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O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE.

São Paulo
ANO 2020
EDSON VIEIRA NOVA JUNIOR

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O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE.

Monografia apresentada ao curso de graduação de Gestão de Políticas


Públicas, da Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciência e Humanidades,
como requisito parcial à obtenção do grau de bacharel em Gestão de Políticas
Públicas.

Orientador: Jaime Crozatti

São Paulo
ANO 2020

EDSON VIEIRA NOVA JUNIOR

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TÍTULO DO TRABALHO

O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE

Monografia apresentada ao curso de graduação em Gestão de Políticas


Públicas, da Universidade de São Paulo – Escola de Artes, Ciência e Humanidades,
como requisito parcial à obtenção de colação de grau.

Aprovada em, _______de_____________________de ____________.

BANCA EXAMINADORA

Prof..........................................– Orientador
Universidade de São Paulo

Prof.
Universidade de São Paulo

Prof.
Universidade de São Paulo

3
Dedico esta singela pesquisa a minhas
filhas, Bárbara e Bianca para quem sempre me
empenho no trabalho, para que elas vivam uma
sociedade melhor e, na educação delas, para que

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elas se tornem pessoas melhores para a
sociedade.

AGRADECIMENTOS

Os meus agradecimentos são para os meusprofessores e colegas de


trabalhoque facilitaram e incentivaram o meu retorno aos bancos escolares e
aqueles que me orientaram para os acessos aos bancos de dados que nem sabia
que existiam, e todos os meus pares que lutam pelo ideal de um mundo mais justo e
mais igual.

Aos familiares agradeço pelos bons exemplos, na maioria de professores e


policiais,entre avô e avó, tios e tias, meu pai e irmã, que me mostraram o caminho a
seguir, e o orgulho em servir.

E meus agradecimentos aos idealizadores da USP Leste, que atenderama um


anseio antigo do povo da Zona Leste de São Paulo com a criação deste campus
USP Mário Covas, uma luta que começou pelos idos dos anos 80 com o Movimento
da Educação desta Zona de São Paulo. Também fui um árduo defensor. Com a
realização do sonho nosso, em 2005, tomei-o como incentivo para depois de muitos
anos retornar aos bancos universitários.

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RESUMO

O fracasso escolar é um dos grandes problemas na área da educação que


reflete de maneira contundente na segurança pública, principalmente quando ocorre
na forma do abandono escolar.
De acordo com os dados do Banco de Monitoramento de Presos do Conselho
Nacional de Justiça, em 2017, haviam mais de 700 mil pessoas presas no Brasil.
70% destas pessoas não concluíram o ensino fundamental, 8 % eram analfabetos,
sendo que 92 % não concluíram o ensino médio. Vale dizer que menos de 1% da
população carcerária tem formação de nível superior. Ou seja, 92% dos presos
ingressaram na escola, em algum momento, abandonaram seus estudos antes do
ensino superior.
De fato, se o fracasso escolar gera baixa auto estima, e se for o caso, após o
abandono escolar muito mais. Significa também a falta de perspectiva de vida futura
na busca de emprego, afetam as escolhas para os caminhos da vida e também para
os fracassos da vida como o desemprego e a criminalidade. Somados à
desigualdade social estes fatores geram um cidadão frustrado.
O jovem que abandonou a escola está sujeito a ser acolhido por amigos mais
velhos que já optaram pelo crime. Os motivos do abandono escolar são vários,
desde as dificuldades financeiras, a falta de motivação, falta de perspectiva, o
bullying, e pode-se acrescentar também a falta de preparo dos professores em tratar
crianças de classes sociais desiguais e com características diferentes.
Sem dúvidas, esta é a porta principal de entrada no mundo crime, e neste
estudo considera-se que é o que mais fortalece este vínculo daqueles que tem
tendência a cometer atos antissociais é que a perda da disciplina que se desenvolve
na escola, e a referência do bom convívio com seus pares, como sendo os seus
colegas alunos.

PALAVRAS CHAVES: Fracasso Escolar, Criminalidade, Amigo da Escola,


Polícia Comunitária.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO1
INTRODUÇÃO................................................................................................08
CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................08
PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................11
METODOLOGIA..............................................................................................11
OBJETIVOS...................................................................................................13
Objetivos Gerais..............................................................................................13
Objetivos Específicos......................................................................................14
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................14
ASPECTOS METODOLÓGICOS ...................................................................15
O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE ..........................................16
CAPÍTULO 3
CONCLUSÃO .................................................................................................26
REFERÊNCIAS ..............................................................................................30
ANEXOS .........................................................................................................33

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Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Contextualização.

Entre 2013 e 2017, no Estado de São Paulo, 11.530 jovens de 15 a 29 anos


foram vítimas de homicídios, em um Estado onde a média de anos de estudos foi de
nove anos em 2014, segundo o Ipeadata(Referência). E no Estado de São Paulo
teve uma significativa diminuição nos números de homicídios em igual proporção
com a diminuição da taxa de analfabetismo que foi de 2,6% da população em 2019,
segundo o IBGE (Referência)..
Inicialmente,a pesquisa visou descobrir onde ficava a nascente do rio da
criminalidade que inunda a nossa sociedade e que a cada vez mais traz a sensação
de insegurança para o cidadão, sendo que os dados buscados pareciam expor
claramente a correlação da qualidade da educação com a criminalidade.
Nesta perspectiva, foram afastadas outras hipóteses, como a do estereótipo
do criminoso traçado pelo tipo físico de Lombroso(Referência).e se deu atenção
para a hipótese de quea criminalidade tem causas sociais.
O que se vê no perfil social do criminoso não está no mal genético, mas sim
em outros “males”: “mal nascido” (pobre); “mal criado” (pais com pouca educação);
“mal amado” (muitos irmãos e família desestruturada); “mal educados” (abandono
escolar); e somente uma pequena parcela, no “mal psicológico” (psicopatas).
Não é difícil imaginar o criminoso como um produto do caos social.
Segundo Censo do Sistema Penitenciário(Referência)., os presos são pobres,
com pais de pouca formação escolar, com muitos irmãos, filhos de pais separados
ou pai desconhecido, e somente 2% são diagnosticados como psicopatas. Estes
últimos são os mesmos indivíduos que sofrem preconceitos nas escolas.
Com a premissa de que o crime tem causas sociais, o primeiro passo está na
investigação de uma dasprimeiras oportunidades de contatos sociais do ser humano
que é quando vão para escolas, na infância e se deparam com outras realidades das
classes sociais diversas, onde as mais altas e mais baixas, por vezes se encontram.
Os mais pobres, via de regra, passam pela frustração da realidade social e os
professores não sabem lidar, tampouco, educar de forma a igualar os desprovidos.

