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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 4

1. Objectivos.................................................................................................................. 4

1.2. Objectivo geral ...................................................................................................... 4

1.3. Objectivos específicos ........................................................................................... 4

2. Recursos em Processo Penal ..................................................................................... 5

2.1. Noção ......................................................................................................................... 5

3. Recursos Ordinários .................................................................................................. 5

3.1. Objectivo do recurso .................................................................................................. 5

3.2. Recursos obrigatórios para o Ministério Público .................................................. 5

2.3. Admissibilidade legal de recurso Excepções............................................................. 6

3.3. Legitimidade para recorrer .................................................................................... 6

3.4. Delimitação do objecto do recurso ........................................................................ 7

3.5. Fundamento de recurso .......................................................................................... 8

3.6. Rejeição e desistência do recurso .......................................................................... 8

4. Efeitos do recurso quanto aos réus não recorrentes .................................................. 9

5. Proibição de reformatio in pejus ............................................................................... 9

6. Resposta ao recurso ................................................................................................. 10

7. Recursos Extraordinários ........................................................................................ 10

7.1. O Recurso para fixação de Jurisprudência .............................................................. 11

7.2. O recurso de revista ............................................................................................. 11

8. Princípio da presunção de inocência .......................................................................... 12

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 13

Legislação ....................................................................................................................... 13

Doutrina .......................................................................................................................... 14
4

Introdução

Os recursos são instrumentos fundamentais no processo penal, garantindo às partes a


possibilidade de questionar decisões judiciais e buscar a revisão de decisões que possam
ter sido desfavoráveis. Além disso, os recursos também contribuem para a efectividade
do acesso à justiça e para a manutenção dos princípios constitucionais do devido
processo legal e do contraditório.

1. Objectivos

1.2. Objectivo geral

O presente trabalho tem como objectivo geral estudar a Recursos em Processo Penal.

1.3. Objectivos específicos

 Compreender os recursos em processos penais;


 Abordar sobre recursos ordinários;
 Abordar sobre recursos extraordinário; e
 Falar do princípio da presunção de inocência.
5

2. Recursos em Processo Penal

2.1. Noção

O recurso é a impugnação de uma decisão judicial de um tribunal para outro, de


categoria superior, das decisões da primeira instância recorre-se geralmente para a
reclamação1.

Em matéria de recurso há que distinguir entre o recurso ordinário e os recursos


extraordinários, estes com duas espécies: recurso de fixação de jurisprudência e recurso
de revisão.2 Recorre-se ordinariamente de decisões não transitadas; e recorre-se
extraordinariamente de decisão já transitada.

3. Recursos Ordinários

3.1. Objectivo do recurso

O recurso visa alterar uma decisão sobre a qual se não concorda, ainda que
exclusivamente no interesse do arguido.3 A justiça penal visa a descoberta da verdade
material.

O Ministério Público de acordo com o artº 2º do seu Estatuto e a CRPM está sujeito a
critérios de legalidade (deve cumprir e fazer cumprir a lei), objectividade (deve olhar a
realidade judiciária sem “paixões, crenças ou ideologias”) e isenção (não deve tomar
partido e o seu partido deve ser a Justiça).

Assim deve recorrer sempre que entenda que não foi realizada justiça por violação de
normas processuais ou substantivas ou deficiente análise da realidade da vida que
constitui o objecto daquele processo. Compreende-se, pois, que o Ministério Público
não tenha o estatuto de “parte”, mas de fiscal da legalidade e promotor da justiça. Daí
que, em determinadas situações tenha obrigatoriamente que recorrer.

3.2. Recursos obrigatórios para o Ministério Público

O Ministério Público recorre obrigatoriamente de todas as decisões que impuserem pena


de prisão efectiva igual ou superior a 10 anos, art. 454 do CPC.

