Você está na página 1de 15

III-GRUPO

Carlos Samuel Chucua


Clemente Matandiquila
Joaneta A. Manuel Cumbe

Regime de Exploracao da Floresta


(Licenciatura em Direito)

Universidade Rovuma
Niassa
2021
Carlos Samuel Chucua
Hibraimo
Joaneta A. Manuel Cumbe

Regime de Exploracao da Floresta

Trabalho em grupo de carácter avaliativo da


cadeira de Ciências políticas e Direito
Constitucional II a ser entregue ao
Departamento de Direito, orientado pelo
docente: Dr. Egidio Sairesse

Universidade Rovuma

Extensão do Niassa

2021
Resumo

A constituição de 2004, manteve no essencial, o modelo misto da fiscalização da


constitucionalidade oriundo da constituição de 1990, continuando assim a pertencer ao
conselho constitucional o exercício, em exclusivo da fiscalização abstracta e aos
tribunais a fiscalização concreta, por via incidental.
Em relação aos objectos de fiscalização da constitucionalidade e da legalidade, apenas
abrange aos actos normativos dos órgãos do Estado.
Índice
Resumo.......................................................................................................................................

Introdução..................................................................................................................................

Objectivos:.................................................................................................................................

Objectivo geral.......................................................................................................................

Objectivo específico...............................................................................................................

Metodologia...............................................................................................................................

FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE EM MOÇAMBIQUE............................

Os tipos de fiscalização da constitucionalidade.....................................................................

A fiscalização abstracta da constitucionalidade.....................................................................

Fiscalização concreta da inconstitucionalidade......................................................................

b) Dirimir conflitos de competência entre órgãos de soberania;.....................................

c) Verificar previamente a inconstitucionalidade dos referendos...................................

Fiscalização abstracta da inconstitucionalidade por acção.....................................................

A fiscalização concreta da inconstitucionalidade por omissão..............................................

1.8. Decisões que se pode recorrer ao tribunal constitucional...............................................

A Pronúncia no Sentido da Não Inconstitucionalidade........................................................

A Pronúncia No Sentido Da Inconstitucionalidade..............................................................

Conclusão.................................................................................................................................

Bibliografia..............................................................................................................................
Introdução

A floresta moçambicana constitui a base de matérias-primas para a indústria florestal e


é fonte principal da energia de biomassa para uso doméstico. Ela é caracterizada pela
predominância de savana arbórea de densidade baixa, com baixa produtividade por
unidade de área, pouco volume comercial por hectare e alta variabilidade de espécies
florestais arbóreas (mais de 100), espécies de difícil regeneração e de crescimento lento.
A exploração florestal aproveita menos de 65% da árvore abatida, deixando no terreno
ramos e outros materiais sem aproveitamento. Pode-se afirmar que as características da
floresta moçambicana não são atractivas ao investimento industrial de escala, pois é
duvidosa a disponibilidade de matérias-primas em quantidade e qualidade desejada, a
distâncias rentáveis da fábrica. A maioria das indústrias em Moçambique é pequena,
com capacidades que variam entre 5 e 10 m3 por dia de produção final (out put). O
tamanho das operações aparentemente não viabiliza o investimento individual em
certificação ou em práticas que garantam a sustentabilidade dos recursos florestais

Objectivos:

Objectivo geral

Objectivo específico
 Análise da fiscalização abstracta;
 Análise da fiscalização concreta

Metodologia
A metodologia usada neste trabalho, foi de consulta bibliográfica, neste caso quanto ao
procedimento, aplicou-se o procedimento técnico
FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE EM MOÇAMBIQUE

A expressão fiscalização da constitucionalidade, é compreendida no sentido literal que


significa todo conjunto de garantias accionáveis ou mesmo são mecanismos, que se usa
quando se esta na eminência, ou em face da existência de normas contrarias a
Constituição, sem prejuízo das situações em que esta diante de reais violações das
normas constitucionais.
A inconstitucionalidade das leis exprime uma relação de conformidade ou
desconformidade entre a lei e a Constituição, em que o acto legislativo é o objecto
enquanto a Constituição é o parâmetro. Dessa forma, como se trata da aferição de
conformidade entre normas, representando parte delas os parâmetros de avaliação em
relação às demais, pressupõe-se estar diante de um sistema hierarquizado de normas.