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Não que as crianças devam ser separadas por classes sociais, mas o educador
deve fazer o elo entre todos e transmitir a ideia de igualdade.
Patto (1999, pag. 407) afirma que o professor da escola pública, nas séries
iniciais, ensina segundo modelos adequados à aprendizagem de um aluno ideal.
Portanto, não se busca adequação às diferenças de cada um e desvalorizam as
condições adversas dos empobrecidos. E que o próprio desempenho do aluno está
diretamente afetado pela percepção que o professor tem dele ou até de seus pais.
É importante dizer que os alunos frustrados que tendem a atos anti-sociais
terão as suas primeiras manifestações nas escolas. Irão se rebelar diante do inicial
condicionamento a disciplina fora de casa, e os que não tiveram educação em seus
lares tenderão a não se adaptarem ao convívio com regras.
Ao contrário do que Lombroso dizia que ninguém nasce criminoso, e sim, um
produto do meio social, em virtude de diversos fatores. Dentre os fatores
contabilizados para o nascedouro do criminoso, o mais contundente e comum, como
se verifica no Censo Penitenciário, é o abandono escolar, e isto ocorre, muitas das
vezes pela não adaptação ao sistema, conforme o Censo Escolar 2018
Segundo o Censo do Sistema Penitenciário do Ministério da Justiça de 2017,
há 726.354 pessoas privadas de liberdade no país, em presídios federais e
estaduais. Destes, apenas 0,56 % dos presos tem o nível superior completo e 9,65%
tem o nível médio, sendo que a maioria não completou o nível fundamental ou foi
alfabetizada.
E os dados ainda desenham um futuro cinza. O Brasil perde 1,3 milhões de
alunos da educação básica em quatro anos, segundo o Censo Escolar 2018.
Parece claro que os evadidos das escolas, em algum tempo, podem retornar
para a escola, mas os que abandonaram em definitivo as escolas sempre estarão
vulneráveis a serem arregimentados pelo crime.
Por óbvio, é elementar que nem todos os alunos que abandonaram as
escolas irão para criminalidade, mas esta última escolha não é a mais optada por
aqueles que continuam em seus estudos. O futuro dos que abandonaram é incerto,
e se afastam da meritocracia e se aproximam do subemprego e do desemprego.
A evasão escolar é o abandono do aluno da escola durante o ano letivo,
segundo dados do INEP, em 2007, a cada 100 alunos que ingressam na 1ª série,
apenas 5 não concluem o ensino fundamental, e na mesma pesquisa, conclui-se

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que 4,8% dos alunos abandonaram a escola entre o 1ª e a 9ª série do ensino
fundamental, o que corresponde a 1 milhão e meio de alunos. E mais 13,2%
abandonaram o nível médio, neste mesmo período, o que corresponde a meio
milhão de alunos.
Sem contar que é uma enorme massa de jovens brasileiros que saem para o
mercado de trabalho totalmente despreparados e sem perspectivas nas buscas de
melhores empregos, consequentemente, de melhor qualidade de vida. E o jovem
sem qualidade de vida fica cada vez mais próximo das drogas, e por sua vez da
criminalidade. Não que este seja o único caminho.
Há outros trajetos, mas o ponto de partida para os caminhos de vidas
tortuosas é sempre o abandono escolar. Os motivos do abandono são os mais
diversos, como os fatores socioeconômicos, culturais, geográficos e ainda as
questões pedagógicas e a baixa qualidade na educação. Estes últimos fatores são
medidos pelo IDEB, índice de desenvolvimento na escola básica, pelo critério do
fluxo escolar em confluência com o desempenho dos alunos.
Reforçando o que foi afirmado, Bordier (2014) diz que é na escola que as
classes socioeconômicas encontram-se, e o profissional da educação pode não
estar preparado para isto, o que pode causar também a evasão.
Outro fator que contribui negativamente está o bullying, que afeta a vida
escolar do aluno e lhe transtornos psíquicos que o acompanharão pela sua
existência.

Problema de Pesquisa

Como o abandono escolar reflete no aumento da criminalidade?


E qual é a importância de se combater à evasão escolar como política pública
de segurança?
Como o aumento do IDEB provoca a diminuição do IECV?
Dentre os motivos que a escola não consegue manter o aluno em uma escola
está no despreparo dos profissionais em lidar com jovens em situações de
vulnerabilidade.

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Outro fator preponderante está no “bullying”, que são os atos violentos
praticado pelos mais fortes aos que não tem condições de se defenderem.
Vale dizer que a segurança pública gera votos, porque trata, na verdade, de
um sentimento ligado ao temor, a insegurança. E a educação, ultimamente, não
recebe a atenção devida, e a preocupação da população não é com a qualidade, e
sim, com quantidade, o que importa para o pai é ter uma vaga para o filho na escola,
e pouco participa da formação educacional dele. Do mesmo modo que a educação,
a segurança pública ainda requer a participação de todos, conforme preconiza o
artigo 144 da Constituição Federal: segurança pública é dever do Estado e
responsabilidade de todos.
Pelo mesmo motivo, a evasão escolar deve ser considerada responsabilidade
de todos.