1
Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a. Edição). Sociedade Editora. Lisboa. Pág.42.
2
Idem. 165-166.
3
Justiça criminal em Moçambique-notas essenciais. (2017). Centro de Estudo, jurisdição penal. Pág. 2
6

2.3. Admissibilidade legal4 de recurso Excepções

O princípio geral da admissibilidade de recurso das sentenças e dos despachos


judiciais, sempre que a irrecorribilidade não esteja prevista na lei e traduz a consagração
do pressuposto de que o direito de recurso constitui uma garantia de defesa e um
corolário da garantia de acesso ao direito e aos tribunais, mas deve subordinar-se a um
desígnio de celeridade, associado à presunção de inocência e à descoberta da verdade
material5.

Como é de sua natureza e função processual, o recurso não pode ter como objecto a
decisão de questões novas, constituindo apenas um remédio processual que permite a
reapreciação, em outra instância, de decisões expressas sobre matérias e questões já
submetidas e objecto de decisão do tribunal de que se recorre. Em fórmula impressiva,
no recurso não se decide, em rigor, uma causa, mas apenas questões específicas e
delimitadas que tenham já sido objecto de decisão anterior pelo tribunal recorrido e que
um interessado pretende ver reapreciadas.

3.3. Legitimidade para recorrer

Nos termos do art. 453º do CPP, só pode recorrer quem tiver interesse em agir,
nomeadamente:

− O Ministério Público, de qualquer decisão, ainda que o faça no exclusivo interesse do


suspeito - Trata-se de afloramento da função primacial do MP, de defender a legalidade,
seja contra ou a favor da defesa;

− O arguido/Réu, a parte acusadora/assistente e o responsável civil nas decisões contra


si proferidas e na parte em que o forem;6 − Quem tiver sido condenado ao pagamento
de qualquer importância ou tiver que defender um direito afectado pela decisão.

4
Art.456 do CPP
1. É admissível a limitação do recurso a uma parte da decisão quando a parte recorrida puder ser separada
da parte não recorrida, por forma a tornar possível uma apreciação e uma decisão autónomas.
2. Para efeito do disposto no número 1, é nomeadamente autónoma a parte da decisão que se referir:
a) A matéria penal, relativamente àquela que se referir a matéria civil;
b) Em caso de concurso de crimes, a cada um dos crimes;
c) Em caso de unidade criminosa, à questão da culpabilidade, relativamente àquela que se referir à
questão da determinação da sanção;
d) Dentro da questão da determinação da sanção, a cada uma das penas ou medidas de segurança. 3. A
limitação do recurso a uma parte da decisão não prejudica o dever de retirar da procedência daquele as
consequências legalmente impostas relativamente a toda a decisão recorrida.
5
4 Miguel, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira. (2017). Justiça criminal em
Moçambique -notas essenciais. Centro de estudo judiciário, jurisdição penal, Julho. Pág. 229
7

A admissibilidade de recurso de decisão proferida em 2a instância é a chamada questão


da segunda via de recurso: da decisão proferida por um tribunal foi admitido recurso
para outro. Trata-se agora de apurar em que caso é admissível o recuso da decisão
proferida por este.6

O recurso da parte da sentença relativo a indemnização civil está sujeito a regime


diferente: quanto a decisão na parte penal é geralmente recorrível e recorrível só numa
via, apenas há vendo lugar a duas vias de recurso nos casos que indicamos, na parte
relativa à questão civil a decisão só é recorrível desde que estejam preenchidos os
seguintes requisitos cumulativamente:

 Valor de pedido superior à alçada do tribunal recorrido, e


 Decisão impugnada desfavorável para o recorrente em valor superior a metade
da alçada.

Se foi interposto recurso da 1a instância para relação com o fim de resolver divergência
sobre questão interlocutória, resolvida esta o processo a baixo à 1a instância e prossegue
a sua tramitação. Do acórdão daquela não há recurso, a decisão não é recorrível para o
Supremo Tribunal de Justiça.

Se for aplicável pena superior a oito anos de prisão há uma 2a via do recurso. Há
também 2a via de recurso dos acórdãos condenatórios que apliquem pena compreendida
entre cinco a oito anos de prisão, se não confirmarem a decisão da 1a instância.

