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Universidade Rovuma
Niassa
2021
Carlos Samuel Chucua
Hibraimo
Joaneta A. Manuel Cumbe
Universidade Rovuma
Extensão do Niassa
2021
Resumo
Introdução..................................................................................................................................
Objectivos:.................................................................................................................................
Objectivo geral.......................................................................................................................
Objectivo específico...............................................................................................................
Metodologia...............................................................................................................................
Conclusão.................................................................................................................................
Bibliografia..............................................................................................................................
Introdução
Objectivos:
Objectivo geral
Objectivo específico
Análise da fiscalização abstracta;
Análise da fiscalização concreta
Metodologia
A metodologia usada neste trabalho, foi de consulta bibliográfica, neste caso quanto ao
procedimento, aplicou-se o procedimento técnico
FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE EM MOÇAMBIQUE
a) O Presidente da República;
b) O Presidente da Assembleia da República;
c) Um terço, pelo menos, dos deputados;
d) O Primeiro-Ministro;
e) O Procurador-Geral da República;
f) O Provedor de Justiça;
g) Dois mil cidadãos.1
1
RODRIGUES, Filomeno. A próxima Revisão da Constituição: ampliação das liberdades como factor de
desenvolvimento.2009. Dissertação – Universidade Católica de Moçambique – Nampula.
b) Dirimir conflitos de competência entre órgãos de soberania;
Esta fiscalização pode também ser chamada de fiscalização preventiva. Ora, quando o
Conselho Constitucional declara a inconstitucionalidade de uma lei em processo de
controlo preventivo, o efeito da decisão é o veto obrigatório e devolução da lei à
Assembleia da República para reapreciação (artigo 246, n.º 5 da CRM). Nestes termos,
podemos afirmar que, no quadro da separação dos poderes, o Conselho Constitucional
contribui para o funcionamento do mecanismo de interdependência ou dos checks and
balances na relação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo.3
2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, Imprensa Nacional de
Moçambique, Maputo, 2004.
3
https://www.google.com/url?q=https://www.venice.coe.int./WCCJ/Rio/Papers/
Moz_Conselho_Constitucional_por.pdf&saved=U&ved=2ahUKEwjlxsmsnKPvAhVRQKEAH7D2oQFnoECA
QAg&usg=AOvVaw10wCWIOqEhhp2RN7Slcd-
aqueles que gozam de tal poder funcional de iniciativa podem requerer ao Tribunal
Constitucional a apreciação da constitucionalidade ou legalidade de normas jurídicas.
O processo de controlo concentrado de constitucionalidade não é apenas desencadeado
pelos detentores do poder funcional de iniciativa, também são eles quem fixa o objecto
do processo no pedido. É ónus daquele que desencadeia o controlo de
constitucionalidade especificar as normas que pretende sejam que analisadas, bem como
apontar quais normas constitucionais entende violadas. O Tribunal Constitucional,
contudo, não está adstrito a esta última parte, isto é, não se limita em confrontar a norma
tida como inconstitucional apenas com a norma parâmetro indicada, podendo
fundamentar a sua decisão em normas constitucionais diversas da invocada. Da mesma
sorte, é possível que, a partir da decisão de inconstitucionalidade de uma dada norma,
outras normas infraconstitucionais nela implícita ou contida se revelem
inconstitucionais. Nestas hipóteses, portanto, o Tribunal Constitucional, em sede de
fiscalização abstracta sucessiva, deve conhecer das inconstitucionalidades consequentes,
mesmo que não sejam objecto do pedido. 4
4
https://www.passeidireto.com/arquivo/87475181/fiscalizacao-da-constitucionalidade
5
SILVA, JORGE PEREIRA DA, «Dever de Legislar e protecção jurisdicional contra omissões
legislativas», Lisboa, 2003,
6
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, Imprensa Nacional de
Moçambique, Maputo, 2004.
Contudo, salienta-se o facto de haver sempre recurso (remessa obrigatória e oficiosa)
para o conselho Constitucional tem três espécies de decisões dos tribunais a saber:
Quando o Tribunal se recusa a aplicar certa norma com fundamento na
inconstitucionalidade ou ilegalidade;
Quando o tribunal aplicar norma, cuja constitucionalidade ou ilegalidade
tenha sido arguido pelas partes, no processo;
Quando se aplica uma norma anteriormente declarada inconstitucional ou
ilegal pelo Conselho Constitucional.
Quando se encontra a primeira situação consagrada constitucional/legal, são apontadas
pela doutrina situação nas quais, tais decisões são recorríveis ao Conselho
Constitucional, para que este, em última instância, se pronuncie sobre a
constitucionalidade/ legalidade de determinada norma, sabendo que ele é o guardião da
constituição.