Metodologia
Para comprovar a hipótese de que a evasão escolar é o caminho da
criminalidade, serão comparados dois índices, o IDEB e o IECV, de duas regiões
socioeconômicas semelhantes, a área do 41º D.P. Vila Rica e a área do 12º D.P.
Pari, duas circunscrições do Departamento de Polícia Judiciária da Capital do
Estado de São Paulo. Sendo os dados do IDEB da Escola Estadual Professor
Moacyr Campos, da área do 41º D.P.; e da Escola Estadual do 12º D.P., bem como
os índices de produtividades das duas referidas circunscrições policiais.
Por definição, o IDEB é o índice de desenvolvimento da educação básica,
criado pelo INEP, em 2007, para medir a qualidade de ensino e definir metas para
melhoria. Trata-se de um indicador que reúne o fluxo escolar e as médias das notas
de desempenho nas avaliações de português e matemática. Na taxa de aprovação
escolar, encontra-se embutida a evasão escolar, que é de interesse desta pesquisa
por considerar que causa influência direta no aumento da criminalidade.
O IECV, por sua vez, é o índice de exposição ao crime violento, criado pelo
Instituto Sou da Paz para medir a vulnerabilidade da população com relação aos
crimes letais, sexuais e patrimoniais.
Estes dois índices dão a dimensão da eficiência das políticas públicas de
educação e de segurança pública implementadas pelo Estado, nas áreas
respectivas.

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O tema desta pesquisa será estudar o quanto um dos índices afetam ao outro
em locais com população de níveis sócio econômicos semelhantes, mas com os
dois índices diferentes.
Dentro de um sistema complexo, toda política pública causa um efeito na área
destinada com algum reflexo social em outra área, mas a evasão escolar tem
proporção bem diferenciada quando se refere à criminalidade. O jovem longe da
escola é um alvo mais fácil para ser arregimentado pelos criminosos, e também
seguir o caminho das drogas.
A escolha das áreas distritais do 41° D.P. e do 12º D.P. deve-se em razão das
características das atividades criminosas locais e níveis sociais semelhantes, e
indicadores sociais disponíveis, assim como a Escola Estadual Moacyr Campos e a
Escola Estadual Orestes Guimarães por serem as maiores escolas das respectivas
regiões.

OBJETIVOS

Objetivo Geral
Comparar os indicadores do IDEB e DO IECV para demonstrar que a redução
da evasão escolar é uma das principais formas da solução da redução da
criminalidade, principalmente nas áreas do 41º D.P. Vila Rica e 12º D.P. Pari -
DECAP.
Justificativa
Este trabalho visa expor os resultados das comparações dos índices de
desenvolvimento da educação básica do INEP com o índice de exposição à crimes
violentos do Instituto Sou da Paz de duas áreas distrital com outros indicadores
sociais semelhantes, comprovando a relação de que quanto menor o IDEB maior o
IECV.
Considerando que a redução criminal é mais observada que a evasão
escolar, este projeto justifica-se por demonstrar que os dois fatores estão
estreitamente ligados, e que é muito importante combater a evasão escolar.
Concluindo, a pesquisa focará tanto as causas e prevenção à evasão escolar
como o provável resultado na redução dos índices criminais verificados.

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Objetivos Específicos
Demonstrar como o aumento do IDEB pode ser capaz de reverter o quadro
que impacta negativamente a sociedade com relação à segurança pública.
Descrever as políticas públicas que podem melhorar o IDEB, especificamente
ao que se refere à evasão escolar.
Indicar a evolução dos índices comparados do IDEB e IECV no mesmo
período de tempo das escolas e áreas escolhidas.
Reconhecer o trabalho dos professores da rede estadual e dos policiais civis
e militares, como profissionais da segurança pública e que podem ser considerados
como professores sociais.
Traçar os parâmetros dos índices de violência, de acordo, com os períodos de
maior evasão escolar.
Pesquisar junto à comunidade sobre o grau de satisfação com as escolas e
unidades policiais mencionadas.
Avaliar o período, após a implementação de algumas ações de políticas
públicas de segurança e de educação, os índices de criminalidades na região.

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CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O sociólogo Marcos Rolim sintetizou em “A formação de Jovens Violentos –
Estudo sobre a Etiologia da Violência Extrema que:

“o que a escola exclui, o crime acolhe”. Trata-se de


sua tese de doutorado na qual o pesquisador
entrevistou vários presidiários e constatou que todos
tinham baixo nível de escolaridade e os mais
violentos saíram da escola com 11 anos de idade,
aproximadamente. E que “com a ausência do
professor outro adulto assume este lugar, via de
regra, é um mais velho que o introduz no mundo do
crime”.

Evandro Camargo Teixeira, em Dois Ensaios a cerca da Criminalidade e


Educação, afirma que:

“ a educação é um importante determinante da


criminalidade.”, e em sua tese de doutorado faz a
demonstração disto.
É imprescindível que se traga à tona esta temática
para que implante políticas públicas multidisciplinares
para soluções de problemas, principalmente na área
de segurança pública, pois o crime tem causas em
vários fatores sociais, e que a educação está mais
próxima.”

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ASPECTOS METODOLÓGICOS
Para o desenvolvimento deste projeto serão efetuadas as seguintes
atividades de pesquisas:
Pesquisas de campos nas comunidades de Vila Rica e do Pari traçando o
IDEB com relação ao IECV no local e seus reflexos;
Pesquisas bibliográficas, com a apresentação dos autores que escreveram
sobre evasão escolar, redução criminal e melhoria da qualidade da educação;
Pesquisa de dados quantitativos e qualitativos da segurança e da educação
nas áreas mencionadas.
Visando com isto, apresentar políticas públicas possíveis que previna à
evasão escolar, e assim reduzam consideravelmente os índices de criminalidade.

O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE.


Teorias sobre a criminalidade.