3.4. Delimitação do objecto do recurso

O recurso pode abranger toda a decisão ou parte dela se o recorrente não limitar objecto,
o recurso abrange a totalidade da decisão. Para que o recorrente possa limitar o objecto
é necessário que a aparte recorrida separável da parte não recorrida de modo que seja
possível uma apreciação e uma decisão automática7.

A decisão proferida em recurso tem um âmbito de aplicação amplo não se aplicando


apenas ao recorrente mas também a outros participantes processuais.

6
Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a Edição). Sociedade Editora. Lisboa. Pág. 166.
7
Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a Edição). Sociedade Editora. Lisboa. Pág. 166.
8

3.5. Fundamento de recurso8

Sempre que a lei restringir a cognição do tribunal ou os respectivos poderes, o recurso


pode ter como fundamento quaisquer questões de que pudesse conhecer a decisão
recorrida. Nos casos em que a lei restrinja a cognição do tribunal de recurso a matéria
de direito, o recurso pode ter fundamento, desde o vício resulte do texto da decisão
recorrida, por si só ou conjugada com as regras da experiencia comum9:

 A insuficiência para a decisão da matéria de facto provada;


 A contradição insanável da fundamentação;
 Erro notório na apreciação de prova;
 Inobservância de requisito cominado sob pena de nulidade que deva
considerar se sanada.

3.6. Rejeição e desistência do recurso

 O juiz rejeita o recurso nos seguintes casos seguintes:


 Se a decisão for irrecorrível;
 Se for extemporâneo;
 Se faltar a motivação;
 Se o recorrente não tiver as condições necessárias para recorrer10.

O recorrente pode desistir do recurso por requerimento ou por requerimento ou por


tempo no processo até à apresentação deste só relator para exame preliminar.

8
Art. 465º do CPP
1. Sempre que a lei não restringir a cognição do tribunal ou os respectivos poderes, o recurso pode ter
como fundamento quaisquer questões de que pudesse conhecer a decisão recorrida.
2. Mesmo nos casos em que a lei restrinja a cognição do tribunal de recurso à matéria de direito, o recurso
pode ter como fundamentos, desde que o vício resulte do texto da decisão recorrida, por si só ou
conjugada com as regras da experiência comum:
a) a insuficiência para a decisão da matéria de facto provada;
b) a contradição insanável da fundamentação ou entre a fundamentação e a decisão;
c) erro notório na apreciação da prova. 3. O recurso pode ainda ter como fundamento, mesmo que a lei
restrinja a cognição do tribunal de recurso a matéria de direito, a inobservância de requisito cominado sob
pena de nulidade que não deva considerar-se sanada.
9
Pinto, António Augodto tolda. Novo código processual penal. (2 Edição). Editora rei dos livros. Lisboa.
Pág. 503.
10
Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a Edição). Sociedade Editora. Lisboa. Pág. 172-
173.
9

Quanto ao efeito do recurso ele pode ser meramente devolutivo ou suspensivo. O


recurso tem efeitos suspensivo, sem prejuízo de os actos urgentes serem praticados pelo
juiz visado, se tal for indispensável. O problema que coloca-se quanto a eficácia
suspensiva da decisão condenatória porquanto, tendo o recurso interposto o efeito
suspensivo, podia gerar-se, como consequência desse efeito, a inexequibilidade total da
decisão, já que o réu poderia furtar-se ao seu encolhimento, caso a mesma fosse
confirmada pelo tribunal11.

