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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA – GO

URGENTE!
TUTELA ANTECIPADA!

______________, brasileiro, solteiro, arquiteto, filho de


_______________ e Cleide -______________, portador do RG n.
____________, inscrito no CPF -_____________ e __________________,
brasileira, solteira, publicitária, filha _________________, portadora do RG n. -
______________, inscrita no CPF n. -____________, ambos residentes e
domiciliados na Rua -_____________, via de seus procuradores que esta
subscrevem, com domicílio profissional -________________, onde recebem as
intimações de estilo, vem mui respeitosamente a presença de V.Exa., com fulcro
no artigo 287 do Código de Processo Civil, bem como, art. 4º, I, 2ª parte da Lei
9.099/95, propor a presente.

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO


LIMINAR

Em face de DECOLAR.COM LTDA, empresa privada, inscrita no


CNPJ sob o nº 035636890000231, com endereço na Alameda Grajaú, n. 219, 2º
andar, Alphaville Centro Industrial e Empresarial, Barueri, São Paulo – SP, CEP
06454-050, e ou o endereço Av. Dr. Timóteo Penteado, nº 1578, 2º andar,
Bairro Vila Hulda, Guarulhos – SP – CEP: 70940000, pelos motivos de fato e
direito a seguir aduzidos.

DOS FATOS

Os requerentes são nubentes, com casamento marcado para o dia


__________ do corrente ano.

No intuito de verem seu sonho realizado, adquiriram junto a


empresa Requerida um pacote de LUA DE MEL com o destino PUNTA CANA,
marcado para a data de 24/09/2019 a 30/09/2019, pacote completo, incluso
ÁREO, HOSPEDAGEM, TRANSFER, SEGURO E HOTEL ALL INCLUSIVE sob o
numero de reserva ________________.
Ocorre, EXA., que há menos de 01 mês para o casamento dos
Requerentes, na data de 22 de Agosto de 2019, a empresa Requerida enviou um
e-mail, informando que o VOO NÃO ESTARIA MAIS DISPONÍVEL, ENVIANDO UMA
LISTA DE VOOS SUGERIDOS, em datas diversas da que foi pactuada.

O vôo poderia ser trocado para o dia 21/09/2019 às 15:00 p.m,


contudo Exa., os Requerentes TEM MARCADO NESSE MESMO DIA O
CASAMENTO, senão veja-se o convite enviado aos convidados.

Desta feita, entrando mais uma vez em contato com a empresa


Requerida, e informando que a data do vôo não seria conveniente para os
Requerente, a mesma disponibilizou a data de 25/09/2019 a 02/10/2019,
CONTUDO, ALÉM DA NECESSIDADE DE MUDAR-SE A DATA DO VÔO, É
IMPORTANTE FRISAR QUE O HOTEL E TODOS OS ITENS QUE FORAM
DEVIDAMENTE CONTRATADOS E PAGOS A REQUERIDA DEVEM ESTAR INCLUSOS
NA ALTERAÇÃO.

Passando-se os dias e a 2ª Requerente sempre em contato com a


empresa Requerida a fim de ver resolvido essa questão, até o presente momento
não conseguiu a confirmação da reserva no hotel, bem como a confirmação do
vôo e do pacote completo para a data disponibilizada (25/09/2019 –
02/10/2019).

A única informação disponibilizada no site da Requerida é a


seguinte:

O sonho de uma LUA DE MEL, tão planejada pelos Requerentes


tem se tornado em um verdadeiro pesadelo com o passar dos dias, sendo uma
verdadeira via cruzes a resolução amigável entre as partes.

No desespero para tentar organizar a viagem, a 2ª Requerente


entrou em contato diretamente com o hotel que faz parte do pacote de sua
viagem, contudo, a informação recebida é de que APENAS A DECOLAR PODE
SOLICITAR A TROCA DE DATAS. (e-mail anexo).

A cada dia que se passa a viagem de aproxima, o casamento se


aproxima e a viagem não está confirmada.

Esgotadas todas as possibilidades de acordo entre as partes,


recorrem ao Poder Judiciário a fim de ver seus direitos resguardados.

DO DIREITO

A dignidade da pessoa humana é um dos corolários mais


importantes a ser resguardado.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
III – a dignidade da pessoa humana;
Ocorre que a Empresa Requerida NEGLIGENCIOU O DIREITO DOS
REQUERENTES EM VIABILIZAR DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, a concretização
da tão sonhada viagem.

O Código de Defesa do Consumidor no seu artigo 14 disciplinou a


responsabilidade por danos causados aos consumidores em razão da prestação
de serviços defeituosos, em exata correspondência com o artigo 12. O caput do
dispositivo prevê a responsabilidade do fornecedor de serviços,
independentemente da extensão da culpa, acolhendo, também, nesta sede, os
postulados da responsabilidade objetiva.