O caos social promove o aumento da criminalidade não só no Brasil, mas em


todo o mundo. É fácil comprovação da relação desta causa e deste efeito.
O crime é um fato típico, antijurídico e culpável por definição jurídica. De fato,
a tipificação trata-se de criação por lei do determinado ato humano pelo Estado com
o intuito de proteger o cidadão e seus bens jurídicos, mediante a aplicação de uma
pena. O que leva o ser humano é cometer um ato prejudicial ao outro pode ser por
uma disputa de bens jurídicos, conflitos entre pares que ocupam o mesmo lugar na
sociedade.
Se há o caos social, os conflitos são em maior número. A desigualdade social
é um dos fatores mais motivadores, que por sua vez é provocada pela má
distribuição de renda, pela educação de má qualidade, por falta de oportunidade de
empregos, sem contar que a falta de políticas públicas voltadas para as classes
sociais mais baixas aumenta o descontentamento e a frustração, enfim, a falta de
perspectiva que pode levar o indivíduo à criminalidade.
Há várias outras teorias a este respeito, como a do psiquiatra e criminologista
Césare Lombroso defendia a tese de que alguns homens com determinadas
características estariam propensos à criminalidade(Referência). Hoje em dia é

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considerada ultrapassada esta tese, mas foi, por muito tempo, adotada como uma
verdade, o que gerou mais preconceito do que trouxe solução.
Travis Hirschi (1969), criminólogo americano, baseado nos pensamentos de
Durkheim e Hobbes, criou a teoria do controle social. Atualmente, é bem mais aceita
pelos sociólogos que corroboram quefatores sociais, como a falta de emprego,
educação, saúde, alimentos, enfim, a má qualidade de vida e desigualdade social
traz influências diretasno aumento da criminalidade.
Há também em voga a teoria das janelas quebradas onde se crê que meio
onde o Estado estiver ausente há a maior incidência de crimes, que fora criada na
Escola de Chicago por James Wilson e George Kelling.
Estas duas últimas teorias são úteis para explicar o porquê da relação direta
do abandono escolar com a criminalidade. A primeira pela condição inferiorizada e
de pouca possibilidade de ascender a outra classe social que o indivíduo que
abandonou a escola será colocado. E a segunda teoria explica como o crime ocorre
em espaços não ocupados pelo Estado, onde a desordem leva à desordem, levando
a conclusão de que a disciplina é fundamental para manter a ordem pública.

Teorias sobre a Evasão Escolar


Os números da evasão escolar no Brasil são espantosos e pouco se fez até
agora para reverter esta situação. Recentemente houve uma mudança da grade
curricular do nível médio para que aumentasse o interesse do aluno pela
continuação nos estudos, mas ainda assim o abandono escolar é grande.
Na década de quarenta, segundo estudo realizado por Kessel (1954), o de um
universo de crianças que se matricularam no primeiro ano, em 1945, apenas 4%
concluíram o primário em 1948, sem reprovações; dos 96% restantes, metade não
concluiu sequer o primeiro ano.
Segundo estatísticas do INEP, entre 1954 e 1961, de cada 1000 alunos que
ingressaram no primeiro ano foram para o segundo sem reprovações e apenas 53
chegaram até oitava série.
Há vários índices a serem analisados na educação: a evasão, o abandono e
repetência que indicam o fracasso escolar, mas é preciso ver o problema em uma
realidade total, e apontar para a solução do problema, que pode ser desde a melhor
formação do professor; o cumprimento da lei que estipula pena para os pais que não

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mantiverem seus filhos na escola; o incentivo do programa bolsa família para os
beneficiários que não tem filhos evadidos da escola; até a promoção automática que
foi defendida na Conferência Regional sobre Educação Gratuita e Obrigatório
promovida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência
e Cultura), no Peru, em 1956, e fazia parte do discurso de Juscelino Kubistschek,
também em 1956.
Dentre os vários são os motivos que levam à evasão escolar, na versão dos
alunos e dos pais, segundo pesquisa de Pacievitch (2010), em Evasão Escolar:

“foram alegados pelos pais de alunos da 1ª a


4ª série, os seguintes motivos: a distância da escola,
falhas e dificuldades no transporte escolar, falta de
interesse e dificuldades dos alunos e eventuais
doenças. Com relação à alegação dos pais dos
alunos da 5ª a 8ª séries e pelos próprios alunos do
nível médio foram alegados os seguintes motivos: a
necessidade de ajudar os pais em casa ou no
trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse
e proibição dos pais de ir à escola.”

Os professores por sua vez atribuem a culpa aos alunos e a sua condição
socioeconômica, como afirma Poppovic (1977) que:

“O aluno – proveniente, em sua maioria, de


ambientes econômica e culturalmente
desfavorecidos, que não tem possibilidade de lhe
proporcionar a estimulação e o treinamento
necessários a um bom desenvolvimento global –
chega à idade escolar sem condições de cumprir o
que a escola exige dele.”

Deve-se atribuir também ao descaso generalizado da administração pública


com os professores no Brasil, as condições estafantes, baixos salários e dentre
outras desmotivam os professores em manter os alunos interessados pela escola.
O artigo 205 da Constituição Federal, na sua íntegra diz que “A educação é
um direito de todos e dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada

