vistoria
e cadastro;
27.11.1.12. apresentar, sempre que solicitado, os veículos para inspeções veiculares, testes de
fumaça e outros testes mecânicos, ambientais e operacionais necessários para manutenção da
qualidade do sistema;
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27.11.1.13. preservar o funcionamento e inviolabilidade dos equipamentos e/ou instrumentos
obrigatórios definidos por Lei, tais como: mecanismo contador de passageiros (catraca),
validador de cartão transporte, tacógrafo, sistema GPS, sistema de segurança de porta e outros;
27.11.1.14. manter diariamente os veículos e equipamentos sob sua responsabilidade, para início
de operação, em adequado estado de conservação e limpeza;
27.11.1.15. comunicar ao Poder Concedente, na data em que tiver ciência, a ocorrência de
acidentes, informando também, as providências adotadas e a assistência que for devida aos
usuários e prepostos;
27.11.1.16. se responsabilizar pela emissão e venda do Vale-Transporte, da Meia-Passagem ou
quaisquer outras formas de venda antecipada de passagens, obedecendo ao art. 5º da Lei Federal
7.418/85 e demais regulamentos à espécie;
27.11.1.17. preencher guias, formulários ou outros documentos referentes a dados de operação e
de custos, cumprindo prazos e normas fixadas pelo Poder Concedente;
27.11.1.18. tomar imediata providência de reembarque em outro ônibus de sua frota ou de outra
contratada, no caso de interrupção de viagem, para não prejudicar o usuário;
27.11.1.19. reabastecer e fazer manutenção dos veículos em local apropriado, sem passageiros a
bordo;
27.11.1.20. não operar com veículos que estejam derramando combustível ou pingando óleos
lubrificantes na via pública;
27.11.1.21. afixar dentro do ônibus, no anteparo atrás do motorista, cartaz de utilidade pública
devidamente autorizado pelo Poder Concedente;
27.11.1.22. disponibilizar nos veículos os adesivos, legendas, placas ou dispositivos
informativos, internos e/ou externos, determinados pelo Poder Concedente, em adequado estado
de conservação e funcionamento;
27.11.1.23. desenvolver ações que visem coibir a evasão de receita, o uso irregular do cartão de
meia passagem, cartão estudantil ou cartão de transporte gratuidade, como também atos de
vandalismos dentro dos ônibus;
27.11.1.24. desenvolver, executar ou participar em conjunto com o Poder Concedente, de
campanhas educativas junto aos usuários e operadores do sistema público de transporte coletivo
urbano de passageiros;
27.11.1.25. garantir aos agentes ou terceiros contratados do Poder Concedente, o livre acesso às
suas instalações operacionais e veículos, para os exercícios de suas atividades de gerenciamento
do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros;
27.11.1.26. orientar adequadamente todos os funcionários sobre as determinações operacionais
definidas pelo Poder Concedente;

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27.11.1.27. responsabilizar-se pela obtenção das licenças e autorizações necessárias para
desenvolvimento de suas atividades;
27.11.1.28. providenciar, durante a operação, a limpeza de materiais estranhos que
comprometam a higiene nos veículos sob sua responsabilidade.
Parágrafo único. Na hipótese de deficiências no sistema público de transporte coletivo urbano
de passageiros, decorrentes de caso fortuito ou força maior, que impeça a continuidade dos
serviços, estes poderão, provisoriamente, até que cesse o motivo da paralisação, ser atribuídos a
outras contratadas, mediante prévia autorização do Poder Concedente, que por sua
vez responderão pela continuidade dos serviços, na forma estabelecida nesta Lei.
27.12. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda atribuições da
concessionária aquelas dispostas no ANEXO I – Projeto Básico e ANEXO II – Estudo de
Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Transporte Coletivo, ambos deste edital.

28. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE

28.1. Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA, especialmente


quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde;

28.2. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas


contratuais da concessão;

28.3. Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações
dos usuários;

28.4. Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis,


visando ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas em Edital,
contrato e anexos;

28.5. Aprovar os projetos executivos e acompanhar as instalações e fornecimento de


equipamentos e sistemas de tecnologia da informação, sistema de catraca eletrônica e de
monitoramento;

28.6. Exercer a fiscalização dos serviços através de seus setores técnicos e administrativos
próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento do contrato e a melhor prestação de
serviços aos usuários, atendidos os preceitos contidos nos artigos 6º e 7º, ambos da Lei Federal
nº 8.987/95;

28.7. Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na Lei Federal nº
8.987/95;

28.8. Coibir a ação de transporte coletivo clandestino;


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28.9. Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, a


interferência de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da
equação inicial a ser pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativos que,
de alguma forma, fraudem, burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica do
TRANSPORTE COLETIVO;

28.10. Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o disposto
em contrato;

28.11. Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dos


serviços que sejam de sua responsabilidade;

28.12. Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais e educativas a
serem fixadas nas dependências do transporte coletivo;

28.13. Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação.

28.14. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda atribuições da
concedente aquelas dispostas no art. 18 da Lei Municipal nº 1.343/2017, em observância às
seguintes cláusulas:

28.14.1. constituem atribuições do Poder Concedente:


28.14.1.1. planejar o serviço, considerando as alternativas tecnológicas adequadas ao
atendimento do interesse público, observando as diretrizes do planejamento urbano e sempre
priorizando o transporte coletivo sobre o individual e o comercial;
28.14.1.2. controlar, vistoriar e fiscalizar a execução do serviço;
28.14.1.3. implantar, suprimir e alterar linhas de serviço, desde que não comprometa o equilíbrio
econômico - financeiro do sistema e da contratada;
28.14.1.4. fixar itinerários, pontos de parada, estações de transferência e estações de integração;
28.14.1.5. emitir ordens de serviço, portarias, determinações, circulares e normas
complementares dando prévio conhecimento às empresas contratadas, com no mínimo 72
(setenta e duas) horas de antecedência;
28.14.1.6. fixar quadros de horários e frotas;
28.14.1.7. vistoriar e fiscalizar os veículos e demais equipamentos e instalações;
28.14.1.8. vistoriar e gerir custos e despesas do serviço;
28.14.1.9. fixar parâmetros, coeficientes e índices da planilha de custos e promover a sua
revisão, sempre que necessário, obedecendo aos índices do GEIPOT;
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28.14.1.10. propor reajustes das tarifas e proceder à revisão dos níveis tarifários;
28.14.1.11. Implantação de diferenciação de níveis tarifários, quando as distancias se mostrarem
suficientemente grande, entretanto inicialmente os valores serão únicos;
28.14.1.12. acompanhar junto à empresa contratada a venda de vale-transporte, passe escolar ou
quaisquer outras formas de venda antecipada de passagens e/ou outros meios de pagamento das
viagens, bem como editar as portarias necessárias à sua regulamentação e utilização;
28.14.1.13. gerenciar as isenções e reduções tarifárias definidos pelo Poder Concedente;
28.14.1.14. cadastrar as empresas contratadas e seus respectivos veículos;
28.14.1.15. promover auditorias técnicas e operacionais nas contratadas;
28.14.1.16. aplicar as penalidades previstas no contrato, nesta Lei e demais legislações
pertinentes;
28.14.1.17. fixar normas para a integração física, operacional e tarifária dos serviços;
28.14.1.18. zelar pela boa qualidade dos serviços;
28.14.1.19. receber, avaliar e solucionar as solicitações/reclamações enviadas pelos usuários e
pelas empresas contratadas;
28.14.1.20. estimular o aumento da qualidade e produtividade dos serviços prestados;
28.14.1.21. garantir a preservação do meio ambiente e a conservação energética;
28.14.1.22. garantir a participação dos usuários para defesa de interesses relativos ao serviço;
28.14.1.23. fiscalizar, coibir e apreender qualquer tipo de veículo que execute transporte que não
tenha sido delegado ou autorizado pelo Poder Concedente, e que não esteja definido no contrato
de concessão do serviço;
28.14.1.24. cumprir e fazer cumprir esta Lei.

Parágrafo único. Para o exercício de suas atribuições, o Poder Concedente poderá contratar
serviços de terceiros ou firmar convênios.

29. DOS INDÍCES DE QUALIDADE


29.1. A CONCESSIONÁRIA deverá alcançar as seguintes dimensões de qualidade na prestação
de seus serviços:
29.1.1. Confiabilidade: capacidade de realizar o serviço prometido de forma confiável e correta;
29.1.2. Presteza: capacidade de prestar o serviço com boa vontade e prontidão;
29.1.3. Segurança: capacidade de o prestador de serviço prestar serviços com confiança através
do conhecimento e de forma cortês;
29.1.4. Empatia: cuidados e atenção individualizados aos usuários;
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29.2. A CONCESSIONÁRIA deverá manter em sua administração um padrão de qualidade dos
serviços prestados satisfatórios aos usuários. Esse padrão deverá ser analisado através do
resultado de pesquisas mensais elaboradas pela CONCEDENTE e acompanhadas pela
CONCESSIONÁRIA, por amostragem através de uma parcela mínima de 5% dos usuários do
TRANSPORTE COLETIVO contemplando os seguintes Índices de Qualidade: Assistência aos
Usuários, Cumprimento de Horários, Segurança, Limpeza, Instalações Físicas Atrativas e
Conforto (Embarque e Desembarque).

29.3. A CONCESSIONÁRIA deverá obter na Pesquisa de Satisfação do Usuário nota mínima de


80% de cumprimento dos requisitos. O não alcance da nota mínima implicará em multas a serem
descontadas da garantia do contrato.

30. DO SERVIÇO ADEQUADO


30.1. A manutenção da concessão para exploração do serviço de transporte coletivo
convencional de passageiros pressupõe a prestação do serviço adequado ao pleno atendimento
aos usuários.

30.2. Em conformidade com a legislação aplicável, a Concessionária obrigar-se-á à prestação de


serviço adequado ao pleno atendimento aos usuários, satisfazendo as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, conforto, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação,
modicidade das tarifas e acessibilidade, além do cumprimento das obrigações previstas neste
Edital, assim definidos:

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30.2.1. Regularidade: a prestação do serviço nas condições estabelecidas neste Edital, em seus
Anexos, no Contrato de Concessão e nas normas técnicas e regulamentares aplicáveis;
30.2.2. Continuidade: a manutenção, em caráter permanente, da oferta dos serviços;
30.2.3. Eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas e regulamentares
aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente, a excelência, e que
assegurem, qualitativa e quantitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da
concessão;
30.2.4. Atualidade: modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua
conservação e manutenção, bem como a melhoria e adequação do serviço na medida das
necessidades dos usuários;
30.2.5. Generalidade: universalidade da prestação dos serviços, isto é, serviços iguais, sem
qualquer discriminação, com presteza, rapidez e segurança para todos os usuários;
30.2.6. Cortesia na prestação dos serviços: tratamento com urbanidade, respeito, compreensão
das especificidades, polidez e conforto para todos os usuários;
30.2.7. Modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da Concessionária e a
retribuição dos usuários, e
30.2.8. Acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas, inclusive as com deficiência e/ou
mobilidade reduzida, que possibilite autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a
legislação em vigor.

31. DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO (TC)


31.1. Constituem direitos e deveres dos usuários do transporte coletivo (TC), conforme art. 52 e
53 da Lei Municipal nº 1.343/2017:

31.1.1. São direitos dos usuários do TC:


31.1.1.1. utilizar os cartões específicos do TC como forma de pagamento de passagens do
sistema público de transporte coletivo urbano de passageiros do Município de Balsas e dos
demais municípios gerenciados pelo Poder Concedente;
31.1.1.1. receber, sem custos, a 1ª (primeira) via do cartão do TC quando beneficiários de cartão
de transporte gratuidade e do cartão de meia – passagem, conforme as regras definidas pelo
Poder Concedente.

31.1.2. São obrigações dos usuários do TC:


31.1.2.1. pagar pelos créditos eletrônicos adquiridos para pagamento de passagens do sistema
público de transporte coletivo urbano de passageiros do Município de Balsas;
31.1.2.2. pagar pela 1ª (primeira) via do cartão emitido por entidades estudantis conveniadas;

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31.1.2.3. pagar pela 2ª (segunda) via do cartão de transporte gratuidade e cartão de meia –
passagem emitido pelo Poder Concedente;
31.1.2.4. levar ao conhecimento do Poder Concedente as irregularidades de que tenha ciência,
relacionadas ao TC;
31.1.2.5. preservar os bens vinculados ao TC;
31.1.2.6. comunicar perda, furto ou roubo de cartão do TC no prazo de 48 (quarenta e oito) horas
da ocorrência.

32. DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO


32.1. A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:
32.1.1. Advento do Termo Contratual (prazo);
32.1.2. Encampação, na forma da lei;
32.1.3. Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito de ampla
defesa;
32.1.4. Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;
32.1.5. Anulação; e,
32.1.6. Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.

32.2. Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos os bens reversíveis descritos e


caracterizados no contrato de concessão, e os que venham apurados quando da presente
contratação, e a ser agregados, nestas condições, ao longo da vigência da concessão, direitos e
privilégios transferidos à CONCESSIONÁRIA, havendo imediata assunção do objeto da
concessão pelo CONCEDENTE.

32.3. Nos casos de extinção da concessão pelo advento do termo contratual ou de encampação, o
CONCEDENTE antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e
avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que eventualmente possam
ser devidas à CONCESSIONÁRIA.

32.4. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com indenização prévia das parcelas
dos investimentos vinculados a bens reversíveis eventualmente ainda não amortizados ou
depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade
do objeto da concessão.

32.5. No caso da reversão no advento do termo contratual, 12 (doze) meses antes do termo final
previsto para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual estará
assegurado a CONCESSIONÁRIA o amplo direito de defesa e o contraditório, promovendo-se
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os levantamentos e avaliações levando-se em consideração o último Relatório de Avaliação de
Investimentos e Controle de Bens Reversíveis e demais relatórios, demonstrações e documentos
apresentados pela CONCESSIONÁRIA.

32.7. Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão pelo CONCEDENTE


durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e prévio pagamento da indenização.

32.8. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do CONCEDENTE a


declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as
disposições deste Edital e as normas contratuais.

32.9. A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CONCEDENTE quando:


32.9.1. O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo
por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e atualidade
dos serviços do TRANSPORTE COLETIVO;
32.9.2. A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
32.9.3. A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto da concessão em qualquer
de suas fases;
32.9.4. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter em adequadas condições no TRANSPORTE COLETIVO e suas operações;
32.9.5. A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos
devidos ou não atender as intimações da CONCEDENTE para regularizar o cumprimento do
contrato de concessão;
32.9.6. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE no sentido de
regularizar do serviço;
32.9.7. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação
de tributos, inclusive contribuições sociais.

32.10 A declaração de caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação de


inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.

32.11. Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à


respectiva CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe
um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos
contratuais.

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32.12. Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será
declarada por ato do CONCEDENTE independentemente de indenização prévia, calculada no
decurso do processo, se couber.

32.13. A declaração de caducidade não acarretará qualquer espécie de responsabilidade para o


CONCEDENTE em relação a encargos, ônus, obrigações, ou compromissos com terceiros ou
com empregados da CONCESSIONÁRIA.

33. DA REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO

33.1. A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade
competente, na forma da lei.

33.2. A autoridade competente poderá revogar esta Licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar
tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.

34. DA RESCISÃO CONTRATUAL

34.1. A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:


34.1.1. Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de licitação, desde
que haja conveniência para a CONCEDENTE;
34.1.2. Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos
incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;
34.1.3. Judicial - nos termos da legislação processual.

34.2. A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos da Administração em caso de rescisão


administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº 8.666/93.

35. DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO


35.1. Em um prazo de 10 dias para final do prazo do contrato a CONCESSIONÁRIA deverá
entregar um relatório com um levantamento fotográfico das condições dos Pontos de Paradas de
Embarque e Desembarque de Passageiros e Terminais de Integração.

35.2. Na data de termino do contrato a fiscalização da CONCEDENTE em conjunto com a


CONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria nos terminais de integração de bairros e pontos de
parada de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo, para posteriormente
assinar o termo de recebimento dos referidos equipamentos, documento final de encerramento
do contrato.

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35.3. Ao final do contrato, todos os bens e obras públicas obtidas(os) decorrentes da prestação
do serviço de transporte coletivo, serão revertidas(os) ao CONCEDENTE, conforme art. 23, X,
da Lei nº 8.987/1995.

36. DAS CONDIÇÕES GERAIS


36.1. A Concessionária obriga-se a manter durante toda a execução do Contrato, as condições de
habilitação e qualificação exigidas na licitação.

36.2. A Concessionária assumirá integral responsabilidade pelos danos causados à Prefeitura ou


a terceiros na execução dos trabalhos contratados, inclusive acidentes, mortes, perdas ou
destruições e multas, isentando a Prefeitura de todas e quaisquer reclamações pertinentes.

36.3. Os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, não excederão aos limites
estabelecidos no Parágrafo 1º, do art. 65, da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações
posteriores, observada a exceção prevista no inciso II, do parágrafo 2º, do mesmo artigo.

36.4. A Concessionária se obriga ainda a:

36.5. Atender e cumprir rigorosamente as especificações, características e condições definidas e


relacionadas neste Edital e na sua proposta, bem como, no projeto básico, anexo I.

36.6. Reconhecer que o inadimplemento do Contrato, motivado pelo não cumprimento, por parte
da Contratada, das multas e dos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere à
Prefeitura a responsabilidade por seu pagamento nem poderá onerar o objeto do Contrato.

36.7. Responder pelas obrigações e compromissos assumidos, a qualquer título, perante seus
fornecedores ou terceiros em razão ou não do objeto do Contrato.

36.8. Responsabilizar-se por todo o pessoal que utilizar a qualquer título, na execução dos
serviços, o qual ser-lhe-á diretamente subordinado e vinculado e não terá com a Prefeitura
relação jurídica de qualquer natureza.

36.9. Responsabilizar-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais


resultantes da execução do Contrato, bem como pelas multas ou penalidades correspondentes.

36.10. Observar também o que consta nas especificações técnicas constantes do Projeto Básico.

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37. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
37.1. Os casos não previstos e as dúvidas deste Edital serão resolvidos pela Comissão
Permanente de Licitação, com base na Lei nº 8.666/93 e suas alterações.

37.2. Fica esclarecido que as licitantes participantes deste processo sujeitam-se a todos os seus
termos, condições e normas, especificações e detalhes que se comprometem a cumprir
plenamente, independentemente de qualquer manifestação, escrita ou verbal.

37.3. Qualquer cidadão poderá impugnar o presente Edital, por irregularidade na aplicação da
Lei, devendo protocolar o pedido até 05 (cinco) dias antes da data fixada para a abertura dos
envelopes de habilitação. No caso de licitante, o prazo decairá para 02 (dois) dias úteis, devendo
a Comissão Permanente de Licitação julgar e responder à impugnação.

37.4. A impugnação feita tempestivamente pela licitante não a impedirá de participar do


processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente, sendo-lhe defeso
oferecer impugnação fora do prazo estabelecido no §2° do art. 41 da Lei 8666/93.

37.5. As impugnações deverão ser protocoladas na recepção/setor de protocolo da Secretaria


Municipal Permanente de Licitação e Contratos, repartição pública situada na sede da Prefeitura
Municipal de Balsas, à Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro, Balsas-MA, durante os dias úteis,
das 08h00min (oito horas) às 13h00min (treze horas), sendo este seu horário de
funcionamento regulamentado por portaria; ou através do e-mail eletrônico:
cplbalsas2017@gmail.com; devendo a(o) licitante recorrente, requerer o protocolo de
recebimento do presente envio do e-mail, pois, o simples fato de encaminhamento do e-mail
eletrônico não caracterizará o referido recebimento e protocolo. Em nenhuma hipótese as
impugnações serão recebidas em outras repartições públicas, que não o setor de protocolos
exclusivo da Secretaria Municipal Permanente de Licitação e Contratos – Balsas/MA.

37.6. Após a fase de habilitação não caberá desistência da proposta, salvo por motivo justo,
decorrente de fato superveniente, aceito pela Comissão Permanente de Licitação.

37.7. Decairá do direito de impugnar os termos do presente Edital, a licitante que, tendo-o aceito
sem objeção, vier, após julgamento desfavorável apresentar falhas ou irregularidade que o
viciem, hipóteses em que tal comunicação não terá efeito recursal.

37.8. Na hipótese de o processo licitatório vir a sofrer suspensão, os prazos de validade das
propostas ficam automaticamente prorrogados pôr igual número de dias em que o referido
processo estiver suspenso.
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37.9. O Prefeito Municipal de Balsas independentemente de qualquer recurso ou por sugestão
da Comissão Permanente de Licitação – CPL poderá adiar ou revogar esta licitação ou anulá-la
por ilegalidade, sem que tenha obrigação de indenizar.

37.10. O Edital e seus anexos estão à disposição dos interessados no endereço supra de 2a a 6a
feira no horário de 08h00min (oito horas) às 13h00min (treze horas), onde poderão ser
consultados gratuitamente ou obtidos mediante, solicitação.

37.11. As licitantes poderão colher informações adicionais eventualmente necessárias sobre o


certame junto a Comissão Permanente de Licitação, na sede da Prefeitura Municipal de Balsas,
no endereço e horário mencionados no item 37.5., obedecendo aos seguintes critérios:

37.11.1. Não serão levados em consideração pela Comissão Permanente de Licitação, quaisquer
consultas, pedidos ou reclamações relativas ao Edital, que não tenham sido formuladas por
escrito e devidamente protocoladas, ou via e-mail no endereço eletrônico
cplbalsas2017@gmail.com, até 03 (três) dias úteis antes da data marcada para o recebimento dos
envelopes, ressalvado o disposto no § 2° do art. 41 da Lei 8.666 de 1993;

37.11.2. Em hipótese alguma serão aceitas manifestações verbais quanto ao Edital;

37.11.3. Os esclarecimentos aos consulentes serão comunicados a todas as demais empresas que
tenham adquirido o presente Edital.

37.12. Ao adquirir o Edital, a licitante deverá declarar o endereço em que recebe notificação e
comunicar qualquer mudança posterior, sob pena de reputar-se válida a notificação encaminhada
ao endereço fornecido.

38. DOS ANEXOS


38.1. Integram o presente Edital, independentemente de transcrição, os seguintes anexos:
Anexo I – Projeto Básico;
Anexo II – Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Transporte Coletivo
Municipal de Passageiros por Ônibus do Município de Balsas;
Anexo III – Modelo de Declaração de Cumprimento do Disposto no Inciso XXXIII do art. 7° da
Constituição Federal;
Anexo IV – Modelo de Declaração de Inexistência de Fatos Supervenientes Impeditivos de
Habilitação;
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Anexo V – Modelo de Declaração de Visita ao Local dos Serviços
Anexo VI – Modelo de Declaração de Elaboração Independente de Proposta;
Anexo VII– Declaração De Disponibilização Da Frota;
Anexo VIII – Declaração Formal e Expressa do Licitante indicando o Responsável Técnico.
Anexo IX - Modelo de apresentação da Proposta Técnica
Anexo X - Modelo de apresentação da Proposta Comercial
Anexo XI - Critérios de Avaliação e Julgamento das Propostas
Anexo XII – Modelo de Declaração de Total Concordância com os termos do edital;
Anexo XIII - Minuta do Contrato;

Florenal Teles de Paula Neto


Servidor(a)

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EDITAL DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº18638/2021

ANEXO I

PROJETO BASICO Concessão de Serviço Público

OPERAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS/MA

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1. OBJETO
Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para atender a
demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de Serviço Público,
observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente os da Lei
Federal nº 8.666/93, da Lei Federal nº 8987/95 e da Lei Municipal nº 1.343/17, bem como, as
condições e especificações contidas no edital e seus anexos, no que for pertinente.

