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PAULO
MODESTINO SAMPAIO DE ALMEIDA, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX,
portador da carteira de identidade nº. XXX , inscrito no CPF/MF sob o nº xxx, domiciliado em
Santos, com endereço eletrônico XXX, vem, por seu advogado infra-assinado, com
procuração anexa, com o fulcro nos arts. 890, § 3º do Código de Processo Civil, e arts.334,
335, inciso I, 337 e 343, todos do Código Civil, propor a presente:
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
O requerente não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo
próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, conforme o artigo
98, caput e artigo 99 §3º ambos do CPC/15 c/c com o artigo 5, LXXXIV da CF/88, em virtudo
de não possuir recursos suficientes para arcas com as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios.
Desse modo, o requerente faz jus a concessão da gratuidade de Justiça, motivo pelo qual
exerce neste ato o direito constitucional assegurado à assistência jurídica integral e gratuita.
II - FATOS:
Depois de uma forte oscilação das taxas de câmbio, a sociedade Mercator enviou a Modestino
uma notificação extrajudicial, noticiando um aumento de 25% (vinte e cinco por cento) sobre
o valor da última prestação recebida, ocasionando a mudança do valor de cada parcela ao
montante de R$ 520,00, já vigente a partir da próxima parcela, independentemente dos
reajustes anuais, com base em cláusula contratual dispondo que a arrendadora poderia
aumentar o valor das parcelas, caso viesse a ocorrer desvalorização no câmbio.
Modestino não concordou com o aumento imposto pela sociedade e, ao tentar pagar a
parcela vencida, teve a sua oferta, feita com base no valor sem o aumento, recusada pela
arrendadora.
Ainda assim, depositou a prestação que entendia como devida em conta bancária por ele
aberta em nome da arrendadora e, ato contínuo, enviou-lhe notificação noticiando o depósito
efetuado, a qual também por esceito, manteve a recusa, sustentando estar correto o valor
por ela exigido e ser insuficiente a quantia depositada pelo requerente.
III - DO DIREITO:
Inicialmente, é inconteste que ao devedor assiste o direito de solver suas dívidas, sendo para
tanto, amaparado pelo ordenamento jurídico, que propugna, justamente, pelo adimplemento
das obrigações, conforme se pode facilmente verificar, mediante o artigo 334, do CC.
Nos termos do artigo 890 do CPC/15, no que pertence à possibilidade da presente ação.
Vejamos:
Art. 890. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de
pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
Neste ínterim, deve-se atentar para as disposições do artigo 337 do CC e o artigo 891, caput,
do CPC/15, no intuiti de verificar os efeitos necessários da presente ação.
Assim, como se verifica, o depósito tem o condão de liberar o devedor do juros da dívida e
demais riscos, como se houvesse pago o valor devido diretamente ao credor. De acordo com
o artigo 343 do CC, diz a respeito às despesas com o depósito do valor consignado.
Temos amparo da lei no nosso Código de Processual Civil, em seu artigo 542 e incisos.
Logo, percebemos que o requerente está amplamente amparado pela legislação, conforme
documentos acostados e percebe-se que o autor sempre cumpriu rigoramente com suas
obrigações, não encontrando outra alternativa, senão valer-se dos dispositivos
supramencionados no intuito de ver sua obrigação satisfeita.
I. Requer, por fim, o benefício de gratuidade de justiça nos termos da lei e da declaração de
hipossuficiência inclusa.
II. A procedência do pedido, declarando-se a quitação referente ao mês atual e daqueles que
venceram no curso do processo, reconhecendo a conduta abusiva da ré na cobrança dos
valores e liberando o autos das obrigações.
IV. Citação da ré, para levantar o valor depositado, ou se quiser, apresentar a defesa que
entender cabível, sob pena de revelia.
V: PROVAS:
Termos que,
Pede deferimento.
Local, data