Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nota:
Quando não estão preenchidos esses 2 critérios, a partida não é recorrível, mas temos de
ver se há uma exceção que admite recurso
Excecional
Revista ampliada
Extraordinários:
Revisão:
Uniformização:
Nesta cadeira quando falamos nos casos em que não é possível interpor recurso só
falamos dos casos que decorrem da lei.
Mas há casos em que a impossibilidade decorre não da lei, mas da autónima privada (as
partes podem acordar renunciar ao recurso) – art.º 630 CPC
1º Frequência – 19/11/2021
I (5v)
Distinga entre efeito suspensivo e efeito meramente devolutivo da
interposição de recurso.
a) As decisões que põem termo ao processo, sejam elas de mérito ou de forma, passam a dispor
do mesmo regime (644º CPC – as decisões proferidas ao abrigo do número 1 deste artigo são
imediatamente recorríveis, no mesmo prazo e, por regra, com efeito meramente devolutivo);
d) Unificam-se dos atos e interposição de recurso de apresentação das alegações o que significa
que deixam de existir dois despachos autónomos (o despacho de admissão de recurso e o despacho de
subida do mesmo).
a) Atualização do valor das alçadas, tanto nos tribunais de primeira instância como nos tribunais
da Relação (pretende-se reservar para o STJ os casos com expressão económica mais relevante;
b) Maior controlo da fixação do valor da causa pelo juiz (sempre que sem prejuízo de a parte
recorrer da decisão assim tomada e sem embargo do dever de o mandatário parte fazer a sua indicação na
petição inicial. A regra da “dupla conforme” prevê uma racionalização no acesso ao STJ;
c) É eliminada a oposição de terceiro, como recurso extraordinário, que passa a ser consumido
pela atual revisão (696º ss CPC).
É, também, de aludir à divulgação da reforma dos recursos cíveis pelo DGPJ após aprovação do
DL 303/2007. Significa, em grande medida, que hoje o único recurso ordinário de que é passível uma
qualquer decisão de primeira instância passou a ser a apelação.
Desaparece ainda a tradicional distinção entre o recurso de subida imediata e o recurso de subida
diferida: a partir de agora todo o recurso interposto de primeira instância (toda a apelação, portanto) passa
a ser de subida imediata. À exceção das decisões que põem termo ao processo, que sobem nos próprios
autos (como veremos mais á frente) a regra é a da subida em separado (645/2º CPC).
Em conclusão: superam-se certos paradigmas, para atingir novas formas de realização do direito;
em boa verdade, o abandono do sistema dualista, que tanto nos acompanhou, relegará para a história o
sentido da expressão: “Sem apelo nem agravo”.
De acordo com o regime atual, os recursos têm, por regra, um efeito meramente
devolutivo, ou seja, não têm efeito suspensivo. O legislador quando estabeleceu o efeito
suspensivo como o efeito regra dos recursos tinha em mente uma questão de segurança,
pois, enquanto não houver uma ação definitiva, não se justifica executar a decisão
provisória porque a própria execução tem que sofrer modificações – executa-se uma
ação no valor de 15 000€, mas o tribunal da relação condena em 10 000€, e tem que se
voltar atrás. Por isso é que os efeitos ficam suspensos até à decisão definitiva.
E neste caso, enquanto o tribunal superior não decide pode ser executada a
decisão, os seus efeitos produzem-se plenamente.
Desta forma, podemos ter vários cenários: podemos ter um recurso com efeito
meramente devolutivo que foi o conceito exposto acima, onde o efeito consiste no
tribunal superior ter o dever de decidir. Podemos ter um recurso com efeito devolutivo e
efeito suspensivo, onde se verifica o referido acima, mas os efeitos da decisão
encontram-se suspensos. Neste último caso o legislador se quisesse ser completo
deveria ter dito ‘’efeito devolutivo e efeito suspensivo’’, mas apenas diz ‘’efeito
suspensivo’’, ou seja, quando nos deparamos com um artigo que estipule que o efeito do
recurso é suspensivo sabemos que o legislador quis dizer que o recurso tem efeito
devolutivo e suspensivo. Se por outro lado, só referir ‘’efeito meramente devolutivo’’ é
porque só tem o efeito devolutivo
Assim, nesta última hipótese, o recurso tem efeito meramente devolutivo e para
que tenha efeito suspensivo será necessário que a parte interessada (recorrente) requeira
a atribuição (o que não acontece no nº3, onde não é preciso fazer nada pois o recurso
tem naturalmente um efeito suspensivo) desse efeito. Para que isto aconteça é
necessário fundamentar esse pedido, justificar a necessidade de o recurso ter efeito
suspensivo, e para isso, tem de invocar e demonstrar que a execução da decisão lhe
causa prejuízo considerável. Este pedido é feito na audição, na peça processual em que
o recorrente interpõe recurso e o apelado pode responder a este pedido na sua alegação
(art.º 648, nº2).
