EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA DA

COMARCA DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS

MARIANNA FIGUEREDO TORGA, brasileira, educadora física, em união estável, com

número de CPF: 12167186606 e número de RG: MG 16.338.113, por meio da sua
advogada que esta subscreve vem respeitosamente apresentar:

CONTESTACÃO

Pelas razões a seguir a serem expostas:

DOS FATOS:

Em resposta às alegações dos fatos e provas trazidas pela parte Requerente em sua
petição inicial, a parte requerida informa que no dia 07-10-2022, por volta das
1730hmin, na Avenida João Luiz de Almeida, de fato houve um acidente de trânsito
envolvendo os veículos conduzidos/e ou de propriedade das partes, ora litigantes.

O fato foi registrado por meio de boletim de ocorrência de número: 2022-044787043-

001, registrado na 1 delegacia de polícia civil de montes claros-minas gerais.

A parte requerida aduz que o acidente ocorreu da seguinte forma:

Alega que ‘’ trafegava na avenida João Luiz de Almeida, sentido bairro/centro, quando
foi surpreendido por um outro veículo que estava estacionado e tentou fazer uma
manobra de retorno para o sentido oposto da avenida. ’’

Afirma ainda que, a manobra realizada pela Requerida ocasionou uma colisão entre os
veículos, sendo que a moto do Requerente bateu a parte frontal com a lateral
esquerda do veículo da Requerida, ocasionando alguns estragos e avarias na Honda
biz do Requerente.

De fato, as alegações feitas pelo Requerente, no que tange a forma como o acidente
ocorreu estão corretas.

Ressalta –se que, após o ocorrido as partes envolvidas conversaram e a Requerida

prestou todo o auxílio necessário, se disponibilizando a arcar com os prejuízos
ocasionados pelo acidente.
No entanto, em sua Inicial, o Autor alega que se comunicou várias vezes com a
Requerida, sem sucesso, o que não é verdade e não deve prosperar.

Desde o início, a Requerida se prontificou a tentar solucionar o problema de forma

justa, e, inclusive, colocou à disposição do Requerente o contato do seu marido (que
entendia mais de mecânica), de modo que os dois pudessem chegar a um acordo e
resolver o problema de forma eficiente.

Esse foi o relato dos fatos, tal como ocorreram.

DO MÉRITO:

De início, cumpre informar que a parte requerida é de fato parte legítima para constar
no polo passivo da presente ação, por ser a condutora do veículo, no momento do
acidente, e que desembolsou pagamento, conforme documento anexo.

No tocante ao mérito do processo, a parte requerida informa que, de

fato sua conduta foi imprudente, mas não deixou de prestar a devida assistência e
arcar com os prejuízos financeiros ocasionados. Por esse motivo, não há fundamentos
para tal ação prosperar.

As alegações do Autor, são totalmente incoerentes, visto que os

prejuízos obtidos foram pagos pela Requerida, sendo a moto consertada por oficina de
confiança indicada pelo próprio Requerente.

Insta salientar, que a motocicleta do Autor é do ano de 2011, e de

acordo com o mecânico do requerente, o veículo já passou por diversos reparos,
inclusive, a peça ‘’bico frontal’’ que o requerente exigia troca por uma nova – original-
já havia sido danificada anteriormente no mesmo local.

Conforme o mecânico, a referida peça poderia ser restaurada e não impediria o autor
de utilizar o seu veículo normalmente.

Não obstante, diante da viabilidade do reparo da peça, optou o autor por não aceitar,
exigindo a todo momento a troca por uma peça original, o que era inviável, já que o
‘’bico frontal’’ havia sido reparado anteriormente, não sendo o acidente fator
determinante para estragar por completo uma peça.

A Requerida se ofereceu a comprar uma peça nova- de primeira linha

para o autor, de modo a ser justa, já que a peça danificada não era nova e passou por
reparos anteriores, e se fosse restaurada não impediria o funcionamento e a eficiência
da motocicleta. (abaixo, conversas do marido da requerida com o autor sobre a peça):
 Portanto, ante a presença dos elementos que caracterizam a
responsabilidade civil, a parte requerida postula pela reparação/ressarcimento dos
danos cometidos pelo ato ilícito praticado pela parte requerente, conforme previsão
legal, com vistas ao restabelecimento do seu patrimônio e recolocação nos parâmetros
em que se encontrava o veículo antes do evento danoso.

Por tais razões, a parte requerida solicita a Vossa Excelência o

acolhimento/deferimento do(s) pedido(s) contraposto(s) a seguir descrito(s): a
condenação da parte requerente a reparação/ressarcimento à parte requerida, no
valor de R$ <digite AQUI o valor total pretendido a título de danos materiais>,
pelos prejuízos materiais causados em virtude da colisão.