A fiscalização Concreto da constitucionalidade é imprescindível recordar-se que, o que
se analise do Conselho Constitucional, ou à fiscalização, não é a decisão do tribunal em
si no seu todo, mas, sim a parte deste que se recusou a aplicação de determinada norma
com base na sua inconstitucionalidade, visto que se aplicou uma norma cuja
inconstitucionalidade foi impugnada.
A constitucionalidade ou legalidade é suscitada aquando da aplicação de uma
determinada norma há um caso em concreto, o que implica que por lado, o Conselho
Constitucional esteja impossibilitado de alargar a questão da constitucionalidade a mais
normas do que aquelas que foram submetidas para sua apreciação, e por outro lado, a
decisão que é proferida pelo Conselho Constitucional não tem, nesta situação de
Fiscalização Concreta, força obrigatória geral e apenas, faz caso julgado intra-
processual, para as partes no processo que deu causa à apreciação da questão da
constitucionalidade pelo Conselho Constitucional.
O conselho Constitucional é quem decide sobre a questão da constitucionalidade de
determinada norma e qualquer decisão que por ele for proferida, que só produzirá
efeitos particulares ou sendo inter-partes. Encontra-se no artigo 244 da CRM a última
revisão de 2018.
A Fiscalização Concreta da Constitucionalidade, trás consigo, de uma forma indirecta, a
obrigatoriedade do seu cumprimento para todos os cidadãos., uma vez que, cabe sempre
recurso ao conselho constitucional para impor decisões de qualquer tribunal que aplicou
anteriormente julgada por si, ser inconstitucional ou ilegal, também poderá fiscalizar a
mesma situação, anteriormente julgada inconstitucional, e muito menos uma hipotética
conversão automática de concreta para Abstracta sendo a apreciação obrigatoriamente
daquela norma.7
São três tipos de decisões que podem fazer com que haja lugar o recurso ao tribunal
constitucional a saber:
7
https://pdfcoffee.com/fiscalizaao-da-constitucionalidade-dpdf-pdf-free.html
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/a-fiscalizacao-de-constitucionalidade-em-
portugal/amp/
A decisão positiva que resulta do processo de fiscalização concreta da
constitucionalidade é o julgamento da norma como inconstitucional.8
8
SOARES, Raísa Crespo. A Fiscalização Preventiva Da Constitucionalidade. 2018. Dissertação de
Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, com menção em Direito Constitucional,apresentada à Faculdade
de Direito da Universidade de Coimbra - Coimbra
9
SOARES, Raísa Crespo. A Fiscalização Preventiva Da Constitucionalidade. 2018. Dissertação de
Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, com menção em Direito Constitucional,apresentada à
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - Coimbra
Conclusão
A Constituição moçambicana prevê dois tipos principais de fiscalização da
constitucionalidade, a fiscalização preventiva e a fiscalização sucessiva.
A fiscalização preventiva da constitucionalidade, que apenas incide sobre leis aprovadas
pela Assembleia da República, somente pode ser desencadeada dentro do prazo fixado
para a promulgação da lei pelo Presidente da República, o único que, ao abrigo da
Constituição, detém a iniciativa processual (artigo 246 da CRM).
A fiscalização sucessiva pode ser abstracta ou concreta, abrange o controlo tanto da
inconstitucionalidade como da ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do Estado, e
o respectivo processo pode desencadear-se a qualquer momento da vigência da norma e,
tratando-se de controlo concreto, na ocasião da aplicação da norma pelos tribunais
ordinários ou de competência especializada, como o Tribunal Administrativo (artigos
245 e
247 da CRM).
Os dois tipos de fiscalização da constitucionalidade, preventiva e sucessiva, influenciam
de
várias formas a relação entre o Conselho Constitucional e outros poderes.
Bibliografia
https://pt.slideshare.net/HelderMiguel/a-fiscalizao-da-constitucionalidade
https://www.passeidireto.com/arquivo/87475181/fiscalizacao-da-
constitucionalidade
https://pdfcoffee.com/fiscalizaao-da-constitucionalidade-dpdf-pdf-free.html
https://www.google.com/url?q=https://www.venice.coe.int./WCCJ/Rio/
Papers/
Moz_Conselho_Constitucional_por.pdf&saved=U&ved=2ahUKEwjlxsmsnKPv
AhVRQKEAH7D2oQFnoECAQAg&usg=AOvVaw10wCWIOqEhhp2RN7Slcd
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MIRANDA, JORGE. 2013 Manual de Direito Constitucional, 4ª Edição Tomo
VI, Coimbra, Coimbra Editora.