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com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Além da obrigação do Estado e da família, todos devem incentivar o aluno a
permanecer na escola. Em suma, é dever de todas os cidadãos a erradicação do
abandono escolar: lugar de criança é na escola.
Como bem disse Foucault (1977) a criança deve ser educada para se
tornarem um “adulto são, normal e legalista”, o que seria possível através do poder
disciplinar, que na escola toma uma dimensão maior do que no lar, pois será o seu
primeiro contato com as regras da sociedade, além da família.
De fato, o modelo educacional visa tornar o jovem em um cidadão útil e dócil
para ocupar o seu lugar na sociedade e seguir as regras de convívio, mas diante
disto ainda há um obstáculo a ser transposto: a desigualdade social. As realidades
defrontam-se nas escolas, muitas das vezes, o rico e o desprovido ocupam o
mesmo espaço.
Meirelles (2014) traz um relato que traz esta realidade de discriminações, não
só de classe social como de raça, onde uma mãe zelosa prefere adiar o passeio
dominical e com o recurso economizado compra um xampu que irá hidratar,
restaurar e perfumar os cabelos dos seus filhos para enviá-lo para escola. O que
significa evitar a todo custo o bullying e a rejeição deles nos ambientes de trocas
sociais.
Por vezes, o professor, que é o mediador destes precoces confrontos sociais,
não tem o devido preparo para enfrentar estas situações e acaba deixando escapar
pelas mãos a possibilidade de evitar o abandono escolar. É importante dizer que a
tarefa do educador não é nada fácil, porque além de mediador, o professor faz o
papel de vigilante e juiz ao ter que fiscalizar e impor a disciplina, bem como punir a
indisciplina.
Camacho (2001) pesquisou sobre a violência nas escolas em sua tese de
doutorado e afirma que a maioria das violências exercidas pode partir dos
discriminados reagindo contra os opressores, ou provém da própria intolerância dos
opressores que podem ser os pares ou os próprios professores. E por motivo
defende a autora que seja introduzida na grade curricular de formação dos
professores disciplinas que versem sobre a identidade cultural e social, alteridade,
diferenças e multiculturalismo, gêneros, etnia, sexualidade, intolerância, preconceito,

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discriminação, violência, dentre tantos outros e que deveriam ser disseminadas
entre os alunos também.
No caso de São Paulo, os governos estaduais e municipais sempre quando
adotam políticas públicas para combate da violência tão somente equipam as
escolas com dispositivos de segurança ou colocam policiais em suas portas, mas
são poucos programas que interagem a escola com a comunidade local para se criar
um vínculo de pertencimento com a instituição escolar. Este vínculo poderia
despertar maior interesse dos pais pela educação dos filhos e assim melhorar a
qualidade do ensino.
As políticas públicas aplicadas nas escolas escolhidas neste estudo deram
um real significado para a importância da aproximação da comunidade com a escola
e transmissão da sensação de pertencimento, assim como o modelo de polícia
comunitária trouxe significativos avanços na diminuição da criminalidade no Estado
de São Paulo.

CONTROLE DA CRIMINALIDADE:

A Segurança Pública no Brasil

O Estado surgiu como uma entidade para servir e proteger os cidadãos,


posteriormente, as regras de convivência mantidas por ele, que são as leis, para que
os interesses e vontades individuais não fossem sobrepostas aos interesses
coletivos.
De fato, o Estado necessitava de um órgão para vigiar e impedir as
transgressões destas regras de convivência, bem como se mantivesse a paz entre
os cidadãos. O povo necessitava ter uma segurança pública e que se tratasse da
garantia dos direitos do homem e da sua proteção do bem estar comum. Isto
envolve o desejo de proteção e da imposição de leis e da ordem, através da
repressão e prevenção.
A polícia advém do poder estabelecido ao Estado de vigiar os cidadãos, daí o
nome derivado do grego e do latim que traz o significado: guardar uma cidade.
Em cada Estado brasileiro a segurança pública apresenta duas forças que se
distinguem em razão da forma como atuam como guardiães da lei, de forma

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repressiva, as polícias civis estaduais, que investigam as infrações penais, e de
forma preventiva, as polícias militares estaduais. Da mesma forma estão na esfera
federal, os trabalhos de polícia judiciária são realizados pela Polícia Federal, que
investigam alguns crimes que afetam a União, ou tem atuação interestadual, e de
polícia preventiva das rodovias e ferrovias federais, pela Polícia Rodoviária Federal
e Polícia Ferroviária Federal e recentemente, a Força Nacional.
Este é o modelo francês que foi adotado no Brasil e também copiado por dois
estados americanos, Washington e Colúmbia, desde 2009, que difere do modelo
inglês que é descentralizado e desmilitarizado. Na América do Sul também foi
adotado pela Argentina, Canadá, Chile, Venezuela, Peru e Colômbia.
Há muitas críticas sobre a militarização da polícia no Brasil, pois a doutrina
militar implica que todo opositor é o inimigo e isto não satisfaz a sensação de
segurança da população e aumenta a letalidade da polícia militar no país.
Vale dizer que a evolução das polícias ao redor do mundo, independente do
modelo militarizado ou não, está na implantação da filosofia de Polícia Comunitária,
que, em parceria com a comunidade, busca resolver os problemas de segurança
pública com respeito à dignidade da pessoa humana. Esta evolução da polícia
acompanha a própria evolução das leis e principalmente da garantia dos direitos
humanos.
Moraes (2000, p. 39) fundamenta o conceito de direitos humanos como:

"... um conjunto institucionalizado de direitos e


garantias do ser humano, que tem por finalidade
básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua
proteção contra o arbítrio do poder estatal e o
estabelecimento de condições mínimas de vida e
desenvolvimento da personalidade humana."

Hoje em dia, o respeito aos direitos humanos é fundamental para o exercício


da atividade policial. Não se admite outra forma de repressão ou prevenção ao crime
que não seja desta forma, inclusive, há leis com penas severas para o policial que
não as respeitem.

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Como controle da criminalidade, o Estado de São Paulo responde com o
respeito aos direitos humanos. Esta solução é apresentada por diversas ONGs que
atuam no setor.