Os tipos de fiscalização da constitucionalidade


Pode se encontrar os seguintes tipos de fiscalização da constitucionalidade a saber:
 Fiscalização abstracta da constitucionalidade;
 Fiscalização concreta da constitucionalidade;
 Fiscalização abstracta da inconstitucionalidade por acção; e
 Fiscalização abstracta da inconstitucionalidade por omissão.

A fiscalização abstracta da constitucionalidade


Trata-se da observação da compatibilidade de determinadas lei ou mesmo acto
normativo dos órgãos do Estado diante das normas constitucionais, a fiscalização
preventiva significa todo acto preventivo, accionado antes da promulgação de
determinada lei ou acto normativo.

Por outra, a Fiscalização preventiva ou abstracta de inconstitucionalidade ou de


ilegalidade é aquela que é feita independentemente da aplicação da norma ao caso
concreto. Estipula o art.º 245.º n.º 1 que “o Conselho Constitucional aprecia e declara,
com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos actos
normativos dos órgãos do Estado, em qualquer momento da sua vigência, e o n.º 2.º
estipula “podem solicitar ao Conselho Constitucional a inconstitucionalidade das leis ou
a ilegalidade dos demais actos normativos dos órgãos do Estado:

a) O Presidente da República;
b) O Presidente da Assembleia da República;
c) Um terço, pelo menos, dos deputados;
d) O Primeiro-Ministro;
e) O Procurador-Geral da República;
f) O Provedor de Justiça;
g) Dois mil cidadãos.1

A fiscalização preventiva da constitucionalidade destina-se a antecipar ou mesmo


prevenir um juízo sobre a inconstitucionalidade de normas manifestamente
inconstitucionais numa fase anterior á da sua publicação e entrada em vigor, desta forma
se garantindo também o respeito e a observância da Constituição.
Como ilustra os nsº1 e 2 do artigo 246 da constituição diz o seguinte:
O presidente da Republica pode requer ao conselho constitucional a apreciação
preventiva da constitucionalidade de qualquer diploma que lhe tenha sido enviado para
promulgação, Podendo solicitar ao conselho constitucional a declaração de
constitucionalidade das leis ou de ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do
Estado.

Fiscalização concreta da inconstitucionalidade


A fiscalização da constitucionalidade em Moçambique é observada nos termos da alínea
a) do nº1 do artigo 244 da Constituição da Republica de 2018 sobre as competências do
Conselho Constitucional diz o seguinte:
Compete ao conselho constitucional:
a) Apreciar e declarar inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos actos
normativos dos órgãos do Estado;

1
RODRIGUES, Filomeno. A próxima Revisão da Constituição: ampliação das liberdades como factor de
desenvolvimento.2009. Dissertação – Universidade Católica de Moçambique – Nampula.
b) Dirimir conflitos de competência entre órgãos de soberania;

c) Verificar previamente a inconstitucionalidade dos referendos.2

Esta fiscalização pode também ser chamada de fiscalização preventiva. Ora, quando o
Conselho Constitucional declara a inconstitucionalidade de uma lei em processo de
controlo preventivo, o efeito da decisão é o veto obrigatório e devolução da lei à
Assembleia da República para reapreciação (artigo 246, n.º 5 da CRM). Nestes termos,
podemos afirmar que, no quadro da separação dos poderes, o Conselho Constitucional
contribui para o funcionamento do mecanismo de interdependência ou dos checks and
balances na relação entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo.3

Fiscalização abstracta da inconstitucionalidade por acção


Ao lado do controle difuso e concreto, onde encontra-se o controle concentrado e
abstracto de normas, que tem como principal característica não mais a apreciação da
inconstitucionalidade como uma questão incidental a ser superada para que seja possível
o procedimento de uma decisão no feito submetido ao julgamento, mas sim como
objecto principal do processo. Nesta hipótese, o processo constitucional se dirige à
fiscalização acerca da constitucionalidade formal ou material de determinada norma
jurídica em tese, resultando em uma decisão com força geral e obrigatória que vinculará
não apenas os órgãos do Poder Judiciário, como também os órgãos dos outros poderes
instituídos.
Neste processo não há partes, não há interesses subjectivos contrapostos, não há um
litígio subjacente. O desencadeamento de um processo de fiscalização concentrada e
abstracta se dá exclusivamente na perspectiva de um interesse público e objectivo, razão
pela qual a fiscalização abstracta vincula-se a um poder funcional de iniciativa atribuído
a determinados órgãos ou a fracções de titulares de órgãos do poder político. Somente

2
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, Imprensa Nacional de
Moçambique, Maputo, 2004.

