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AO JUÍZO DA _ VARA CÍVEL DE CAMPO MOURÃO - ESTADO DO PARANÁ.

VALENTINA DA SILVA, brasileira, solteira, modelo, portadora do RG n° 49.231.222-4, ins-


crita no CPF sob o n° 777.888.999-10, endereço eletrônico: valentinasilva@gmail.com,
residente e domiciliada na Avenida da Beleza, n°700, Jardim América, Campo Mourão/PR
através de sua procuradora que ao final subscreve, vem através deste juízo propor:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS E MORAIS C/C LUCROS CESSAN-


TES PELO RITO COMUM em face de:

GADOT EVENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ n°


10.402.888/00001-55, endereço eletrônico desconhecido com endereço fisíco atual tam-
bém desconhecido, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

01. DOS FATOS.

A Requerente em meados de novembro de 2022, solicitou a realização de uma


pintura sua retratando uma pose no Bosque dos girassóis, Rio de Janeiro/RJ para ser
apresentada na Exposição de Arte Internacionais em São Paulo/SP.
Como pagamento pelo serviço realizado, as partes acordaram verbalmente o
montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pela mão de obra do serviço, bem como
R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) pelos materiais utilizados para realização da mes-
ma, sendo ambos os valores pagos na data de 10/12/2022.
No entanto, em vista de sua profissão e da correria do dia a dia, a requerente não
conseguiu ver a obra finalizada antes da sua exposição.
Confiando no trabalho realizado pela empresa a requerente somente viu o traba-
lho no momento da exposição, ocasião esta, em que foi totalmente pega de surpresa
quando se deparou com uma obra de sua pessoa sendo exposta completamente nua em

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uma boate cercada de drogas e bebidas, sendo exposta ao ridículo e se sentindo extre-
mamente envergonhada e triste.
Ademais, cumpre ressaltar que a exposição estava sendo trasmitida online para
mais de dez mil pessoas, sendo o caso noticiado em toda a região e causando uma reper-
cussão extremamente negativa a requerente, tendo em vista que o evento se tratava de
obras formais.
Ainda, diante do fato ocorrido, a mesma teve seu contrato de prestação de servi-
ços rescindido com a a empresa TELETUBIES que pagaria a requerente o valor de
20.000,00 (vinte mil reais), sendo, emitida pela empresa inclusive, nota de repúdio.

02. DA IDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS: RESSARCIMENTO DO VALOR


DE MÃO DE OBRA E MATERIAIS UTILIZADOS.

Acerca da indenização por danos materiais o Código Civil estabelece em seu


art.186 :

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou impru-
dência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

Neste mesmo sentindo, estabelece o Art. 927 do mesmo Código.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,
fica obrigado a repará-lo.

Verifica-se que no presente caso a condenação pela indenização relativas


aos danos materiais se faz necessária tendo em vista que a parte autora arcou com todos
os custos para realização da referida obra, que na época do ocorrido perfizeram o mon-
tante de 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais), sendo 35.000,00 (trinta e cinco mil reais)
equivalentes a mão de obra da realização da pintura, enquanto o valor de 50.000,00 (cin-
quenta mil reais) referente aos materiais necessários para realização do trabalho.

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Destaca-se que o montante total fora devidamente pago pela requerente na
data de 10/11/2022 conforme se verifica em Comprovante de Depósito em anexo.
No entanto, houvera a falha na prestação de serviço, uma vez que a reque-
rente obteve uma obra totalmente diferente pela qual havia contratado com a empresa, o
que gerou a ela um prejuízo material que deve ser ressarcido.
Quanto a indenização por danos materiais, é o entendimento atual (12 de fe-
vereiro de 2023) do Tribunal do Estado do Paraná.

APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS – PEDIDO INI-


CIAL JULGADO IMPROCEDENTE – INSURGÊNCIA DOS AUTORES.
RESPONSABILIDADE CIVIL – PEDIDO NO SENTIDO DE QUE A REQUE-
RIDA SEJA CONDENADA À REPARAÇÃO DE DANOS – ACOLHIMENTO
– INCÊNDIO NA PANIFICADORA DOS AUTORES ORIUNDO DA FALHA
NO SISTEMA DE GÁS FORNECIDO PELA REQUERIDA – INCÊNDIO INI-
CIADO DURANTE O ABASTECIMENTO DE GÁS – NEGLIGÊNCIA DA RE-
QUERIDA CONFIGURADA – OBSERVÂNCIA DOS ARTIGOS 927, BEM
COMO DOS ARTIGOS 186 E 187 DO CÓDIGO CIVIL.
DANOS MATERIAIS – PEDIDO NO SENTIDO DE QUE A REQUERIDA SE-
JA CONDENADA AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DA-
NOS EMERGENTES E LUCROS CESSANTES – ACOLHIMENTO – AN
DEBEATUR, CONSUBSTANCIADO NO PREJUÍZO MATERIAL EM DE-
CORRÊNCIA DO INCÊNDIO, RECONHECIDO – QUESTÃO RELACIONA-
DA AO QUANTUM DEBEATUR CONTROVERTIDA – APURAÇÃO DO
QUANTUM INDENIZATÓRIO QUE DEVE SER FEITA EM FASE DE LIQUI-
DAÇÃO DE SENTENÇA.
DANOS MORAIS – PEDIDO NO SENTIDO DE QUE A REQUERIDA SEJA
CONDENADA AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS
MORAIS – NÃO ACOLHIMENTO – DANO MORAL À PESSOA JURIDICA
QUE NÃO OCORRE IN RE IPSA – AUSÊNCIA DE ELEMENTOS QUE EVI-
DENCIEM ABALO À HONRA OBJETIVA DOS AUTORES.
ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA – REDISTRIBUIÇÃO – OBSERVÂNCIA DO CA-
PUT DO ARTIGO 86 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
LIDE SECUNDÁRIA – AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA DA LITISDENUNCIA-
DA – OBRIGAÇÃO LIMITADA À APÓLICE.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJPR - 9ª Câmara Cível - 0027233-89.2016.8.16.0001 - Curitiba - Rel.: DE-
SEMBARGADOR GIL FRANCISCO DE PAULA XAVIER FERNANDES
GUERRA - J. 12.02.2023)

Sendo, portanto, o entendimento jurisprudência de que há o dever de reparação


em casos semelhantes, fica evidente a necesidade de reparação dos danos sofridos pela
parte autora.
Nestes termos, requer-se a condenação da requerida ao pagamento total dos va-
lores equivalentes ao dano material sofrido, tal sejam R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil

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reais).

03. DA IDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

Além de todo o exposto, cumpre ressatar que a situção ocorrida causou imensurá-
vel constrangimento a parte autora, que teve por culpa exlcusivamente da requerida, sua
honra ofendida, bem como fora exposta ao ridiculo perante mais de 10.000 (dez mil) pes-
soas que acompanhavam o evento de forma online.
Quanto a configuração do dano moral, a Constituição Federal em seu Art. 5° esta-
belece:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pes-
soas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decor-
rente de sua violação;

Neste mesmo sentido, em relação ao dano material, o Código de Defesa do con-


sumidor preceitua em seus artigos 12 e 14:

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o


importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela re-
paração dos danos causados aos consumidores por defeitos decorren-
tes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação,
apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por infor-
mações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da exis-


tência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos

Ressalta-se que a requerente fora pega totalmente de surpresa com o resultado


da pintura, tendo que ouvir no momento em que a mesma fora exposta, diversos comentá-
rios difamatórios em relação a sua pessoa, bem como teve diversos ataques nas suas re-
des sociais tendo em vista tamanha repercusão do ocorrido causando grande abalo psico-
lógico a mesma.

Nesse sentido é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Ge-


rais.

