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INDENIZAÇÃO - DESCONTO DE CHEQUE FURTADO - NOVO CPC

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE


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Nome completo do Requerente, nacionalidade, pro ssão, estado civil, portador do RG nº e


inscrito no CPF sob o nº, residente e domiciliado na endereço completo, por seu advogado
signatário, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS, nos termos do art. 186 c.c. 927, ambos do
Código Civil, em face de Nome completo do Requerido - Banco, com sede na Rua endereço
completo, inscrito no CNPJ sob o nº nº, e no Cadastro Estadual sob o nº nº, neste ato
representada pelo seu representante legal Nome completo, nacionalidade, pro ssão, estado
civil, portador do RG nº e inscrito no CPF sob o nº, residente e domiciliado na endereço
completo, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

I - DOS FATOS

Desde data, o Requerente é titular da conta corrente nº nº, mantido junto ao Banco Requerido,
agência nº nº.

Em dia/mês/ano, o Requerente sofreu um furto do talonário nº nº de cheques onde constavam


as folhas especi car a especi car, todas em branco.

Imediatamente o Requerente fez a comunicação do furto ao Requerido, para a sustação desses


cheques, como também formulou junto à Delegacia de Polícia ...., conforme Boletim de
Ocorrência anexo (doc. Nº nº).

Ocorre que, para a surpresa do Requerente, alguns dias depois do ocorrido, ao fazer uma
simples conferência do seu extrato bancário, o mesmo veri cou a efetiva compensação dos
cheques de nº nº, que faziam parte do talão furtado.

Indignado com a situação, o Requerente dirigiu-se imediatamente até a gerência do


Requerido para esclarecer o ocorrido, porém, mesmo diante de tal situação, o gerente alegou
não poder ressarcir o cliente, restando ao Requerente apenas a opção de recorrer às vias
judiciais.

II - DO DIREITO

Determina o art. 186, do Código Civil: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito", o que acarreta a responsabilidade de reparação do dano.
O art. 927, por sua vez, determina que “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, ca obrigado a repará-lo.”

Por outro lado, o art. 932 prevê que “São também responsáveis pela reparação civil: III - o
empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele.”

Já o art. 933 diz: "As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não
haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos."

Assim sendo, tendo em vista que o Requerido agiu com negligência ao efetuar o pagamento
de um cheque grosseiramente violado, veri ca-se, portanto, a evidente responsabilidade do
Requerido em reparar os danos sofridos pelo Requerente, pois responde pelos atos de seus
empregados, ainda que não haja culpa de sua parte.

Aliás, a respeito já têm decidido nossos Tribunais citar jurisprudência.

III - DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

I – A citação do Requerido, na pessoa de seu representante legal, para que conteste a presente
ação, sob pena de revelia e de com ssão, nos termos dos arts. 334 e 344 do Código de
Processo Civil.

II – Seja julgada procedente a presente ação, condenando-se o Requerido ao pagamento de


indenização por danos materiais na quantia de R$ valor expresso.

III – A aplicação do CDC, por se tratar de relação de consumo;

IV – Seja o Requerido condenado a pagar as despesas e custas processuais, bem como


honorários advocatícios no valor de especi car %;

Provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, sem exceção de um só.

Dá-se a causa o valor de R$ valor expresso.

Nestes termos,

Pede deferimento.

[Local] [data]

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[Nome Advogado] - [OAB] [UF].

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