3
https://www.google.com/url?q=https://www.venice.coe.int./WCCJ/Rio/Papers/
Moz_Conselho_Constitucional_por.pdf&saved=U&ved=2ahUKEwjlxsmsnKPvAhVRQKEAH7D2oQFnoECA
QAg&usg=AOvVaw10wCWIOqEhhp2RN7Slcd-
aqueles que gozam de tal poder funcional de iniciativa podem requerer ao Tribunal
Constitucional a apreciação da constitucionalidade ou legalidade de normas jurídicas.
O processo de controlo concentrado de constitucionalidade não é apenas desencadeado
pelos detentores do poder funcional de iniciativa, também são eles quem fixa o objecto
do processo no pedido. É ónus daquele que desencadeia o controlo de
constitucionalidade especificar as normas que pretende sejam que analisadas, bem como
apontar quais normas constitucionais entende violadas. O Tribunal Constitucional,
contudo, não está adstrito a esta última parte, isto é, não se limita em confrontar a norma
tida como inconstitucional apenas com a norma parâmetro indicada, podendo
fundamentar a sua decisão em normas constitucionais diversas da invocada. Da mesma
sorte, é possível que, a partir da decisão de inconstitucionalidade de uma dada norma,
outras normas infraconstitucionais nela implícita ou contida se revelem
inconstitucionais. Nestas hipóteses, portanto, o Tribunal Constitucional, em sede de
fiscalização abstracta sucessiva, deve conhecer das inconstitucionalidades consequentes,
mesmo que não sejam objecto do pedido. 4

A fiscalização concreta da inconstitucionalidade por omissão


A inconstitucionalidade por omissão apenas se refere à questão da omissão legislativa,
não se referindo à omissão de actos executivos, ou omissão jurisdicional. Deste modo,
para que se esteja perante uma inconstitucionalidade por omissão, tem de existir um
verdadeiro dever de legislar, deve-se de estar perante normas constitucionais não
exequíveis por si mesmas, e relativamente à quais não foi concretizada a legislação
necessária, e essa mesma norma que foi violada, por não ser concretizada, tem de ser
uma norma prescritiva e não, meramente, permissiva. O que gerará uma
inconstitucionalidade por omissão. Havendo um vazio legislativo, onde deveria existir
um complexo legislativo concretizador da Constituição5.
“A apreciar e declarar a inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos acto
normativos dos órgãos do Estado” 6

4
https://www.passeidireto.com/arquivo/87475181/fiscalizacao-da-constitucionalidade