2. JUSTIFICATIVA

A administração do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS-MA, será da


responsabilidade do Departamento Municipal de Trânsito (DMT), assim como, a gestão da
qualidade dos serviços prestados aos usuários do transporte coletivo.
Constituem objetivos primordiais do sistema de transporte coletivo:
I. Proporcionar serviços de qualidade para embarque e desembarque de veículos destinados
ao transporte coletivo;
II. Criar e manter infraestrutura de serviços para atendimento aos passageiros;
III. Garantir condições de segurança, higiene e conforto aos usuários do transporte coletivo;
A qualidade de serviços em qualquer segmento empresarial deve ser planejada e ter as
ações de melhoria continua. Neste intuito, o Departamento Municipal de Trânsito (DMT) tem a
necessidade de buscar e garantir níveis de qualidade na prestação de serviços a serem
desenvolvidos pelo sistema de transporte coletivo.
Avaliou e concluiu o Departamento Municipal de Trânsito (DMT) que fazer uma
concessão para que o transporte coletivo em Balsas seja feito por terceiros será a melhor opção.
Tal conclusão decorre da necessidade de que o terceirizado possua todo o conhecimento e
experiência necessários a este trabalho, pessoal qualificado, equipe disponível e à disposição
para operação do sistema, especialistas em transporte coletivo, atendimento e comunicação com
públicos diversos e usuários do sistema.
Conclui-se, assim, que a operação do sistema de transporte coletivo em Balsas/MA será
melhor executada através de uma empresa especializada na gestão operacional, comercial,
administrativa e financeira de tais serviços.
A lei federal n° 8.987/95 de Concessão de Serviços Públicos, com base no artigo 175 da
Constituição Federal, cria um conjunto de regras uniformes e organizadas para a concessão para
prestação de serviços públicos. Estabelece que, através de contrato, os capitais privados
prestarão esses serviços em nome do Estado, explorando bens que, ao final de um período,
reverterão ao poder público, tendo em vista que empresas privadas podem operar o transporte
coletivo com eficiência, com procedimentos constantes, com qualidade de baixo custo, o que
garante a prestação de um serviço adequado à população.

____________________________________________________________________________________________________________
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SECRETARIA MUNICIPAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO E CONTRATOS
3. SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS

Em ANEXO a este PROJETO BÁSICO segue documento com o título “ESTUDO DE


VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO
MUNICIPAL DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS DO MUNICÍPIO DE BALSAS”. Neste
documento são apresentadas vastas informações sobre o sistema de transporte coletivo e a sua
viabilidade técnica e econômica.

4. DO OBJETO E PRAZO DA CONCESSÃO

A presente Licitação será realizada na modalidade de Concorrência Pública, julgada pelo


critério da “Combinação dos critérios de melhor oferta pela outorga da concessão, menor tarifa e
melhor técnica”, previsto no art. 15, inciso III, da Lei nº 8.987/95, para contratar, mediante
concessão remunerada, tendo como objeto a Concessão de Serviço Público.
O objeto da licitação será fazer a concessão para o TRANSPORTE COLETIVO EM
BALSAS-MA, executada exclusivamente pela contratada, precedida de obras de infraestrutura
para instalação e manutenção do sistema, fornecimento de equipamentos e sistemas de
tecnologia da informação e operação do transporte coletivo em Balsas-MA.
O Prazo da concessão será de 20 (vinte) anos a contar da data de assinatura do Contrato
de Concessão e da emissão da correspondente O.S. específica, prorrogáveis a critério do
PODER CONCEDENTE, por igual período, em conformidade ao art. 9º, § 1º, da Lei
Municipal nº 1.343/2017.

 CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificações


técnicas e operacionais previstos na Lei Municipal n° 1.343 de 24 de Julho de 2017, que serão
parte integrante do contrato.
A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a administração, operação, manutenção e
exploração do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS (por conta e risco sem qualquer
aporte financeiro por parte do Poder Público Municipal). As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da Concessionária e a mesma
poderá investir em outras melhorias de infraestrutura conforme necessidade e logística própria,
devendo antes dar ciência ao município.
I. A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de instalação,
manutenção e reformas Físicas necessárias, a serem realizadas durante a vigência do
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SECRETARIA MUNICIPAL PERMANENTE DE LICITAÇÃO E CONTRATOS
contrato pela exploração do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS.

II. O projeto das obras de manutenção e reformas, deverá ser apresentado ao Poder Publico
Municipal, antes da sua execução, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data de
assinatura da Ordem de Serviço, para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento
pelo órgão Concedente.

III. Os itens de infraestrutura a serem instalados com os seus respectivos prazos e valores de
referência estão indicados no item 8 – PROPOSTA COMERCIAL, deste termo.
A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequado ao pleno atendimento dos
usuários:
IV. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação
e modicidade das tarifas. Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos
equipamentos, das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão
dos serviços.
As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim como os
requisitos a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução do objeto desse certame
deverão constar no PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE
COLETIVO EM BALSAS. Este Plano deverá ser revisado anualmente, elaborado pela
CONCESSIONÁRIA e aprovado pelo Poder Concedente.
Para colocar em funcionamento o sistema de TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS,
a CONCESSIONÁRIA deverá providenciar aquisição de veículos, contratar equipes, instalar
equipamentos, sistemas e infraestrutura adequada para o seu uso, inclusive no critério de
priorizar a proximidade da garagem de manutenção dos veículos próximo ao ponto final do
itinerário conforme Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Transporte
Coletivo.
A concessionária possuirá exclusividade na gestão, manutenção e operação do serviço
concessionado e correspondentes infraestruturas de apoio ao embarque e desembarque de
passageiros do serviço público de transporte coletivo em Balsas.
A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato de acordo
com a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosa observância as
ordens advindas do Poder Concedente, e as demais ordens e legislações vigentes.
A concessionária deverá estudar e implementar modificações operacionais,
administrativas, bem como as obras para melhoria, ou quaisquer outras intervenções, que
aumentem a qualidade dos serviços prestados no transporte coletivo em Balsas e encaminhados
para análise e aprovação do Poder Concedente.
Durante os 12 (doze) primeiros meses da prestação do serviço de transporte coletivo, a
CONCESSIONÁRIA utilizará exclusivamente veículos do tipo ônibus. Decorridos os 12 (doze)
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meses, se a CONCESSIONÁRIA constatar a viabilidade da utilização dos veículos do tipo
micro-ônibus, esta deverá expor e comprovar, através de estudos e levantamentos, dados e
elementos probatórios suficientes, que atestem e demonstrem, a necessidade e possibilidade de
sua utilização, ficando a critério da CONCEDENTE o aceite (ou recusa) da utilização de micro-
ônibus no município.

5. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

A presente concorrência e contrato regular-se-ão, no que couber, pelas normas gerais da


Lei Federal nº 8.666/93, pela Lei nº 8.987/95, pela Lei Municipal nº 1.343/2017 e demais
disposições legais aplicáveis.
A presente Concorrência será julgada pela: Combinação dos critérios de melhor oferta
pela outorga da concessão, menor tarifa e melhor técnica, nos termos do inciso III, do art. 15,
da Lei Federal nº 8.987/95.
Poderão participar da licitação todas as empresas interessadas, individualmente, ou em
consórcio, com atividades específicas no ramo pertinente ao Objeto desta Concorrência, que
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos neste Projeto. Neste caso, em
se tratando de consórcio cuja composição se dê também por empresas estrangeiras, a liderança
deverá ser exercida por empresa brasileira, nos termos do art. 33, § 1º da Lei Federal nº8.666/93.
Não será permitida na licitação, a participação de mais de uma pessoa jurídica sob o
controle de um mesmo grupo de pessoas físicas e jurídicas.
A participação nesta Licitação, sem oposições, implica na integral e incondicional
aceitação de todos os termos, cláusulas e condições previstas no Edital e seus ANEXOS.
A participação, nos termos como antes convencionado, significa que a LICITANTE
recebeu todos os documentos necessários à sua participação no certame e de que tomou
conhecimento das informações necessárias quanto ao TRANSPORTE COLETIVO EM
BALSAS/MA onde serão desempenhadas as atividades do objeto da Licitação, não se admitindo
reclamações posteriores à entrega dos documentos, sob nenhuma hipótese, sob alegação de
desconhecimento.
Não será permitida na licitação a subcontratação, total ou parcial, do objeto da
contratação, devendo o serviço de Transporte Coletivo ser prestado e executado exclusivamente
pela CONCESSIONÁRIA.
Não poderão participar desta Licitação empresas ou consórcios:
a. Que possuam dirigentes, gerentes, sócios ou controladores, acionistas que sejam agentes
públicos, servidores ou dirigentes de órgãos do Estado do Maranhão e do Município de
Balsas - MA;
b. Que não satisfaça as condições expressas no Edital e seus ANEXOS, bem como a legislação
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específica que rege a matéria;
c. Temporariamente suspensos e/ou impedidos de contratar com o Município de Balsas-MA e o
Estado do Maranhão;
d. Dos quais participe, a qualquer título, servidor público do Estado do Maranhão ou do
Município de Balsas – MA ou da administração direta ou indireta;
e. Declarados inidôneos por ato do Poder Público;
f. Sociedades estrangeiras não autorizadas a funcionar no País; e
g. Enquadradas nas demais vedações estabelecidas no art. 9º da Lei Federal nº 8.666/1993 e nos
arts. 1º a 6º da Lei Federal nº 12.813/2013.
No caso de consórcio, a empresa que o liderará deverá apresentar, no seu objeto social,
atividade que permita a operação e a administração do TRANSPORTE COLETIVO EM
BALSAS. Em se tratando de consórcio, a participação fica condicionada, além das exigências
legais contidas neste Edital, ao atendimento dos requisitos previstos no subitem abaixo:
Apresentação de compromisso público ou particular de constituição do consórcio,
subscrito pelas consorciadas, contendo obrigatoriamente as seguintes cláusulas:
I. Denominação do consórcio;
II. Composição do consórcio indicando o percentual de participação de cada empresa
consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo 20% do capital social;
III. Organização do consórcio;
IV. Objetivo do consórcio;
V. Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o Poder Concedente;
VI. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em relação ao objeto da
presente Concorrência;
VII. Indicação da opção da organização que será constituída, para assinatura do contrato, em
caso de lhe ser adjudicado o objeto do certame;
VIII. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir da assinatura do
contrato de Concessão.
As empresas integrantes responderão solidariamente pelos atos praticados em consórcio,
tanto na fase de licitação quanto na da execução do contrato.
O consórcio não terá sua composição ou constituição alterada ou de qualquer forma
modificada sem a prévia anuência do Poder Concedente, enquanto vigorar o contrato.
O consórcio não se constitui nem se constituirá em pessoa jurídica distinta das empresas
consorciadas, devendo qualquer alteração do contrato social, ser submetido ao conhecimento
prévio do Poder Concedente, seguindo as disposições do Termo de Contrato de Concessão.
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A empresa líder do consórcio será a responsável, perante o Poder Concedente, pelo
integral cumprimento do Contrato de Concessão, sem prejuízo da responsabilidade solidária das
outras empresas componentes do consórcio.
Cada uma das empresas, individualmente ou em consórcio, somente poderá participar
deste certame com uma única proposta. No caso de apresentação de mais de uma proposta pela
mesma empresa ou pelo consórcio de empresas, as proponentes envolvidas serão excluídas do
certame.
Nenhuma Licitante poderá participar de mais de um Consórcio, ainda que por intermédio
de suas COLIGADAS, CONTROLADORAS, CONTROLADAS ou empresas sob controle
comum, ou, ainda, com porcentagens distintas, sob pena de desclassificação dos Consórcios do
certame, não importando a fase em que vier a ser revelado.
Caso uma Licitante participe de um Consórcio, ficará ela, suas COLIGADAS,
CONTROLADORAS, CONTROLADAS e empresas sob controle comum, impedidas de
participar isoladamente da Licitação.
Cada consorciado deverá atender individualmente às exigências relativas à regularidade
jurídica, fiscal e trabalhista, e à sua qualificação técnica e econômico-financeira, na medida da
respectiva participação no Consórcio.
A desclassificação/inabilitação de qualquer consorciado acarretará a automática
desclassificação/inabilitação do Consórcio.
Empresas estrangeiras poderão participar isoladamente ou em consórcio com empresa
brasileira, a qual, obrigatoriamente, caberá à liderança, observado o disposto no § 1º do art. 33,
inciso III, da Lei Federal nº 8.666/1993.

6. DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

Para se habilitarem a este certame, as Licitantes deverão apresentar os documentos


elencados, em única via, cumprindo todos os requisitos neles previstos.

 DOCUMENTOS DA REGULARIDADE JURÍDICA

a) Formulário do Empresário, no caso de Empresa Individual;


b) Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades empresárias, no caso de sociedades por ações, acompanhado de
documentos de eleição de seus administradores e, no caso de sociedades civis, acompanhada
de prova da diretoria em exercício; e
c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
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funcionamento no país e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo
órgão competente.
No caso de participação em consórcio, as empresas deverão apresentar, individualmente,
toda a documentação exigida nos itens acima para os Licitantes isolados. Deverão apresentar,
ainda:
a) Comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio,
subscrito pelos consorciados contendo obrigatoriamente as seguintes cláusulas:
i. Denominação do consórcio;
ii. Composição do consórcio indicando o percentual de participação de cada empresa
consorciada, devendo a empresa líder deter no mínimo 20% do capital social;
iii. Organização do consórcio;
iv. Objetivo do consórcio;
v. Indicação da empresa líder que representará o consórcio perante o Poder Concedente;
vi. Compromissos e obrigações de cada uma das consorciadas, em relação ao objeto da
presente Concorrência;
vii. Indicação da opção da organização que será constituída, para assinatura do contrato, em
caso de lhe ser adjudicado o objeto do certame;
viii. Previsão de registro na Junta Comercial do Termo de Constituição do Consórcio,
obedecendo às condições previamente estipuladas nos termos de compromisso
apresentados no processo licitatório;
ix. Vigência do consórcio, de no mínimo, 20 (vinte) anos, contados a partir da assinatura do
contrato de Concessão.
b) Declaração expressa de responsabilidade solidária de todos os consorciados pelos atos
praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na execução do contrato.
c) Declaração expressa de que, se vencedoras, levarão o instrumento de compromisso de
constituição do consórcio à Junta Comercial, para registro da celebração do contrato,
oficializando assim o consórcio.

 DOCUMENTOS DE REGULARIDADE FISCAL

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ;


b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes, estadual e municipal, se houver relativo ao
domicílio ou sede da LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto contratual;
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c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou
sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
d) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais
instituídos por lei; e,
e) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a
apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

 DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO – FINANCEIRO

a) Prova de ter a empresa capital social mínimo registrado na Junta Comercial ou órgão
competente, na data da apresentação dos envelopes, igual ou superior a 2% (dois por cento)
do valor estimado do contrato, conforme dispõe o artigo 31, § 3º da Lei Federal nº 8.666/93 e
suas alterações. No caso de consórcio, o capital poderá ser representado pelo capital da
empresa líder, se suficiente, ou pela soma dos capitais das empresas que o compõem na
proporção de sua participação. Este valor deverá ser acrescido de 20% (vinte por cento)
conforme prevê o artigo 33 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações
b) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentadas na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a
sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices
oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da proposta,
atendendo as seguintes condições:
Para a comprovação da boa situação financeira a Licitante deverá atender ou superar os
índices a seguir, sob pena de inabilitação:
a) ILC: Índice de Liquidez Corrente
ILC=(AC)/(PC)>=1,00
b) ILG: Índice de Liquidez Geral
ILG=(AC + RLP)/(PC + ELP)>=1,00
Onde:
AC = Ativo Circulante;
AT = Ativo Total;
PC = Passivo Circulante;
ELP = Exigível a longo prazo;
RLP = Realizável a longo prazo.
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A Licitante deverá apresentar o respectivo demonstrativo de cálculo dos índices eleitos
por ela. Os balanços deverão conter as assinaturas dos sócios e do contador responsável do
Licitante, nos termos da legislação pertinente. Os balanços deverão citar as folhas e o número do
Livro Diário, bem como seu registro na respectiva Junta Comercial ou Cartório.
c) Certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa
jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;.
No caso de consórcio, as empresas deverão apresentar, individualmente, toda a
documentação exigida para as Licitantes isoladas.

 DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

a) Certidões de Registro da LICITANTE e do seu responsável técnico na entidade profissional


competente.
b) Comprovação de aptidão do desempenho de atividade pertinente e compatível em
características, quantidades e prazos com o objeto da Licitação, demonstrando experiência
anterior da empresa LICITANTE na prestação de serviços semelhantes aos que são objeto da
presente Concorrência, na operação de sistema de TRANSPORTE COLETIVO, através da
apresentação de atestado (s) fornecido (s) por pessoa jurídica de direito público ou privado,
conforme exigência do Art. 30 e seus parágrafos, da Lei 8.666/93. O atestado deverá
consignar o número de passageiros transportados por ano no sistema de transporte coletivo.
c) Declaração de pleno conhecimento das condições do local da prestação de serviços,
expressamente firmado pelo titular ou representante legal da empresa, conforme modelo
exposto no edital.
d) Declaração da LICITANTE de que possui aparelhamentos (técnico e pessoal) adequados para
a realização do objeto da Licitação;
e) Registro ou inscrição na entidade profissional competente do Gerente Geral indicado para a
administração da operação do TRANSPORTE COLETIVO em Balsas;
f) Para atender o que prescreve o artigo 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/93, os atestados de
semelhança ou similaridade, em nome do Responsável Técnico e / ou Gerente Geral deverão
atender as seguintes condições:
Experiência na execução dos seguintes serviços:
I. Administração de TRANSPORTE COLETIVO;
II. Operação de TRANSPORTE COLETIVO;
III. Manutenção de TRANSPORTE COLETIVO;
IV. Exploração Comercial de TRANSPORTE COLETIVO.
O conjunto dos serviços prestados deverá ser exclusivamente em TRANSPORTE
COLETIVO de Passageiros.
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Para atender o que prescreve artigo 30, § 2º, da Lei 8.666/93, os atestados de semelhança
ou similaridade, quanto à relevância técnica e valor significativo, deverão constar que o sistema
de Transporte Coletivo operado possuía uma frota de pelo menos 10 (dez) ônibus.
Vale ressaltar que os quantitativos de maior relevância correspondem à qualificação
Técnica Operacional, em nome da empresa licitante.
a) Não serão considerados quaisquer atestados emitidos por empresas controladas ou
controladoras, ligadas às Licitantes ou às empresas que integrem o consórcio Licitante.
b) No caso de consórcio a comprovação de qualificação técnica deverá ser apresentada por
uma das empresas ou por meio de somatório das empresas que o integram.

7. PROPOSTA TÉCNICA
A PROPONENTE deverá apresentar a metodologia de operação atendendo a todos os
prazos previstos.
A proposta técnica e os documentos que a acompanharem deverão ser apresentados em
original, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas ou entrelinhas, rubricados, datados
e assinados pelo representante legal da licitante, ou por seu mandatário, sendo necessária, nessa
última hipótese, a juntada da procuração que contemple expressamente este poder, podendo,
ainda, serem apresentados em cópias autenticadas ou cópia simples acompanhada do original,
para que possa ser autenticados pela CPL.
A Proposta Técnica deverá atender às condições prescritas no Edital e seus anexos,
inclusive no tocante aos aspectos formais.
A Proposta Técnica passará a integrar o Contrato de Concessão, estando sujeita à
verificação de sua efetivação para fins de cumprimento das condições estabelecidas.
A Proposta Técnica deverá ser apresentada sob a forma de relatório detalhado,
complementado por documentos, declarações e compromissos exigidos no Edital, devendo
conter:

a) Apresentação contendo sucintamente, a denominação da Licitante, a finalidade da Proposta e


uma breve e precisa descrição da estrutura da proposta.

b) Conhecimento do problema contendo o detalhamento de informações e de dados, levantados


pela licitante, que permitam mostrar o seu grau de conhecimento em relação ao
TRANSPORTE COLETIVO, ao município e à região onde o mesmo está inserido. Descrição
dos aspectos físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto da licitação, com ênfase
para o embarque e desembarque, bilheteria, operação de ônibus, características dos pontos de
parada para embarque e desembarque de passageiros, terminais de integração de bairros.

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c) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Porte do Transporte Coletivo Operado),
a ser verificada/confirmada através da apresentação de atestado, em seu nome, comprovando
a experiência relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
Coletivo, demostrando/exibindo o número/quantitativo médio anual de embarques de
passageiros.

d) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no


Segmento), a ser verificada/confirmada através da apresentação de documento válido, em seu
nome, comprovando/demonstrando o tempo de atuação da LICITANTE na administração,
operação e exploração comercial de Transporte Coletivo e o período atuado.

e) Demonstração da Qualificação da LICITANTE, a ser verificada/confirmada através da


apresentação de Certificado de Qualidade que contemple Transporte Coletivo, reconhecido
pela Agência Nacional de Transporte Coletivo.

f) Plano de Operação, contendo:


f.1) A metodologia de execução dos serviços que será norteadora do Plano de Operação do
TRANSPORTE COLETIVO em Balsas, a ser elaborado pela futura CONCESSIONÁRIA, com
detalhamento dos procedimentos dos sistemas e métodos para cada uma das áreas de atividade
objeto da contratação pretendida, por meio de projeto ou descritivo, quais sejam:
I. Administração, operação e Controle Operacional do Transporte Coletivo;
II. Plano de Circulação da frota;
III. Plano de Segurança e Monitoramento;
IV. Plano de Acessibilidade;
V. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus contemplando o
gerenciamento da frota;
VI. Sistema de Informação aos Usuários;
VII. Sistema de bilhetagem;
VIII. Sistema para gerenciamento das demandas.

 CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA - NOTA TÉCNICA

As Propostas Técnicas serão analisadas e pontuadas segundo os critérios abaixo


descritos, obtendo cada LICITANTE uma Nota Técnica (NT).
Será desclassificada a Proposta Técnica que não atender às características mínimas
constantes no Edital e seus ANEXOS.
Serão atribuídos pontos pela Comissão Julgadora de acordo com os critérios a seguir, até
o máximo de:
 Experiência da Licitante (porte da FROTA operada): 21 (vinte e um) pontos;
 Experiência da Licitante (tempo de experiência de atuação no segmento): 18
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(dezoito) pontos;
 Qualificação da Licitante: 21 (vinte e um) pontos;
 Plano de Operação: 40 (quarenta) pontos.
A Comissão Permanente de Licitação convocará a designação de representantes das áreas
da administração municipal abaixo relacionados, os quais formarão um grupo que atribuirá nota
a cada um dos quesitos indicados e apresentados no quadro a seguir, em conformidade com as
instruções contidas neste Termo de Referência:
 Secretaria de Infraestrutura: 01 (um) representante;
 Secretaria de Desenvolvimento Econômico: 01 (um) representante;
 Departamento Municipal de Trânsito: 01 (um) representantes;
 Secretaria de Finanças: 01 (um) representante;
 Gabinete do Prefeito: 01 (um) representante;
Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta Comercial, as
LICITANTES que obtiverem Avaliação Técnica Final igual ou superior a 48 (quarenta e oito)
pontos, e não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do quadro
de avaliação a seguir:

AVALIAÇÃO NOTA TÉCNICA TC – DE BALSAS – MA

01 Experiência da LICITANTE (Porte do TC Operado) Pontuação


Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.1 07 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual mínimo de 1.500.000
embarques de passageiros.
Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.2 14 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual mínimo de 1.500.001
a 3.000.000 embarques de passageiros
Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.3 21 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual superior a 3.000.001
embarques de passageiros.
PONTUAÇÃO MÁXIMA 21 Pontos
Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no
02 Pontuação
Segmento)
Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.1 06 Pontos
operação e exploração comercial de Transporte Coletivo em até 05 anos.