Para além disto, é necessário que o recorrente se ofereça para prestar caução, e
se o tribunal conferir efeito suspensivo ao recurso, esse efeito só se verifica quando
efetivamente for prestada a caução (647, nº 4 + 650 CPC). O objetivo deste regime para
a caução é para evitar que o recorrente durante este período dissipa todo o seu
património. Para evitar isto, cria-se esta solução que atende à posição do recorrente que
não quer ser executado e ao mesmo tempo salvaguarda a posição do recorrido. Assim,
se o tribunal superior vier a confirmar a decisão, aquela caução foi conservada e serve
de garantia para cumprir a decisão condenatória, mesmo no caso de o recorrente ter
dissipado todo o seu património.
O recurso de revista, segundo o art.º 676, nº1, a regra é que o recurso tem efeito
meramente devolutivo, exceto nas questões sobre o estado das pessoas. Aqui, no caso de
o recurso ter efeito suspensivo aplica-se o mesmo regime do art.º 649, nº2 (art.º 676,
nº2).
II (5v)
O art.º 305 refere-se aos poderes de indicação das partes e o art.º 306 refere-se
aos poderes do juiz (dever de decisão).
Portanto, para saber se é admissível o recurso ou não nos termos do art.º 629,
nº1, é necessário fazer um confronto entre o valor da causa, que é determinado de
acordo com os critérios expostos acima, com o valor da alçada desse tribunal. E para
sabermos o valor da alçada dos tribunais temos de convocar o art.º 44, nº1 da LOSJ.
Segundo este, o valor da alçada dos tribunais de 1º instância é 5.000€; os tribunais da
relação: 30.000€; e o STJ não tem alçada, porque não é permitido que seja interposto
recurso do STJ para outro tribunal civil.
Todavia, caso o valor das alçadas seja alterado, para evitar este tipo de surpresas,
vale a regra de que o releva é o valor da ação em vigor no momento em que a ação é
proposta (art.º 44, nº3 LOSJ) e já sabemos que a ação é proposta quando é dada entrada
à petição inicial.
Assim, em primeiro lugar, vamos falar dos casos onde o recurso é admissível
mesmo que não se verifiquem estes 2 critérios, ou seja, estamos perante um desvio do
art.º 629, nº1. Dentro destes casos temos duas hipóteses.
As decisões que são sempre passiveis de recurso para qualquer tribunal superior
– art.º 629, nº2 – são decisões de tal modo importantes que podem ser interpostas para a
relação e para o STJ, mesmo que não se verifiquem os requisitos anteriores.
E, as decisões que são sempre passíveis de recurso – art.º 629, nº3 -, mas só
podem recorrer para o Tribunal da relação. Aqui, as partes podem interpor livremente
recurso (sem se verificarem os requisitos anteriores), mas só até ao tribunal da relação,
sendo que se quiserem recorrer até ao STJ terão de estar verificados os pressupostos
anteriores.
Aqui, encontram-se cumpridos os requisitos do art.º 629, nº1, e apesar disso, não
é possível interpor recurso. Dentro deste caso, temos duas hipóteses (630):
impossibilidade absoluta e impossibilidade relativa.
III (10v)
Isto não é o que se verifica no caso prático, aqui a recorrida ficou vencida
em 10.000. Só faz sentido que seja a interposição de recurso subordinado. Pode ter
lugar quando há lugar a um requerimento (uma das partes decaiu).
Quando o autor se apercebe que o tribunal superior pode proferir uma decisão
favorável ao reu interpõe recurso.
