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[Modelo] Ação de obrigação de fazer

(carro reserva)
C\c reparação por danos morais c\ fulcro na lei
8.078/90.
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Publicado por Dr. Luciano d' Ávila Advogado


há 2 anos
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO

DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE XXX

OBJETO: DIREITO DO CONSUMIDOR – 78 AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER


C\C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS C\ FULCRO NA LEI 8.0/90

PEDIDO LIMINAR “inaudita altera parts”

AJG - LEI 1.060/50

(NOME DA CLIENTE, brasileira, casada, funcionária pública municipal, inscrita no


CPF sob o número, residente e domiciliada (endereço completo), por intermédio de seu
procurador signatário devidamente constituído (instrumento acostado aos autos) “doc.
01”, com escritório profissional localizado na (endereço completo), aonde recebe todas
as intimações para o foro em geral, vem perante Vossa Excelência, muito
respeitosamente, propor:

DIREITO DO CONSUMIDOR – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C\C


REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS FULCRO NA LEI 8.078/90 C\ PEDIDO
LIMINAR, art. 273 CPC

em face de SEGUROS S. A, CNPJ N.º, código SUSEP n.º, Sucursal, localizada no


(endereço completo com CEP) pelos fatos e fundamentos jurídicos que a seguir aduz:

I – DOS FATOS

A Requerente contratou um seguro para o seu automóvel junto a Requerida em


25/06/2015 com vigência até 12/01/2016.

O número da apólice é XXX, entretanto, o contrato contendo e a apólice não foram


enviados para a Requerente e sequer estão disponíveis na área do cliente no site da
Requerida para consulta.
É mister frisar, a Requerente é cliente da Requerida (relação de consumo) a mais de 05
anos, renovando o contrato de adesão anualmente sem nunca ter acionado o seguro.

Todavia, na data 18/09/15 o condutor do veículo (esposo da Requente), que consta


devidamente nos registros da Requerida, sofreu um pequeno acidente de trânsito
danificando a roda dianteira direita, a sinaleira traseira direita e a pintura do para-lama.
(Doc 02)

Pelas razões supra referidas, a Requente entrou em contato com a Requerida para
informar o sinistro e solicitar providências.

No entanto, o guincho levou 07 dias para buscar o veículo sinistrado na sua residência,
fato que lhe causou transtornos in re ipsa, pois foi necessário que a Requerente ou o seu
esposo aguardassem no local por todo este prazo enquanto a Requerida prometia buscar
o veículo sempre no dia seguinte descumprindo o combinado.

Para surpresa da Requerente, a AUTOCAR (prestadora de serviços da Requerida),


informou que a manutenção do veículo PODERÁ DEMORAR 30 DIAS ÚTEIS, sendo
este prazo variável de acordo com o documento acostado. Prazo não razoável sob a
alegação que o veículo é antigo e não existem peças em estoque. (Doc. 03) O argumento
da prestadora de serviços não é razoável, pois o veículo não é antigo a ponto de não
existirem peças no mercado sendo necessário encomendá-las da fábrica.

O veículo segurado de propriedade da Requerente foi fabricado no ano 2011/2012,


possuindo menos de 04 anos. (Doc. 05)

Uma vez entregue o veículo aos cuidados da AUTOCAR na data 24/09/15 esta levou
mais 07 dias para fornecer um simples o orçamento e por consequência lógica o carro
reserva não foi liberado em tempo hábil prejudicando a Requerente. (Doc. 04).

Vale frisar, o sinistro ocorreu no dia 18/09/15, o guincho recolheu o veículo sinistrado
no dia 24/09/15 e o carro reserva foi somente foi entregue a Requerente no dia 01/10/15,
ou seja, foram 14 dias sem a Requerida tomar as devidas providências para fornecer o
carro reserva em tempo hábil.

Por outra banda, a Requerente deverá entregar o carro reserva na data 11/02/15, isto é, o
carro reserva será fornecido por apenas 10 dias, fato não aludido na contratação do
seguro.