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Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.2 operação e exploração comercial de Transporte Coletivo maior que 05 12 Pontos
até 10 anos.
Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.3 operação e exploração comercial de Transporte Coletivo superior a 10 18 Pontos
anos.
PONTUAÇÃO MÁXIMA 18 Pontos
Qualificação da LICITANTE, através de Certificado de Qualidade
03 que contemple Transporte Coletivo, reconhecido pela Agência Pontuação
Nacional de Transporte Coletivo
3.2 Apresentou Certificado Válido para até 02 itens. 07 pontos
3.3 Apresentou Certificado Válido para 03 a 04 itens. 14 pontos
3.4 Apresentou Certificado Válido para acima de 05 itens. 21 pontos
PONTUAÇÃO MÁXIMA 21 Pontos
04 Plano de Operação Pontuação
A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
Transporte Coletivo detalhado considerando os itens abaixo e conforme
anexo de avaliação:
I. Administração, operação e Controle Operacional do Transporte
Coletivo;
II. Plano de Circulação da frota;
4.1 III. Plano de Segurança e Monitoramento; 10 à 15 Pontos
IV. Plano de Acessibilidade;
V. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus
contemplando o gerenciamento da frota;
VI. Sistema de Informação aos Usuários;
VII. Sistema de bilhetagem;
VIII. Sistema para gerenciamento das demandas.
A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
4.2 Transporte Coletivo detalhando Sistema de gerenciamento de tráfego de 15 à 20 Pontos
frota, pontualidade e disponibilidade.
A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
4.3 Transporte Coletivo detalhando Sistema de gerenciamento de venda e 03 à 05 Pontos
controle de bilhetes de passagens.
PONTUAÇÃO MÁXIMA (4.1 + 4.2 + 4.3) 40 Pontos
TOTAL GERAL 100 Pontos

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8. PROPOSTA COMERCIAL

A Proposta Comercial deverá ser assinada pelo representante da Licitante ou procurador


constituído, contendo:
I - Valor ofertado pela Licitante, que será formado pelo orçamento das obras e
instalações descritas para os PONTOS DE PARADA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE
DE PASSAGEIROS e TERMINAL DE INTEGRAÇÃO, conforme cronograma de instalação
abaixo detalhado e valores mínimos a serem ofertados:
VALOR POR
COMPONENTE QTDE VALOR TOTAL
UNIDADE
Paradas de Embarque e Desembarque
antes do início da operação do transporte
coletivo, em locais e bairros a serem 10 R$ 22.000,00 R$ 220.000,00
definidos pela OUTORGANTE DA
CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 1º mês e o 12º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 13º mês e o 24º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 25º mês e o 36º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 37º mês e o 48º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Terminal de Integração de Bairro para
Embarque e Desembarque entre o 49º mês
e o 60º mês do início da operação do 1 R$ 276.339,92 R$ 276.339,92
transporte coletivo, em locais e bairros a
serem definidos pela OUTORGANTE DA
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CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 61º mês e o 72º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 73º mês e o 84º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 85º mês e o 96º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 97º mês e o 108º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 109º mês e o 120º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
SOMA EM OBRAS E INSTALAÇÕES R$ 1.090.339,92
VALOR TOTAL DA CONCESSÃO R$ 63.642.240,00
(%) DE REMUNERAÇÃO MÍNIMO PELA CONCESSÃO 1,7%

O Terminal de Integração deverá ser implantado seguindo o projeto executivo da


Prefeitura Municipal de Balsas em local previamente anunciado, podendo à época da construção
ser atualizado a planilha orçamentária pela referência do Sistema Nacional de Pesquisas de
Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI ou pelo Índice Nacional da Construção Civil -
INCC.
As Paradas de Embarque e Desembarque deverão possuir as características mínimas
descritas abaixo de materiais construtivos e dimensões, com o valor médio do investimento
indicado na tabela acima e previamente aprovado pela Concedente tanto os locais como o início
da implantação com suas devidas autorizações.
Características mínimas da Parada de Embarque e Desembarque: Cobertura para proteger
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do sol e chuva (Concreto, Acrílico ou Metal) com o mínimo de 2 metros de largura; Laterais
com fechamento total ou parcial para proteger de chuva e vento (Concreto,Acrílico ou Metal);
Assentos com capacidade de no mínimo 08 pessoas (Concreto, Acrílico ou Metal); com níveis e
rampas de acessibilidade; extensão de 4 metros com capacidade de expansão modular, altura
média de 2,1 metros; tudo devidamente sinalizado.
II – Valor da tarifa a ser cobrada por passageiro
O Valor da tarifa ofertado pelo Licitante receberá pontuação conforme a seguir:
VALOR DA TARIFA (R$) PONTOS
4,35 à 4,40 100
4,41 à 4,45 90
4,46 à 4,50 80

Não será admitida oferta de taxa de outorga sobre o faturamento bruto de concessão
inferior a 1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) do valor total da concessão. As ofertas
serão aplicadas na fórmula descrita para atribuição da pontuação da proposta comercial.
Não serão consideradas ofertas de tarifas com valor superior a R$4,50 nem inferior a
R$4,35 já que este último foi o valor calculado para equilíbrio e viabilidade do Sistema de
Transporte Coletivo em Balsas, conforme consta no ESTUDO apresentado em ANEXO.
O prazo de validade da proposta comercial não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias
contados da data de abertura das propostas.
O valor ofertado na proposta comercial não dependerá de isenções de taxas, impostos ou
qualquer outro benefício fiscal proveniente da Prefeitura Municipal de Balsas-MA ou do
Governo do Estado do Maranhão.
A licitante deverá apresentar a descrição detalhada da metodologia adotada no estudo de
viabilidade econômico-financeira da concessão, as hipóteses assumidas para as projeções dos
insumos de cálculo, dos custos/despesas e receitas e os critérios econômicos utilizados.
A licitante deverá apresentar a estrutura de receitas e custo da operação do Transporte
Coletivo e o respectivo Estudo de Viabilidade Econômico – Financeira da Concessão à luz da
Proposta Técnica apresentada, destacando a Taxa Interna de Retorno – TIR, o Valor Presente
Líquido – VPL e a oferta decorrente da outorga da concessão.
A licitante no seu Estudo de Viabilidade Econômico deverá considerar os investimentos
prudentes, referentes às obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e sistemas de
tecnologia da informação e de monitoramento.

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 CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA COMERCIAL
A pontuação da Proposta Comercial de Obras e Instalações - PCOI - será obtida pela
aplicação da fórmula:

OL
PCOI = X 100
MOa

Onde:
PCOI = Pontuação da Proposta Comercial Obras e Instalações
OL = Oferta da outorga feita pela licitante
MOa = Maior oferta da outorga feita pelas licitantes

A pontuação da Proposta Comercial de Valor de Tarifa - PCVT será aquela pontuação


equivalente ao valor de tarifa ofertado, conforme tabela apresentada.

VALOR DA TARIFA (R$) PONTOS


4,35 à 4,40 100
4,41 à 4,45 90
4,46 à 4,50 80

9. JULGAMENTO FINAL

A pontuação final para julgamento das propostas será obtida a partir das pontuações
individuais das propostas técnicas e comerciais apresentadas, conforme a seguir:

RF = 0,60 (PCOI) + 0,40 (PCVT)

Onde:
RF = número total de pontos
PCOI= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial sobre
Obras e Instalações

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PCVT= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial de
valor da tarifa ofertada pela Licitante
Na hipótese de empate por pontuação entre duas ou mais propostas, prevalecerá como
critério para desempate a obtenção da melhor Nota Técnica sobre a proposta técnica, ou seja, a
licitante que tiver recebido a maior nota técnica será declarada a vencedora diante da hipótese de
empate na soma dos pontos. No entanto, se ainda assim persistir o empate pela hipótese de
ambas as licitantes terem obtido a mesma pontuação tanto na proposta técnica como na proposta
comercial, as Licitantes empatadas serão convocadas, para realização de desempate por sorteio,
em sessão pública, em data e horário previamente fixados. Vale ressaltar que, não serão
consideradas para critérios de avaliação as casas decimais obtidas na pontuação das propostas,
somente serão levados em consideração, para critério de avaliação, os números inteiros.

10. DO VALOR DO CONTRATO

A outorga estimada para a concessão do TRANSPORTE COLETIVO é de R$


63.642.240,00 (sessenta e três milhões seiscentos e quarenta e dois mil duzentos e quarenta
reais). Este valor tem efeito meramente indicativo, não podendo utilizado por nenhuma das
partes para pleitear a recomposição econômico-financeira do contrato.

11. DOS VALORES DA CONCESSÃO

A remuneração da Concessionária será proveniente da receita com as seguintes fontes:


I. Tarifa cobrada pelo transporte de passageiro;
II. Veiculação publicitária na parte interna e externa dos ônibus, a serem definidas;
III. Veiculação publicitária nos pontos de parada para embarque e desembarque de
passageiros e terminais de integração;
IV. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados ao
Transporte Coletivo, mediante prévia autorização do Poder Concedente.
A estimativa de receita média anual da exploração do TRANSPORTE COLETIVO
consta em informações do ANEXO “ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E
ECONÔMICA DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL DE
PASSAGEIROS POR ÔNIBUS DO MUNICÍPIO DE BALSAS”.
Vale ressaltar que esse faturamento deverá sofrer alterações em função do reajuste
tarifário previsto neste Projeto Básico.

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12. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

A empresa que obtiver a concessão realizará um serviço público de administração e


operação do TRANSPORTE COLETIVO em Balsas com base em parâmetros técnicos e
operacionais, que assegurem a manutenção dos serviços, garantindo segurança e comodidade aos
usuários, estando sujeita à fiscalização direta do Município, obrigando-se a cumprir todos os
princípios que regem a administração pública, no que couber.
Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação.
Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua
conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.
A CONCESSIONÁRIA se obriga ainda a:
 Executar os serviços objeto do contrato de acordo com a melhor técnica aplicável, com zelo
e diligência, bem como com rigorosa observância às especificações e demais normas e
ordens advindas do CONCEDENTE;
 Manter uniformizados com identidade funcional todos os seus colaboradores, zelando por
manter comportamento adequado no ambiente de trabalho, abstendo-os da prática de atos
atentatórios à moral, aos bons costumes e à segurança;
 Implantar sistema de sinalização para todos os usuários dos seus serviços;
 Coibir o funcionamento de qualquer aparelho nas áreas ocupadas que produza som ou ruído
que possa importunar o usuário do serviço;
 Implantar o sistema de catraca eletrônica para acesso ao coletivo;
 Estabelecer, em consonância com os critérios estabelecidos pela CONTRATANTE, os locais
e os horários destinados a embarque e desembarque de passageiros;
 Garantir o pleno funcionamento dos serviços essenciais ao Transporte Coletivo;
 Ser responsável pela proteção e preservação dos terminais de integração;
 Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Projeto Básico;
 Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, em consequência da
execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade a obrigação de reparar os
prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquer que tenham sido as medidas
preventivas adotadas;
 Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos e prejuízos, de
qualquer natureza, que causar à CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes da execução do
objeto do Contrato, respondendo por si e por seus empregados;
 Atender as determinações e exigências formuladas pela CONTRATANTE;
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 Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pela FISCALIZAÇÃO
Municipal, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;
 Ser responsável pelo fiel cumprimento do PLANO DE OPERAÇÃO DO TRANSPORTE
COLETIVO EM BALSAS -MA apresentado na sua proposta que deverá ser encaminhado
em até 10 (dez) dias da assinatura do contrato de concessão.
A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor uma revisão do
PLANO DE OPERAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS -MA, levando em
consideração a situação do tráfego na região, os tempos efetivos de percurso e as melhorias
implantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendo o plano ser aprovado pelo poder
público Municipal.
Responsabilizar-se-á a CONCESSIONÁRIA, na forma do Contrato, por todos os ônus,
encargos e obrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ou
quaisquer outras previstas na legislação em vigor, bem como por todos os gastos e encargos com
material e mão de obra necessária à completa realização dos serviços, até o seu término.
A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pelos ônus trabalhistas gerados
por seus empregados, que porventura serão utilizados por força da execução do presente
contrato.
A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à despesa da contratação com
vínculo empregatício do pessoal a ser empregado na execução dos serviços descritos no anexo,
englobando todas e quaisquer despesas decorrentes da execução dos contratos de trabalho em
razão de horário, condição ou demais peculiaridades.
A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, trimestralmente até o dia
25 do mês subsequente ao referido trimestre, o Relatório de Prestação de Contas contendo mapas
estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no período,
bem como a prestação de contas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que são a base
de aferição da outorga.
A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, anualmente (a cada fim de
exercício anual) até o dia 25 do mês subsequente ao termino do ano, o Relatório de Avaliação
dos Investimentos realizados no sistema de Transporte Coletivo.
A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência do contrato, as apólices de
seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das
atividades pertinentes à concessão, apresentando comprovação.

13. DAS OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE

Serão obrigações da CONCEDENTE:


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 Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA, especialmente
quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde;
 Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da
concessão;
 Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações
dos usuários;
 Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis,
visando ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas em Edital,
contrato e anexos;
 Aprovar os projetos executivos e acompanhar as instalações e fornecimento de
equipamentos e sistemas de tecnologia da informação, sistema de catraca eletrônica e de
monitoramento;
 Exercer a fiscalização dos serviços através de seus setores técnicos e administrativos
próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento do contrato e a melhor
prestação de serviços aos usuários, atendidos os preceitos contidos nos artigos 6º e 7º,
ambos da Lei Federal nº 8.987/95;
 Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na Lei Federal nº
8.987/95;
 Coibir a ação de transporte coletivo clandestino;
 Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, a interferência
de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da equação inicial
a ser pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativos que, de alguma
forma, fraudem, burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica do TRANSPORTE
COLETIVO;
 Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o disposto em
contrato;
 Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dos serviços que
sejam de sua responsabilidade;
 Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais e educativas a serem
fixadas nas dependências do transporte coletivo;
 Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação.

14. DA REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO

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A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade
competente, na forma da lei.
A autoridade competente poderá revogar esta Licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar
tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.

15. DO PRAZO DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO

O prazo de exploração da concessão será de 20 (vinte) anos, prorrogáveis a critério do


PODER CONCEDENTE por igual período, a contar da data de assinatura do Contrato de
Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS) específica, em conformidade
ao art. 9º, § 1º, da Lei Municipal nº 1.343/2017

16. DO VALOR DA OUTORGA

O valor do pagamento da outorga se dará em obras e instalações, conforme plano


apresentado pelo CONCESSIONÁRIO e aprovado pela CONCEDENTE, onde constará
cronograma de conclusão de cada etapa.
A CONCESSÃO será executada pela CONCESSIONÁRIA, por sua conta e risco sem
qualquer aporte financeiro por parte da Concedente. As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA.
A licitante será responsável por todas as informações prestadas na sua proposta,
sujeitando-se às penalidades legais caso estas informações venham a induzir a Comissão em erro
de julgamento.

17. DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS

A Tarifa cobrada do passageiro será reajustada anualmente pelo CONCEDENTE através


da aprovação de proposta apresentada pela CONCESSIONÁRIA, que será analisada e aprovado
um valor final a ficar vigente por um novo período de 12 (doze) meses.
O reajuste será contabilizado a partir da apresentação da proposta comercial da assinatura
do contrato.
Fica assegurado a CONCESSIONÁRIA o restabelecimento do equilíbrio econômico-
financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratual nos termos do artigo 65, inciso
II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentes de atos de conveniência da administração,
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em caso, extinção ou acréscimo de rotas, por motivo de integração com outros serviços.
A cada três anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-financeiro
do contrato para ajustá-lo a condição da data da proposta.

18. DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E CONTRATO

A CONCEDENTE nomeará uma equipe de Profissionais por meio de portaria, que terá
autoridade para exercer em nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle de
qualidade dos materiais e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem como, do
instrumento contratual, e exigir da CONCESSIONÁRIA a correta execução dos serviços e o
cumprimento das determinações contidas nas obrigações e em especificações técnicas
normativas para os serviços a serem realizados.
É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar o refazimento de serviços sem
prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a CONCESSIONÁRIA, e sem que esta tenha direito
a qualquer indenização pelo retrabalho causado, quando for detectado qualquer defeito ou falha
importante em serviço executado ou material empregado na atividade executada, que não tenha
sido sanado num prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a devida comunicação.
A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato, imediatamente após o
recebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado, operário ou subordinado
que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade
técnica.
As exigências da fiscalização basear-se-ão nas especificações e na legislação vigente
sobre técnicas de execução. A CONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, no cumprimento de suas
funções, livre acesso aos locais de execução dos serviços, fornecendo todas as informações e
elementos necessários à execução de obra/serviço.
Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ou quaisquer comunicações do Fiscal à
CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serão registradas no Relatório Mensal de Serviços, podendo
ainda ser transmitidas por escrito, em folha de papel ofício devidamente numerada, em duas
vias, uma das quais ficará em poder da CONCESSIONÁRIA, outra com o Departamento
Municipal de Trânsito (DMT).
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente Relatório de Prestação de
Contas, contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos
relevantes ocorridos no período.
A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer a função de gerente do
contrato, que será o representante legal do CONCEDENTE tendo toda autonomia para exigir da
CONCESSIONÁRIA as orientações e agendamento de reuniões de acompanhamento de
serviços.
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19. ÍNDICES DE QUALIDADE

A CONCESSIONÁRIA deverá alcançar as seguintes dimensões de qualidade na


prestação de seus serviços:
 Confiabilidade: capacidade de realizar o serviço prometido de forma confiável e correta;
 Presteza: capacidade de prestar o serviço com boa vontade e prontidão;
 Segurança: capacidade de o prestador de serviço prestar serviços com confiança através do
conhecimento e de forma cortês;
 Empatia: cuidados e atenção individualizados aos usuários;
A CONCESSIONÁRIA deverá manter em sua administração um padrão de qualidade
dos serviços prestados satisfatórios aos usuários. Esse padrão deverá ser analisado através do
resultado de pesquisas mensais elaboradas pela CONCEDENTE e acompanhadas pela
CONCESSIONÁRIA, por amostragem através de uma parcela mínima de 5% dos usuários do
TRANSPORTE COLETIVO contemplando os seguintes Índices de Qualidade: Assistência aos
Usuários, Cumprimento de Horários, Segurança, Limpeza, Instalações Físicas Atrativas e
Conforto (Embarque e Desembarque).
A CONCESSIONÁRIA deverá obter na Pesquisa de Satisfação do Usuário nota mínima
de 80% de cumprimento dos requisitos. O não alcance da nota mínima implicará em multas a
serem descontadas da garantia do contrato.

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20. VISITA TÉCNICA

A CONCESSIONÁRIA potencial interessada poderá de forma facultativa, visitar as


instalações do operador do TRANSPORTE COLETIVO, a fim de ter pleno conhecimento das
instalações e da natureza dos serviços relativos à concessão, porém deverá necessariamente a
empresa ou consórcio de empresas interessadas apresentar Declaração de Pleno Conhecimento
das Condições do Local da Prestação do Serviço.

21. AS PENALIDADES E DAS MULTAS

Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, o Departamento Municipal de


Trânsito (DMT), observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à
contratada as seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casos que
ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do Concedente;
c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Prefeitura Municipal de Balsas, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade
competente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de
reincidência.
d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou ate que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a
licitante ressarcir a CONCEDENTE pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo
da sanção aplicada com base no subitem anterior.
Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária, cabe a
aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Administração
Pública.
Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a Administração Pública.
As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a
Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração
Pública poderão ser aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.
As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da Notificação
oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor da Garantia,
apresentada pela Concessionária.
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Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta,
responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela CONCEDENTE ou cobrada judicialmente.

A critério da CONCEDENTE poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte,


quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela
CONCEDENTE, que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das
obrigações assumidas.
O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de
mora, na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da
Lei Federal nº 8666/1993.

22. DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO

Constitui pressuposto básico do contrato a preservação da justa equivalência entre a


prestação dos serviços delegados e a sua justa remuneração, vedado às partes o enriquecimento
imotivado à custa da outra parte ou dos usuários do serviço, nos termos do disposto neste
Capítulo.
O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da concessão é
identificado no momento da data da apresentação da proposta, a partir dos elementos constantes da
Proposta Técnica e da Proposta de Preço, demonstrativo detalhado da estrutura de custo do
empreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da Concessão, apresentados pela
CONCESSIONÁRIA e demais elementos ANEXOS ao presente instrumento, de modo que se
considera preservada esta relação de encargo-remuneração original, sempre que forem atendidas as
condições do contrato.
A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência do
contrato, salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:
I. Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;
II. Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desde já definido que o risco de
demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demais receitas descritas neste
Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidade da Concessionária, desde que
assegurado às condições e obrigações do Poder Concedente estabelecidas no Contrato de
concessão;
III. Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelo pagamento de
custos operacionais e administrativos incompatíveis com os parâmetros verificados no
mercado.

Na concessão serão preservados as condições efetivas da Proposta de Preço e o equilíbrio


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econômico e financeiro do contrato, através de reajustamentos e revisões das tarifas.
A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeiro do
contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sob determinadas condições, na forma da
Lei, em contraposição aos riscos ordinários de exploração normal e adequada da concessão,
demonstrado este por quaisquer das atualizações do Estudo de Viabilidade Econômico-
Financeira da concessão, será procedida em razão das causas estruturais, a saber:
a. Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação unilateral do contrato que
importe em variação estrutural elevando os seus custos ou reduzindo suas receitas;
b. Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ou extintos tributos
ou encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais, após a data de apresentação da
proposta pela CONCESSIONÁRIA, quando provado o seu impacto sobre as condições
financeiras do contrato;
c. Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito, força maior, fato
do príncipe, fato da administração, resultem, comprovadamente, em variações dos custos da
CONCESSIONÁRIA; e,
d. Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza impacto direto
sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as que concedam isenção, redução,
desconto ou qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

23. DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:


a) Advento do Termo Contratual (prazo);
b) Encampação, na forma da lei;
c) Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito de ampla defesa;
d) Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;
e) Anulação; e,
f) Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.
Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos os bens reversíveis descritos e
caracterizados no contrato de concessão, e os que venham apurados quando da presente
contratação, e a ser agregados, nestas condições, ao longo da vigência da concessão, direitos e
privilégios transferidos à CONCESSIONÁRIA, havendo imediata assunção do objeto da
concessão pelo CONCEDENTE.
Nos casos de extinção da concessão pelo advento do termo contratual ou de encampação,
o CONCEDENTE antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e
avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que eventualmente possam
ser devidas à CONCESSIONÁRIA.
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A reversão no advento do termo contratual far-se-á com indenização prévia das parcelas
dos investimentos vinculados a bens reversíveis eventualmente ainda não amortizados ou
depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade
do objeto da concessão.
No caso da reversão no advento do termo contratual, 12 (doze) meses antes do termo
final previsto para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual
estará assegurado a CONCESSIONÁRIA o amplo direito de defesa e o contraditório,
promovendo-se os levantamentos e avaliações levando-se em consideração o último Relatório de
Avaliação de Investimentos e Controle de Bens Reversíveis e demais relatórios, demonstrações e
documentos apresentados pela CONCESSIONÁRIA.
Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão pelo CONCEDENTE
durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e prévio pagamento da indenização.
A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do CONCEDENTE a
declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as
disposições deste Edital e as normas contratuais.
A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CONCEDENTE quando:
i. O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e
atualidade dos serviços do TRANSPORTE COLETIVO;
ii. A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
iii. A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto da concessão em qualquer de
suas fases;
iv. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter em adequadas condições no TRANSPORTE COLETIVO e suas operações;
v. A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos
devidos ou não atender as intimações da CONCEDENTE para regularizar o cumprimento
do contrato de concessão;
vi. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE no sentido de
regularizar do serviço;
vii. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de
tributos, inclusive contribuições sociais.
A declaração de caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação de
inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.
Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à
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respectiva CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe
um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos
contratuais.
Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será
declarada por ato do CONCEDENTE independentemente de indenização prévia, calculada no
decurso do processo, se couber.
A declaração de caducidade não acarretará qualquer espécie de responsabilidade para o
CONCEDENTE em relação a encargos, ônus, obrigações, ou compromissos com terceiros ou
com empregados da CONCESSIONÁRIA.

24. DA RESCISÃO CONTRATUAL

A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:


a) Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de licitação, desde que
haja conveniência para a CONCEDENTE;
b) Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos
incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;
c) Judicial - nos termos da legislação processual.
A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos da Administração em caso de rescisão
administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº 8.666/93.

25. A GARANTIA

Para total garantia da fiel execução dos serviços objeto do presente contrato, a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar como garantia para execução do presente contrato a
fiança bancária, caução em dinheiro, ou seguro garantia. O valor da garantia deverá corresponder
a 1% (um por cento) do valor total da contratação. A garantia será devolvida após o final do
contrato, descontados os valores das multas que tenham ocorrido por ocasião de
descumprimento contratual da concessão.
A extinção do contrato, por motivo de declaração de caducidade, implicará na execução
da garantia para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo Poder Concedente, sem embargo de
outras complementares, até que seja ressarcido totalmente o dano.

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26. DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO

Em um prazo de 10 dias para o final do prazo do contrato a CONCESSIONÁRIA deverá


entregar um relatório com um levantamento fotográfico das condições dos Pontos de Paradas de
Embarque e Desembarque de Passageiros e Terminais de Integração.
Na data de termino do contrato a fiscalização da CONCEDENTE em conjunto com a
CONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria nos terminais de integração de bairros e pontos de
parada de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo, para posteriormente
assinar o termo de recebimento dos referidos equipamentos, documento final de encerramento
do contrato.
Ao final do contrato, todos os bens e obras públicas obtidas(os) decorrentes da prestação
do serviço de transporte coletivo, serão revertidas(os) ao CONCEDENTE, conforme art. 23, X,
da Lei nº 8.987/1995.

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EDITAL DE LICITAÇÃO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021
PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 18638/2021.

ANEXO II

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO SISTEMA DE


TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS DO
MUNICÍPIO DE BALSAS

RESUMO

Apresenta-se no documento a seguir um conjunto de informações, interpretações e


análises que auxiliem e facilitem o processo de decisão do gestor público baseado em um
Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) de transporte urbano coletivo. Para este
Estudo são considerados dois enfoques: o do usuário e o do poder público. Pretende-se dessa
maneira alimentar os tomadores de decisão de respostas que possam subsidiar o planejamento
estratégico para implantação do novo modelo de transporte e o sistema como um todo.