O fornecedor de serviço só não será responsabilizado quando


provar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexistiu ou a culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiros.

Consoante Ada Pellegrini Grinover e Antônio Herman de


Basconcellos e Benjamim Daniel Roberto Fink, na obra CÓDIGO BRASILEIRO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR, Forense Universitária, 7ª Edição – 2001, página 06:

“A proteção do consumidor é um deságio da nossa era e


presenta, em todo o mundo, um dos temas mais atuais do
Direito. Não é difícil explicar tão grande dimensão para um
fenômeno jurídico totalmente desconhecido no século passado e
em boa parte deste. O homem do século XX vive em função de
um modelo novo de associativismo: a sociedade de consumo
(mas consumption society ou Konsumgeselleschaft),
caracterizada por número crescente de produtos e serviços, pelo
domínio do crédito e do marketing, assim como pelas dificuldades
de acesso a justiça. São esses aspectos que marcaram o
nascimento e desenvolvimento do Direito do Consumidor como
disciplina jurídica autônoma”.

O Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 20, protege a


integridade dos consumidores.

Art. 20 – o fornecedor de serviços responde pelos vícios de


qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes
diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem
publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à
sua escolha:
§2º são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para
os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles
que não atendam as normas regulamentares da prestabilidade.

Neste sentido, estabelece o art. 14 do Código de Defesa do


Consumidor, bem como, a Constituição Federal no seu artigo 37, § 6º na qual
trata da responsabilidade civil objetiva:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua fruição e riscos.

§6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.

Assim, é insofismável que a Requerida feriu o direito do


consumidor ao agir com TOTAL DESCASO, DESRESPEITO E NEGLIGÊNCIA,
configurando má prestação de serviços, o que causou danos de ordem domiciliar,
social e profissional.

Deste modo, amparados pela lei, doutrina e jurisprudência pátria,


os consumidores deverão ser indenizados pelos danos que lhe forem causados.

DOS DANOS MORAIS

Em resumo dos fatos, percebe-se a afronta aos direitos


fundamentais à honra e dignidade dos Requerentes e grave comprometimento da
viagem de LUA DE MEL.

O dano moral é claro ante o CONSTRANGIMENTO, A


FRUSTRAÇÃO e a DOR, a qual foi submetida desnecessariamente aos
Requerentes, configurando verdadeiro e ostensivo ataque a sua honra.

Configura ato ilícito a conduta praticada por alguém nos ditames


do art. 186:

Art. 186 – aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

Nada mais justo que o dever de indenizar conforme o art. 927


que trata do dever de indenizar:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.

É sabido que as empresas de turismo, bem como companhia


áreas estão sendo acionadas judicialmente por diversos consumidores que
enfrentam problemas com marcações e remarcações de viagem.

Veja-se um caso análogo.

Alteração de voo frustra planos de férias e consumidor será


indenizado
Por
Wilson Roberto
-
16/02/2017

Latam Airlines e Decolar.com indenizarão cliente por terem


alterado o voo na véspera do dia da viagem

Créditos: Matheus Obst / iStock

Sentença proferida pela 7ª Vara Cível da Comarca de Campo


Grande, no Mato Grosso do Sul, julgou procedente a ação movida por V.F.D.M.
contra a agência de turismo on-line Decolar.com e a companhia aérea TAM
Linhas Aéreas (LATAM Airlines).

As rés foram condenadas solidariamente ao pagamento de R$


2.327,00 de danos materiais e R$ 7.000,00 de danos morais em razão de
alteração do voo na véspera da viagem que resultou em prejuízos para o autor.

Decolar.com

Alega o autor que contratou a empresa de viagens Decolar.com e


adquiriu um pacote com antecedência de seis meses, programando a viagem de
ida e entrada no hotel no dia 5 de outubro de 2013 e retorno no dia 12, sendo
que o transporte se daria pela companhia aérea ré.

Conta que uma semana antes da viagem, ele verificou uma


alteração na data de chegada e remarcação de poltronas, que lhe impediriam de
viajar ao lado de sua esposa.

Narra que entrou em contato com a empresa aérea e esta


informou que, por motivos de reestruturação da malha aérea, ele seria realocado
em outro voo. Todavia, em razão de tal mudança ele perderia a primeira diária
no hotel, fora o fato do casal não poder viajar um ao lado do outro.