II - DA ATENCIPAÇÃO DA TUTELA - MEDIDA LIMINAR

A medida liminar pleiteada se faz mister em razão da Requerente, em especial o seu


esposo, não possuir outro meio de transporte para se deslocar no desempenho das suas
atribuições como Guarda Municipal do Município de XXX, matrícula funcional nº,
(Doc. 06;07), lotado na escola XXX localizada na vila que leva o mesmo nome. (Doc
08).

O local é considerado pelas autoridades públicas como de alta periculosidade, visto ser
ponto de tráfico de drogas.
É preciso destacar o periculum in mora, pois sem transporte próprio, há risco de vida
para o condutor, uma vez que precisa ir caminhando para aguardar um taxi na esquina
da Av. Xxx, eis que os taxistas se recusam a ingressar na referida vila. Sendo assim, a
não concessão da medida liminar pleiteada impõe a Requerente um risco desnecessário
que pode ser evitado com o deferimento da medida éx positis.

Pelas razões supra, o receio de dano irreparável ou de difícil reparação está devidamente
demonstrado no caso em epígrafe.

Conquanto, o veículo sinistrado é o único transporte da Requerente e de seu esposo, não


sendo razoável que por falha na prestação do serviço e propagando enganosa a
Requerente e sua família sejam prejudicadas.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,


pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos. CDC – Lei 8.078/90

No mesmo sentido, se faz presente o fumus boni iuris, uma vez que os fatos
colacionados a presente peça exordial demonstram de forma inequívoca a
verossimilhança das alegações.

Assim sendo, a prestação jurisdicional para conceder a antecipação da tutela pretendida,


inaudita altera parts é perfeitamente cabível com o objetivo de obrigar a Requerida a
prestar o fornecimento do carro reserva até a entrega do veículo da Requerente que se
encontra em poder da oficina credenciada da Requerida.

Vale dizer, a medida ora pleiteada é reversível.

O Código de processo Civil trás a luz do seu artigo 273 a possibilidade da requerente
pleitear a antecipação dos efeitos da tutela na inicial.

CPC Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente,
os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca,
se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de
13.12.1994) Grifo nosso.

I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; Grifo nosso.

III – DOS DANOS MORAIS

Cumpre trazer a baila, a Requerida causou danos morais a Requente uma vez que não
lhe atendeu em tempo hábil, em desacordo com os princípios da equidade e boa-fé, sem
prejuízo ao descumprimento ao próprio contrato de adesão firmado e quanto as
expectativas normais decorrentes de um contrato de seguro.

A requerente permaneceu desamparada por 14 dias enquanto a Requerida prestava um


atendimento muito aquém do esperado. (Falha na prestação do serviço).
A consumidora ao adimplir a sua parte da obrigação esperava uma contrapartida
satisfatória da Requerida, que de fato, não ocorreu.

Sem embargo, a demora para recolher o veículo sinistrado na residência da Requerente


de 07 dias, somadas a demora injustificada para o fornecimento do orçamento de
conserto, despendeu ao total 14 dias, para ao final proceder o fornecimento do carro
reserva lhe causando prejuízos psicológicos e financeiros.

Outrossim, a falta do envio do contrato e apólice de seguro para o endereço da


Requerente, além de ilegal, dificultou-lhe a defesa dos seus direitos.

Lei 8.078/90 CDC

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,


pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,


coletivos e difuso

IV - DA JURISPRUDÊNCIA

O entendimento dos Tribunais é uníssono no sentido de que a seguradora deve arcar


com o fornecimento de carro reserva conforme colaciono a seguir:

RECURSO INOMINADO. VEÍCULO

DANIFICADO. DEMORA NA LIBERAÇÃO OPORTUNA DO CARRO RESERVA.


DANO MORAL EXISTENTE. MAJORAÇÃO DO DANO INCABÍVEL. RECURSO
DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005196407, Quarta Turma Recursal Cível,
Turmas Recursais, Relator: Léo Romi Pilau Júnior, Julgado em 14/11/2014). (TJ-RS -
Recurso Cível: 71005196407 RS, Relator: Léo Romi Pilau Júnior, Data de Julgamento:
14/11/2014, Quarta Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
19/11/2014).

Grifo nosso.