4. Efeitos do recurso quanto aos réus não recorrentes

Se responderem diversos réus e for interposto recurso da decisão final, ainda que
relativamente a alguns deles, o tribunal de recurso conhecera da causa em relação a
todos. Os não recorrentes não serão, em caso algum, condenados em imposto de justiça.
O mesmo se observará nos recursos interpostos dos despachos de pronúncia ou
equivalente. Se houver diversos recursos interpostos de despachos de pronúncia, não
pronúncia e não forem julgados conjuntamente, o tribunal que conhecer dos recursos
posterior julgá-los-á livremente, quaisquer que sejam as decisões anteriores. Se, porem,
as decisões forem inconciliáveis, o M.P, a aparte acusadora e quaisquer e qualquer dos
réus poderão recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça, que decidirá em tribunal
pleno, independentemente de vistos, e quanto a todos os réus.

5. Proibição de reformatio in pejus

O instituto da proibição da reformatio in pejus mais que um princípio geral das


impugnações será um princípio do processo», que «vale, não por si mesmo, mas como
tradução (ou mera consequência) de uma ideia de "equidade" ou de "justiça" do caso
concreto», e, por isso, «um princípio da função jurisdicional, enquanto garantia do
direito de defesa, que vale para qualquer Direito e processo sancionatório público». No
fundo, a proibição da reformatio in pejus não é mais que um corolário do próprio
princípio da acusação. E isso porque «um processo de estrutura acusatória, assente num
juízo equitativo, não é senão um processo que garante todos os direitos de defesa face a
uma acusação que define os limites do tema em discussão».12

11
Barreiros, José António. Processo penal-1. Editora Almedina Coimbra. Pág. 415.
12
Art. 463º, no seu todo, do CPP.
10

6. Resposta ao recurso

Os sujeitos processuais afectados pela interposição podem responder no prazo de sete


dias, a contar da data da notificação efectuada, sendo a resposta será notificada aos
sujeitos processuais por ela afectados13.

Na resposta o que se pretende é atacar os fundamentos da motivação, recorrendo à


decisão recorrida e explicando porque se está de acordo com ela.

No fundo, trata-se de um exercício ao contrário. Enquanto na motivação de recurso se


tenta desconstruir a decisão, na resposta visa-se solidificá-la.

Segundo Da Silva, compreende que «as conclusões do recurso são, logicamente, um


resumo dos fundamentos por que se pede o seu provimento, tendo como finalidade que
elas se tornem fácil e rapidamente apreensíveis pelo tribunal ad quem».

Devem formular-se conclusões claras e precisas e rebater os argumentos de forma


sistemática e precisa.

7. Recursos Extraordinários

São extraordinários porque ocorrem depois do trânsito em julgado das decisões em


apreciação. São, pois, excepcionais.14

Nos termos do art. 493, são recursos extraordinários:

a) A fixação de jurisprudência;

b) A revisão; e

c) A anulação de sentença manifestamente injusta e ou ilegal.

13
Miguel, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira. (2017). Justiça criminal em
Moçambique -notas essenciais. Centro de estudo judiciário, jurisdição penal. Pág. 237.
14
Miguel, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira. (2017). Justiça criminal em
Moçambique -notas essenciais. Centro de estudo judiciário, jurisdição penal. Pág. 242.
11

7.1. O Recurso para fixação de Jurisprudência

Recurso obrigatório para o Ministério Público;

Fundamento: a existência de dois acórdãos proferidos pelos Tribunais superiores em


que sobre a mesma concreta questão de direito tenham proferido decisões de sentido
oposto.15

Exemplo: nos termos do artº 127 do CP um Tribunal decretou que a pena atendível para
efeitos de aplicação deste artigo é a pena concretamente aplicada e outro Tribunal
declarou que o critério atendível é a pena abstracta.