5
SILVA, JORGE PEREIRA DA, «Dever de Legislar e protecção jurisdicional contra omissões
legislativas», Lisboa, 2003,
6
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique, Imprensa Nacional de
Moçambique, Maputo, 2004.
Contudo, salienta-se o facto de haver sempre recurso (remessa obrigatória e oficiosa)
para o conselho Constitucional tem três espécies de decisões dos tribunais a saber:
 Quando o Tribunal se recusa a aplicar certa norma com fundamento na
inconstitucionalidade ou ilegalidade;
 Quando o tribunal aplicar norma, cuja constitucionalidade ou ilegalidade
tenha sido arguido pelas partes, no processo;
 Quando se aplica uma norma anteriormente declarada inconstitucional ou
ilegal pelo Conselho Constitucional.
Quando se encontra a primeira situação consagrada constitucional/legal, são apontadas
pela doutrina situação nas quais, tais decisões são recorríveis ao Conselho
Constitucional, para que este, em última instância, se pronuncie sobre a
constitucionalidade/ legalidade de determinada norma, sabendo que ele é o guardião da
constituição.
A fiscalização Concreto da constitucionalidade é imprescindível recordar-se que, o que
se analise do Conselho Constitucional, ou à fiscalização, não é a decisão do tribunal em
si no seu todo, mas, sim a parte deste que se recusou a aplicação de determinada norma
com base na sua inconstitucionalidade, visto que se aplicou uma norma cuja
inconstitucionalidade foi impugnada.
A constitucionalidade ou legalidade é suscitada aquando da aplicação de uma
determinada norma há um caso em concreto, o que implica que por lado, o Conselho
Constitucional esteja impossibilitado de alargar a questão da constitucionalidade a mais
normas do que aquelas que foram submetidas para sua apreciação, e por outro lado, a
decisão que é proferida pelo Conselho Constitucional não tem, nesta situação de
Fiscalização Concreta, força obrigatória geral e apenas, faz caso julgado intra-
processual, para as partes no processo que deu causa à apreciação da questão da
constitucionalidade pelo Conselho Constitucional.
O conselho Constitucional é quem decide sobre a questão da constitucionalidade de
determinada norma e qualquer decisão que por ele for proferida, que só produzirá
efeitos particulares ou sendo inter-partes. Encontra-se no artigo 244 da CRM a última
revisão de 2018.
A Fiscalização Concreta da Constitucionalidade, trás consigo, de uma forma indirecta, a
obrigatoriedade do seu cumprimento para todos os cidadãos., uma vez que, cabe sempre
recurso ao conselho constitucional para impor decisões de qualquer tribunal que aplicou
anteriormente julgada por si, ser inconstitucional ou ilegal, também poderá fiscalizar a
mesma situação, anteriormente julgada inconstitucional, e muito menos uma hipotética
conversão automática de concreta para Abstracta sendo a apreciação obrigatoriamente
daquela norma.7

1.8. Decisões que se pode recorrer ao tribunal constitucional.

São três tipos de decisões que podem fazer com que haja lugar o recurso ao tribunal
constitucional a saber:

 Decisões que recusem a aplicação de certa norma com fundamento em


inconstitucionalidade ou em ilegalidade;
 Decisões que apliquem norma cuja constitucionalidade ou ilegalidade haja sido
suscitada durante o processe; e
 Decisões que apliquem norma anteriormente julgada inconstitucional ou ilegal
pelo Tribunal Constitucional.

Em Moçambique o que fundamenta a recorribilidade dessas decisões é o postulado da


supremacia do Tribunal Constitucional. O Tribunal Constitucional é o órgão
especificamente legitimado para exercer a Guarda da Constituição em última instância.
Se a primeira palavra acerca da inconstitucionalidade de determinada norma cabe a
qualquer julgador, a última pertence exclusivamente ao Tribunal Constitucional.

A decisão proferida no recurso, entretanto, não substitui a decisão recorrida. Dado


provimento ao recurso, ainda que parcialmente, os autos retornam ao julgador a quo, a
fim de que este reforme a decisão.

É importante salientar que o recurso ao Tribunal Constitucional pode ser directo e,


obrigatoriamente o será, quando se tratar de recurso interposto pelo Ministério Público
em virtude da norma cuja aplicação tenha sido recusada constar de convenção
internacional, de ato legislativo ou de decreto regulamentar.

7
https://pdfcoffee.com/fiscalizaao-da-constitucionalidade-dpdf-pdf-free.html
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/a-fiscalizacao-de-constitucionalidade-em-
portugal/amp/
A decisão positiva que resulta do processo de fiscalização concreta da
constitucionalidade é o julgamento da norma como inconstitucional.8

A Pronúncia no Sentido da Não Inconstitucionalidade


Na hipótese de o Tribunal Constitucional entender que o diploma cuja apreciação lhe foi
requerida não se mostra contrário às disposições constitucionais, deverá elaborar uma
sentença no sentindo de não pronunciar a inconstitucionalidade do mesmo, o que possui
o cariz de impossibilitar a efectivação do veto jurídico ou por inconstitucionalidade,
uma vez que – como analisado em capítulo anterior – o fundamento desta categoria de
veto é a decisão do poder jurisdicional.
Em outras palavras, a questão de constitucionalidade estabelecida na decisão, de fato,
não poderá ser reproposta no âmbito do mesmo processo, pois vincula as partes
envolvidas e o Tribunal Constitucional, contudo nada impede que no bojo de outro
processo, sob outra realidade, a matéria volte a ser apreciada pelo órgão jurisdicional.

