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PROCESSO Nº...
RECURSO DE APELAÇÃO
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Processo n°...
Apelantes: CONSTANTINO..., representado por sua genitora
NOME..., e ROBERTO DA SILVA
Apelado: RICARDO...
I – DO CABIMENTO
O presente recurso de apelação, previsto no artigo 994,
I, do Código de Processo Civil, é o recurso cabível, eis que a decisão
recorrida tem natureza de sentença, por se tratar de pronunciamento
do juiz de primeiro grau que colocou fim à fase cognitiva do
procedimento comum, conforme previsão do artigo 203, § 1°, do
Código de Processo Civil, extinguindo o processo com resolução de
mérito ao acolher integralmente a pretensão deduzida pelo autor, ora
apelado, nos termos dos artigos 487, inciso I, e 490, ambos do Código
de Processo Civil.
Dessa forma, justifica-se a interposição do presente
recurso, pois, na forma do artigo 1.009 do Código de Processo Civil, da
sentença cabe apelação.
II – DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso de apelação é tempestivo, eis que
interposto dentro do prazo legal de 15 (quinze) dias, contados da
intimação do advogado, tal qual prevê o artigo 1.003, “caput” e § 5°,
do Código de Processo Civil, computados somente em dias úteis,
excluindo a data do início e incluindo a data do vencimento, nos termos
do artigo 219 e 224 do Código de Processo Civil, respectivamente.
III – DA SÍNTESE DA DEMANDA
O apelado ingressou com ação de cobrança em face dos
apelantes pretendendo a condenação destes, solidariamente, ao
pagamento do valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), referente ao
inadimplemento de duas parcelas de contrato de empréstimo, no qual
Constantino, menor impúbere, figurou como devedor e Roberto como
fiador.
Inconciliadas as partes, os réus, ora apelantes,
apresentaram suas contestações, deduzindo todas as alegações de fato
e de direito possíveis no caso em tela.
Diante da ausência de requerimento pelas partes de
produção de outras provas, o juiz de 1ª instância proferiu julgamento
antecipado, decretando a procedência integral dos pedidos do apelado,
sob os seguintes fundamentos:
a) os apelados são solidariamente obrigados pelo débito,
ante a ausência de disposição contratual em contrário;
b) Constantino é responsável pelo débito, já que não se
qualifica como incapaz por exercer profissão lucrativa que o permite
estabelecer-se com economia própria;
c) ainda que Constantino fosse considerado menor,
Roberto ainda seria responsável pelo débito, na qualidade de fiador,
uma vez que, nos termos do Código Civil, as obrigações nulas são
suscetíveis de fiança se a nulidade resultar apenas da incapacidade
pessoal do devedor;
d) Roberto não está desobrigado da fiança, uma vez que
não houve, no caso, novação;
e) as disposições constantes do contrato celebrado são
válidas, inclusive no que tange à multa pactuada, haja vista que o
Código Civil limita a multa a 2% apenas na hipótese de omissão do
contrato.
No entanto, em que pese os fundamentos do juízo ad
quo, tal sentença não merece prosperar, devendo ser declarada nula
ou, subsidiariamente, reformada, conforme se passará a expor.
IV – DA PRELIMINAR
VI – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, r. requer:
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...