INTRODUÇÃO

A busca pela mobilidade urbana sustentável, em áreas metropolitanas, resulta de um


conjunto de políticas de transporte e circulação. Essas políticas visam o acesso amplo e
democrático do espaço urbano, por meio da priorização dos modos de transporte coletivo e não
motorizados de uma forma efetiva, socialmente inclusiva e ambientalmente sustentável (ANTP,
2003).
Com o intuito de melhorar a mobilidade urbana, algumas intervenções estratégicas no
sistema de transportes são realizadas em cidades. Esse estudo é um conjunto de etapas para
determinar a viabilidade (técnica, econômica e financeira) de execução de determinada obra de
infraestrutura de transportes. O EVTE tem como objetivo principal apresentar a alternativa mais
viável para a sociedade dentre as possíveis soluções elencadas preliminarmente para se resolver
um determinado problema de infraestrutura detransportes.

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O sistema de transporte coletivo municipal de passageiros por ônibus que norteará a
operação concedida desse serviço público no Município de Balsas objetiva:
 Satisfação da população em termos de atendimento de transporte coletivo de
passageiros por ônibus municipal;
 Melhoria na qualidade dos serviços, inclusive em termos de modernização da frota;
 Aumento e organização das linhas, horários e itinerários;
 Maior facilidade de gestão pelo Poder Concedente em termos de flexibilidadede
alterações físico-operacionais no sistema para atendimento ao dinamismo socio
econômico, de ocupação e uso do solo;
 Analisar conceitualmente os aspectos referentes à utilização dos modos de transporte;
e,
 Apresentar contribuição teórica e prática à área de conhecimento em transportes de
passageiros, especificamente em avaliação de desempenho aplicada ao planejamento
detransportes.

HISTÓRICO

De acordo com o IBGE, a história de Balsas se inicia com o porto das Caraíbas, no rio
Balsas, era o ponto de melhor acesso às fazendas do município de Riachão. O contínuo
movimento de viajantes despertou interesse pelo local, fazendo com que surgisse ali pequena
casa de comércio. Seguiram-se outras moradas, cobertas de palha.
Sabedor da existência do novo núcleo de população, para lá se deslocou o baiano Antônio
Ferreira Jacobina, mercador de fumo nos sertões. Tomou-se líder da Povoação, a que
posteriormente elevado à categoria de Vila e à Cidade, com a mesma denominação.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Santo Antônio de Balsas, pela lei
estadual nº 15, de 07-10-1892, desmembrado de Riachão. Sede na vila de Santo Antônio de
Balsas. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1893. Em divisão administrativa
referente ao ano de 1911, o distrito de Santo Antônio de Balsas, figura no município de Riachão.

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Elevado à condição de cidade com a denominação de Santo Antônio de Balsas, pela lei estadual
Nº 775, de 22-03-1918. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é
constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei nº 820, de 30-12-1943, o município de Santo
Antônio de Balsas passou a denominar-se simplesmente Balsas. Em divisão territorial datada de
1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 2005. Alteração toponímica municipal - Santo Antônio de Balsas para
Balsas alterado, pela lei nº 820, de 30-12-1943.

Figura 01 – Mapa de localização do município

Fonte: Autoria Própria, 2018.

DO ASPECTO DEMOGRÁFICO E SÓCIO ECONÔMICO

O Estado do Maranhão situa-se na Região Nordeste do Brasil, que no termos de produto


interno bruto, é o quarto estado mais rico da Região Nordeste do Brasil e o 17º estado mais
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rico do Brasil. As principais atividades econômicas são a indústria (o trabalho de transformar
alumínio e alumina, celulose, alimentícia, madeireira), os serviços, o extrativismo vegetal
(babaçu), a agricultura (soja, mandioca, arroz, milho) e a pecuária. Possui um dos menores
Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, com 0,687 pontos.
Dados do IBGE mostram a taxa de crescimento do PIB do Maranhão em comparação com
a taxa de crescimento do PIB do Brasil. A partir de 2003, somente nos anos da crise (2008 e
2009) o crescimento do Maranhão foi menor que o do Brasil, pois, proporcionalmente, a
economia local é muito mais vulnerável às flutuações externas, dado a quase que total
dependência de sua economia à exportação de commodities.
O Estado tinha em 2010 uma população estimada pelo IBGE em 6.574.789habitantes,
ocupando uma área de 331.983,293 km², dividida em 217 municípios. A sua densidade
demográfica média era, portanto, de 19,81 habitantes/km2.
O município de Balsas está localizado na mesorregião Sul maranhense e microrregião
Gerais de Balsas, possuindo limites com Riachão, São Raimundo das Mangabeiras, Fortaleza
dos Nogueiras, Tasso Fragoso, Alto Parnaíba, Nova Colinas, Sambaíba, Recursolândia - TO. A
área do município é de 13.141,73 Km² (Maior do Maranhão), a densidade populacional é de 7,12
hab./Km², considerada baixa para a temática urbana e com IDH de 0,687 (5° do Maranhão),
considerado médio. O PIB é de R$ 2.918.687,00 (3° do Maranhão) e per capita de R$ 32.187,03
(4° do Maranhão).
A população em Balsas em 2018 é de 93.511 habitantes, segundo a última estimativa
divulgada pelo IBGE, como mostrado na tabela abaixo. A tabela apresenta também os números
de domicílios para os anos de 2000 e 2010. Podemos notar a evolução da população no
município no ano de 2000 para o de 2010 e que houve um acréscimo da população, que se
manteve em crescimento de 2010 a 2018.

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Tabela 1-População total e domicílios residentes

O crescimento acelerado nas décadas de 80 e 90 do século passado em função das


expectativas do agronegócio não deixou oportunidade para o planejamento adequado, nem
facilitou a regulamentação urbana, econômica e social.

Figura 02 – Evolução da População

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Tabela 2-Pirâmide etária de Balsas - MA

A base produtiva é essencialmente rural, destacando a indústria de grãos e comércio e a


pecuária, tendo como a principal atividade o cultivo de soja, sendo um dos maiores produtores
da região Norte e Nordeste do país. Hoje a cidade considerada polo agrícola do Maranhão e dona
do terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, é conhecida como a capital da nova
fronteira agrícola (MATOPIBA).

DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS PÚBLICOS EXISTENTES

Saúde

De acordo com a Seção II da Constituição Federal de 1988, no seu TÍTULO VIII, da


Ordem Social aborda sobre o tema saúde, em que no artigo 196 dessa seção relata que “A saúde
é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada
constituindo, assim, um sistema único, organizado de acordo com as diretrizes:
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I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
O financiamento ocorre por meio dos recursos do orçamento da seguridade social, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. Segundo a Lei
Nº 8.142 de 1990 prevê o repasse financeiro da União para os municípios no valor de 70% para
financiar a saúde pública. Mas, para tal, precisa contar com o fundo de saúde, conselho de saúde
com composição paritária, plano de saúde, relatório de gestão, contrapartida de recursos para a
saúde no orçamento municipal e comissão de elaboração de plano de carreira, cargos e salários
previsto para o prazo de doía anos para sua implantação.
O Sistema Único de Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por
órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta
e das fundações mantidas pelo Poder Público, incluindo também as instituições públicas
federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde (LEI,
8080/1990).
O SUS contempla as competências dos municípios, conforme a Lei 8080/ 1990 em seu a
Artigo 18 que são:
De acordo com o Artigo 18 da Lei 8080/ 1990 explana que o SUS contempla as competências
dos municípios que são:
“I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os
serviços públicos de saúde;
II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e
hierarquizada do Sistema Único de Saúde - SUS, em articulação com sua direção estadual;
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos
ambientes de trabalho;
IV - executar serviços:

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a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador.
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a
saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para
controlá-las;
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras;
X - observado o disposto no Art.26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades
prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de
atuação”.
Diante das competências do SUS o município de Balsas está organizado conforme a
Constituição Federal de 1988 e a Lei 8080/1990 entre outras legislações pertinentes à saúde.
Para atender sua população na área da saúde o município possui equipes de saúde que executam
as ações de atenção básica.
De acordo com Manual para a Organização da Atenção Básica no Sistema Único de
Saúde (Portaria GM/MS nº 3.925, de 13 de novembro de 1998) a atenção básica é um conjunto
de ações, de caráter individual ou coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de
saúde, voltadas para a promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação.
Essas ações não se limitam àqueles procedimentos incluídos no Grupo Assistência Básica
da tabela do SIA/SUS, quando da implantação do Piso da Atenção Básica. A ampliação desse

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conceito se torna necessária para avançar na direção de um sistema de saúde centrado na
qualidade de vida das pessoas e de seu meio ambiente. Logo, o corpo de profissional é:
Quadro 1- Estabelecimentos do setor de saúde em Balsas

Indicador 2005 2009 Unidade


Estabelecimentos de saúde 31 43 estabelecimento
Atendimento de emergência 3 3 estabelecimento
Cirurgia bucomaxilofacial 0 0 estabelecimentos
Clínica médica 3 3 estabelecimentos
Neurocirurgia 0 0 estabelecimentos
Obstetrícia 2 2 estabelecimentos
Pediatria 3 1 estabelecimentos
Psiquiatria 1 0 estabelecimentos
Traumato-Ortopedia 2 1 estabelecimentos
Outras Especialidades Cirúrgicas 2 0 estabelecimentos
Outros 0 0 estabelecimentos
Com internação 4 0 estabelecimentos
Sem internação 25 28 estabelecimentos
Fonte: Adaptada do IBGE, 2018.

Quadro 2- Equipamentos do setor de saúde em Balsas

Equipamentos 2005 2009 Unidade

Eletrocardiógrafo 5 6 equipamentos

Eletroencefalógrafo 1 2 equipamentos

Equipamento De Hemodiálise 0 0 equipamentos

Mamógrafo

Com Comando Simples 2 1 equipamentos

Com Estéreo-Taxia 0 0 equipamentos

Raios-X

Até 100ma 2 2 equipamentos

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100 A 500ma 4 3 equipamentos

Mais De 500ma 0 0 equipamentos

Raio X Para Densitometria Óssea 1 1 equipamentos

Ressonância Magnética 0 0 equipamentos

Tomógrafo 1 1 equipamentos

Ultrassom Doppler Colorido 2 2 equipamentos


Fonte: Adaptada do IBGE, 2018.

Educação
O município de Balsas possui um total de 107 escolas, 31 para o ensino pré-escolar, 62
para o ensino fundamental e 14 para o ensino médio.

Quadro 3- Quantidade de escolas em Balsas

ESCOLAS QUANTIDADES

ENSINO PRÉ-ESCOLAR 31

ENSINO FUNDAMENTAL 62

ENSINO MÉDIO 14

Fonte: Adaptada do IBGE, 2018.

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Quadro 4- Média de Alunos por Turma –Balsas, em 2017 Fonte:INEP,2017
Educação Infantil Ensino Fundamental 8 e 9 anos Ensino Médio
Turmas
Multieta
Localização Administração pa, Multi Não-
Pré- Tota Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 1ª 2ª 3ª 4ª
Total Creche ou Total Seriad
Escola l Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano série série série série
Correção o
de Fluxo
2

Urbana Privada -- -- -- 16,3 16,8 15,9 23,0 27,0 15,0 12,5 14,5 16,0 15,0 19,0 13,5 -- 17,3 22,0 16,0 14,0 -- --

Urbana Privada -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 26,5 29,0 25,5 25,0 -- --

Urbana Privada 7,4 6,8 8,0 22,2 21,0 23,8 22,0 18,0 26,0 18,0 21,0 29,0 24,0 18,0 24,0 -- 19,7 24,0 20,0 15,0 -- --

Urbana Privada -- -- -- 17,4 18,7 15,8 12,0 18,5 18,5 20,5 24,0 18,0 -- 15,3 13,0 -- -- -- -- -- -- --

Rural Municipal 21,8 -- 21,8 23,6 23,5 23,8 24,3 22,7 27,0 28,5 17,7 32,0 24,0 19,5 -- -- -- -- -- -- -- --

Urbana Privada 9,2 9,2 -- 10,8 10,8 -- 9,5 12,0 12,0 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Urbana Privada -- -- -- 31,8 28,3 33,5 23,0 -- 30,0 29,0 31,0 32,0 33,5 31,0 37,5 -- -- -- -- -- -- --

Urbana Municipal -- -- -- 29,8 28,1 31,4 23,5 29,5 26,5 32,5 28,5 34,3 27,3 31,5 33,0 -- -- -- -- -- -- --

Urbana Municipal 13,0 17,0 9,0 10,2 11,8 8,3 17,0 6,0 13,0 12,0 11,0 5,0 12,0 6,0 10,0 -- -- -- -- -- -- --

Rural Municipal 5,5 2,0 9,0 8,1 10,0 5,3 -- -- 10,0 -- -- 6,0 3,0 5,0 7,0 13,0 -- -- -- -- -- --

Rural Municipal -- -- -- 26,4 24,0 30,5 18,7 24,5 35,0 27,0 23,0 29,0 26,0 38,0 35,0 -- -- -- -- -- -- --

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IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL DA


COMUNIDADE

Postos de saúde
A secretaria Municipal de Saúde que está ampliando seus serviços de
ambulatório especializado. Além de já contar com os atendimentos no Hospital
Regional de Balsas (HRB), é um hospital público estadual, atendendo casos de alta e
média complexidade, e entre as especialidades atendidas estão: clínica geral, cirurgia
geral, pediatria, cardiologia, ginecologia, mastologia, nefrologia e gastroenterologia, o
município conta também com o Hospital Balsas Urgente (HBU), que como o HRB
atende pelo menos 14 municípios na região. E no setor privado conta com o Hospital
São Camilo (São José).
Figura 03- Hospital Regional de BalsasFigura 04- Hospital Balsas

Urgente

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Fonte: Comitê Executivo, 2018. Fonte: Comitê Executivo, 2018.

Abaixo segue a lista de Unidade Básica de Saúde (UBS) e Postos de Saúde em


Balsas – MA.

 UBS Nova Açucena- Rua Josefa Guedes


 UBS Bairro Potosi- Rua Dr. Jose Coelho Noleto
 UBS Bairro De Fátima- Rua 04
 UBS Manoel Novo- Rua 13
 Posto De Saúde Povoado Angelim- Zona Rural
 UBS Do Centro- Rua Benedito Leite
 UBS Bairro CDI- Av. Rio Grande Do Norte
 UBS Bairro Bacaba- Rua 11
 UBS Bairro Nova Tresidela- Rua João Ribeiro
 UBS Bairro Nazaré- Praça Nossa Senhora De Nazaré
 UBS Bairro Jardim Primavera- Rua 24
 UBS Bairro Catumbi- Rua São Jose – Catumbi
 Posto De Saúde Bairro Tresidela- Praça Nossa Senhora Das Graças
 UBS Bairro Jardim Primavera II- Rua 24
 UBS João Miguel- Avenida Franca
 UBS Bairro Açucena- Rua 04
 UBS Potosi II- Avenida Francisco Lima
 UBS Bairro São Felix- Praça Alexandre Costa
 Posto De Saúde Povoado Rio Coco- Zona Rural
 UBS São Francisco- Av. Raimundo Bortelho
 UBS Povoado Aldeia- Zona Rural
 UBS Bairro Bacaba II- Rua 11
 UBS Bairro São Luis- Rua Presidente Figueiredo
 UBS Bairro Flora Rica- Rua 03 De Maio
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DESCRIÇÃO DOS INDICADORES DE SAÚDE (LONGEVIDADE,


NATALIDADE, MORTALIDADE E FECUNDIDADE)

Segundo os dados do IBGE (2018), a mortalidade infantil (mortalidade de


crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 33,4 óbitos por mil
nascidos vivos, em 2000, para 19,5 óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a
taxa era de 60,5.
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão
Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No
município, a esperança de vida ao nascer cresceu 5,7 anos na última década, passando
de 67,7 anos, em 2000, para 73,4 anos, em 2010. Em 1991, era de 64,7 anos.

Abaixo seguem gráficos com dados referentes à longevidade, mortalidade e


fecundidade de Balsas:

Gráfico 1- Taxa de longevidade, mortalidade e fecundidade

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Fonte: Adaptado de IBGE, 2018.

Dados de 2014 indicam que o índice de mortalidade infantil no referido ano foi de
26, 02 óbitos por nascido vivo.

Gráfico 2- Taxa de fecundidade

Fonte: Adaptado de IBGE, 2018.

DESCRIÇÃO DO NÍVEL EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO, POR FAIXA


ETÁRIA CRIANÇAS EJOVENS

Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado


determinadosciclosindicaasituaçãodaeducaçãoentreapopulaçãoemidadeescolardo
estadoecompõeoIDHMEducação.Nomunicípio,a proporção de crianças de 6 a 14 anos
foi de 94,4% em 2010. Nomesmoano,aproporçãodecriançasde11a13anos frequentando
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os anos finais do ensino fundamental é de 85,22%; a proporção de jovens de 15 a 17
anos com ensino fundamental completo é de 54,76%; e a proporção de jovens de 18 a
20 anos com ensino médio completo é de 34,51%. Entre 1991 e 2010, essas proporções
aumentaram, respectivamente, em 55,33 pontos percentuais, 67,61 pontos percentuais,
46,69 pontos percentuais e 30,76 pontospercentuais.

Gráfico 3 - Fluxo Escolar por faixa etária

Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2010

Em 2010, 82,27% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o


ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram
65,88% e, em 1991, 58,58%.

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Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 8,60% estavam cursando o ensino superior
em 2010. Em 2000 eram 2,18% e, em 1991, 0,15%.

Expectativa de Anos de Estudo

O indicador Expectativa de Anos de Estudo também sintetiza a frequência escolar


da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo
que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao
atingir a idade de 18 anos. Entre 2000 e 2010, ela passou de 7,74 anos para 9,55 anos,
no município, enquanto na UF passou de 6,87 anos para 9,26 anos. Em 1991, a
expectativa de anos de estudo era de 6,51 anos, no município, e de 6,29 anos, na UF.

População Adulta

Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população


adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental
completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações
mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de
28,16% para 51,42%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em 1991, os
percentuais eram de 15,00% ,no município, e 30,09%, na UF. Em 2010, considerando-
se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 17,53% eram analfabetos,
44,59% tinham o ensino fundamental completo, 29,60% possuíam o ensino médio
completo e 8,26%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são,
respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.

Gráfico 4- Escolaridade da população de 25 anos ou mais em Balsas

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Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2010.

DESCRIÇÃO DOS INDICADORES DE EDUCAÇÃO IDEB

O Ideb é o principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil. Para


fazer essa medição, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) utiliza uma
escala que vai de 0 a 10. A meta para o Brasil é alcançar a média 6.0 até 2021, patamar
educacional correspondente ao de países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e
Suécia.

Com o Ideb, ampliam-se as possibilidades de mobilização da sociedade em favor


da educação, uma vez que o índice é comparável nacionalmente e expressa em valores
os resultados mais importantes da educação: aprendizagem e fluxo. A combinação de
ambos tem também o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino
retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb ou Prova Brasil, o
fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao
contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das
avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.
O Ideb 2017 nos anos iniciais da rede pública cresceu, mas não atingiu a meta e
não alcançou 6,0 como podemos observar no gráfico abaixo.Tem o desafio de garantir
mais alunos aprendendo e com um fluxo escolar adequado.

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Imagem 1- Ideb Balsas

Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2017).

Gráfico 5- Evolução do Ideb em Balsas

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Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep, 2017.

Indicadores de fluxo escolar

Os indicadores de fluxo escolar na educação básica representam um grande um


monitoramento da educação e na condução das políticas públicas e só são possíveis a
partir da metodologia de coleta de dados individualizados, adotada pelo Censo Escolar
desde 2007, e que permitiram um acompanhamento do estudante ao longo de sua
trajetória escola. Uma das principais contribuições é a possibilidade de acompanhar os
indicadores de todo o territórionacional. Em Balsas o indicador de fluxo é 0,91, ou seja,
a cada 100 alunos, 9 não foram aprovados.

Indicador de Aprendizado
O indicador de aprendizado varia de 0 até 10 e quanto maior, melhor. Porém o 10
é praticamente inatingível - significaria que todos alunos obtiveram rendimento
esperado.

Balsas obteve o indicador de aprendizado de 5,03, nota padronizada em português e


matemática de acordo com a Prova Brasil.

A Escala Saeb varia dependendo da disciplina e da etapa escolar. As habilidades


mais complexas em português estão concentradas nas pontuações que variam entre 325
a 350 no 5º ano, 375 a 400 no 9º ano e 400 a 425 no Ensino Médio; e em matemática
nas pontuações que variam entre 325 a 350 no 5º ano, 400 a 425 no 9º ano e 450 a 475
no EnsinoMédio.

Quadro 5- Escala Saeb de Balsas

Português Matemática

Média da Média da
Proficiência Proficiência
185,24 193,53
Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep, 2017.

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DESCRIÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, POBREZA E
DESIGUALDADE

A renda per capita média de Balsas cresceu 264,23% nas últimas duas décadas,
passando de R$ 145,95, em 1991, para R$ 353,17, em 2000, e para R$ 531,60, em
2010.
A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a
R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 73,45%, em 1991, para 52,04%, em
2000, e para 21,22%, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita
através do Índice de Gini, que passou de 0,57, em 1991, para 0,71, em 2000, e para
0,58, em 2010.
Quadro 6- Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Balsas - MA
1991 2000 2010
Renda per capita 145,95 353,17 531,60
% de
extremamente 45,76 26,69 8,50
pobres
% de pobres 73,45 52,04 21,22
Índice de Gini 0,57 0,71 0,58
Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2010.

Gráfico 6- Distribuição da renda por extrato da população

Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2010.


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ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do


progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda,
educação e saúde. O objetivo da criação do IDH foi o de oferecer um contraponto a
outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera
apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Balsas é 0,687, em 2010, o que


situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,600 e
0,699). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com
índice de 0,807, seguida de Renda, com índice de 0,674, e de Educação, com índice de
0,597.

Índice da dimensão Longevidade, é um dos 3 índices que compõem o IDHM. É


obtido a partir do indicador Esperança de vida ao nascer, através da fórmula: [(valor
observado do indicador) - (valor mínimo)] / [(valor máximo) - (valor mínimo)], onde os
valores mínimo e máximo são 25 e 85 anos, respectivamente.

Quadro 7- Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes – Balsas - MA

IDHM e 1991 2000 2010


componentes
IDHM Educação 0,145 0,326 0,597
% de 18 anos ou mais com fundamental 15,00 28,16 51,42
completo
% de 5 a 6 anos na escola 27,58 69,38 82,91
% de 11 a 13 anos nos anos finais do 17,61 40,74 85,22
fundamental
REGULAR SERIADO ou com
fundamental completo
% de 15 a17 anos com fundamental 8,07 20,16 54,76
completo
3,75 9,64 34,51
% de 18 a 20 anos com médio completo

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IDHM Longevidade 0,616 0,712 0,807
Esperança de vida ao nascer 61,95 67,74 73,44
IDHM Renda 0,467 0,609 0,674
Renda per capita 145,95 353,17 531,60
Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2013.

Entre 2000 e 2010 o IDHM passou de 0,521 em 2000 para 0,687 em 2010 - uma
taxa de crescimento de 31,86%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a
distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido
em 65,34% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em
termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,271), seguida por Longevidade e
por Renda.

Balsas ocupa a 2251ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o


IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é 0,418
(Melgaço).

Gráfico 7- Evolução do IDHM de Balsas

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Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2013.

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE

Atualmente, a cidade de Balsas dispõe de uma proposta para implatanção do


transporte público, isso em razão das demandas dos pontos centrais do ensino superior,
do fluxo dos bairros com os centros, das residências dos conjuntos habitacionais do
Programa Federal “Minha Casa, Minha Vida”, que se localiza em bairros mais distantes,
entre outros.

Após a realização de 5(cinco) audiências públicas sobre a implantação do sistema


de transporte coletivo em bairros diferentes para captar a contribuição da população e
reuniões da Comissão Gestora do Município chegou-se a definição de 1 itinerário, nos 2
sentidos (ida e volta) com 32 km na rota de ida e 33 km na rota de volta, totalizando 65
km, conforme o detalhamento da linha Grande Circular e rotas.