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONSERTO DE VEÍCULO. DEMORA


DE TRÊS MESES PARA A REALIZAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. ALUGUEL DE CARRO RESERVA. DANOS MATERIAIS
VERIFICADOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS EM CONCRETO.
QUANTUM MANTIDO. A parte ré pede provimento ao recurso para reformar a
sentença que julgou procedente a presente ação que a condena ao pagamento de
indenização por danos materiais e morais. Inicialmente, cumpre salientar que restou
demonstrada a demora injustificada de três meses para realização do conserto do veículo
da autora, tendo em vista que o serviço foi autorizado pela seguradora em 17/01/2014
(fls. 15/18) e finalizado somente em 16/04/2014, conforme termo de quitação anexado
pela própria ré (fl. 64). A ré alega que o período elevado verificado para realização do
serviço ocorreu por culpa exclusiva da seguradora, que tardou para autorizar o serviço e
realizar o pagamento, fato este que não restou comprovado, ônus que lhe incumbia, nos
termos do art. 333, II, do CPC. A parte autora, por sua vez, demonstrou às fls. 19/24 o
dispêndio para locação de automóvel durante o período em que o seu veículo
permaneceu no conserto, bem como a necessidade da utilização do automóvel para o
deslocamento da sua genitora idosa fato que restou comprovado tanto pelos
depoimentos testemunhais (fls.65/66) quanto pelas fotografias de fl. 26, conforme
previsto no art. 333, inciso I, do CPC, restando verificado, portanto, o dano material no
montante que soma... R$2.933,16. Restam configurados os danos morais em concreto,
haja vista a situação enfrentada pela autora, com a ausência do seu veículo pelo período
três meses, sem qualquer auxílio da ré, ter ultrapassado o mero aborrecimento,
ensejando a indenização. O quantum indenizatório fixado em R$3.000,00 não merece
ser minorado, visto que adequado aos parâmetros da presente Turma Recursal Cível em
julgamentos de casos análogos. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005395850,
Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fabiana Zilles, Julgado em
28/07/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005395850 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data
de Julgamento: 28/07/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário
da Justiça do dia 29/07/2015) Grifo nosso.

TJ-DF - APELAÇÃO CÍVEL DO JUIZADO ESPECIAL ACJ 20140710010217 (TJ-


DF) Data de publicação: 01/09/2015 Ementa: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
CONSUMIDOR. DEMORA INJUSTIFICADA PARA CONSERTO DE VEÍCULO
EM OFICINA CREDENCIADA PELA SEGURADORA. UTILIZAÇÃO DE CARRO
RESERVA EM PERÍODO SUPERIOR AO PREVISTO NO CONTRATO. DEVER
DA SEGURADORA DE ARCAR COM O PAGAMENTO DA LOCAÇÃO DE
VEÍCULO RESERVA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Incontroverso
nos autos que a seguradora encaminhou o veículo do seu segurado a oficina por ela
credenciada para realização de reparo de fácil execução, conforme comprovam os
documentos de fls. 54/55, é evidente a responsabilidade da seguradora pelo atraso
injustificado no conserto. 2. Com efeito, se a seguradora encaminha o veículo para
conserto em oficina a ela conveniada, deve responder pelo atraso no conserto. Assim, a
despeito da previsão contratual de disponibilização de carro reserva pelo período de 15
dias, revela-se escorreita a sentença que condenou a seguradora ao pagamento referente
aos dias que excederam o prazo contratual em que o consumidor necessitou utilizar o
carro reserva em razão exclusiva do injustificado atraso. 3. Recurso conhecido e
desprovido. Sentença mantida pelos próprios fundamentos, com Súmula de julgamento
servindo de acórdão, na forma do artigo 46 da Lei 9.099/95. Condenado o Recorrente
vencido ao pagamento das custas processuais. Sem honorários ante a ausência de
contrarrazões. Grifo nosso.

V - DO DIREITO

A Requerente encontra respaldo jurídico para a sua pretensão no Código de Defesa do


Consumidor, Lei 8.078/90.