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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. OFENSAS. CONDUTA ILÍCITA. COMPROVAÇÃO. DANO À
IMAGEM. DIFAMAÇÃO. ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE CON-
FIGURADA. QUANTUM. - A indenização por ato ilícito exige a prova ine-
quívoca da autoria, do dano, da culpa e do nexo de causalidade entre o
dano e a culpa, presentes tais elementos configuradores da responsa-
bilidade civil, há o dever de indenizar. - Restando demonstrada a inten-
ção da parte ré em caluniar, difamar, injuriar a parte autora, proferindo insi-
nuações falaciosas e afirmações falsas, fica caracterizada a ofensa à sua
dignidade ou aos seus direitos de personalidade, havendo, portanto, cons-
trangimento ou humilhação capazes de macular a sua honra e a sua
imagem e interferir no seu comportamento psicológico. - A fixação do quan-
tum indenizatório deve se dar com prudente arbítrio, para que não haja enri-
quecimento à custa do empobrecimento alheio, mas também para que o va-
lor não seja irrisório. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.22.161830-9/001,
Relator(a): Des.(a) Marco Aurélio Ferrara Marcolino , 13ª CÂMARA CÍVEL,
julgamento em 25/08/2022, publicação da súmula em 29/08/2022).

No caso jurisprudencial apresentado, a corte entendeu que a condenação pelos


danos sofridos foram equivalentes ao valor de R$ 5.000 (cinco mil reais), nesse sentido,
tendo em vista que a situação fática vivida pela requerente preenche os requistos de carc-
terização do dano moral, tais sejam: prova inequívoca da autoria (autor do quadro é o pró-
prio requerido) do dano (abalo psicológico da requernte) da culpa e do nexo de causalida-
de (exposição da obra) entre o dano e a culpa e tendo em vista que a situação apresenta-
da equivale a mais que mero dissabor, requer-se a condenação da requerida pelo valor a
ser fixado pelo Juizo não inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

04. DAS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA OBTENÇÃO DO ENDEREÇO


ATUALIZADO DO RÉU.

É de conhecimento público que a empresa requerida não se encontra fisicamente


no endereço onde fora firmado o contrato verbal, sendo atualmente seu endereço total-
mente desconhecido pela requerente, restando somente o endereço antigo presente na
na Receita Federal tal seja.
Neste sentido, se faz necessário a realização de diligências para localização do
paradeiro atual da requerida.
Portanto, tendo em vista o princípio da cooperação presente no Art. 6 do CPC re-
quer-se a utilização dos sistemas eletrônicos BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD e SE-
RASAJUD para localizar o endereço do demandado.

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Caso, as pesquisas resultem infrutíferas, desde já requer a expedição de oficio
aos órgãos públicos INSS e Banco Central afim de encontrar o endereço atualizado da
parte adversa.
Na hipótese de não haver outros endereços ou a citação não seja realizada nos
locais encontrados, requer-se a realização da citação do requerido via edital, nos termos
do artigo 256 do Código de Processo Civil.

05. DA APLICAÇÃO DO CDC E INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

O Código de Defesa do consumidor preceitua em seu Art. 2° caput que o “consu-


midor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como des-
tinatário final”.
No presente caso, Valentina contratou o serviço da requerida com a finalidade da
elaboração de uma pintura cumprindo tripé da relação de consumo, tal seja: consumidor,
fornecedor e produto/serviço.
Ressalta-se que a empresa fora devidamente paga para a realização do serviço,
bem como expos a arte realizada no evento conforme combinado entre as partes.
Vale ressaltar que a requerente, confiou plenamente que o acordo entre as partes
fosse realizado da maneira correta bem como já conhecia a empresa há alguns anos,
acreditando que não teria nenhum impasse quanto a entrega do produto requerido.
Neste sentido, o Código de Defesa do Consumidor preceitua em seu Art. 4° o prin-
cípio da Vulnerabilidade do consumidor que é a parte mais fraca da relação de consumo,
merecendo especial proteção do Estado.
Ainda, o CDC preceitua em seu art.6°.
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do
ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

Nestes termos, requer-se a aplicação do CDC bem como a inversão do ônus da


prova para condene a requerida a comprovação de todos os fatos alegados.