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São isentos do pagamento da tarifa, devendo a Concessionária realizar o
transporte sem a cobrança de qualquer importância: às pessoas maiores de 60 anos de
idade, portadores deficiência mental, auditiva, neuro-sensorial ou mista entre outras
deficiências, policial militar, civil e bombeiro militar e menores de seis anos. Gestantes
não ficam isentas de pagamentos, apenas ficam dispensadas de passarem na roleta de
cobrança. Os descontos de 50% dos preços das tarifas são para professores devidamente
matriculados e estudantes com comprovante de frequência.

Algumas características da frota foram especificadas tais como, a lotação mínima


de 40 passageiros sentados, veículos têm que satisfazer as normas do Código Nacional
de Transito, as legislações vigentes Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
Conselho Nacional de Metrologia (CONMETRO), Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(INMETRO) e entre outros.
Com objetivo de subsidiar a formulação de propostas apresentam-se, a seguir,
dados e informações que possibilitem traçar o perfil do sistema de transporte coletivo de
Balsas. Ficou definido um percurso principal com as devidas adequações de binários e
vias de mão única para sistema de ida e volta para o transporte público, como pode ser
observada na tabela e figuras abaixo:

Quadro 08: de atendimento pelo Transporte Coletivo de Balsas – Serviço de


Transporte Público Convencional.

Linha Itinerário Distância

1 GRANDE UFMA – CENTRO - JARDIM IRACEMA (sentido horário) 32,0 Km


CIRCULAR
JARDIM IRACEMA – CENTRO – UFMA (sentido anti- 33,0 Km
horário)

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LINHA GRANDE CIRCULAR
ITINERÁRIO – UFMA – CENTRO - JARDIM IRACEMA
PARADA FINAL JOCI BARBOSA

Figura 05:Imagem aérea urbana de Balsas – MA com itinerário

Fonte: Google Earth adaptado pela Prefeitura Municipal de Balsas - MA

A distância percorrido pelo o trajeto ida é de 32 Km e segue pela UFMA – MA-


140 – Av. D. Franco Masserdotti (Cidade Nova) – Av. Manaus (Santa Rita) – bairro
Rosa Santos – Praça Principal bairro Joaquim Coelho – Av. Pe. Alcides Zanella (Cidade
Nova) – Rua 20 (Catumbi) - Av. Contorno (Nazaré - Trizidela) – Av. Tito Coelho
(Nazaré) – Av. Paulo Ramos (Centro) – Rua Justo Pedrosa (Centro) – Rua Humberto de
Campos (Centro) – Av. Cel. Fonseca (Centro) – BR- 230 (Potosí) – Rua 19 (São Felix)
– Rua João Figueiredo (São Luiz) – Av. Francisco Lima (Potosí) – Rua Antônio Leitão
(Centro) – Rua Ritinha Pereira (Centro) – Av. Catulo (Centro) - Rua Raimundo Felix
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(Centro) - Av. Contorno (Centro) – Rua Cel. Silva Neto e Av. Luís Gomes (Açucena) –
Rua 10 (Nova Açucena) – Av. Severino Soleti (Nova Açucena) – BR-230 - Av.
Unibalsas – BR-230 – Av. Severino Soleti - MA-140 (Cidade Nova) – Av. 02 (Veneza)
MA-140 (UFMA).

Figura 06: Rota cíclica anti-horário do itinerário Grande Circular

Fonte: Prefeitura Municipal de Balsas - MA

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LINHA GRANDE CIRCULAR
ITINERÁRIO – (JARDIM IRACEMA – CENTRO - UFMA)
PARADA FINAL JOCI BARBOSA
.
Figura 07: Imagem aérea urbana de Balsas – MA com itinerário

Fonte: Google Earth adaptado pela PREFEITURA DE BALSAS.

A distância percorrido pelo o trajeto 2 é de 16,7 Km e segue UFMA – MA-140 -


Av. 02 – (Veneza) - MA 140 – Av. Severino Soleti (Nova Açucena) – BR-230 - AV.
Unibalsas - BR-230 - Severino Soleti (Nova Açucena) - Rua 10 (Nova Açucena) – Av.
Luís Gomes (Açucena) - Av. Catulo – Rua Cazuza Ribeiro – Rua Ritinha Pereira – Av.
Catulo (Centro) – Av. Duque de Caxias (Cetro) – BR–230 – Av. Brasil (Potosí) – Av.
Dr. Jamildo (São Luiz) - Rua João Figueiredo (São Luiz) – Rua 18 (São Félix) – BR-
230 - Av. Cel. Fonseca (Centro) – Rua Humberto de Campos praça do mercado
(Centro) - Rua Pe. Franco (Centro) – Rua Edísio Silva (Centro) – Rua Paulo Ramos

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(centro) – Av. Contorno (Nazaré – Trizidela – Nazaré) – Rua 20 (Catumbi) – Av. Pe.
Alcides Zanella (Cidade Nova) - Praça Principal (Joaquim Coelho) - bairro Rosa Santos
– Av. Manaus (Santa Rita) – Av. D. Franco Masserdotti (Cidade Nova) – MA 140 –
UFMA.

Figura 08:Rota cíclica sentido horário do itinerário Grande Circular

Fonte: Prefeitura Municipal de Balsas - MA

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Figura 09: Imagem aérea urbana de Balsas- MA com sobreposição de


itinerários

Fonte: Google Earth adaptado pela PREFEITURA DE BALSAS.

Para maior eficiência do Sistema de Transporte Coletivo de Balsas fica definida


a priorização da instalação da garagem de apoio e manutenção mecânica da frota
próximo ao ponto final do itinerário e estará embutido as despesas na composição de
custos indiretos da manutenção do escritório. Será facultado a localização da garagem à
empresa vencedora, que caso não priorize esta proximidade indica no Estudo de
Viabilidade, a mesma assumirá os custos operacionais, sem possibilidade de reajustes
tanto das depesas como da tarifa.

DA FROTA

A frota de ônibus para atendimento ao Sistema de Transporte Coletivo do


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Município Balsas, deverá ser composta por 10 (dez) veículos, sendo 8 (oito) operacional
e 02 (dois) reserva, com idade de no máximo 12 (doze) anos de fabricação, conforme
determina o Artigo 26, § 2,da Lei Municipal nº1.343/2017.
A frota operacional é a frota necessária para operar os quadros de horários
estabelecidos e reserva é a que deve ser considerada no cálculo dos custos do serviço.
Independente do número de veículos cadastrados a frota vinculada ao serviço é por
definição técnica a frota operacional + a reserva técnica.
Para determinação da frota operacional necessária para operar os serviços foi
realizada, com base nos quadros de horários a alocação de frota para cada linha do
sistema.

Frota a ser alocada

Frota Reserva
Serviço Frota total
Operacional Técnica
Urbano 8 2 10

A distribuição da frota operacional por linha, conforme alocação supra, é


apresentada a seguir:

Linha Grande Circular Frota Tipo


UFMA – CENTRO - JARDIM
04 Urbano
IRACEMA (sentido horário)
JARDIM IRACEMA – CENTRO –
04 Urbano
UFMA (sentido anti-horário)

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As caracteristicas mecânicas do ônibus devem ser de acordo com a sua
classificação, conforme a tabela abaixo do anexo B da ABNT 15570/2011:

Potencia Torque
Posição
Classificação mínima mínimo Transmissão Suspensão Tanque
do motor
(kW/tmin) (Nm/t min)
01 (um)
de no
Manual ou
Ônibus Básico 9 45 Dianteiro Mecânica mínimo
Automática
120
litros
01 (um)
de no
Manual ou
Micro- Ônibus 11 45 Dianteiro Mecânica mínimo
Automática
120
litros

Em relação ao comprimento, a largura externa e o PBT dos veículos devem estar


em conformidade com a tabela abaixo, de acordo com o Anexo B da ABNT NBR
15570/2011:

Comprimento
Classificação Largura [mm] PBT mínimo [kg]
máximo [mm]
Ônibus
14000 2600 16000
Básico
Micro-Ônibus 7400 2380 5000

Observação: Outras configurações referentes ao comprimento e à largura


poderão ser admitidas pelo órgão gestor, após análise de viabilidade.

Todos os veículos deverão atender as Resoluções, Normas Técnicas e Legislação


específica da indústria de fabricação de chassis e carroceria, além das mencionadas a
seguir, e ainda novas legislações que vierem a ser publicadas ou alteradas:
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▪ Lei Federal nº 9.503/97 de 23/09/97 instituindo o novo Código de
TrânsitoBrasileiro.

▪ Lei Federal nº 10.048/2000, da prioridade de atendimento às pessoasespecíficas.

▪ Lei Federal nº 10.098/2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para


promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidadereduzida.
▪ Decreto Federal nº 5.296/04, regulamenta a Lei Federal nº 10.048, que trata da
acessibilidade de pessoas com mobilidadereduzida.
▪ Resolução CONMETRO 01/93, estabelecendo o Regulamento Técnico para
construção de carroçarias dos ônibusurbanos.
▪ Resolução CONAMA 18/86 e suas alterações, instituindo o Programa de Controle
da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE.

▪ Resolução CONAMA 01/93 e suas alterações, estabelecendo limites máximos


deruído.

▪ Resolução CONAMA 06/93 e suas alterações, dispondo sobre divulgação das


recomendações e especificações dos sistemas dos veículos ao público emgeral.
▪ Resolução CONAMA 07/93 e suas alterações, dispondo sobre diretrizes básicas e
padrões de emissão para o estabelecimento de Programas de Inspeção e Manutenção de
Veículos em Uso –I/M.
▪ Resolução CONAMA 08/93 e suas alterações, estabelecendo os limites máximos de
emissão de poluentes para osmotores.
▪ Resolução CONTRAN 680/87, estabelecendo requisitos para o sistema iluminação
e sinalização deveículos.
▪ Resolução CONTRAN 14/98, estabelecendo os equipamentos obrigatórios para
frota de veículos emcirculação.
▪ Resolução CONTRAN 764/92, regulando a aposição de películas nas áreas
envidraçadas dosveículos.
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▪ Resolução CONTRAN 777/93, dispondo sobre a adoção das Normas ABNT,como
método de ensaio e requisitos mínimos para avaliação do sistema defreios.
▪ Resolução CONTRAN 784/94, regulamentando o uso e estabelecendo requisitos
para vidros desegurança.
▪ Resolução CONTRAN 811/96, estabelecendo requisitos de segurança para veículos
de transportecoletivo.
▪ Resolução CONTRAN 084/98, estabelecendo normas referentes a inspeção técnica
de veículos.
▪ Norma ABNT NBR 6.606/80 e suas alterações, dispondo sobre os padrões
ergonômicos.
▪ Norma ABNT NBR 10.756/89, estabelecendo posicionamento do bocal de saída da
tubulação deescape.
▪ Norma ABNT NBR 11.535/95, dispondo sobre veículos convertidos para uso de
Gás Metano Veicular (GMV).
▪ Resolução CONTRAN Nº 157, de 22/04/2004, fixando especificações para
extintores de incêndios nos veículosautomotores.
▪ Norma ABNT NBR Nº 14022 – Transporte – Acessibilidade à pessoas portadoras
de deficiência em ônibus e trólebus, para atendimento urbano eintermunicipal.
▪ Norma ABNT NBR Nº 15570 que trata das especificações técnicas para a
fabricação de veículos de características urbanas para transporte coletivo depassageiros.

DEMANDA DE PASSAGEIROS

Os dados levantados a partir de estudos de campo realizados, apresenta-se a seguir


as principais informações referentes aos passageiros-mês a serem transportados e
passageiros equivalentes.

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% DO
ITINERÁRIO TOTAL DE PASSAGEIROS URBANO
TOTAL
Integral 27.300
UFMA – Centro -
46,3%
Jardim Iracema
Gratuidade 3180

Integral 31.680
Jardim Iracema -
53,7%
Centro - UFMA
Gratuidade 3180

Integral 58.980
PASSAGEIRO
100%
TRANSPORTADO
Gratuidade 6.360

TARIFA

Todo Sistema de Transporte precisa encerrar o exercício em equilíbrio entre a


receita e o custo. Tarifa é a nomenclatura para determinar a fonte de receita do sistema.
A Tarifa que equivale a totalidade do custo é chamada TARIFA DE REMUNERAÇÃO,
enquanto que a passagem paga pelos usuários é chamada de TARIFA PÚBLICA.
A TARIFA DE REMUNERAÇÃO é diferente da TARIFA PÚBLICA quando a
segunda não consegue atingir o valor necessário para custear o Sistema de Transporte.
Nestes casos, a TARIFA DE REMUNERAÇÃO é composta pela TARIFA PÚBLICA e
esta diferença financeira necessária para equilibrar a relação entre receita e custo.
Para o início das operações na cidade de Balsas, considerar-se-á um período não
inferior a 5 anos, e, a título de receita, TARIFA DE REMUNERAÇÃO = TARIFA
PÚBLICA.

RECEITA DO SISTEMA

O Sistema de Transporte Urbano de Balsas foi desenhado de forma a cobrir toda


a parte urbanizada da cidade, com uma linha do Grande Circular com trajeto de ida e
volta. No início da implantação, a única fonte de receita do sistema será a tarifa paga
pelos usuários, não sendo utilizado, portanto, subsídios ou outros recursos extra
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tarifários.

CUSTO DO SISTEMA

O custo operacional calculado toma por base um carregamento de passageiros


por viagem, em dias úteis, sábados, domingos e feriados. Este carregamento não tem
base histórica, visto que nunca houve este modal na cidade de Balsas. Por isso, tomou-
se o carregamento de uma cidade com as mesmas características, e considerou-se o
mesmo carregamento para a base de cálculo tarifário.
Foram considerados os 2 (dois) trajetos do itinerário adotado com total de 65 km
e referências dos preços a seguir para item de manutenção e operação na realização da
composição resumo da tarifa do transporte coletivo.
O custo do Sistema de Transporte Urbano de Balsas é o resultado da soma do
custo fixo (remuneração e depreciação dos veículos, folha de pagamento, tributos,
garagem, entre outros) com o custo variável (pneus, peças, combustível, horas extras,
entre outros) do transporte da cidade a exemplo do que segue na planilha abaixo.

RESUMO DA TARIFA DE TRANSPORTE COLETIVO


R$4,30 Preço de um litro de combustível
R$3,50 Preço de um litro de Arla 32
R$13,50 Lubrificante
R$1.750,00 Preço de um pneu novo para micro ônibus
R$1.750,00 Preço de um pneu novo ônibus convencional
R$1.750,00 Preço de um pneu novo para articulado
R$480,00 Preço de uma recapagem para micro ônibus
R$480,00 Preço de uma recapagem p/veículo convencional
R$480,00 Preço de uma recapagem p/veículo Articulado
R$0,00 Preço de uma câmara de ar para micro ônibus
R$0,00 Preço de uma câmara-de-ar p/veículo convencional
R$0,00 Preço de uma câmara-de-ar p/veículo Articulado
R$0,00 Preço de um protetor para micro ônibus
R$0,00 Preço de um protetor para veículo Convencional
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R$0,00 Preço de um protetor para veículo Articulado
R$145.000,00 Preço ponderado de um chassi novo p/ Micro ônibus
R$205.000,00 Preço ponderado de um chassi novo p/veíc. Convencional
R$205.000,00 Preço ponderado de um chassi novo p/veíc. Convencional com ar
R$540.000,00 Preço ponderado de um chassi novo p/veíc. Articulado
R$540.000,00 Preço ponderado de um chassi novo p/veíc. Articulado com ar
R$160.000,00 Preço ponderado de uma carroceria nova p/ Micro ônibus com ar
R$160.000,00 Preço ponderado de uma carroceria nova p/veíc. Convencional
R$210.000,00 Preço ponderado de uma carroceria nova p/veíc. Convencional com ar
R$390.000,00 Preço ponderado de uma carroceria nova p/veíc. Articulado
R$475.000,00 Preço ponderado de uma carroceria nova p/veíc. Articulado com ar
R$310.000,00 Preço total de umMicro ônibus
R$365.000,00 Preço total veículo Convencional
R$415.000,00 Preço total veículo Convencional com ar
R$930.000,00 Preço total veículo Articulado
R$1.015.000,00 Preço total veículo Articulado com ar
R$303.000,00 Preço total de umMicro ônibus sem rodagem
R$354.500,00 Preço total veículo Convencional sem rodagem
R$404.500,00 Preço total veículo Convencional com ar sem rodagem
R$912.500,00 Preço total veículo Articulado sem rodagem
R$997.500,00 Preço total veículo Articulado com ar sem rodagem
R$ 3.260,725 Salário motorista + encargos sociais
R$ 2.445,544 Salário fiscal/despachante + encargos sociais
R$ 3.260,725 Salário mecânico + encargos sociais
R$3.720,00 Despesa anual com seguro resp. civil por veículo
R$481,49 Despesa anual com seguro obrigatório por veículo
R$511,56 Desp. mensal Tecnologia embarcada (SBA-SCO) por veículo
Despesa Operacional Mensal do Sistema com Venda de Créditos Estudantis por
R$2.500,00
veículo
R$0,00 Despesa com Outorga por veículo
R$18.565,70 Remuneração Diretoria (R$/mês) para o Sistema
10 Frota Operante do Sistema de Balsas
R$70.105,62 Folha de Pagamento Total do Sistema sem Encargos
R$310,00 Seguro Responsabilidade Civil/Veíc./Mês
R$40,12 Seguro Obrigatório/Veíc/Mês

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Na tabela abaixo mostra o custo total anual do sistema de transporte, onde
apresentam as despesas dos insumos básicos, veículos, manutenção entre outros,
possibilitando o cálculo médio das despesas mensais.

COMPONENTE VALOR ANUAL VALOR MENSAL


Salários e Encargos Diretos R$ 1.251.457,36 R$ 104.288,11
Frota de Veículos R$ 628.402,75 R$ 52.366,90
Combustíveis e Lubrificantes R$ 611.000,59 R$ 50.916,72
Custos Indiretos de Escritório R$ 218.606,53 R$ 18.217,21
Rodagem e Recapagem R$ 133.800,00 R$ 11.150,00
Pro Labore de Diretoria R$ 222.788,40 R$ 18.565,70
Seguros em Geral R$ 84.029,30 R$ 7.002,44
Sistema e Tecnologia R$ 78.053,87 R$ 6.504,49
TOTAL R$ 3.228.138,81 R$ 269.011,57

Este custo está estratificado no Anexo da Lei 1.343/2017, que planilha todos os
índices a fim de atingir o custo total calculado para cada mês, e, por conseguinte, a
remuneração necessária para equilibrar financeiramente este mesmo sistema, conforme
a tabela abaixo que determina os encargos trabalhistas.

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TOTAL DA REMUNERAÇÃO (R$)


ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES SOBRE A SALÁRIO SALÁRIO SALÁRIO
REMUNERAÇÃO MOTORISTA FISCAL/DESPACHANTE MECÂNICO
GRUPO A R$1.996,000 R$1.497,000 R$1.996,000
A.01 INSS 20,000% R$399,200 R$299,400 R$399,200
A.02 FGTS 8,000% R$159,680 R$119,760 R$159,680
A.03 FGTS multa rescisória 4,000% R$79,840 R$59,880 R$79,840
A.04 SISTEMA "S" 3,300% R$65,868 R$49,401 R$65,868
A.05 INSS sobre 13° e férias 3,400% R$67,864 R$50,898 R$67,864
A.06 Salário Educação 2,500% R$49,900 R$37,425 R$49,900
A.07 Riscos Ambientais do Trabalho –
3,000% R$59,880 R$44,910 R$59,880
RAT/SAT
TOTAL - GRUPO A 44,20% R$882,232 R$661,674 R$882,232

ENCARGOS TRABALHISTAS - GRUPO


B
B.01 13º Salário 8,333% 166,32668 R$124,745 R$166,327
B.02 Férias 10,830% 216,1668 R$162,125 R$216,167
TOTAL - GRUPO B 19,16% 382,49348 286,87011 382,49348

TOTAL - ENCARGOS SOCIAIS (R$) 63,36% R$1.264,725 R$948,544 R$1.264,725


VALOR TOTAL DE REMUNERAÇÃO +
R$3.260,725 R$2.445,544 R$3.260,725
ENCARGOS SOCIAIS (R$)
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TARIFA PÚBLICA (PASSAGEM INTEIRA DE ÔNIBUS)

Como não há a previsão inicial de outras fontes de receita para o sistema de


transporte que não a da TARIFA PÚBLICA, deve-se obter o número do Passageiro
Equivalente, isto é, um número que seja o resultado do carregamento dos Passageiros
que pagam o valor Integral da Passagem, da Meia Passagem e da Gratuidade. Um
veículo que carregou 50 passageiros, sendo 10 estudantes, 10 gratuidades e 30 inteiras,
obteve o número de 31,75 Passageiros Equivalentes. Este número é obtido pela razão
entre o faturamento bruto da linha e a tarifa pública cobrada no Sistema de Transporte.

CALCULO DA TARIFA PÚBLICA DE BALSAS

Considerando uma frota total remunerada de 10 veículos, sendo 8 operantes e 2


reservas, foi calculada uma Quilometragem Programada Mensal de 62.400 km (sessenta
e dois mil e quatrocentos quilômetros), com 1.920 viagens programadas ao longo das
linhas. O Custo Total Mensal Calculado é de R$ 265.462,70 (duzentos e sessenta e
cinco mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e setenta centavos). O Carregamento
Estipulado de Passageiros Equivalentes é de aproximadamente 31,75 Passageiros
Equivalentes por Viagem, considerando que algumas linhas carregarão mais passageiros
equivalentes que outras, e que em alguns horários o carregamento será maior que em
outros horários. Ressalta-se, novamente, que este número de Passageiros Equivalentes
considera as meias passagens e as gratuidades.
Assim sendo, obtém-se o seguinte cálculo:
(Custo Total Mensal do Sistema / Viagens Totais Mensais do Sistema) / Carregamento
de Passageiros Equivalentes Estipulado por viagem

(R$ 265.176,00 /1.920,00 / 31,75= 4,35).

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Por critérios de arredondamentos, calcula-se como TARIFA PÚBLICA de Balsas o
Valor de R$ 4, 35 (Quatro reais e trinta e cinco centavos).
Ressalta-se, entretanto, que este número é estipulado, podendo ser revisado para cima ou
para baixo após 12 meses de operação do Sistema de Transporte Público de Balsas. A TARIFA
DE REMUNERAÇÃO deve possuir sempre o mesmo valor arrecadado quando comparado ao
Custo Total do Sistema de Transporte. Se isto não ocorrer, ao final de 12 meses, então a
TARIFA PÚBLICA deverá ser reajustada, para baixo ou para cima, ou então outras fontes de
receita, como subsídios, poderão ser adotadas para manter o equilíbrio econômico do Sistema de
Transporte.

DO VALOR ESTIMADO DO CONTRATO DE CONCESSÃO

O valor estimado da concessão é de R$ 63.642.240,00 (sessenta e três milhões, seiscentos


e quarenta e dois mil, duzentos e quarenta reais).
Considera-se valor estimado da concessão o total estimado das receitas da concessionária
durante o prazo de vigência da concessão.
Para efeito de estimativa do valor da concessão, aplicou-se a tarifa de 4,35 (Quatro reais
e trinta e cinco centavos). Sobre a demanda pagante mensal potencial estimada para serviço
urbano e rodoviário de transporte coletivo por ônibus (54.600 passageiros/mês), obtendo-se a
receita mensal potencial estimada e considerando o prazo de concessão de 240 (duzentos e
quarenta) meses.
A utilização de áreas operacionais possibilita que o sistema de transporte acompanhe o
processo de evolução econômica e de uso do solo de uma determinada região sem a necessidade
de uma nova licitação, agilizando o atendimento e adequação dos serviços de transporte às
transformações urbanas. Investimentos privados ou governamentais podem alterar
significativamente a dinâmica de uma região e o sistema de transportes públicos deverá
responder de forma imediata às necessidades de deslocamento da população.

Quando da ocorrência de modificações do sistema, estarão previstos no Instrumento


Convocatório, assim como no Contrato de Concessão, dispositivos visando permitir à
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Concessionária resguardar o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
Acredita-se que assim o Poder Concedente tenha maior controle sobre o nível dos
serviços oferecidos à população e o prestador do serviço maior segurança de que seu
investimento não será afetado por fatores externos, que no momento da elaboração do
projeto não possam serprevistos.
Vale ressaltar que os investimentos públicos e/ou privados no setor de transportes
podem modificar os hábitos de viagem verificados atualmente. Os licitantes devem
considerar os estudos realizados pelas diversas esferas de governo quando da elaboração de
suas análises de viabilidade econômica e financeira. É responsabilidade do licitante se
informar junto aos órgãos competentes como esses investimentos irão ocorrer e de que
forma poderão impactar no desempenho dos serviços ao longo do tempo de contrato.
Outro fator importante a ser considerado na avaliação é a relação entre aumento de
renda e aumento de mobilidade. O aumento da renda verificado nos últimos anos,
principalmente nas classes C e D, está gerando um crescimento de demanda por transporte.
Entretanto, é importante considerar que esse aumento de renda também está causando um
aumento das taxas de motorização que podem afetar de maneira negativa a demanda por
transporte publico coletivo de passageiros.