Ou
Apesar de ter ficado vencido em 10.000 não tinha intenção de interpor recurso,
mas como o réu decidiu fazê-lo, então o autor vai lutar pelo pedido inicial. Neste caso,
ele só decide reagir pela parte em que ficou vencido, na medida em que o reu reagiu
interpondo recurso, o autor interpor recurso e neste caso, temos o dito recurso
subordinado. Isto é, subordinado ao recurso que o reu interpôs, o autor só tem interesse
em manter este recurso porque o reu também o interpôs (633, nº1)
Vamos admitir, que por exemplo, A intenta uma ação de reivindicação contra B,
o autor exige a entrega de uma coisa por ser seu proprietário e, invocando 2 situações
para fundamentar a causa de pedir, diz que adquiriu o seu direito de propriedade por
contrato de compra e venda, mas invoca em simultâneo a usucapião, isto é, diz que
mesmo que não tivesse sido celebrado o contrato de compra e venda, o direito de
propriedade teria sido adquirido pelo decurso do tempo, pois praticou atos que o
proprietário pratica, comportando-se como tal (exercício da posse).
Perante isto A não pode interpor recurso porque A não ficou vencido, ele
venceu, tudo o que pediu lhe foi dado, obteve integralmente tudo aquilo que pretendia.
Mas agora que o B pretende discutir essa decisão, A pode ter interesse em que no
recurso se discuta não apenas o fundamento que o tribunal a quo considerou - o
contrato de compra e venda -, mas também o outro fundamento que invocou, usucapião.
Agora que a decisão vai ser reapreciada há um risco de o tribunal superior vir a
considerar o contrato efetivamente nulo, e se isso acontecer reverte-se a decisão e a
deixa de ser proprietário, e B deixa de ter que devolver o bem.
2º Frequência – 10/12/21
Grupo I (5 valores)
Podemos já ver que uma das diferenças entre este tipo de recurso reside no facto
e o recurso de revista ser um recurso ordinário e o recurso de revisão um recurso que
está inserido nos recursos extraordinários.
RECURSO DE REVISTA:
Em suma, para que haja recurso de revista é necessário que, em principio que o
valor da ação seja superior á alçada do tribunal da relação, 30 mil euros, é preciso que o
valor da sucumbência seja superior a metade do valor da alçada do tribunal da relação,
15 mil euros, e é necessário que a decisão proferida pela relação não confirme a decisão
de primeira instância pela totalidade dos juízes e com base na mesma fundamentação
essencial (art.671º/nº1 articulado com o nº3, é aqui que se consagra a regra da
dupla conforme).
REVISTA AMPLIADA
RECURSO DE REVISÃO:
II (5v)
2) jurisdição voluntária.
Por outro lado, o juiz tem menor liberdade em matéria de prova, não no que diz
respeito à sua produção a título oficioso porque essa possibilidade também existe nos
processos de jurisdição contenciosa, mas no que diz respeito às provas que são
consideradas necessárias. Nestes processos só são admitidas as provas que o juiz
considerar necessárias - art.º 986, nº2 parte final.
Assim, no que diz respeito à sua natureza temos de sublinhar dois aspetos:
Um aspeto fundamental deste regime é o seu carater urgente que a lei atribui de
forma expressa, classifica-o como processo urgente, e por outro lado embora esse seja o
processo especial que esteja nos processos de jurisdição contenciosa aplicam-se-lhe as
regras do processo de jurisdição voluntária no que diz respeito: aos poderes do juiz, ao
critério de julgamento e alteração das decisões com fundamento em circunstâncias
supervenientes
Quanto aos poderes do juiz ele tem livre poder para investigar factos, relevam
em matéria de facto, pois ao contrário do que acontece com o processo declarativo
comum, aqui o tribunal tem ampla liberdade para investigar em matéria de facto. No
âmbito das medidas cautelares o juiz tem maiores poderes, maior liberdade do que fora
desse domínio, mas relativamente ao acompanhamento de maiores, essa liberdade é
ainda maior porque aqui não há limitação imposta pelo princípio do pedido. O tribunal
pode decretar uma medida cautelar oficiosamente, ainda que ninguém o requeira.