Políticas Públicas Inovadoras em Segurança Pública implementadas no


Estado de São Paulo, envolvendo a área de Educação:

Assim como o espírito do artigo 205 da Constituição Federal – C. F. que trata


da educação, o artigo 144 da C.F que trata da segurança pública conclama a
responsabilidade de todos: “A segurança pública é dever do Estado e
responsabilidade de todos.". Daí, a necessidade da participação popular na
segurança pública, assim como na educação.
A mobilização social para a Segurança Pública, em São Paulo, já existia
desde 1985, com as criações dos Conselhos de Segurança Comunitárias- Conseg,
órgãos vinculados à Secretaria de Segurança Pública, onde a comunidade discute
assuntos de segurança pública com as lideranças das polícias paulistas.
O Conseg é o órgão precursor de participação democrática na segurança
pública, e também que trouxe a conscientização de que todos são responsáveis pela
segurança pública. Nestes conselhos é permitida a participação de todos os
membros da comunidade e de dirigentes de órgãos da sociedade civil, tendo a
presença de diretores de escolas e de professores. São membros natos dos
Consegs os delegados de polícia titulares da delegacia de área bem como o Capitão
da Polícia Militar, comandante da unidade policial militar territorial, e a direção fica
com o presidente do Conseg que é eleito pela comunidade.
Como se viu, há diversas abordagens do crime, a social, legal, fática e,
modernamente, a global, que é estudada pela Criminologia. A Criminologia enxerga
o crime como um problema social e comunitário, ou seja, surge na comunidade e é
um problema da comunidade, sendo que deve ser considerada a realidade de cada
localidade.
Ninguém melhor para conhecer a realidade do que os moradores, policiais e
os educadores, mas a tarefa de integrar não é tão simples, pois a comunidade
desconfia da polícia, pois, sempre em tempos de ditaduras, a polícia deixa de ser a

21
mão amiga do povo para ser o braço forte do Estado. Ou seja, torna-se o oposto da
polícia ideal, uma polícia política.
Entretanto esta distância tem que ser diminuída porque o resultado de
redução de índices de criminalidade onde há a polícia age junto com a comunidade
são consideráveis.
Em vista disto, existe um modelo de polícia que se denomina Polícia
Comunitária, que é integrada na comunidade onde os policiais atuam, como ocorre
no Japão, no Sistema Koban. A Polícia Militar de São Paulo desenvolve o projeto de
polícia comunitária no Estado de São Paulo desde 2005 com sucesso, haja vista que
a premissa deste modelo é o respeito pelos direitos humanos.
Existe também outra política pública de segurança inovadora que é
implementada pela Polícia Militar que é a Vizinhança Comunitária. Trata-se de um
modelo de comunicação efetiva dos moradores de uma determinada região, escolas
e outros órgãos com a unidade territorial de Polícia Militar, através de um aplicativo
de comunicação utilizado em celulares.
Nos últimos tempos, houve uma preocupação muito grande das polícias
paulistas com o uso de drogas por conta da facção criminosa denominada PCC?
que controla 99% do tráfico de drogas estar crescendo assustadoramente e, como
medida de prevenção às drogas e com o intuito de diminuir a demanda, fora
implementado em vários estados do Brasil um programa denominado Proerd. O
Proerd é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Criado
pela professora norte americana Rutty Hellen em parceria com a Polícia de Los
Angeles, lá conhecido como D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Educational). É
aplicado em todo o território dos EUA e em outros 58 países, incluindo o Brasil.
Este programa tem por objetivo transmitir mensagens de amor à vida e
enfatizar a importância em se manter longe das drogas e da violência, criando assim
uma rede protetiva para a criança e o adolescente, e é ministrado na escola por um
educador social que é o policial militar fardado.

CONTROLE DA EVASÃO ESCOLAR


A Educação no Brasil

22
No Brasil, o sistema educacional está regulamentado pela Lei das Diretrizes
Básicas da Educação, a lei 9394/96, e está garantida pela Constituição Federal, a
oferta obrigatória do ensino fundamental pelos Estados.
A educação básica é composta pela educação infantil, o ensino fundamental,
o ensino médio e o ensino superior.
O Ministério da Educação é o órgão federal responsável pela educação, e e
cada Estado tem a sua Secretaria de Educação, da mesma forma nos municípios.
Não são todos os municípios brasileiros que tem secretaria de educação. Em
alguns, a gestão da educação municipal está subordinada a algum outro órgão como
uma diretoria ou secretaria com outro nome. São os órgãos que regem a educação.
A educação básica, que é aqui o foco principal, tem como finalidade,
conforme o artigo 22 da Lei de Diretrizes Básicas da Educação: “desenvolver o
educando para lhe assegurar a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e de lhe fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”.
Será demonstrado que a permanência do jovem na escola está intimamente
ligada a sua condição socioeconômica, mas ainda assim é um direito do aluno e um
dever do Estado.
Pacievitch (2010) apresentou algumas estratégias como solução para
transformar o ambiente escolar e aumentar o interesse do aluno, como no que
segue:

”Mapear os pontos fracos da escola;


Reavaliar a metodologia e a proposta pedagógica;
Empregar a tecnologia como trampolim para o
aprendizado;
Investir na capacitação do corpo docente;
Apostar em projetos interdisciplinares;
Reduzir o número de alunos por classe;
Controlar a frequência do aluno e evitar punição.”