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ANEXO III

MODELO DE DECLARAÇÃO

Ilmo. Sr.
Presidente e demais membros da CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
BALSAS-MA

DECLARAÇÃO EM CUMPRIMENTO AO DISPOSTO NO


INCISO XXXIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.


Prezados Senhores,

____________(nome da empresa)______________, CNPJ nº ___________,


sediada em _________(endereço completo)__________, por intermédio de seu representante
legal Sr(a) _________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
________________ e do CPF nº ________________, DECLARA, para fins do disposto no
inciso V do art. 27 da Lei no 8.666/1993, acrescido pela Lei no 9.854/1999, que não emprega
menor de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de
16 (dezesseis) anos.
Ressalva: emprega menor, a partir de 14 (quatorze) anos, na condição de aprendiz ( ).
(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima).

_______________________(____), _______ de ____________ de 2021.

________________________________________________
(nome, cargo, carimbo e assinatura do representante legal da proponente,
em papel timbrado da empresa, devidamente identificado)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO IV

MODELO DE DECLARAÇÃO

Ilmo. Sr.
Presidente e demais membros da CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
BALSAS-MA

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATOS


SUPERVENIENTES IMPEDITIVOS DE HABILITAÇÃO

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.

Prezados Senhores,

____________(nome da empresa)______________, CNPJ nº ___________,


sediada em _________(endereço completo)__________, por intermédio de seu representante
legal Sr(a) _________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº
________________ e do CPF nº ________________, DECLARA, sob as penas da Lei, nos
termos do § 2º, do art. 32, da Lei nº 8.666/93 que até esta data, não ocorreu nenhum fato
superveniente que seja impeditivo de sua habilitação na licitação em epígrafe.

_______________________(____), _______ de ____________ de 2021.

________________________________________________
(nome, cargo, carimbo e assinatura do representante legal da proponente,
em papel timbrado da empresa, devidamente identificado)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO V

MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DOS SERVIÇOS

Ilmo. Sra.
Presidente e demais membros da CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
BALSAS-MA

Referente: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.

MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISITA AO LOCAL DOS SERVIÇOS

Declaro que o técnico desta empresa _________________________________, visitou o local


dos serviços constante da CONCORRÊNCIA PÚBLICA n.º 05/2021, conhecendo e
constatando as condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, avaliando os
problemas futuros de modo que os custos propostos cubram quaisquer dificuldades decorrente de
sua execução. A não verificação dessas dificuldades não poderá ser invocada no desenrolar dos
trabalhos como fonte de alteração dos termos contratuais estabelecidos.

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal,


com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

____________________________________________________________________________________________________________
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021
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ANEXO VI

MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA

(Identificação completa do representante da licitante), como representante devidamente


constituído de (Identificação completa da licitante), doravante denominada Licitante, para fins
do disposto no item (completar) do Edital (completar com identificação do Edital), declara, sob
as penas da Lei, em especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que:

a) A proposta anexa foi elaborada de maneira independente (pelo licitante), e que o


conteúdo da proposta anexa não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
informado a, discutido com ou recebido de qualquer outro participante potencial ou de
fato da (identificação da licitação), por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
b) A intenção de apresentar a proposta anexa não foi informada a, discutido com ou
recebido de qualquer outro participante potencial ou de fato da (identificação da
licitação), por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
c) Que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de qualquer
outro participante potencial ou de fato da (identificação da licitação) quanto a participar
ou não da referida licitação;
d) Que o conteúdo da proposta anexa não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
comunicado a ou discutido com qualquer outro participante potencial ou de fato da
(identificação da licitação) antes da adjudicação do objeto da referida licitação;
e) Que o conteúdo da proposta anexa não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
informado a, discutido com ou recebido de qualquer integrante de (órgão licitante) antes
da abertura oficial das propostas; e
f) Que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos
poderes e informações para firmá-la.

BALSAS(MA), ___ de _____________ de 2021.

(Representante legal do licitante no âmbito da licitação, com identificação completa)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO VII

MODELO DE DECLARAÇÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DA FROTA

Ilmo. Sra.
Presidente e demais membros da CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
BALSAS-MA

Referente CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.

MODELO DE DECLARAÇÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DA FROTA

Declaro que possuo disponíveis quantidade e frota de veículos (ônibus) exigidos no Edital da
CONCORRÊNCIA PÚBLICA n.º 05/2021, em quantidade suficiente para o início imediato da
prestação dos serviços objeto dessa licitação, estando ciente das condições, exigências e
peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, bem como, das especificações exigidas e
obrigatórias nos veículos que prestarão do serviço de transporte coletivo. Estou ciente de que o
não atendimento dos requisitos exigidos, impedirá a contratação desta empresa/consórcio.

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal,


com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO VIII

MODELO DE DECLARAÇÃO

Ilmo. Sr.(a)
Presidente (a)
Prefeitura Municipal de Balsas
BALSAS-MA

MODELO DE DECLARAÇÃO FORMAL E EXPRESSA DO LICITANTE INDICANDO


O RESPONSÁVEL TÉCNICO.

Referente: CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021.

A empresa (razão social do licitante), com endereço na................., inscrita no CNPJ sob o
nº.........., vem, pelo seu representante legal infra-assinado, indicar o Profissional ............, inscrito
no Entidade Profissional........., sob nº.............., portador da CI nº............, como responsável
técnico na execução dos serviços objeto da CONCORRÊNCIA PÚBLICA em epigrafe.

Local, data e assinatura

(nome da empresa e do seu representante legal,


com a devida identificação e qualificação, em papel timbrado da empresa)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO IX

“MODELO DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA”

Ilmo. Sr.
Presidente – CPL Balsas/MA.
Prefeitura Municipal de Balsas – MA

OBJETO: Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para


atender a demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de
Serviço Público, observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações,
especialmente os da Lei Federal nº 8.666/93, da Lei Federal nº 8.987/95 e da Lei Municipal
nº 1.343/17, bem como, as condições e especificações contidas no edital e seus anexos, no
que for pertinente.

A PROPONENTE deverá apresentar a metodologia de operação atendendo a todos os


prazos previstos.
A proposta técnica e os documentos que a acompanharem deverão ser apresentados em
original, digitados apenas no anverso, sem rasuras, ressalvas ou entrelinhas, rubricados, datados
e assinados pelo representante legal da licitante, ou por seu mandatário, sendo necessária, nessa
última hipótese, a juntada da procuração que contemple expressamente este poder, podendo,
ainda, serem apresentados em cópias autenticadas ou cópia simples acompanhada do original,
para que possa ser autenticados pela CPL.
A Proposta Técnica deverá atender às condições prescritas no Edital e seus anexos,
inclusive no tocante aos aspectos formais.
A Proposta Técnica passará a integrar o Contrato de Concessão, estando sujeita à
verificação de sua efetivação para fins de cumprimento das condições estabelecidas.
A Proposta Técnica deverá ser apresentada sob a forma de relatório detalhado,
complementado por documentos, declarações e compromissos exigidos no Edital, devendo
conter:

g) Apresentação contendo sucintamente, a denominação da Licitante, a finalidade da Proposta e


uma breve e precisa descrição da estrutura da proposta.

h) Conhecimento do problema contendo o detalhamento de informações e de dados, levantados


pela licitante, que permitam mostrar o seu grau de conhecimento em relação ao
____________________________________________________________________________________________________________
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TRANSPORTE COLETIVO, ao município e à região onde o mesmo está inserido. Descrição
dos aspectos físicos, comerciais e operacionais dos serviços objeto da licitação, com ênfase
para o embarque e desembarque, bilheteria, operação de ônibus, características dos pontos de
parada para embarque e desembarque de passageiros, terminais de integração de bairros.

i) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Porte do Transporte Coletivo Operado),


a ser verificada/confirmada através da apresentação de atestado, em seu nome, comprovando
a experiência relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
Coletivo, demostrando/exibindo o número/quantitativo médio anual de embarques de
passageiros.

j) Demonstração da Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no


Segmento), a ser verificada/confirmada através da apresentação de documento válido, em seu
nome, comprovando/demonstrando o tempo de atuação da LICITANTE na administração,
operação e exploração comercial de Transporte Coletivo e o período atuado.

k) Demonstração da Qualificação da LICITANTE, a ser verificada/confirmada através da


apresentação de Certificado de Qualidade que contemple Transporte Coletivo, reconhecido
pela Agência Nacional de Transporte Coletivo.

l) Plano de Operação, contendo:

f.1) A metodologia de execução dos serviços que será norteadora do Plano de Operação do
TRANSPORTE COLETIVO em Balsas, a ser elaborado pela futura CONCESSIONÁRIA, com
detalhamento dos procedimentos dos sistemas e métodos para cada uma das áreas de atividade
objeto da contratação pretendida, por meio de projeto ou descritivo, quais sejam:

I - Administração, operação e Controle Operacional do Transporte Coletivo;


II - Plano de Circulação da frota;
III - Plano de Segurança e Monitoramento;
IV - Plano de Acessibilidade;
V - Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus contemplando o
gerenciamento da frota;
VI - Sistema de Informação aos Usuários;
VII - Sistema de bilhetagem;
VIII - Sistema para gerenciamento das demandas.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021.


Pela presente, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias, a nossa proposta relativa a
licitação em epígrafe, assumindo inteira responsabilidade por quaisquer erros ou omissões que
venham a ser verificados na preparação da mesma e declaramos ainda que, temos pleno
____________________________________________________________________________________________________________
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conhecimento das condições em que se desenvolverão os trabalhos e concordamos com a
totalidade das instruções e critérios de qualificação definidos no edital.
1. Proponente:
Razão Social:
CNPJ:
Endereço:
2. Representante legal que assinará o Contrato:
Nome:
Cédula de identidade/órgão emissor:
CPF:
Cargo/Função:
3. Prazo de validade da proposta:
4. Prazo de entrega:

......................(.....), ....... de ................... de ...........

(nome da empresa ou consórcio)


(Nome e assinatura de seu Representante Legal)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO X

“MODELO DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL”

Ilmo. Sr.
Presidente – CPL Balsas/MA.
Prefeitura Municipal de Balsas – MA

OBJETO: Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para


atender a demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de
Serviço Público, observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações,
especialmente os da Lei Federal nº 8.666/93, da Lei Federal nº 8.987/95 e da Lei Municipal
nº 1.343/17, bem como, as condições e especificações contidas no edital e seus anexos, no
que for pertinente.

A Proposta Comercial deverá ser assinada pelo representante da Licitante ou procurador


constituído, contendo:

I - Valor ofertado pela Licitante, que será formado pelo orçamento das obras e instalações
descritas para os PONTOS DE PARADA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE
PASSAGEIROS e TERMINAL DE INTEGRAÇÃO, conforme cronograma de instalação abaixo
detalhado e valores mínimos a serem ofertados:

VALOR POR
COMPONENTE QTDE VALOR TOTAL
UNIDADE
Paradas de Embarque e Desembarque
antes do início da operação do transporte
coletivo, em locais e bairros a serem 10 R$ 22.000,00 R$ 220.000,00
definidos pela OUTORGANTE DA
CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 1º mês e o 12º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
____________________________________________________________________________________________________________
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Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 13º mês e o 24º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 25º mês e o 36º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 37º mês e o 48º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Terminal de Integração de Bairro para
Embarque e Desembarque entre o 49º mês
e o 60º mês do início da operação do
1 R$ 276.339,92 R$ 276.339,92
transporte coletivo, em locais e bairros a
serem definidos pela OUTORGANTE DA
CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 61º mês e o 72º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 73º mês e o 84º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 85º mês e o 96º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 97º mês e o 108º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;

____________________________________________________________________________________________________________
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Paradas de Embarque e Desembarque
entre o 109º mês e o 120º mês do início da
operação do transporte coletivo, em locais 3 R$ 22.000,00 R$ 66.000,00
e bairros a serem definidos pela
OUTORGANTE DA CONCESSÃO;
SOMA EM OBRAS E INSTALAÇÕES R$ 1.090.339,92
VALOR TOTAL DA CONCESSÃO R$ 63.642.240,00
(%) DE REMUNERAÇÃO MÍNIMO PELA CONCESSÃO 1,7%

O Terminal de Integração deverá ser implantado seguindo o projeto executivo da


Prefeitura Municipal de Balsas em local previamente anunciado, podendo à época da construção
ser atualizado a planilha orçamentária pela referência do Sistema Nacional de Pesquisas de
Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI ou pelo Índice Nacional da Construção Civil -
INCC.
As Paradas de Embarque e Desembarque deverão possuir as características mínimas
descritas abaixo de materiais construtivos e dimensões, com o valor médio do investimento
indicado na tabela acima e previamente aprovado pela Concedente tanto os locais como o início
da implantação com suas devidas autorizações.
Características mínimas da Parada de Embarque e Desembarque: Cobertura para proteger
do sol e chuva (Concreto, Acrílico ou Metal) com o mínimo de 2 metros de largura; Laterais
com fechamento total ou parcial para proteger de chuva e vento (Concreto, Acrílico ou Metal);
Assentos com capacidade de no mínimo 08 pessoas (Concreto, Acrílico ou Metal); com níveis e
rampas de acessibilidade; extensão de 4 metros com capacidade de expansão modular, altura
média de 2,1 metros; tudo devidamente sinalizado.

II – Valor da tarifa a ser cobrada por passageiro

O Valor da tarifa ofertado pelo Licitante receberá pontuação conforme a seguir:

VALOR DA TARIFA (R$) PONTOS


4,35 à 4,40 100
4,41 à 4,45 90
4,46 à 4,50 80

Não será admitida oferta de taxa de outorga sobre o faturamento bruto de concessão
inferior a 1,7% (um inteiro e sete décimos por cento) do valor total da concessão. As ofertas
serão aplicadas na fórmula descrita para atribuição da pontuação da proposta comercial.
Não serão consideradas ofertas de tarifas com valor superior a R$4,50 nem inferior a
R$4,35 já que este último foi o valor calculado para equilíbrio e viabilidade do Sistema de
Transporte Coletivo em Balsas, conforme consta no ESTUDO apresentado em ANEXO.
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O prazo de validade da proposta comercial não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias
contados da data de abertura das propostas.
O valor ofertado na proposta comercial não dependerá de isenções de taxas, impostos ou
qualquer outro benefício fiscal proveniente da Prefeitura Municipal de Balsas-MA ou do
Governo do Estado do Maranhão.
A licitante deverá apresentar a descrição detalhada da metodologia adotada no estudo de
viabilidade econômico-financeira da concessão, as hipóteses assumidas para as projeções dos
insumos de cálculo, dos custos/despesas e receitas e os critérios econômicos utilizados.
A licitante deverá apresentar a estrutura de receitas e custo da operação do Transporte
Coletivo e o respectivo Estudo de Viabilidade Econômico – Financeira da Concessão à luz da
Proposta Técnica apresentada, destacando a Taxa Interna de Retorno – TIR, o Valor Presente
Líquido – VPL e a oferta decorrente da outorga da concessão.
A licitante no seu Estudo de Viabilidade Econômico deverá considerar os investimentos
prudentes, referentes às obras de modernização e de fornecimento de equipamentos e sistemas de
tecnologia da informação e de monitoramento.

Ref.: CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021.


Pela presente, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias, a nossa proposta relativa a
licitação em epígrafe, assumindo inteira responsabilidade por quaisquer erros ou omissões que
venham a ser verificados na preparação da mesma e declaramos ainda que, temos pleno
conhecimento das condições em que se desenvolverão os trabalhos e concordamos com a
totalidade das instruções e critérios de qualificação definidos no edital.
1. Proponente:
Razão Social:
CNPJ:
Endereço:
2. Representante legal que assinará o Contrato:
Nome:
Cédula de identidade/órgão emissor:
CPF:
Cargo/Função:
3. Proposta Comercial: Valor total da concessão: R$ ................ (.....................).
4. Prazo de validade da proposta:
5. Prazo de entrega:
6. Declaramos que os valores foram ofertados em moeda nacional (Real – R$), já incluídos todos
os tributos, custos de frete, encargos fiscais, trabalhistas, comerciais e quaisquer outras despesas
incidentes sobre o objeto da licitação.
......................(.....), ....... de ................... de ...........

(nome da empresa)
(Nome e assinatura de seu Representante Legal)
____________________________________________________________________________________________________________
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 05/2021.
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ANEXO XI

“CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS”

CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA - NOTA TÉCNICA

As Propostas Técnicas serão analisadas e pontuadas segundo os critérios abaixo


descritos, obtendo cada LICITANTE uma Nota Técnica (NT).
Será desclassificada a Proposta Técnica que não atender às características mínimas
constantes no Edital e seus ANEXOS.
Serão atribuídos pontos pela Comissão Julgadora de acordo com os critérios a seguir, até
o máximo de:
 Experiência da Licitante (porte da FROTA operada): 21 (vinte e um) pontos;
 Experiência da Licitante (tempo de experiência de atuação no segmento): 18
(dezoito) pontos;
 Qualificação da Licitante: 21 (vinte e um) pontos;
 Plano de Operação: 40 (quarenta) pontos.
A Comissão Permanente de Licitação convocará a designação de representantes das áreas
da administração municipal abaixo relacionados, os quais formarão um grupo que atribuirá nota
a cada um dos quesitos indicados e apresentados no quadro a seguir, em conformidade com as
instruções contidas no Termo de Referência:
 Secretaria de Infraestrutura: 01 (um) representante;
 Secretaria de Desenvolvimento Econômico: 01 (um) representante;
 Departamento Municipal de Trânsito: 01 (um) representantes;
 Secretaria de Finanças: 01 (um) representante;
 Gabinete do Prefeito: 01 (um) representante;

Somente serão qualificadas e terão abertos os seus envelopes de Proposta Comercial, as


LICITANTES que obtiverem Avaliação Técnica Final igual ou superior a 48 (quarenta e oito)
pontos, e não tiverem obtido nota igual a 0 (zero) em nenhum dos subitens constantes do quadro
de avaliação a seguir:

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AVALIAÇÃO NOTA TÉCNICA TC – DE BALSAS – MA

01 Experiência da LICITANTE (Porte do TC Operado) Pontuação


Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.1 07 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual mínimo de 1.500.000
embarques de passageiros.
Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.2 14 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual mínimo de 1.500.001
a 3.000.000 embarques de passageiros
Comprovou através de 01 (um) único atestado, em seu nome, experiência
relativa à administração, operação e exploração comercial de Transporte
1.3 21 Pontos
Coletivo que consigne um movimento médio anual superior a 3.000.001
embarques de passageiros.
PONTUAÇÃO MÁXIMA 21 Pontos
Experiência da LICITANTE (Tempo de Experiência de Atuação no
02 Pontuação
Segmento)
Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.1 06 Pontos
operação e exploração comercial de Transporte Coletivo em até 05 anos.
Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.2 operação e exploração comercial de Transporte Coletivo maior que 05 12 Pontos
até 10 anos.
Comprovação do tempo de atuação da LICITANTE na administração,
2.3 operação e exploração comercial de Transporte Coletivo superior a 10 18 Pontos
anos.
PONTUAÇÃO MÁXIMA 18 Pontos
Qualificação da LICITANTE, através de Certificado de Qualidade
03 que contemple Transporte Coletivo, reconhecido pela Agência Pontuação
Nacional de Transporte Coletivo
3.2 Apresentou Certificado Válido para até 02 itens. 07 pontos
3.3 Apresentou Certificado Válido para 03 a 04 itens. 14 pontos
3.4 Apresentou Certificado Válido para acima de 05 itens. 21 pontos
PONTUAÇÃO MÁXIMA 21 Pontos
04 Plano de Operação Pontuação

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A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
Transporte Coletivo detalhado considerando os itens abaixo e conforme
anexo de avaliação:
I. Administração, operação e Controle Operacional do Transporte
Coletivo;
II. Plano de Circulação da frota;
4.1 III. Plano de Segurança e Monitoramento; 10 à 15 Pontos
IV. Plano de Acessibilidade;
V. Sistema de Programação de Partidas e chegadas de Ônibus
contemplando o gerenciamento da frota;
VI. Sistema de Informação aos Usuários;
VII. Sistema de bilhetagem;
VIII. Sistema para gerenciamento das demandas.
A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
4.2 Transporte Coletivo detalhando Sistema de gerenciamento de tráfego de 15 à 20 Pontos
frota, pontualidade e disponibilidade.
A LICITANTE apresentou um Plano de operação e administração do
4.3 Transporte Coletivo detalhando Sistema de gerenciamento de venda e 03 à 05 Pontos
controle de bilhetes de passagens.
PONTUAÇÃO MÁXIMA (4.1 + 4.2 + 4.3) 40 Pontos
TOTAL GERAL 100 Pontos

CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA COMERCIAL


A pontuação da Proposta Comercial de Obras e Instalações - PCOI - será obtida pela
aplicação da fórmula:

OL
PCOI = X 100
MOa

Onde:
PCOI = Pontuação da Proposta Comercial Obras e Instalações
OL = Oferta da outorga feita pela licitante
MOa = Maior oferta da outorga feita pelas licitantes

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A pontuação da Proposta Comercial de Valor de Tarifa - PCVT será aquela pontuação
equivalente ao valor de tarifa ofertado, conforme tabela apresentada.

VALOR DA TARIFA (R$) PONTOS


4,35 à 4,40 100
4,41 à 4,45 90
4,46 à 4,50 80

JULGAMENTO FINAL

A pontuação final para julgamento das propostas será obtida a partir das pontuações
individuais das propostas técnicas e comerciais apresentadas, conforme a seguir:

RF = 0,60 (PCOI) + 0,40 (PCVT)

Onde:
RF = número total de pontos
PCOI= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial sobre
Obras e Instalações
PCVT= número de pontos auferidos pela Licitante na Proposta Comercial de
valor da tarifa ofertada pela Licitante

Na hipótese de empate por pontuação entre duas ou mais propostas, prevalecerá como
critério para desempate a obtenção da melhor Nota Técnica sobre a proposta técnica, ou seja, a
licitante que tiver recebido a maior nota técnica será declarada a vencedora diante da hipótese de
empate na soma dos pontos. No entanto, se ainda assim persistir o empate pela hipótese de
ambas as licitantes terem obtido a mesma pontuação tanto na proposta técnica como na proposta
comercial, as Licitantes empatadas serão convocadas, para realização de desempate por sorteio,
em sessão pública, em data e horário previamente fixados. Vale ressaltar que, não serão
consideradas para critérios de avaliação as casas decimais obtidas na pontuação das propostas,
somente serão levados em consideração, para critério de avaliação, os números inteiros.

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ANEXO XII

DECLARAÇÃO EXPRESSA DE TOTAL CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS DO


EDITAL (MODELO)

Ilmo. Sr.
Presidente da CPL
Prefeitura Municipal de Balsas
Balsas - MA.

Ref.: CONCORRÊNCIA Nº 05/2021.

Prezado Senhor,

____________(nome da empresa)______________, CNPJ nº ___________, sediada em


_________(endereço completo)__________, por intermédio de seu representante legal Sr(a)
_________________________, portador(a) da Carteira de Identidade nº ________________ e do CPF nº
________________, DECLARA, para os devidos fins, que concordamos com todos os termos descritos
no edital e seus anexos e que temos pleno e total conhecimento da realização dos trabalhos do certame.

......................(.....), ....... de ................... de 20XX.

.................................................................................................
(nome, cargo, assinatura do representante legal da proponente,
em papel timbrado da empresa, devidamente identificado)

____________________________________________________________________________________________________________
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ANEXO XIII

“MINUTA DO CONTRATO”

CONTRATO Nº____/ CONCORRÊNCIA PÚBLICA 05/2021.

CONTRATO DE CONCESSÃO PARA PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS DE QUE ENTRE SI CELEBRAM A
PREFEITURA MUNICIPAL DE BALSAS, ATRAVÉS
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SECRETARIA
MUNICIPAL DE FINANÇAS, PLANEJAMENTO E
GESTÃO TRIBUTÁRIA ________________________.