TRAMITAÇÃO:
por um lado, porque está em causa uma pessoa que carece de uma
vulnerabilidade evidente, são frágeis e não é de defender que se torne de conhecimento
geral,
e por outro lado, pode também ser importante dar publicidade á decisão e á
pendência da ação quanto ao seu início e quanto ao seu percurso para proteção da
pessoa, para dar conhecimento ao publico e evitar que sejam consumados atos jurídicos
que depois possam padecer de vícios. Portanto o juiz tem aqui um papel muito
importante quando se pronuncia quanto á graduação do grau de possibilidade a atribuir
ao processo.
Tratando-se de uma decisão com o impacto que tem na vida de uma pessoa
difícil seria que esta decisão pudesse ficar nas mãos de uma só pessoa, que um só um
juiz podesse decretar com carater absolutamente definitivo medidas com esta natureza,
e, portanto, estas decisões prevê o legislador, destas decisões cabe recurso de apelação
(art.901º).
III (10v)
Como o réu diz que quer interpor recurso e não se sabe qual é, é porque não
transitou em julgado e tem como fundamento a troca do ónus da prova: devia incidir
sobre Alberto, mas incidiu sobre o Bernardo.
por verificação dos critérios gerais de admissibilidade (at. 629.º, n.º 1 C.P.C.):
Aqui, o valor da ação era 50.000, logo, o critério do valor da causa ser superior
ou valor da alçada encontra-se preenchido pq estamos perante um tribunal de 1 instancia
que conhece de causa com o valor de 5.000. e o valor da sucumbência também se
encontra preenchido.
as partes principais - a parte vencida - podem ser ambas as partes (réu ou autor)
se o autor requereu condenação em quantia x e o tribunal condenou em x-y, o autor é
parte vencida e pode interpor recurso; para além das partes principais vencidas, podem
partes acessórias prejudicadas pela decisão; pessoas que não sejam partes mas que
tenham ficado prejudicadas com a decisão
4 pressupostos cumulativos
exemplo que não tem interesse aqui: inversão sobre o ónus da prova mas por
aplicação de uma regra jurídica e portanto o autor descontente com a decisão, pode
interpor recurso de revista por errada aplicação de uma norma jurídica, mesmo estando
a ter impacto na parte que diz respeito aos factos, não obstante a decisão ter tido
impacto na decisão de facto; ou seja, quando temos no número 1 o fundamento da
revista, podemos envolver as alíneas a), b), c) numa chaveta e lançar uma seta para a
segunda parte do número 3 porque é também um dos fundamentos possíveis de
revista.
I (6 val.)
Distinga entre:
- Regime jurídico e normas aplicáveis (arts. 633.º e 641.º, n.º 4 CPC) – enunciação e
fundamentada explicação do seu teor
- Regime jurídico e normas aplicáveis (arts. 636.º e 638.º, n.º 8 CPC) – enunciação e
fundamentada explicação do seu teor
Ou
Apesar de ter ficado vencido em 10.000 não tinha intenção de interpor recurso,
mas como o réu decidiu fazê-lo, então o autor vai lutar pelo pedido inicial. Neste caso,
ele só decide reagir pela parte em que ficou vencido, na medida em que o reu reagiu
interpondo recurso, o autor interpor recurso e neste caso, temos o dito recurso
subordinado. Isto é, subordinado ao recurso que o reu interpôs, o autor só tem interesse
em manter este recurso porque o reu também o interpôs (633, nº1)
Vamos admitir, que por exemplo, A intenta uma ação de reivindicação contra B,
o autor exige a entrega de uma coisa por ser seu proprietário e, invocando 2 situações
para fundamentar a causa de pedir, diz que adquiriu o seu direito de propriedade por
contrato de compra e venda, mas invoca em simultâneo a usucapião, isto é, diz que
mesmo que não tivesse sido celebrado o contrato de compra e venda, o direito de
propriedade teria sido adquirido pelo decurso do tempo, pois praticou atos que o
proprietário pratica, comportando-se como tal (exercício da posse).
Perante isto A não pode interpor recurso porque A não ficou vencido, ele
venceu, tudo o que pediu lhe foi dado, obteve integralmente tudo aquilo que pretendia.