Afirma que tentou resolver a questão e, não sendo possível,


solicitou o cancelamento do pacote e a devolução do dinheiro, em razão da
alteração unilateral do contrato. Pediu assim a condenação das rés ao
pagamento de indenização por danos morais, além da devolução do valor gasto
com o pacote, no total de R$ 2.327,00.
Em contestação, a empresa de turismo alegou que é mera
intermediária da relação entre consumidores e prestadores de serviço,
inexistindo qualquer responsabilidade de sua parte.
A companhia aérea LATAM sustentou que competia à agência de
viagens proceder a devolução do pacote, sendo que o valor referente às
passagens (R$ 694,52) já havia inserido o crédito na fatura da agência de
turismo. Além disso, alegou que a alteração do voo ocorreu por determinação de
órgão competente para remanejamento da malha aérea.
Em sua decisão, a juíza de direito titular da vara, Gabriela Müller
Junqueira, observou que a companhia aérea não comprovou sua alegação de que
a alteração do voo se deu por determinação de órgãos públicos, de modo que
pudesse eximir sua responsabilidade.
A magistrada frisou que competia às rés demonstrarem suas
hipóteses de exclusão da responsabilidade, que respondem solidariamente pelo
fornecimento do serviço, porém nenhuma das duas comprovou isto, de modo
que devem ser responsabilizadas pela situação.
Sobre o pedido de dano moral, a juíza julgou procedente, pois
entendeu que o fato narrado na ação ultrapassa uma situação de mero dissabor:
 “Isto porque as pessoas trabalham, e em nosso país muito, para poderem
usufruir de alguns dias de férias, planejam estas férias com antecedência,
escolhem o destino, a melhor época para viajar, utilizam-se de suas
reservas para, simplesmente, na véspera da viagem, ocorrer a alteração
de todo o planejado a bel prazer das empresas responsáveis pela viagem.
É claro que esta alteração unilateral caracteriza-se como dano moral”.
Processo nº 0838661-51.2013.8.12.0001 – Sentença
Autoria: Secretaria de Comunicação do TJMS
Fonte: Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul – TJMS
Teor do ato:
Diante do exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil, julgo procedentes os pedidos iniciais para condenar as
rés, solidariamente, ao pagamento de indenização por danos materiais no valor
de R$ 2.327,00 (dois mil trezentos e vinte e sete reais), atualizado
monetariamente, pelo IGPM, a partir do desembolso e juros moratórios de 1% ao
mês, de forma simples, a partir da citação e por danos morais no valor de R$
7.000,00 (sete mil reais) corrigidos monetariamente pelo IGPM a partir da data
desta sentença e acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês, de forma
simples, a partir da data da citação. Condeno as rés ao pagamento das custas
processuais de forma pro-rata e em honorários advocatícios estes fixados em
20% do valor da condenação, ambas as condenações de forma pro-rata.
Certificado o trânsito em julgado e não havendo pedido de cumprimento de
sentença, arquivem-se os autos, com observância das formalidades legais.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

E os casos não param por aí, mais uma consumidora com


problemas com a Requerida.

Decolar.com é condenada por alteração no horário de voo


A agência responde solidariamente com a companhia aérea pela
alteração.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A 27ª câmara Cível do TJ/RJ desproveu recurso da agência de


turismo Decolar.com e a condenou solidariamente com a companhia aérea Tam a
pagar indenização por danos morais a passageiros que tiveram horário de voo
alterado. Para o colegiado, a agência de turismo integra a cadeia de consumo e
deve responder pelos danos suportados pelos passageiros.

Três passageiros ajuizaram ação contra as empresas sob o


argumento de que, ao tentar fazer check-in, descobriram que o voo havia sido
cancelado. Alegaram que foram realocados para um voo que sairia oito horas
depois do anterior e que tiveram negados pelas empresas pedidos como refeição
e um lugar mais cômodo para aguardar o voo.

O juízo de 1º grau julgou procedente o pedido e condenou as


empresas a compensar os autores pelos danos morais sofridos no valor de R$ 3
mil para cada. Diante da sentença, a agência de turismo interpôs recurso
alegando que os passageiros, ao comprarem as passagens pelo site, anuiram a
todas as cláusulas contratuais, que dispõem que as confirmações, cancelamentos
e/ou eventuais reembolsos são realizados pelas companhias aéreas.

Ao julgar o caso, a desembargadora Maria Luiza de Freitas


Carvalho, relatora, destacou que há responsabilidade solidária entre a companhia
aérea e a agência. Para ela, não prospera o argumento da Decolar.com de que
não tem qualquer ingerência na alteração do horário do voo, pois integra a
cadeia de consumo, e, portanto, deve responder pelos danos suportados pelos
consumidores.