Aos xxxx dias do mês de xxxxxxxx de 2021, por este instrumento particular, a
PREFEITURA MUNICIPAL DE BALSAS, situada na Praça Prof. Joca Rêgo, 121, Centro,
Balsas, inscrita no CNPJ sob o nº 06.441.430/0001-23, por intermédio da SECRETARIA
MUNICIPAL DE XXXXXXXXXXX, situada na XXXXXX, XXXXXXX, nº XXXX,
XXXXXXXXXXX, Município de Balsas, Maranhão doravante denominada
CONTRATANTE/CONCEDENTE, neste ato representado pelo seu Secretário, Senhor
__________________________________, RG nº _________, CPF nº _____________ e a
empresa ________________________, inscrita no CNPJ sob o nº _____________, situada na
__________________, doravante denominada CONTRATADA/CONCESSIONÁRIA, neste ato
representada por ______________________________, RG nº _________________, CPF nº
_______________, entre si, RESOLVEM celebrar o presente Contrato de Concessão para
Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para atender a
demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de Serviço Público,
decorrente da CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 05/2021, inserido no Processo Administrativo
nº 18638/2021, sob o regime de concessão. O Presente Contrato reger-se-á pelas disposições
constantes no art. 175 da Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.666/93, Lei Federal nº
8.987/95 e Lei Municipal nº 1.343/17, pelos princípios do direito público e demais normas
pertinentes à espécie.

Cláusula Primeira – DO OBJETO:

1.1. Execução e prestação dos serviços do Transporte Coletivo em Balsas/MA, para atender
a demanda e necessidade da população municipal, mediante a Concessão de Serviço
Público, observados os princípios e preceitos legais pertinentes às licitações, especialmente
os da Lei Federal nº 8.666/93, da Lei Federal nº 8.987/95 e da Lei Municipal nº 1.343/17,
____________________________________________________________________________________________________________
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bem como, as condições e especificações contidas no edital e seus anexos, no que for
pertinente.

Cláusula Segunda – DO FUNDAMENTO LEGAL:

2.1. Este contrato tem como amparo legal a licitação na modalidade CONCORRÊNCIA
PÚBLICA Nº 05/2021 e rege-se pelas disposições expressas na Lei Federal nº 8.666/1993, Lei
Federal nº 8.987/1995, Lei Municipal nº 1.343/2017, art. 175 da Constituição Federal e demais
legislações correlatas e pelos preceitos de direito público. As propostas apresentadas passam a
integrar este contrato.

Cláusula Terceira – DO VALOR DA OUTORGA DA CONCESSÃO:

3.1. O valor da outorga para a Concessão de Serviço Público do Transporte Coletivo é de R$


_______________ (_________________).

Cláusula Quarta – DA FONTE DE RECURSOS

4.1. Nesta Concessão do Serviço Público do Transporte Coletivo, não haverá despesa a ser
suportada pela Prefeitura Municipal de Balsas/MA.

Cláusula Quinta – DO PRAZO DE EXPLORAÇÃO DA CONCESSÃO:


5.1. O prazo de exploração da concessão será de 20 (vinte) anos, prorrogáveis a critério do
PODER CONCEDENTE por igual período, a contar da data de assinatura do Contrato de
Concessão e da emissão da correspondente Ordem de Serviço (OS) específica, em conformidade
ao art. 9º, § 1º, da Lei Municipal nº 1.343/2017.

Cláusula Sexta – DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CONCESSÃO


6.1. Os serviços aqui solicitados deverão ser prestados de acordo com as especificações técnicas
e operacionais previstos na Lei Municipal n° 1.343 de 24 de Julho de 2017, que serão parte
integrante do contrato.

6.2. A CONCESSIONÁRIA terá como atividades a administração, operação, manutenção e


exploração do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS (por conta e risco sem qualquer
aporte financeiro por parte do Poder Público Municipal). As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da Concessionária e a mesma
poderá investir em outras melhorias de infraestrutura conforme necessidade e logística própria,
devendo antes dar ciência ao município.

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6.3. A CONCESSIONÁRIA deverá proceder à execução de Planos de instalação, manutenção e
reformas Físicas necessárias, a serem realizadas durante a vigência do contrato pela exploração
do TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS.

6.4. O projeto das obras de manutenção e reformas, deverá ser apresentado ao Poder Público
Municipal, antes da sua execução, no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da data de
assinatura da Ordem de Serviço, para fins de conhecimento, aprovação e acompanhamento pelo
órgão Concedente.

6.5. Os itens de infraestrutura a serem instalados com os seus respectivos prazos e valores de
referência estão indicados ANEXO X – (Modelo de Apresentação da Proposta Comercial)
constante no edital que deu origem a este contrato.

6.6. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar um serviço adequado ao pleno atendimento dos


usuários:

6.6.1. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e
modicidade das tarifas. Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos,
das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.

6.7. As informações necessárias para elaboração da Proposta Técnica, assim como os requisitos
a serem seguidos pela CONCESSIONARIA para execução do objeto desse certame, deverão
constar no PLANO DE OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
EM BALSAS. Este Plano deverá ser revisado anualmente, elaborado pela CONCESSIONÁRIA
e aprovado pelo Poder Concedente.

6.8. Para colocar em funcionamento o sistema de TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS, a


CONCESSIONÁRIA deverá providenciar aquisição de veículos, contratar equipes, instalar
equipamentos, sistemas e infraestrutura adequada para o seu uso, inclusive no critério de
priorizar a proximidade da garagem de manutenção dos veículos próximo ao ponto final do
itinerário, conforme ANEXO II - Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de
Transporte Coletivo, constante no edital que deu origem a este contrato.

6.9. A concessionária possuirá exclusividade na gestão, manutenção e operação do serviço


concessionado e correspondentes infraestruturas de apoio ao embarque e desembarque de
passageiros do serviço público de transporte coletivo em Balsas.

6.10. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a executar os serviços objeto do contrato de acordo com


a melhor técnica aplicável, com zelo e diligência, bem como com rigorosa observância as ordens
advindas do Poder Concedente, e as demais ordens e legislações vigentes.

____________________________________________________________________________________________________________
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6.11. A concessionária deverá estudar e implementar modificações operacionais,
administrativas, bem como as obras para melhoria, ou quaisquer outras intervenções, que
aumentem a qualidade dos serviços prestados no transporte coletivo em Balsas e encaminhados
para análise e aprovação do Poder Concedente.

6.12. Durante os 12 (doze) primeiros meses da prestação do serviço de transporte coletivo, a


CONCESSIONÁRIA utilizará exclusivamente veículos do tipo ônibus. Decorridos os 12 (doze)
meses, se a CONCESSIONÁRIA constatar a viabilidade da utilização dos veículos do tipo
micro-ônibus, esta deverá expor e comprovar, através de estudos e levantamentos, dados e
elementos probatórios suficientes, que atestem e demonstrem, a necessidade e possibilidade de
sua utilização, ficando a critério da CONCEDENTE o aceite (ou recusa) da utilização de micro-
ônibus no município.

6.13. O cronogramas físico-financeiro de execução das obras vinculadas à concessão objeto


deste contrato, está previsto no Anexo X - Modelo de apresentação da Proposta Comercial,
constante no edital que deu origem a este contrato.
6.14. Para a concessão deste objeto, restou estabelecido a utilização de 1 (um) itinerário, nos 2
sentidos (ida e volta) com 32 km na rota de ida e 33 km na rota de volta, totalizando 65 km de
rotas a serem atendidas, conforme o ANEXO II - (Estudo de Viabilidade Técnica e
Econômica do Sistema de Transporte Coletivo) do edital que originou este contrato, com o
detalhamento da linha Grande Circular e das respectivas rotas.
6.15. As demais especificações quanto aos serviços encontram-se contidas no ANEXO I
(Projeto básico), ANEXO II - (Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de
Transporte Coletivo) do edital que originou este contrato e na Lei Municipal nº 1.343/2017.

Cláusula Sétima – DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSÃO:


7.1. A remuneração da Concessionária será proveniente da receita com as seguintes fontes:

7.1.1. Tarifa cobrada pelo transporte de passageiro;

7.1.2. Veiculação publicitária na parte interna e externa dos ônibus, a serem definidas;

7.1.3. Veiculação publicitária nos pontos de parada para embarque e desembarque de


passageiros e terminais de integração;

7.1.4. Outras receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados ao


Transporte Coletivo, mediante prévia autorização do Poder Concedente.

7.2. A estimativa de receita média anual da exploração do TRANSPORTE COLETIVO consta


em informações do ANEXO II - “ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA

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DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS POR
ÔNIBUS DO MUNICÍPIO DE BALSAS”, constante no edital que deu origem a este contrato.

7.2.1. Vale ressaltar que esse faturamento deverá sofrer alterações em função do reajuste
tarifário previsto no Projeto Básico – Anexo I, constante no edital que deu origem a este
contrato.

7.3. A CONCESSÃO será executada pela CONCESSIONÁRIA, por sua conta e risco sem
qualquer aporte financeiro por parte da Concedente. As despesas administrativas, previsões
relativas à demanda e à receita são de responsabilidade exclusiva da CONCESSIONÁRIA.

Cláusula Oitava – DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DO CONTRATO


8.1. Constitui pressuposto básico do contrato a preservação da justa equivalência entre a
prestação dos serviços delegados e a sua justa remuneração, vedado às partes o enriquecimento
imotivado à custa da outra parte ou dos usuários do serviço, nos termos do disposto neste
Capítulo.

8.2. O equilíbrio entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da concessão é


identificado no momento da data da apresentação da proposta, a partir dos elementos constantes
da Proposta Técnica e da Proposta de Preço, demonstrativo detalhado da estrutura de custo do
empreendimento e Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira da Concessão, apresentados
pela CONCESSIONÁRIA e demais elementos ANEXOS ao presente instrumento, de modo que
se considera preservada esta relação de encargo-remuneração original, sempre que forem
atendidas as condições do contrato.

8.3. A CONCESSIONÁRIA não será obrigada a suportar prejuízos em decorrência do contrato,


salvo se estes decorrerem de algum dos seguintes fatores:
I - Da sua negligência, inépcia ou omissão na exploração do serviço;
II - Dos riscos ordinários da atividade empresarial, sendo desde já definido que o risco de
demanda na previsão de receitas das tarifas rodoviárias e das demais receitas descritas neste
Instrumento é um risco ordinário, de responsabilidade da Concessionária, desde que assegurado
às condições e obrigações do Poder Concedente estabelecidas no Contrato de concessão;
III - Da gestão ineficiente dos seus negócios, inclusive aquela caracterizada pelo pagamento de
custos operacionais e administrativos incompatíveis com os parâmetros verificados no mercado.

8.4. Na concessão serão preservados as condições efetivas da Proposta de Preço e o equilíbrio


econômico e financeiro do contrato, através de reajustamentos e revisões das tarifas.

8.5. A revisão tarifária, vinculada à identificação de desequilíbrio econômico-financeiro do


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contrato, a qual poderá ser realizada a qualquer época, sob determinadas condições, na forma da
Lei, em contraposição aos riscos ordinários de exploração normal e adequada da concessão,
demonstrado este por quaisquer das atualizações do Estudo de Viabilidade Econômico-
Financeira da concessão, será procedida em razão das causas estruturais, a saber:

8.5.1. Sempre que, por imposição da Concedente houver modificação unilateral do contrato que
importe em variação estrutural elevando os seus custos ou reduzindo suas receitas;

8.5.2. Excetuado o imposto de renda, sempre que forem criados, alterados ou extintos tributos ou
encargos legais ou sobrevenham novas disposições legais, após a data de apresentação da
proposta pela CONCESSIONÁRIA, quando provado o seu impacto sobre as condições
financeiras do contrato;

8.5.3. Sempre que circunstâncias supervenientes, em razão de caso fortuito, força maior, fato do
príncipe, fato da administração, resultem, comprovadamente, em variações dos custos da
CONCESSIONÁRIA; e,

8.5.4. Sempre que houver alteração legislativa de caráter específico que produza impacto direto
sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, tais como as que concedam isenção, redução,
desconto ou qualquer outro privilégio tributário ou tarifário.

Cláusula Nona – DO REAJUSTAMENTO E REVISÃO DE TARIFAS


9.1. A Tarifa cobrada do passageiro será reajustada anualmente pelo CONCEDENTE através da
aprovação de proposta apresentada pela CONCESSIONÁRIA, que será analisada e aprovado um
valor final a ficar vigente por um novo período de 12 (doze) meses.

9.2. O reajuste será contabilizado a partir da apresentação da proposta comercial da assinatura do


contrato.

9.3. Fica assegurado a CONCESSIONÁRIA o restabelecimento do equilíbrio econômico-


financeiro da concessão, a ser pactuado por alteração contratual nos termos do artigo 65, inciso
II, letra “d”, da Lei nº 8.666/93, em casos decorrentes de atos de conveniência da administração,
em caso, extinção ou acréscimo de rotas, por motivo de integração com outros serviços.

9.4. A cada três anos as partes poderão rever a condição do equilíbrio econômico-financeiro do
contrato para ajustá-lo a condição da data da proposta.

Cláusula Décima – DO SERVIÇO ADEQUADO:


10.1. A manutenção da concessão para exploração do serviço de transporte coletivo
convencional de passageiros pressupõe a prestação do serviço adequado ao pleno atendimento
aos usuários.
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10.2. Em conformidade com a legislação aplicável, a Concessionária obrigar-se-á à prestação de


serviço adequado ao pleno atendimento aos usuários, satisfazendo as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, conforto, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação,
modicidade das tarifas e acessibilidade, além do cumprimento das obrigações previstas neste
Edital, assim definidos:

10.2.1. Regularidade: a prestação do serviço nas condições estabelecidas no Edital, em seus


Anexos, no Contrato de Concessão e nas normas técnicas e regulamentares aplicáveis;
10.2.2. Continuidade: a manutenção, em caráter permanente, da oferta dos serviços;
10.2.3. Eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas e regulamentares
aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente, a excelência, e que
assegurem, qualitativa e quantitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da
concessão;
10.2.4. Atualidade: modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua
conservação e manutenção, bem como a melhoria e adequação do serviço na medida das
necessidades dos usuários;
10.2.5. Generalidade: universalidade da prestação dos serviços, isto é, serviços iguais, sem
qualquer discriminação, com presteza, rapidez e segurança para todos os usuários;
10.2.6. Cortesia na prestação dos serviços: tratamento com urbanidade, respeito, compreensão
das especificidades, polidez e conforto para todos os usuários;
10.2.7. Modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da Concessionária e a
retribuição dos usuários, e
10.2.8. Acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas, inclusive as com deficiência e/ou
mobilidade reduzida, que possibilite autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a
legislação em vigor.

Cláusula Décima Primeira – DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E CONTRATO:


11.1. A CONCEDENTE nomeará uma equipe de Profissionais por meio de portaria, que terá
autoridade para exercer em nome deste, toda e qualquer ação de orientação geral, controle de
qualidade dos materiais e/ou serviços e FISCALIZAÇÃO dos serviços, bem como, do
instrumento contratual, e exigir da CONCESSIONÁRIA a correta execução dos serviços e o
cumprimento das determinações contidas nas obrigações e em especificações técnicas
normativas para os serviços a serem realizados.

11.2. É assegurado à FISCALIZAÇÃO, o direito de ordenar o refazimento de serviços sem


prejuízo das penalidades a que ficar sujeito a CONCESSIONÁRIA, e sem que esta tenha direito
a qualquer indenização pelo retrabalho causado, quando for detectado qualquer defeito ou falha

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importante em serviço executado ou material empregado na atividade executada, que não tenha
sido sanado num prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a devida comunicação.

11.3. A CONCESSIONÁRIA fica obrigada a retirar do contrato, imediatamente após o


recebimento da comunicação correspondente, qualquer empregado, operário ou subordinado
que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade
técnica.

11.4. As exigências da fiscalização basear-se-ão nas especificações e na legislação vigente sobre


técnicas de execução. A CONCESSIONÁRIA dará ao Fiscal, no cumprimento de suas funções,
livre acesso aos locais de execução dos serviços, fornecendo todas as informações e elementos
necessários à execução de obra/serviço.

11.5. Todos os Planos de Ação de Intervenções Físicas ou quaisquer comunicações do Fiscal à


CONCESSIONÁRIA ou vice-versa, serão registradas no Relatório Mensal de Serviços, podendo
ainda ser transmitidas por escrito, em folha de papel ofício devidamente numerada, em duas
vias, uma das quais ficará em poder da CONCESSIONÁRIA, outra com o Departamento
Municipal de Trânsito (DMT).

11.6. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar mensalmente Relatório de Prestação de


Contas, contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos
relevantes ocorridos no período.

11.7. A CONCEDENTE nomeará um profissional para exercer a função de gerente do contrato,


que será o representante legal do CONCEDENTE tendo toda autonomia para exigir da
CONCESSIONÁRIA as orientações e agendamento de reuniões de acompanhamento de
serviços.

Cláusula Décima Segunda – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA


12.1. A empresa que obtiver a concessão realizará um serviço público de administração e
operação do TRANSPORTE COLETIVO em Balsas com base em parâmetros técnicos e
operacionais, que assegurem a manutenção dos serviços, garantindo segurança e comodidade aos
usuários, estando sujeita à fiscalização direta do Município, obrigando-se a cumprir todos os
princípios que regem a administração pública, no que couber.

12.2. Entende-se por serviço adequado, aquele que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação.
Atualidade compreende a modernidade das técnicas, dos equipamentos, das instalações e a sua
conservação, bem como a melhoria e expansão dos serviços.

12.3. A CONCESSIONÁRIA se obriga ainda a:

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12.3.1. Executar os serviços objeto do contrato de acordo com a melhor técnica aplicável, com
zelo e diligência, bem como com rigorosa observância às especificações e demais normas e
ordens advindas do CONCEDENTE;
12.3.2. Manter uniformizados com identidade funcional todos os seus colaboradores, zelando
por manter comportamento adequado no ambiente de trabalho, abstendo-os da prática de atos
atentatórios à moral, aos bons costumes e à segurança;
12.3.3. Implantar sistema de sinalização para todos os usuários dos seus serviços;
12.3.4. Coibir o funcionamento de qualquer aparelho nas áreas ocupadas que produza som ou
ruído que possa importunar o usuário do serviço;
12.3.5. Implantar o sistema de catraca eletrônica para acesso ao coletivo;
12.3.6. Estabelecer, em consonância com os critérios estabelecidos pela CONTRATANTE, os
locais e os horários destinados a embarque e desembarque de passageiros;
12.3.7. Garantir o pleno funcionamento dos serviços essenciais ao Transporte Coletivo;
12.3.8. Ser responsável pela proteção e preservação dos terminais de integração;
12.3.9. Realizar os serviços de acordo com todas as exigências contidas no Projeto Básico;
12.3.10. Adotar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, em
consequência da execução dos trabalhos, sendo de sua exclusiva responsabilidade a obrigação de
reparar os prejuízos que vier a causar a quem quer que seja e quaisquer que tenham sido as
medidas preventivas adotadas;
12.3.11. Responsabilizar-se integralmente pelo ressarcimento de quaisquer danos e prejuízos, de
qualquer natureza, que causar à CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes da execução do
objeto do Contrato, respondendo por si e por seus empregados;
12.3.12. Atender as determinações e exigências formuladas pela CONTRATANTE;
12.3.13. Substituir, por sua conta e responsabilidade, os serviços recusados pela
FISCALIZAÇÃO Municipal, nos prazos estabelecidos e acordados em notificações oficiais;
12.3.14. Ser responsável pelo fiel cumprimento do PLANO DE OPERAÇÃO DO
TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS -MA apresentado na sua proposta que deverá ser
encaminhado em até 10 (dez) dias da assinatura do contrato de concessão.

12.4. A cada ano, se necessário, a CONCESSIONÁRIA poderá propor uma revisão do PLANO
DE OPERAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM BALSAS -MA, levando em
consideração a situação do tráfego na região, os tempos efetivos de percurso e as melhorias
implantadas no sistema viário, avanços tecnológicos, devendo o plano ser aprovado pelo poder
público Municipal.

12.5. Responsabilizar-se-á a CONCESSIONÁRIA, na forma do Contrato, por todos os ônus,


encargos e obrigações comerciais, fiscais, sociais, tributárias, trabalhistas e previdenciárias, ou
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quaisquer outras previstas na legislação em vigor, bem como por todos os gastos e encargos com
material e mão de obra necessária à completa realização dos serviços, até o seu término.

12.6. A CONCESSIONÁRIA é a única e exclusiva responsável pelos ônus trabalhistas gerados


por seus empregados, que porventura serão utilizados por força da execução do presente
contrato.

12.7. A CONCESSIONÁRIA deve obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no que concerne à despesa da contratação com
vínculo empregatício do pessoal a ser empregado na execução dos serviços descritos no anexo,
englobando todas e quaisquer despesas decorrentes da execução dos contratos de trabalho em
razão de horário, condição ou demais peculiaridades.

12.8. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, trimestralmente até o dia 25


do mês subsequente ao referido trimestre, o Relatório de Prestação de Contas contendo mapas
estatísticos, resumo das atividades operacionais, administrativas e fatos relevantes ocorridos no
período, bem como a prestação de contas de todas as receitas aferidas no referido trimestre, que
são a base de aferição da outorga.

12.9. A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar à CONCEDENTE, anualmente (a cada fim de


exercício anual) até o dia 25 do mês subsequente ao termino do ano, o Relatório de Avaliação
dos Investimentos realizados no sistema de Transporte Coletivo.

12.10. A CONCESSIONÁRIA deverá manter durante a vigência do contrato, as apólices de


seguro necessárias para garantir a efetiva cobertura dos riscos inerentes ao desenvolvimento das
atividades pertinentes à concessão, apresentando comprovação.

12.11. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda obrigações da
concessionária aquelas dispostas no art. 18 da Lei Municipal nº 1.343/2017, em observância às
seguintes cláusulas:
12.11.1. Constitui obrigação da empresa contratada, prestar o serviço delegado de forma
adequada à plena satisfação dos usuários, conforme disposições estabelecidas nesta Lei, no edital
de licitação, no contrato firmado, nos regulamentos, e em especial:
12.11.1.1. dar condições de pleno funcionamento aos serviços sob sua responsabilidade;
12.11.1.2. prestar todas as informações que forem solicitadas pelo Poder Concedente;
12.11.1.3. cumprir as normas e determinações de operação e arrecadação, inclusive as atinentes à
cobrança de tarifa;
12.11.1.4. operar somente com pessoal devidamente capacitado e habilitado, mediante
contratações regidas pelo direito privado e legislação trabalhista, assumindo todas as obrigações
delas decorrentes, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o Poder
Concedente;
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12.11.1.5. utilizar somente veículos que preencham os requisitos de operação, conforme previsto
nas normas regulamentares e/ou gerais pertinentes;
12.11.1.6. promover a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações,
equipamentos e sistemas, com vistas a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e a
preservação do meio ambiente, nos termos da legislação pertinente;
12.11.1.7. executar os serviços com rigoroso cumprimento de viagens e horários programados,
características da frota, tarifa, itinerário, pontos de paradas iniciais, intermediários e finais,
estações ou terminais de integração, definidos nas OSL - Ordens de Serviço das Linhas;
12.11.1.8. submeter-se à fiscalização do Poder Concedente, facilitando-lhe a ação e cumprindo
as suas determinações;
12.11.1.9. zelar pela preservação da originalidade dos veículos e equipamentos urbanos sob sua
responsabilidade;
12.11.1.11. apresentar anualmente, os seus veículos para vistoria programada, limpos e com seus
sistemas funcionais elétricos, pneumáticos, mecânicos e outros equipamentos ou acessórios em
perfeitas condições de uso, sanando imediatamente as irregularidades que possam comprometer
o conforto e a segurança do transporte de passageiros, para a obtenção do certificado de vistoria
e cadastro;
12.11.1.12. apresentar, sempre que solicitado, os veículos para inspeções veiculares, testes de
fumaça e outros testes mecânicos, ambientais e operacionais necessários para manutenção da
qualidade do sistema;
12.11.1.13. preservar o funcionamento e inviolabilidade dos equipamentos e/ou instrumentos
obrigatórios definidos por Lei, tais como: mecanismo contador de passageiros (catraca),
validador de cartão transporte, tacógrafo, sistema GPS, sistema de segurança de porta e outros;
12.11.1.14. manter diariamente os veículos e equipamentos sob sua responsabilidade, para início
de operação, em adequado estado de conservação e limpeza;
12.11.1.15. comunicar ao Poder Concedente, na data em que tiver ciência, a ocorrência de
acidentes, informando também, as providências adotadas e a assistência que for devida aos
usuários e prepostos;
12.11.1.16. se responsabilizar pela emissão e venda do Vale-Transporte, da Meia-Passagem ou
quaisquer outras formas de venda antecipada de passagens, obedecendo ao art. 5º da Lei Federal
7.418/85 e demais regulamentos à espécie;
12.11.1.17. preencher guias, formulários ou outros documentos referentes a dados de operação e
de custos, cumprindo prazos e normas fixadas pelo Poder Concedente;
12.11.1.18. tomar imediata providência de reembarque em outro ônibus de sua frota ou de outra
contratada, no caso de interrupção de viagem, para não prejudicar o usuário;
12.11.1.19. reabastecer e fazer manutenção dos veículos em local apropriado, sem passageiros a
bordo;
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12.11.1.20. não operar com veículos que estejam derramando combustível ou pingando óleos
lubrificantes na via pública;
12.11.1.21. afixar dentro do ônibus, no anteparo atrás do motorista, cartaz de utilidade pública
devidamente autorizado pelo Poder Concedente;
12.11.1.22. disponibilizar nos veículos os adesivos, legendas, placas ou dispositivos
informativos, internos e/ou externos, determinados pelo Poder Concedente, em adequado estado
de conservação e funcionamento;
12.11.1.23. desenvolver ações que visem coibir a evasão de receita, o uso irregular do cartão de
meia passagem, cartão estudantil ou cartão de transporte gratuidade, como também atos de
vandalismos dentro dos ônibus;
12.11.1.24. desenvolver, executar ou participar em conjunto com o Poder Concedente, de
campanhas educativas junto aos usuários e operadores do sistema público de transporte coletivo
urbano de passageiros;
12.11.1.25. garantir aos agentes ou terceiros contratados do Poder Concedente, o livre acesso às
suas instalações operacionais e veículos, para os exercícios de suas atividades de gerenciamento
do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros;
12.11.1.26. orientar adequadamente todos os funcionários sobre as determinações operacionais
definidas pelo Poder Concedente;
12.11.1.27. responsabilizar-se pela obtenção das licenças e autorizações necessárias para
desenvolvimento de suas atividades;
12.11.1.28. providenciar, durante a operação, a limpeza de materiais estranhos que
comprometam a higiene nos veículos sob sua responsabilidade.
Parágrafo único. Na hipótese de deficiências no sistema público de transporte coletivo urbano
de passageiros, decorrentes de caso fortuito ou força maior, que impeça a continuidade dos
serviços, estes poderão, provisoriamente, até que cesse o motivo da paralisação, ser atribuídos a
outras contratadas, mediante prévia autorização do Poder Concedente, que por sua
vez responderão pela continuidade dos serviços, na forma estabelecida nesta Lei.
12.12. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda atribuições da
concessionária aquelas dispostas no ANEXO I – Projeto Básico e ANEXO II – Estudo de
Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Transporte Coletivo, constantes no edital
que deu origem a este contrato.