Aparentemente são medidas simples de serem implantadas e de custos bem


menores do que a criminalidade pode causar para a sociedade como um todo.
Há outras interessantes práticas já adotadas no Estado de São Paulo para
trazer o sentimento de pertencimento da escola ao aluno e à comunidade como o
23
Amigo da Escola, que é um projeto dentro do programa de responsabilidade social
da Rede Globo, que visa a melhoria da educação e da escola pública de educação
básica por meio do envolvimento de todos, profissionais da educação, pais, alunos e
a sociedade civil, apoiado pela Unicef (United Nations Children´s Fund), pelo
Consed (Conselho Nacional dos Secretários da Educação) e Unime (União Nacional
dos Dirigentes Municipais de Educação). E outras de países estrangeiros como a
Finlândia, que, segundo Muuri (2017), aplicam metodologias conhecidas como o
ensino baseado em programas ou projetos, também conhecidos como ensino ativo,
onde os alunos estabelecem metas, resolvem problemas e avaliam seu
aprendizado, que é chamado como habilidades transversais. O diferencial deste
projeto é que o aluno apreende a aprender, escola é considerada uma comunidade
de aprendizado, existe o apoio governamental, e os salários dos professores são
altos.
A aceitação e o uso da tecnologia também são importantes, como os
celulares e os seus aplicativos podem ser usados como instrumentos a favor da
educação em muitas disciplinas. Há controvérsias para o uso da tecnologia na sala
de aula.
Dentro destas medidas práticas, outros resultados podem ser obtidos, por
exemplo, com a redução do número de alunos por classe fica mais fácil combater ao
bullying, que também é uma das motivações dos abandonos escolares. O
“bullying” é todo o tipo de agressões, com disposição de vontade, reiteradas e
desmotivadas, que determinado grupo de alunos adota contra um ou diversos
alunos, promovendo sempre contra o que está em situação de desvantagem, o que
o leva a intimidação, medo e danos morais e psicológicos. Podem ser desde uma
simples gozação, um apelido imposto, a exclusão do grupo, isolamento, assédio,
humilhações, até agressões físicas, roubos e destruição de objetos particulares.
Ressalta-se que muito dos autores desta violência, dentro das escolas, estará
envolvida, em breve, na delinquência juvenil e futuramente, na criminalidade Isso
acontece em 100% dos casos? Há pesquisa científica para referenciar aqui sobre
isso?
De outro lado, a vítima destes atos pode carregar traumas por toda a vida,
passando por depressões e até suicídios foram motivados por “bullying”.

24
Diversos fatores promovem a violência, a qual pode se considerar até uma
característica humana. Como assim? A pessoa pratica a violência porque é
humano?
Os males da violência, por vezes, vêm arraigados do lar, disseminam pelas
escolas e daí o caminho para criminalidade fica mais curto. É sabido que a maioria
dos criminosos é proveniente de lares desestruturados. Será? E os criminosos de
colarinho branco, tão comuns no Brasil?
É bem verdade que a educação é responsabilidade dos pais, primeiramente,
os professores fazem a complementação, ou seja, alunos são temporários, os filhos
não, mas quando o assunto é violência, que acaba se tornando exemplo para o
jovem, ela não pode ser permitida ou exercida nem na escola ou em casa.
Ma, Stevim e Mah (2001) traz uma pesquisa longitudinal dos Estados Unidos,
que avaliam e acompanham uma variável e o seu comportamento ao tempo, sobre:
“os agressores que terão maior probabilidade de se
envolverem em casos mais graves de agressões, de
serem presos ou de terem ocorrências criminais na
vida adulta. Podendo continuar agindo de maneira
agressiva, inclusive com seus cônjuges e filhos, o
que acaba criando um ciclo de violência doméstica e
animando gerações de crianças agressivas. Quanto
às vítimas, passam a ter um comportamento de
evitação (evitar alguns lugares da escola ou deixar de
frequentá-la), apresentam queda no desempenho
escolar (perdem o interesse pela escola e pelos
estudos), perdem a autoestima e, em casos
extremos, tentam fugir, suicidar-se ou mataro
agressor. Crianças vitimizadas sofrem de problemas
físicos e psicológicos. Em sua vida adulta, tendem a
ter baixa autoestima experiências de depressão.
Frequentemente, têm altos graus de sensação de
medo, ansiedade, culpa, vergonha, desamparo,
depressão ou problemas com álcool, comparadas a
uma pessoa que não teve a mesma experiência na
infância.”
Como se vê o bullying não pode prosperar sem interferência dos educadores,
pois trará consequências para a vida adulta, pois além de favorecer comportamentos
antissociais e a quebra da disciplina, causa distúrbios psicológicos nas vítimas.
25
O objeto deste estudo também recai sobre a disciplina, onde supostamente
aumenta a eficiência da educação e, espera-se que diminua a criminalidade futura.

Políticas Públicas Inovadoras na área da Educação para combater à


evasão escolar aplicadas no Estado de São Paulo:
O Programa Escola da Família foi implantado pelo governo do Estado de São
Paulo, através do Decreto nº 48.781 de 7 de julho de 2004, que tem por objetivo o
desenvolvimento de uma cultura de paz nas escolas, através de ações de natureza
preventiva para reduzir a vulnerabilidade infantil e juvenil, por meio da integração de
crianças e adolescente, com o intuito de construir atitudes e comportamentos
compatíveis com uma vida saudável.
Basicamente, consiste na abertura das escolas públicas nos finais de
semana, atraindo assim os jovens e familiares para um ambiente voltado para o
exercício da cidadania, onde ações sócioeducativas são desenvolvidas com o intuito
de fortalecer a autoestima e a identidade cultural das comunidades locais.
Há um projeto precursor de iniciativa da Rede Globo, desde 1999, que se
chama Amigos da Escola, que tem o intuito de fortalecer a participação comunitária
na educação, através do voluntariado, e com isto melhor a qualidade do ensino.
Notadamente, são incipientes as políticas públicas do Governo do Estado de
São Paulo para combater a evasão escolar que, no Brasil, é a terceira maior do
mundo.
No Estado do Paraná, existem outras iniciativas que podem ser aqui
adotadas, que certamente trará no futuro bons resultados, como o Programa
Presente na Escola. O programa consiste no controle de frequência, e sendo
constatado aciona-se a Rede de Proteção que se deslocará até a casa do aluno e
verificará o porquê da evasão ou do abandono escolar.
Nos Estados Unidos da América, as professoras Marie-Nathalie Beaudoin e
Maureen Taylor criaram um programa chamado “Bicho que Irrita” que expõe o
problema de modo claro e traz uma tratativa mais ampla com indicação das culpas
devidas e uma solução duradoura. A exposição de exemplos de bullying com
indicação de autores e de vítimas é feita, bem como a propositura de soluções e a
busca de possíveis motivações, com o objetivo de que todos se coloquem na
posição da vítima. A proposta de solução envolve diretamente os professores e

26
incentivam a todos a denunciá-los. Todo projeto coletivo envolvendo família, alunos
e professores e tem trazido resultados positivos conforme demonstram no livro
“Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola”. Em São Paulo,
a Secretaria da Educação em parceria com o canal de TV Cartoon Network
desenvolveu, deste 2011, o projeto “Chega de Bullying: Não Fique Calado, que
propõe práticas para lidar com este comportamento, através de uma abordagem
similar ao Projeto “Bicho que irrita”.