7.2. O recurso de revista

Fundamentos – artº 506 do CPP

a) Se os factos nela invocados como fundamento para a condenação de um réu


forem inconciliáveis com os que constem de outra sentença e da oposição entre eles
possam resultar graves dúvidas sobre a justiça da condenação16 - ex.: um arguido foi
declarado culpado de crime de homicídio num processo-crime e foi-lhe aplicada uma
pena maior e num processo diferente outro arguido for declarado culpado pelos mesmos
factos;

b) Se uma sentença transitada em julgado declarar falsos quaisquer depoimentos,


declarações de peritos ou documentos que possam ter determinado a decisão absolutória
ou condenatória – ex.: um arguido apresenta um atestado médico para justificar que se
encontrava internado no hospital no dia da prática do crime de violação que lhe é
imputado e prova-se que esse atestado é falso;

c) Se resultar de uma sentença transitada em julgado que a decisão do tribunal


foi proferida por peita, suborno, corrupção ou prevaricação de juízes ou jurados;

d) Se, no caso de condenação, se descobrirem factos novos ou nocos elementos


de prova que, por si ou combinados com factos ou provas apreciados no processo,
constituam graves presunções da inocência do acusado – ex.: “A” condenado por

15
Idem.
16
Miguel, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira. (2017). Justiça criminal em
Moçambique -notas essenciais. Centro de estudo judiciário, jurisdição penal. Pág. 242.
12

homicídio doloso por envenenamento vem a descobrir que quem pôs o veneno no copo
que deu a beber ao morto foi “C”, facto que se desconhecia ao tempo do julgamento;

e) Quando, por exame médico forense feito em qualquer réu que esteja
cumprindo pena e, por quaisquer diligências necessárias, se mostrar que a sua falta de
integridade mental poderia ter determinado a sua inimputabilidade e a sua
irresponsabilidade pelo crime ou infracção em que foi condenado.

8. Princípio da presunção de inocência

O princípio de presunção de inocência significa que todas as pessoas em relação à qual


não exista sentença transitada declarando-a culpada deve ser considerada inocente.
Trata-se de um princípio reconhecido não só pelo direito positivo constitucional interno
mas pela generalidade das nações signatárias de alguns pactos do direito internacional.17

Nos termos do nº 2 do artigo 59.o da Constituição da República, cujo, os arguidos


gozam da presunção de inocência até decisão judicial definitiva.

A presunção de inocência é um direito inalienável, todo o cidadão arguido em processo


penal, até ao trânsito em julgado da sentença condenatória que lhe for imposta.18
Implica esta presunção de inocência que seja feita a prova da sua responsabilidade e
culpabilidade por que acusa e pelo tribunal, em conformidade estrita com as regras
estabelecida pelo presente código e outros diplomas legais atinentes ao processo penal.
Levantada razoável duvida sobre quaisquer elemento s relativos ao crime cuja autoria se
procura determinar ou ao apuramento da responsabilidade, impera sempre o princípio in
dúbio pró reo.

Conclusão

No entanto o grupo concluiu que, em suma, os recursos desempenham um papel crucial


no processo penal, assegurando que as partes possam questionar decisões judiciais e
buscar a revisão de possíveis erros. É essencial que as partes façam uso dos recursos

17
Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a Edição). Sociedade Editora. Lisboa. Pág. 100.
18
Fundamento do Processo Penal. Pag.1.
13

disponíveis, respeitando os prazos e condições estabelecidos pela legislação processual,


a fim de garantir a efectividade do acesso à justiça e a observância dos princípios
constitucionais que regem o processo penal.

Referências Bibliográficas

Legislação

Constituição da República de Moçambique.

Lei n.º 25/2019 de 26 de Dezembro – Código de Processo Penal – Moçambique.


14

Doutrina

Barreiros, José António. Processo penal-1. Editora Almedina Coimbra. Pág. 415.

Art. 463º, no seu todo, do CPP.

Eiras, Henriques. (2004). Processo penal elementar. (5a Edição). Sociedade Editora.
Lisboa. Pág. 172-173.

Germano Marques Da Silva. Curso de Processo Penal, III. (2.ª Edição). pág. 351.

Justiça criminal em Moçambique-notas essenciais. (2017). Centro de Estudo, jurisdição


penal. Pág. 2.

Miguel, João Manuel da Silva, GUERRA, Paulo Alexandre Pereira. (2017). Justiça
criminal em Moçambique -notas essenciais. Centro de estudo judiciário, jurisdição
penal. Pág. 237.

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