Cláusula Décima Terceira – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE

13.1. Garantir o necessário apoio dos Poderes Públicos à CONCESSIONÁRIA, especialmente


quanto à Segurança, Trânsito, Coleta de Lixo e Saúde;

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13.2. Cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas
contratuais da concessão;

13.3. Zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações
dos usuários;

13.4. Acompanhar e fiscalizar a prestação do serviço e a conservação dos bens reversíveis,


visando ao atendimento das normas, especificações e instruções estabelecidas em Edital,
contrato e anexos;

13.5. Aprovar os projetos executivos e acompanhar as instalações e fornecimento de


equipamentos e sistemas de tecnologia da informação, sistema de catraca eletrônica e de
monitoramento;

13.6. Exercer a fiscalização dos serviços através de seus setores técnicos e administrativos
próprios, com o objetivo de assegurar o estrito cumprimento do contrato e a melhor prestação de
serviços aos usuários, atendidos os preceitos contidos nos artigos 6º e 7º, ambos da Lei Federal
nº 8.987/95;

13.7. Intervir na prestação dos serviços, nos casos e condições previstos na Lei Federal nº
8.987/95;

13.8. Coibir a ação de transporte coletivo clandestino;

13.9. Exercer seu poder de polícia no sentido de impedir, terminante e rigorosamente, a


interferência de qualquer atividade que possa prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da
equação inicial a ser pactuada, em especial vedando a ação dos transportadores alternativos que,
de alguma forma, fraudem, burlem, ou tentem fraudar ou burlar a destinação básica do
TRANSPORTE COLETIVO;

13.10. Autorizar o reajuste e proceder à revisão das Tarifas, nos termos e conforme o disposto
em contrato;

13.11. Repassar a CONCESSIONÁRIA todas as informações necessárias à realização dos


serviços que sejam de sua responsabilidade;

13.12. Aprovar previamente, cartazes, placas, faixas e outras peças promocionais e educativas a
serem fixadas nas dependências do transporte coletivo;

13.13. Regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação.

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13.14. Além das obrigações disponíveis neste instrumento, constituem ainda atribuições da
concedente aquelas dispostas no art. 18 da Lei Municipal nº 1.343/2017, em observância às
seguintes cláusulas:

13.14.1. constituem atribuições do Poder Concedente:


13.14.1.1. planejar o serviço, considerando as alternativas tecnológicas adequadas ao
atendimento do interesse público, observando as diretrizes do planejamento urbano e sempre
priorizando o transporte coletivo sobre o individual e o comercial;
13.14.1.2. controlar, vistoriar e fiscalizar a execução do serviço;
13.14.1.3. implantar, suprimir e alterar linhas de serviço, desde que não comprometa o equilíbrio
econômico - financeiro do sistema e da contratada;
13.14.1.4. fixar itinerários, pontos de parada, estações de transferência e estações de integração;
13.14.1.5. emitir ordens de serviço, portarias, determinações, circulares e normas
complementares dando prévio conhecimento às empresas contratadas, com no mínimo 72
(setenta e duas) horas de antecedência;
13.14.1.6. fixar quadros de horários e frotas;
13.14.1.7. vistoriar e fiscalizar os veículos e demais equipamentos e instalações;
13.14.1.8. vistoriar e gerir custos e despesas do serviço;
13.14.1.9. fixar parâmetros, coeficientes e índices da planilha de custos e promover a sua
revisão, sempre que necessário, obedecendo aos índices do GEIPOT;
13.14.1.10. propor reajustes das tarifas e proceder à revisão dos níveis tarifários;
13.14.1.11. Implantação de diferenciação de níveis tarifários, quando as distancias se mostrarem
suficientemente grande, entretanto inicialmente os valores serão únicos;
13.14.1.12. acompanhar junto à empresa contratada a venda de vale-transporte, passe escolar ou
quaisquer outras formas de venda antecipada de passagens e/ou outros meios de pagamento das
viagens, bem como editar as portarias necessárias à sua regulamentação e utilização;
13.14.1.13. gerenciar as isenções e reduções tarifárias definidos pelo Poder Concedente;
13.14.1.14. cadastrar as empresas contratadas e seus respectivos veículos;
13.14.1.15. promover auditorias técnicas e operacionais nas contratadas;
13.14.1.16. aplicar as penalidades previstas no contrato, nesta Lei e demais legislações
pertinentes;
13.14.1.17. fixar normas para a integração física, operacional e tarifária dos serviços;
13.14.1.18. zelar pela boa qualidade dos serviços;

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13.14.1.19. receber, avaliar e solucionar as solicitações/reclamações enviadas pelos usuários e
pelas empresas contratadas;
13.14.1.20. estimular o aumento da qualidade e produtividade dos serviços prestados;
13.14.1.21. garantir a preservação do meio ambiente e a conservação energética;
13.14.1.22. garantir a participação dos usuários para defesa de interesses relativos ao serviço;
13.14.1.23. fiscalizar, coibir e apreender qualquer tipo de veículo que execute transporte que não
tenha sido delegado ou autorizado pelo Poder Concedente, e que não esteja definido no contrato
de concessão do serviço;
13.14.1.24. cumprir e fazer cumprir esta Lei.
Parágrafo único. Para o exercício de suas atribuições, o Poder Concedente poderá contratar
serviços de terceiros ou firmar convênios.

Cláusula Décima Quarta – DO SERVIÇO ADEQUADO:

14.1. A manutenção da concessão para exploração do serviço de transporte coletivo


convencional de passageiros pressupõe a prestação do serviço adequado ao pleno atendimento
aos usuários.
14.2. Em conformidade com a legislação aplicável, a Concessionária obrigar-se-á à prestação de
serviço adequado ao pleno atendimento aos usuários, satisfazendo as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, conforto, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação,
modicidade das tarifas e acessibilidade, além do cumprimento das obrigações previstas neste
Edital, assim definidos:
14.2.1. Regularidade: a prestação do serviço nas condições estabelecidas no Edital, em seus
Anexos, no Contrato de Concessão e nas normas técnicas e regulamentares aplicáveis;
14.2.2. Continuidade: a manutenção, em caráter permanente, da oferta dos serviços;
14.2.3. Eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas e regulamentares
aplicáveis e em padrões satisfatórios, que busquem, em caráter permanente, a excelência, e que
assegurem, qualitativa e quantitativamente, o cumprimento dos objetivos e das metas da
concessão;
14.2.4. Atualidade: modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações e a sua
conservação e manutenção, bem como a melhoria e adequação do serviço na medida das
necessidades dos usuários;
14.2.5. Generalidade: universalidade da prestação dos serviços, isto é, serviços iguais, sem
qualquer discriminação, com presteza, rapidez e segurança para todos os usuários;
14.2.6. Cortesia na prestação dos serviços: tratamento com urbanidade, respeito, compreensão
das especificidades, polidez e conforto para todos os usuários;

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14.2.7. Modicidade da tarifa: a justa correlação entre os encargos da Concessionária e a
retribuição dos usuários, e
14.2.8. Acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas, inclusive as com deficiência e/ou
mobilidade reduzida, que possibilite autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a
legislação em vigor.

Cláusula Décima Quinta – DOS INDÍCES DE QUALIDADE:


15.1. A CONCESSIONÁRIA deverá alcançar as seguintes dimensões de qualidade na prestação
de seus serviços:
15.1.1. Confiabilidade: capacidade de realizar o serviço prometido de forma confiável e correta;
15.1.2. Presteza: capacidade de prestar o serviço com boa vontade e prontidão;
15.1.3. Segurança: capacidade de o prestador de serviço prestar serviços com confiança através
do conhecimento e de forma cortês;
15.1.4. Empatia: cuidados e atenção individualizados aos usuários;
15.2. A CONCESSIONÁRIA deverá manter em sua administração um padrão de qualidade dos
serviços prestados satisfatórios aos usuários. Esse padrão deverá ser analisado através do
resultado de pesquisas mensais elaboradas pela CONCEDENTE e acompanhadas pela
CONCESSIONÁRIA, por amostragem através de uma parcela mínima de 5% dos usuários do
TRANSPORTE COLETIVO contemplando os seguintes Índices de Qualidade: Assistência aos
Usuários, Cumprimento de Horários, Segurança, Limpeza, Instalações Físicas Atrativas e
Conforto (Embarque e Desembarque).
15.3. A CONCESSIONÁRIA deverá obter na Pesquisa de Satisfação do Usuário nota mínima de
80% de cumprimento dos requisitos. O não alcance da nota mínima implicará em multas a serem
descontadas da garantia do contrato.

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Cláusula Décima Sexta – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVA E PENALIDADES PARA O


CASO DE INADIMPLEMENTO:

16.1. Pela inexecução total ou parcial das obrigações assumidas, o Departamento Municipal de
Trânsito (DMT), observada a gravidade e garantida a prévia defesa, poderá aplicar à licitante e à
contratada as seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Multa de 10% (dez por cento), sobre o valor não executado do contrato, nos casos que
ensejarem sua rescisão determinada por ato unilateral e escrito do Concedente;
c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Prefeitura Municipal de Balsas, pelo prazo de até 02 (dois) anos, a critério da autoridade
competente, segundo a natureza e gravidade da falta e/ou penalidades anteriores em caso de
reincidência.
d) Declaração de inidoneidade, para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante
ressarcir a CONCEDENTE pelos prejuízos resultantes e depois de decorrido o prazo da sanção
aplicada com base no subitem anterior.
16.2. Nos casos de inexecução total do Contrato, por culpa exclusiva da Concessionária, cabe a
aplicação da penalidade de suspensão temporária de licitar e contratar com a Administração
Pública.

16.3. Nos casos de fraude na execução do Contrato cabe a declaração de inidoneidade para
licitar ou contratar com a Administração Pública.

16.4. As sanções de advertência, de suspensão temporária do direito de contratar com a


Administração e da declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com Administração
Pública poderão ser aplicadas à Concessionária juntamente com a de multa.

16.5. As multas serão recolhidas no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da Notificação
oficial e poderão, após regular processo administrativo, ser descontadas do valor da Garantia,
apresentada pela Concessionária.

16.6. Se a multa aplicada for superior ao valor da Garantia prestada, além da perda desta,
responderá a Concessionária pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela CONCEDENTE ou cobrada judicialmente.

16.7. A critério da CONCEDENTE poderão ser suspensas as penalidades, no todo ou em parte,


quando a infração for devidamente justificada pela Concessionária, e aceita pela
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CONCEDENTE, que fixará novo prazo, este improrrogável, para a completa execução das
obrigações assumidas.

16.8. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará a Concessionária à multa de mora,


na forma prevista na Minuta do Contrato, em conformidade com o disposto no art. 86 da Lei
Federal nº 8666/1993.

16.9. Declaração De Inidoneidade Para Licitar E Contratar Com A Administração Pública

16.9.1. A declaração de inidoneidade será proposta pelo agente responsável para o


acompanhamento da execução contratual se constatada a má-fé, ação maliciosa e premeditada
em prejuízo do Município de Balsas, evidência de atuação com interesses escusos ou
reincidência de faltas que acarretem prejuízos ao Município ou aplicações sucessivas de outras
sanções administrativas.

16.9.2. A declaração de inidoneidade implica proibição de licitar ou contratar com toda a


Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida a reabilitação, após ressarcidos os prejuízos e decorrido o prazo de 05 (cinco)
anos.

16.9.3. A declaração de inidoneidade para licitar e contratar com toda a Administração Pública,
será aplicada ao licitante ou CONTRATADO, nos casos em que:
a) tenha sofrido condenação definitiva, por ter praticado por meios dolosos, fraude fiscal no
recolhimento de quaisquer tributos;
b) praticarem atos ilícitos, visando frustrar os objetivos da licitação;
c) demonstrarem não possuir idoneidade para licitar e contratar com o Município de Balsas/MA,
em virtude de atos ilícitos praticados;
d) reproduzirem, divulgarem ou utilizarem em benefício próprio ou de terceiros, quaisquer
informações de que seus empregados tenham tido conhecimento em razão de execução deste
contrato, sem consentimento prévio, em caso de reincidência;
e) apresentarem à Administração qualquer documento falso, ou falsificado no todo ou em parte,
com o objetivo de participar da licitação, ou no curso da relação contratual;
f) praticarem fato capitulado como crime pela Lei 8.666/93.

16.10. Independentemente das sanções a que se refere este capítulo, o licitante ou


CONTRATADO está sujeito ao pagamento de indenização por perdas e danos, podendo a
Administração propor que seja responsabilizado:
a) civilmente, nos termos do Código Civil;

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b) perante os órgãos incumbidos de fiscalização das atividades contratadas ou do exercício
profissional a elas pertinentes;
c) criminalmente, na forma da legislação pertinente.

16.11. Da Aplicação Das Sanções


16.11.1. As sanções serão aplicadas pelo titular da Administração, facultada a defesa prévia do
interessado no respectivo processo, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, com exceção da declaração
de inidoneidade, cujo prazo de defesa é de 10 (dez) dias da abertura de vista, conforme § 3º do
art. 87 da Lei nº 8.666/93.

16.12. Da Aplicação Da Multa


16.12.1. As multas administrativas previstas neste instrumento, não têm caráter compensatório e
assim, o seu pagamento não eximirá a Contratada de responsabilidade por perdas e danos
decorrentes das infrações cometidas.

Cláusula Décima Sétima – DA SUBCONTRATAÇÃO:

17.1. Não será permitida na licitação a subcontratação, total ou parcial, do objeto da contratação,
devendo o serviço de Transporte Coletivo ser prestado e executado exclusivamente pela
CONCESSIONÁRIA.

Cláusula Décima Oitava – DA GARANTIA CONTRATUAL:

18.1. Anteriormente à assinatura deste contrato, a concessionária ofereceu, a título de garantia


contratual, conforme o Art. 56, §2º, da Lei nº 8.666/93, a importância correspondente a 1% (um
por cento) do valor da contratação, tendo optado pela seguinte modalidade de garantia:

( ) Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo este ter sido emitido sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda, no valor de R$ ___________;
Em se tratando de depósito bancário, este fora depositado no Banco do Brasil, Agência: 0895-8,
conta caução: 42.818-3, favorecido: Prefeitura Municipal de Balsas, CNPJ: 06.441.430/0001-25,
e juntar o comprovante do depósito.

( ) Seguro-garantia;

( ) Fiança bancária.

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18.2. O valor da caução e o seu prazo de validade deverão estar permanentemente atualizados
até a expedição do Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços.

18.3. A garantia contratual prestada pela concesssionária, será restituída após o término do
contrato.

18.4. A extinção do contrato, por motivo de declaração de caducidade, implicará na execução da


garantia para ressarcimento dos prejuízos sofridos pelo Poder Concedente, sem embargo de
outras complementares, até que seja ressarcido totalmente o dano.

Cláusula Décima Nona – DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE


COLETIVO (TC)

19.1. Constituem direitos e deveres dos usuários do transporte coletivo (TC), conforme art. 52 e
53 da Lei Municipal nº 1.343/2017:

19.1.1. São direitos dos usuários do TC:


19.1.1.1. utilizar os cartões específicos do TC como forma de pagamento de passagens do
sistema público de transporte coletivo urbano de passageiros do Município de Balsas e dos
demais municípios gerenciados pelo Poder Concedente;
19.1.1.1. receber, sem custos, a 1ª (primeira) via do cartão do TC quando beneficiários de cartão
de transporte gratuidade e do cartão de meia – passagem, conforme as regras definidas pelo
Poder Concedente.

19.1.2. São obrigações dos usuários do TC:


19.1.2.1. pagar pelos créditos eletrônicos adquiridos para pagamento de passagens do sistema
público de transporte coletivo urbano de passageiros do Município de Balsas;
19.1.2.2. pagar pela 1ª (primeira) via do cartão emitido por entidades estudantis conveniadas;
19.1.2.3. pagar pela 2ª (segunda) via do cartão de transporte gratuidade e cartão de meia –
passagem emitido pelo Poder Concedente;
19.1.2.4. levar ao conhecimento do Poder Concedente as irregularidades de que tenha ciência,
relacionadas ao TC;
19.1.2.5. preservar os bens vinculados ao TC;
19.1.2.6. comunicar perda, furto ou roubo de cartão do TC no prazo de 48 (quarenta e oito) horas
da ocorrência.

Cláusula Vigésima – DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO


20.1. A presente concessão poderá ser extinta nas seguintes hipóteses:
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20.1.1. Advento do Termo Contratual (prazo);
20.1.2. Encampação, na forma da lei;
20.1.3. Caducidade, na forma da lei, assegurando a CONCESSIONÁRIA o direito de ampla
defesa;
20.1.4. Rescisão, no caso de descumprimento de normas contratuais;
20.1.5. Anulação; e,
20.1.6. Falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA, na forma da lei.

20.2. Extinta a concessão, retornam a CONCEDENTE todos os bens reversíveis descritos e


caracterizados no contrato de concessão, e os que venham apurados quando da presente
contratação, e a ser agregados, nestas condições, ao longo da vigência da concessão, direitos e
privilégios transferidos à CONCESSIONÁRIA, havendo imediata assunção do objeto da
concessão pelo CONCEDENTE.

20.3. Nos casos de extinção da concessão pelo advento do termo contratual ou de encampação, o
CONCEDENTE antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e
avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que eventualmente possam
ser devidas à CONCESSIONÁRIA.

20.4. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com indenização prévia das parcelas
dos investimentos vinculados a bens reversíveis eventualmente ainda não amortizados ou
depreciados e que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade
do objeto da concessão.

20.5. No caso da reversão no advento do termo contratual, 12 (doze) meses antes do termo final
previsto para a vigência da concessão será instaurado processo administrativo, no qual estará
assegurado a CONCESSIONÁRIA o amplo direito de defesa e o contraditório, promovendo-se
os levantamentos e avaliações levando-se em consideração o último Relatório de Avaliação de
Investimentos e Controle de Bens Reversíveis e demais relatórios, demonstrações e documentos
apresentados pela CONCESSIONÁRIA.

20.7. Considera-se encampação a retomada do objeto da concessão pelo CONCEDENTE


durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e prévio pagamento da indenização.

20.8. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do CONCEDENTE a


declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as
disposições deste Edital e as normas contratuais.

20.9. A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo CONCEDENTE quando:


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20.9.1. O objeto da concessão estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo
por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da boa qualidade e atualidade
dos serviços do TRANSPORTE COLETIVO;
20.9.2. A CONCESSIONÁRIA descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou
regulamentares concernentes à concessão;
20.9.3. A CONCESSIONÁRIA paralisar, injustificadamente, o objeto da concessão em qualquer
de suas fases;
20.9.4. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter em adequadas condições no TRANSPORTE COLETIVO e suas operações;
20.9.5. A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações nos prazos
devidos ou não atender as intimações da CONCEDENTE para regularizar o cumprimento do
contrato de concessão;
20.9.6. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação da CONCEDENTE no sentido de
regularizar do serviço;
20.9.7. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação
de tributos, inclusive contribuições sociais.

20.10 A declaração de caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação de


inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.

20.11. Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à


respectiva CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos contratuais, dando-lhe
um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos
contratuais.

20.12. Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será


declarada por ato do CONCEDENTE independentemente de indenização prévia, calculada no
decurso do processo, se couber.

20.13. A declaração de caducidade não acarretará qualquer espécie de responsabilidade para o


CONCEDENTE em relação a encargos, ônus, obrigações, ou compromissos com terceiros ou
com empregados da CONCESSIONÁRIA

Cláusula Vigésima Primeira – DA REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO:

21.1. A presente Licitação poderá ser objeto de revogação ou anulação pela autoridade
competente, na forma da lei.

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21.2. A autoridade competente poderá revogar esta Licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar
tal conduta, ou declarará sua nulidade quando verificar ilegalidade.

Cláusula Vigésima Segunda – DA RESCISÃO CONTRATUAL

22.1. A rescisão do contrato firmado poderá ocorrer de forma:


22.1.1. Amigável - por acordo entre as partes, reduzindo a termo no processo de licitação, desde
que haja conveniência para a CONCEDENTE;
22.1.2. Administrativa - por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos
incisos I a XII e XVII do Artigo 78 da Lei nº 8.666/93;
22.1.3. Judicial - nos termos da legislação processual.

22.2. A CONCESSIONÁRIA reconhece os direitos da Administração em caso de rescisão


administrativa prevista no Art. 77 da Lei nº 8.666/93.

Cláusula Vigésima Terceira – DO ENCERRAMENTO DO CONTRATO

23.1. Em um prazo de 10 dias para o final do prazo do contrato a CONCESSIONÁRIA deverá


entregar um relatório com um levantamento fotográfico das condições dos Pontos de Paradas de
Embarque e Desembarque de Passageiros e Terminais de Integração.

23.2. Na data de termino do contrato a fiscalização da CONCEDENTE em conjunto com a


CONCESSIONÁRIA realizará uma vistoria nos terminais de integração de bairros e pontos de
parada de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo, para posteriormente
assinar o termo de recebimento dos referidos equipamentos, documento final de encerramento
do contrato.

23.3. Ao final do contrato, todos os bens e obras públicas obtidas(os) decorrentes da prestação
do serviço de transporte coletivo, serão revertidas(os) ao CONCEDENTE, conforme art. 23, X,
da Lei nº 8.987/1995.

Cláusula Vigésima Quarta – PUBLICAÇÃO

24.1. Será publicado no Diário Oficial do Estado - DOE, o resumo deste contrato, nos termos da
Lei nº 8.666/93.

Cláusula Vigésima Quinta – DO FORO:

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25.1. Fica eleito o foro da Comarca de Balsas, Estado do Maranhão, para dirimir quaisquer
dúvidas oriundas da interpretação deste contrato com exclusão de qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.

26.2. E, por estarem justos e contratados, as partes assinam o presente Contrato, que foi impresso
em 03 (três) vias de igual teor, na presença de duas testemunhas para que surtam seus legais e
jurídicos efeitos.

BALSAS(MA), ____ de ______________ de 2021.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
SECRETARIA MUNICIPAL DE xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxx CONTRATADA
CONTRATANTE

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