A Pronúncia No Sentido Da Inconstitucionalidade


Ao contrário da conclusão alcançada no tópico anterior, quando o Tribunal
Constitucional pronuncia a inconstitucionalidade de uma norma, cuja apreciação lhe foi
requerida em carácter preventivo, ele estará por concluir que determinados aspectos
desta guardam significativas ofensas ao texto constitucional, razão pela qual deve ser
impedida de entrar em vigor.
Esta decisão gera repercussões de natureza imediata e mediata, por atenção a isso se
pode afirmar que os contornos posteriores da manifestação do órgão jurisdicional se
mostram mais complexos do que a supra estudada, justamente por ter impactos
consideráveis no procedimento legislativo.9

8
SOARES, Raísa Crespo. A Fiscalização Preventiva Da Constitucionalidade. 2018. Dissertação de
Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, com menção em Direito Constitucional,apresentada à Faculdade
de Direito da Universidade de Coimbra - Coimbra
9
SOARES, Raísa Crespo. A Fiscalização Preventiva Da Constitucionalidade. 2018. Dissertação de
Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, com menção em Direito Constitucional,apresentada à
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - Coimbra
Conclusão
A Constituição moçambicana prevê dois tipos principais de fiscalização da
constitucionalidade, a fiscalização preventiva e a fiscalização sucessiva.
A fiscalização preventiva da constitucionalidade, que apenas incide sobre leis aprovadas
pela Assembleia da República, somente pode ser desencadeada dentro do prazo fixado
para a promulgação da lei pelo Presidente da República, o único que, ao abrigo da
Constituição, detém a iniciativa processual (artigo 246 da CRM).
A fiscalização sucessiva pode ser abstracta ou concreta, abrange o controlo tanto da
inconstitucionalidade como da ilegalidade dos actos normativos dos órgãos do Estado, e
o respectivo processo pode desencadear-se a qualquer momento da vigência da norma e,
tratando-se de controlo concreto, na ocasião da aplicação da norma pelos tribunais
ordinários ou de competência especializada, como o Tribunal Administrativo (artigos
245 e
247 da CRM).
Os dois tipos de fiscalização da constitucionalidade, preventiva e sucessiva, influenciam
de
várias formas a relação entre o Conselho Constitucional e outros poderes.
Bibliografia

 https://pt.slideshare.net/HelderMiguel/a-fiscalizao-da-constitucionalidade
 https://www.passeidireto.com/arquivo/87475181/fiscalizacao-da-
constitucionalidade
 https://pdfcoffee.com/fiscalizaao-da-constitucionalidade-dpdf-pdf-free.html
 https://www.google.com/url?q=https://www.venice.coe.int./WCCJ/Rio/
Papers/
Moz_Conselho_Constitucional_por.pdf&saved=U&ved=2ahUKEwjlxsmsnKPv
AhVRQKEAH7D2oQFnoECAQAg&usg=AOvVaw10wCWIOqEhhp2RN7Slcd
-
 MIRANDA, JORGE. 2013 Manual de Direito Constitucional, 4ª Edição Tomo
VI, Coimbra, Coimbra Editora.

 RODRIGUES, Filomeno. A próxima Revisão da Constituição: ampliação das


liberdades como factor de desenvolvimento.2009. Dissertação – Universidade
Católica de Moçambique – Nampula
 SOARES, Raísa Crespo. A Fiscalização Preventiva Da Constitucionalidade.
2018. Dissertação de Mestrado em Ciências Jurídico-Políticas, com menção em
Direito Constitucional, apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra – Coimbra
 SILVA, JORGE PEREIRA DA. 2003, Dever de Legislar e protecção
jurisdicional contra omissões legislativas», Lisboa.
 . TAVARES, André Ramos. 2012. Curso de Direito Constitucional, 10ª ed. São
Paulo: Saraiva.
 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, constituição da República de Moçambique,
imprensa nacional de Moçambique, Maputo, 1990.
 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Constituição da República de Moçambique,
Imprensa Nacional de Moçambique, Maputo, 2004.
 REPÚBLICA DE MOÇAMBQUE, lei 1/2018 de12 de Julho,lei de revisão
pontual da Constituicao da Republica de Moçambique. Maputo

Você também pode gostar