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06. DOS LUCROS CESSANTES

Faz-se necessário ressaltar que a requerente, possui a profissão de modelo, a


qual depende de agenciamento e de pactuação de contratos para exercicio de sua profis-
são.
No mais, o principal motivo pelo qual a autora realizou o pedido da pintura para
exposição era o de divulgar seu trabalho e consequentemente conseguir novas parcerias
para trabalhos artisticios envolvendo sua profissão.
No entanto, com toda a repercussão negativa atribuida a autora após o ocorrido, a
mesma não somente deixou de pactuar novos contratos, como foi obrigada a rescindir um
dos seus melhores contratos realizados até o presente momento com a empresa TELE-
TUBIES LTDA.
Com todo o ocorrido, a empresa se emitiu nota de repudio em relação a requeren-
te, bem como rescindiu um contrato celebrado no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Ressalta-se que as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoalvemnte deixou de lucrar.
Sergio Cavalieri Filho (Programa de Responsabilidade Civil, 9ª Ed., 2010, p. 75)
conceitua o lucro cessante como a:
Perda do ganho esperável, na frustração da expectativa de lucro, na dimi-
nuição potencial do patrimônio da vítima. Pode decorrer não só da paralisa-
ção da atividade lucrativa ou produtiva da vítima, como, por exemplo, a ces-
sação dos rendimentos que alguém já vinha obtendo da sua profissão, co-
mo, também, da frustração daquilo que era razoavelmente esperado.

Neste mesmo sentido, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO


DA PRESIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRO-
MESSA DE COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. LE-
GALIDADE DA CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS. CASO FOR-
TUITO. SÚMULA 7/STJ. LUCROS CESSANTES. CABIMENTO. DANO MO-
RAL. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA EXCEPCIONAL. AGRAVO IN-
TERNO PROVIDO PARA CONHECER DO AGRAVO E DAR PARCIAL
PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.

4. O atraso na entrega do imóvel enseja pagamento de indenização por


lucros cessantes durante o período de mora do promitente-vendedor,

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sendo presumido o prejuízo do promitente-comprador. Precedentes.
7. Agravo interno provido para conhecer do agravo e dar parcial provimento
ao recurso especial, para reconhecer a legalidade da cláusula de tolerância
e afastar o pagamento de indenização por danos morais.
(AgInt no AREsp n. 1.957.756/RO, relator Ministro Raul Araújo, Quarta Tur-
ma, julgado em 14/3/2022, DJe de 5/4/2022.)

Nestes termos com fulcro no Art. 402 do CPC requer-se a condenação da requeri-
da ao pagamentos de lucros cessantes perfazendo o montante de 20.000,00 (vinte mil re-
ais) atualizados com juros e correção monetária.

07. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

a) A Citação da ré que querendo apresentar defesa no prazo legal;


b) 9.2. A total procedência da ação para condenar o réu a ressarcir o valor de R$
35.000,00 de mão de obra, bem como R$ 50.000,00 por materiais e também con-
denar em indenização por danos morais, em valor não menor que R$ 5.000,00 be
como o pagamento referente aos lucros cessantes no valor de 20.000,00. Solicita-
se ainda que os valores sejam devidamente atualizados pela correção monetária e
juros legais;
c) A produção de todos os meios de prova em direito admitas, especialmente do-
cumentais e testemunhais.;
d) A designação da audiência de conciliação, tendo em vista o interesse da autora
em realizar composição;
e) Condenação da parte contrária ao pagamento das custas processuais e dos
honorários de sucumbência, em porcentagem de 20%;
f) A juntada da guia de custas de distribuição e comprovante de pagamento;
g) Após sorteio do cartório, requer seja a parte intimada para pagamento das cus-
tas iniciais;
h) Solicita-se que futuras intimações sejam direcionadas exclusivamente em no-
me deste procurador sob pena de nulidade;
i) Requer-se a tramitação em Juízo 100% Digital;
j) A realização de diligências para obtenção do endereço do réu. Sucessivamen-
te, em não sendo possível citar, solicitar-se, de plano, citação por edital;

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k) A Aplicação do CDC e inversão do ônus da prova.

DÁ SE A CAUSA O VALOR DE R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais).

Local, data.

ADVOGADO
OAB

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ROL DE DOCUMENTOS:

1. Petição Inicial;
2. Procuração;
3. Documentos Pessoais;
4. Comprovante de residência;
5. CTPS;
6. Contrato Rescindido;
7. Comprovante TED;
8. Fotografias da obra de arte;
9. Imagens do Evento;
10. Comprovante de trasmissão online da exposição.

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