Ocorre que a Consumidora, ora Requerente, imaginava que o seguro lhe forneceria um
carro reserva enquanto o seu veículo estivesse em manutenção, entretanto a
(LOCADORA S. A), empresa responsável pelo fornecimento do carro reserva)
informou que a Requerente deverá devolver o referido carro reserva na data 11/10/2015.
(Doc. 04)

Sendo assim, a Requerente ligou para o atendimento SAC da Requerida solicitando


informações sobre o carro reserva (protocolo de atendimento n. 12345). A atendente
referiu que o carro reserva é fornecido por apenas 10 dias conforme disposto no contrato
em sua cláusula de nº. 101.

Não obstante, a disposição contida na cláusula n.º 101 é ABUSIVA pois coloca a
consumidora em desvantagem excessiva, haja visto o conserto possuir um prazo de 30
dias úteis (doc. 03) e o carro reserva ser fornecido por apenas 10 dias (doc.04). De
contrário, cabe ressalvar novamente, a Requerente sequer possui o referido contrato de
seguro e apólice em mãos.

Lei 8.078/90 CDC

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:

III - transfiram responsabilidades a terceiro

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o


consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a
eqüidade

§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:

III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e


conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

Grifo nosso.

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais


coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no
fornecimento de produtos e serviço

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,


coletivos e difuso

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações


desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosa

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da


prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.

Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de


seus prepostos ou representantes autônomos.

Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter


publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por
omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características,
qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre
produtos e serviços.

§ 3º Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar
de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas


abusivas:

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva

Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao


consumidor.

Grifo nosso.

VI - DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Solicita-se a Vossa Excelência, o deferimento da Assistência Judiciária Gratuita, com


fulcro na Lei n.º 1.060/50, considerando que a requerente não possui condições
suficientes para suportar os custos processuais sem prejuízo ao seu próprio sustento.
Declaração e contracheque da Requente devidamente acostados. (Doc. 09;10)

VII – DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA

A Requente não foi orientada pela Requerida a registrar boletim de ocorrência, vindo a
realizar este procedimento somente por oportunidade desta exordial na data 04/10/2015.
Por essa razão, o documento ainda não foi homologado pela Delegacia de Policia
Online, devendo ocorrer a homologação nas próximas 72 horas. (Doc. 02)

Protocolo n.º 987654321

VIII - DO PEDIDO

Por todo o exposto, requer, digne-se, Vossa Excelência, muito


respeitosamente, a julgar totalmente procedente a presente AÇÃO DE FAZER C\C
REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS C\ FULCRO NA LEI 8.078/90 C\ PEDIDO
LIMINAR, inaudita altera parts, fulcro no art. 273 CPC, obrigando a Requerida a
fornecer o carro reserva para a requerente, sem custo algum, enquanto não estiver
devidamente consertado o veículo de propriedade da Requerente em razão de seguro
automotivo contratado com a própria Requerida.

Para o tanto requer:

a) A citação da Requerida para, querendo, contestar a presente ação

no prazo legal, sob pena de reveliaeconfissão

b) A concessão da medida LIMINAR (inaudita altera parts) obrigando a Requerida a


fornecer o carro reserva para a Requerente enquanto o veículo de propriedade da
Requerente não estiver devidamente consertado e entregue, caso não seja este o
entendimento de Vossa Excelência, seja marcada audiência prévia de justificação ou a
prestação caução idônea para o deferimento da medida

c) A reparação efetiva dos danos morais causados no decorrer da relação de consumo,


fulcro no artigo 6º, inciso sexto da Lei 8.078/90, sendo do DEBITUM QUANTUM a
ser arbitrado por este Juízo

d) Seja deferida a Assistência Judiciária Gratuita a Requerente nos termos da Lei n.º
1.060/50; (Doc. 09;10)

e) A Requerente pretende provar as suas alegações por todos os meios de provas


admitidos em direito, em especial a documental e o depoimento pessoal

f) A condenação da Requerida em honorários advocatícios e de sucumbência

g) Dá-se a causa o valor provisório de alçada

NESTES TERMOS,

PEDE DEFERIMENTO.

LOCAL, 30/09/2015

_____________________________

ADVOGADO OAB

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