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DIREITO
PORTO VELHO
2023
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS NAS 7 CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
Em 16 de julho de 1934, foi noticiada uma nova constituição com 187 artigos.
Em termos gerais, essa nova carta ainda preservava alguns pontos anteriormente
lançados pela constituição de 1891. Entre muitos itens foram respeitados o princípio
federalista que mantinha a nação como uma República Federativa; o uso de
eleições diretas para escolha dos membros dos poderes Executivo e Legislativo; e a
separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário.
A Carta Magna proibia qualquer tipo de distinção salarial baseada em critérios
de sexo, idade, nacionalidade ou estado civil. Ao mesmo tempo, ofereceu novas
conquistas à classe trabalhadora com a criação do salário mínimo e a redução da
carga horária de trabalho para 8 horas diárias. Além disso, instituiu o repouso
semanal e as férias remuneradas, a indenização do trabalhador demitido sem justa
causa e proibiu o uso da mão-de-obra de jovens menores de 14 anos.
Em relação aos remédios constitucionais, foi nesta Constituição que surgiram
pela primeira vez os seguintes remédio constitucionais, sendo eles: Ação Popular
(artigo 113, § 38) e o Mandado de Segurança (artigo 113, § 33).
Ação popular
A ação popular está prevista no art. 5º, inciso LXXIII da Constituição Federal, que
diz:
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência.
Esse remédio constitucional tem regulamentação própria na Lei 4.717/65, é gratuito
e necessita de advogado para ser ajuizado.
Além disso, a lei prevê que quais atos são considerados nulos, a competência para
julgamento da referida ação, os sujeitos passivos do processo e todas as etapas do
procedimento judicial.
Ação civil pública
A possibilidade de ajuizamento da ação civil pública está prevista no art. 129, inciso
III, da Constituição Federal, que diz:
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
[…]
III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Mas, vale destacar, não é apenas o Ministério Público que pode ajuizá-la.
A Lei 7.347/85, responsável por regulamentar a ação civil pública, define que o
remédio constitucional também pode ser ajuizado pela Defensoria Pública, pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, por autarquias, empresas públicas,
fundações e sociedades de economia mista, bem como associações que cumprirem
os requisitos legais.
REFERÊNCIAS:
https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1824/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/constituicao-de-1891.htm
https://jus.com.br/artigos/91965/a-constituicao-de-1934
https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1934/
https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/p3_2.php
https://www.historiadobrasil.net/resumos/constituicao_brasileira_1946.htm
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1967/
https://www.politize.com.br/constituicao-federal-1988/
https://www.todamateria.com.br/constituicao-de-1937/#:~:text=Caracter
%C3%ADsticas%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20de
%201937&text=institui%C3%A7%C3%A3o%20da%20censura%20pr%C3%A9via
%20aos,de%20morte%20para%20crimes%20pol%C3%ADticos.