Mas agora que o B pretende discutir essa decisão, A pode ter interesse em que no
recurso se discuta não apenas o fundamento que o tribunal a quo considerou - o
contrato de compra e venda -, mas também o outro fundamento que invocou, usucapião.
Agora que a decisão vai ser reapreciada há um risco de o tribunal superior vir a
considerar o contrato efetivamente nulo, e se isso acontecer reverte-se a decisão e a
deixa de ser proprietário, e B deixa de ter que devolver o bem.
- Noção de alçada
II (6 val.)
III (8 val.)
18.12.2020
I (6 val.)
Distinga entre:
(os dois pontos precedentes podem ser objeto de menção mediante mera remissão para o
teor da resposta, quanto a esse aspeto, constante da alínea anterior)
II (6 val.)
- Noção de trânsito em julgado (art. 628.º CPC) e de caso julgado, bem como
identificação e caraterização geral das modalidades que este último pode assumir (arts.
619.º e ss. CPC)
- Identificação das várias posições doutrinais no que diz respeito à natureza da revisão
III (8 val.)
- Distinção entre processo comum e processos especiais e, dentro desta última espécie,
entre processos de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária
- Identificação dos principais traços distintivos
Lacunas:
01/02/2021
I (5 val.)
No entanto, há uma parte que não tem este direito, mesmo que se trate de uma
renúncia bilateral, que é o MP. Se no processo o MP é parte, não é possível a renuncia.
(632, nº4 + 21 a 24).
III(10v)
I (5 val.)
- Distinção entre processo comum e processos especiais (art. 546.º, n.º 1 CPC) e
subordinação da relação entre ambos ao princípio da especialidade (art. 546.º, n.º 2
CPC)
II (5 val.)
- Identificação das hipóteses em que o recurso de revista não é admissível ainda que
verificados esses critérios gerais (arts. 6.º, 152.º, n.º 4, 195.º, n.º 1, 547.º e 630.º CPC)
Alberto intentou contra Belmiro ação declarativa em que requereu a condenação deste
no pagamento do montante de €40.000 (correspondente ao preço convencionado em
contrato de compra e venda de 9 obras de arte celebrado entre as partes). O tribunal
condenou Belmiro no pagamento integral do valor peticionado por Alberto.
Inconformado, o réu interpôs recurso de apelação. Admitido o recurso, o tribunal
superior ordenou a renovação de dois dos depoimentos testemunhais prestados em
primeira instância, por ter dúvidas sérias sobre a credibilidade desses depoentes. Alberto
discorda, porém, do teor da decisão, invocando que Belmiro não havia impugnado a
matéria de facto.
- Noção de recurso
- Enfoque particular no que diz respeito aos poderes de modificação da matéria de facto
(art. 662.º CPC), em especial em sede de determinação de renovação da produção de
prova (art. 662.º, n.º 2, a) CPC)
04/01/2021
I (5 val.)
- Noção de recurso (designadamente por confronto com outras formas de reação contra
decisões judiciais)
- Modalidades de recursos
- Identificação dos traços gerais de regime do recurso de revista
- Identificação dos entes com legitimidade para suscitar este tipo de julgamento (art.
686.º, n.ºs 2 e 3 CPC), do ente decisor e dos fundamentos da pretensão (art. 686.º, n.º 1
CPC), bem como da natureza definitiva da decisão (art. 686.º, n.º 4 CPC)
II (5 val.)
- Noção de trânsito em julgado (art. 628.º CPC) e de caso julgado, bem como
identificação e caraterização geral das modalidades que este último pode assumir (arts.
619.º e ss. CPC)
III(10val.)
- Fins cuja realização se prossegue por via desta forma de tutela processual
- Traços gerais da sua tramitação e explicitação do seu caráter urgente (art. 891.º, n.º 1
CPC)
- Especificidades de regime, designadamente no que diz respeito aos poderes oficiosos
do juiz (arts. 891.º, n.º 2 e 894.ª), publicidade (art. 893.º CPC), conteúdo da decisão
final (art. 900.º CPC), recurso (art. 901.º CPC), efeitos deste (art. 902.º CPC) e
possibilidade de alteração (art. 904.º CPC)