"A ré responde pelos vícios dos produtos e serviços anunciados


em seu sítio eletrônico por seus parceiros comerciais, uma vez que aufere lucro
com a atividade desempenhada, na medida em que parte do valor arrecadado
com as vendas reverte em seu benefício próprio. Daí porque deve responder
solidariamente com seu parceiro comercial pelos danos causados, nos termos da
legislação consumerista."

Desta forma, por tudo que aqui foi exposto, deve-se levar em
conta o quantum indenizatório, no sentido de que a indenização pecuniária não
tem apenas cunho de reparação de prejuízo, MAS TAMBÉM CARÁTER PUNITIVO
OU SANCIONATÓRIO, PEGAGÓGICO, PREVENTIDO E REPRESSO: A indenização
não apenas repara o dano, repondo o patrimonio abalado, mas também atua
como forma educativa ou pedagógica para o ofensor e a sociedade e intimidativa
para evitar perdas e danos futuros.
Impende destacar ainda, que tendo em vista serem os direitos
atingidos muito mais valiosos que os bens e interesses econômicos, pois
reportam a dignidade humana, a intimidade, a intangibilidade dos direitos da
personalidade, as situações de angústia, paz de espírito abalada, de mal estar e
amargura devem somar-se nas conclusões do juiz para que este saiba dosar com
justiça a condenação do ofensor.

Portanto, diante do caráter disciplinar e desestimulador da


indenização, do poderio econômico da Requerida, das circunstancias do evento e
da gravidade dos danos causados aos Requerentes, mostra-se JUSTO e
RAZOÁVEL a condenação por danos morais da Requerida num quantum
indenizatório de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA


O CPC permite a concessão da tutela provisória de urgência em
caráter antecedente, sem oitiva da parte contrária (art. 9º, parágrafo único,
inciso I).

O caso em comento é de aplicar a referida tutela PROVISÓRIA DE


URGÊNCIA nos termos do artigo 300 do CPC/15, Vejamos:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.

Como se vê do dispositivo supracitado, os requisitos para a


concessão da tutela antecipada são a probabilidade do direito e o perigo da
demora.

Em que pese o advento do CPC/15, a análise continua sendo


realizada com base em um juízo de cognição sumária, não podendo ser
concedida a tutela de urgência de natureza antecipada quando o juízo a quo
verificar a existência de perigo de irreversibilidade dos efeitos dessa concessão.

Todavia, não há qualquer risco de irreversibilidade da medida,


que pode a qualquer momento ser revista, sem maiores danos a Requerida.

A probabilidade do direito está evidente a medida em que se


verifica, pelos documentos juntados a exordial, que, de fato os Requerentes
adquiriram o PACOTE DE VIAGEM PARA PUNTA CANA.

Ademais, restou configurado o perigo de dano aos Requerentes,


uma vez que estão impossibilitados de viajarem em lua de mel.

Desta forma, requer a TUTELA DE URGÊNCIA para que a empresa


Requerida marque a viagem dos Requerentes para o dia 25/09/2019 ate
02/10/2019 COM TODOS OS ITENS ADQUIRIDOS no pacote inicial de
23/09/2019 até 30/09/2019.

Caso não seja deferido, os Requerentes perderão uma viagem


TÃO PLANEJADA E QUE INCLUSIVE ESTÁ DEVIDAMENTE QUITADA.
DOS PEDIDOS

Ante o exposto, os Requerentes vem perante V. Exa., requerer o


que segue

a) a concessão da tutela provisória de urgência


antecedente, determinando que a Requerida forneça
IMEDIATAMENTE UM NOVO VOUCHER E CONFIRME AS
PASSAGENS, HOSPEDAGEM, TRANSFER, SEGURO para a data de
25/09/2019 a 02/10/2019, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00
(dez mil reais) em favor dos Requerentes;

b) a citação das Requeridas para comparecer em audiência de


conciliação, bem como apresentar sua defesa, sob pena de se ver
confesso os termos aqui argüidos;

c) a concessão, nos termos do art. 6º, inc VIII do CDC, da


inversão do ônus da prova, ficando ao encargo da demandada a
produção de todas as provas que se fizerem necessárias ao andamento
do feito;

d) seja ao final, julgada TOTALMENTE PROCEDENTE a presente


demanda, condenando-se a Requerida ao pagamento da verba
indenizatória por danos morais estipulada no valor de R$ 30.000,00
(trinta mil reais) e danos materiais se existirem a serem apurados em
momento oportuno.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, depoimento pessoal do representante da Requerida, sob
pena de confesso, pelas provas documentais acostadas e oitiva de
testemunha.

Dá-se a presente causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais)


para efeitos legais.

Termos em que

Pede e aguarda deferimento.

Goiânia, 05 de setembro de 2019

advogado

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