Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE DIREITO
PRÁTICA JURÍDICA CIVIL II
7° PERÍODO NOTURNO

PROF:
BRUNO MARQUES RIBEIRO

ALUNA:

KARINE RESENDE SOUZA

Atividade 1 - Fichamento

Ituiutaba – mg
QUESTÕES
1)Diferencie sentença, decisão interlocutória e despacho de mero expediente.

- Sentença é o anúncio do juiz para encerrar a fase de conhecimento do processo


ordinário, ou seja, encerrar o processo em primeira instância, analisar ou não o mérito.
- Decisão interlocutória e indicando que o juiz decidiu determinadas questões no caso. No
entanto, este não é o veredicto, a decisão final.

- Despacho de mero expediente- Isso significa que há uma decisão fácil e apenas impulsiona o
processo.
Então podemos ver que quando a sentença e o veredito final, quando a decisão interlocutória e
que decidiu algumas questões do caso, mas não é o veredicto. E quando tem o despacho de
mero expediente e que tem uma decisão simples que apenas movimentou o processo.

2)Qual a diferença entre “recursos” e “ações impugnativas autônomas”?

O recurso é um meio previsto em lei pelo qual uma parte ou interessado em determinado
processo pode solicitar nova análise de uma decisão judicial.

As ações autônomas de impugnação e quando já não pode mais ser objeto de recurso, já estão
em “trânsito em julgado”. Diferente dos recursos, que pode ser interposto se ainda não transitou
em julgado.

3)Conceitue os efeitos devolutivo, suspensivo, de retratação e translativo que podem ter os


recursos.

O efeito devolutivo: Como o mesmo diz, é aquele que “devolve” algo, ele manda novamente
toda matéria para que seja reexaminado em instância superior, para que a decisão seja
anulada, arrumada ou também, que seja mantida.

O efeito suspensivo: e quando foi recebido um recurso e a decisão dada não terá efeito até
que tenha um novo julgamento.

O efeito de retratação: Quando assumo o erro que se retrata, rever sua decisão, modificando
suas fundamentações e resultado do processo.

O efeito translativo: É o próprio recurso. Esse fenômeno ocorre quando o Tribunal examina a
questão além dos limites impostos pelo recurso. Um exemplo disso são as questões de ordem
pública, porque devem ser apreciadas pelo Tribunal de Justiça, mesmo que o reenvio não diga
nada sobre elas nos fundamentos do recurso, sem ser um acórdão entra ou ultra petita.
4)Qual a diferença entre juízo de admissibilidade (ou de conhecimento) e de mérito?

O juízo de admissibilidade é o que analisa os requisitos necessários à petição inicial ou recurso,


entretanto o juízo de mérito verifica a procedência ou não daquilo que se exige.

5)Quais são os requisitos de admissibilidade dos recursos?

Requer: cabimento, legitimidade, interesse, tempestividade, regularidade formal, inexistência de


fato impeditivo o poder de recorrer e preparo

6)Conceitue os princípios da unirrecorribilidade e da fungibilidade pertinentes aos


recursos.

O princípio da unirrecorribilidade, podendo ser chamado também de princípio da unicidade ou


singularidade, e aquele que só cabe um tipo de recurso, sendo vedada a interferência conjunta
de dois ou mais recurso, pela mesma parte, em uma decisão judicial.

O objetivo do princípio da fungibilidade: e quando a parte interponde um recurso que é


impróprio, com o objetivo de torna-lo apropriado.

7)Diferencie recurso principal de recurso adesivo. Quais tipos de recursos podem sem
interpostos de forma adesiva no processo civil brasileiro?

O recurso principal e o recurso que é levado ao juízo de maneira independente o recurso


adesivo e subordinado ao recurso principal, entre tanto não este sendo conhecido, da mesma
forma aquele não será. interposto adesivamente à apelação, aos embargos infringentes, ao
recurso especial ou ao recurso extraordinário. 

8)Quais são as modalidades de recursos previstos no CPC? Apresente, de forma bastante


objetiva, quais são os recursos e qual é a finalidade principal de cada um deles.

De acordo com o CPC são adequados os seguintes Recursos:  


Apelação, agravo de instrumento, agravo interno, embargos de
declaração, recurso ordinário, recurso especial, recurso extraordinário, agravo
em recurso especial ou extraordinário e embargos de divergência. (art. 994 do CPC).

- Apelação: tem como objetivo contestar, discutir e atacar uma decisão do julgador, as quais
consistem no pronunciamento por meio do qual o juiz, põe fim a fase intelectiva do
procedimento comum.

- Agravo de instrumento: Evitar prejuízos e inconvertíveis sejam causados a uma das partes a
começar de uma decisão interlocutória. Mesmo não notificando uma sentença, as decisões que
um juiz toma durante um processo possuem grande impacto na resolução do mesmo.
- Embargos de declaração: Conhecidos também de Embargos Declaratórios, e um
recurso de finalidade especifica em que notificamos um órgão ou juiz para que
reconheça uma omissão em sua decisão proferida.

- Recurso ordinário: para reverter a decisão que lhe desfavorece. por meio impugnativo de
incentivo livre serve para brigar por resoluções judiciais diversas, acórdãos denegatórios de
writs constitucionais (tais como “habeas corpus” e mandado de segurança) e sentenças
proferidas nas causas constitucionais. Para propiciar a revisão dos julgados.

Você também pode gostar