CONCLUSÃO
Considerando que as duas escolas avaliadas, a Escola Estadual Orestes
Guimarães, que fica circunscrita na área do 12º Distrito Policial – Pari e a Escola
Estadual Professor Moacyr Campos, que pertence a circunscrição do 41º D. P. Vila
Rica, tiveram um substancial aumento nos respectivos IDEBs, e na mesma
proporção uma diminuição nos IECVs da mesma região.
E que não houve nenhuma política de segurança pública diferenciada nas
respectivas áreas distritais, e que o volume de ocorrências policiais são distintos tão
somente por serem de zoneamentos diferentes, como sendo a área do 12º D.P. de
zona predominantemente comercial, e a área do 41º D.P. ser zona residencial, deve
se presumir que a razão da diminuição da incidência de uma área distrital seja pelo
mesmo motivo da outra por ser o único indicador social variável.
Para que se tenha dimensão precisa da influência da educação na segurança
pública aponta-se que em 2015, na área do 12º D.P. foram apreendidos 35 menores
infratores, e em 2019, foram apenas 13 menores apreendidos, de forma inversa foi o
aumento do IDEB de uma das principais escolas da região, a Escola Orestes
Guimarães.
A mesma diminuição nos índices criminais ocorreu na área do 41º D.P. onde
o IECV de 2014 era de 22,82 diminuiu em 2019 para 12,07, inversamente
proporcional também com o aumento do IDEB da escola referenciada escolhida, a
Escola Professor Moacyr Campos que atingiu a marca de 5.1 em 2017.

O homem é o que a educação o faz tornar, e a educação não forma


criminoso. Parece evidente e claro que o investimento em educação é muito mais
eficiente, eficaz e efetivo. É óbvio que o resultado de políticas públicas seja obtido

27
em longo prazo. Neste momento, é necessário ainda investir em segurança pública
e na construção de cadeias, mas se o administrador público almeja sair deste ciclo
vicioso de enxugar gelo só encontrará saída na educação.
Abaixo estão os gráficos comparativos com o IECV geral da Capital e os do
12º D.P. e do 41º D.P. , sendo que todos estão em queda; e na sequência o IDEB da
Capital, da Escola Oreste Guimarães do 12º D.P. e da Escola Moacyr Campos,
demonstrando que todos estão aumentando.

Índice de Exposição a Crimes Violentos Geral

IECV 12º IECV 41º IECV Capital

Índice de Desenvolvimento da Educaçã o Bá sica

Capital Moacyr Orestes

28
A proporção que o IDEB aumenta, o IECV diminui. A razão pode ser
explicada na melhoria da qualidade de ensino que mantém o jovem na escola, além
do que o IDEB também calcula o fracasso escolar onde está incluso o abandono
escolar também.
O gráfico abaixo representa os menores infratores presos nos
respectivos distritos policiais, demonstrando o aumento na criminalidade após a
queda do IDEB, e a estabilização no número de menores infratores apreendidos
quando o IDEB mantém constante. Os reflexos dos índices da educação estão
sempre na medida do ano seguinte, quando há o abandono escolar e o jovem fica
ocioso nas ruas.

Nú mero de Infratores Presos nos Distritos

12D.P. 41 D.P.

Como o abandono escolar reflete no aumento da criminalidade?


E qual é a importância de se combater à evasão escolar como política pública
de segurança?
Como o aumento do IDEB provoca a diminuição do IECV?
Diante do exposto, as três principais perguntas propostas ficam com
respostas mais claras e fundamentadas nas estatísticas. Não há como dissociar o
mau desempenho da segurança pública com o fracasso da educação. Os números
da segurança pública é o mero resultado de fadadas políticas públicas,
principalmente, na educação, acrescido com menor intensidade com a certeza da
impunidade.
O jovem com uma boa educação não engrossa o número de sentenciados no
sistema prisional. E a educação do jovem poderia ter acrescido na grade curricular
29
uma disciplina que versasse sobre a prevenção às drogas com professores
capacitados para isto, bem como treinados para combater ao bullying e lidar com as
diferenças sociais.
Este conjunto de melhorias na educação iria refletir na segurança pública, e
daria uma qualidade melhor para os jovens, e traria a esperança de dias melhores
para todos.

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ANEXOS

IDEB 4ª Série/5º Ano – Escola Orestes Guimarães – Pari


Ideb Observado Metas Projetadas
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
E
005 007 009 011 013 015 017 007 009 011 013 015 017 019 021
scola

O
RESTES 4 4 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 6
GUIMAR .3 .7 .0 .3 .7 .7 .5 .9 .1 .4 .7 .9 .2
AES

IDEB 8ª Série / 9º Ano – Escola Orestes Guimarães – Pari


Ideb Observado Metas Projetadas
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
E
005 007 009 011 013 015 017 007 009 011 013 015 017 019 021
scola

O 3 3 4 3 4 * 3 3 4 4 4 5 5
RESTES .5 .6 .0 .6 .1 .6 .8 .1 .5 .7 .0 .2
GUIMAR

33
AES

IDEB 3ª Série EM – Escola Orestes Guimarães – Pari

Ideb Observado Metas Projetadas


2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
E
005 007 009 011 013 015 017 007 009 011 013 015 017 019 021
scola

O
RESTES 3 4 4
GUIMAR .9 .1 .3
AES

IDEB 8ª série / 9º ano – E.E. Professor Moacyr Campos


Ideb Observado Metas Projetadas
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
E
005 007 009 011 013 015 017 007 009 011 013 015 017 019 021
scola

M
OACYR
CAMPO 4 4 4 4 4 5 4 4 5 5 5 5 6
S .5 .2 .6 .6 .1 .1 .6 .8 .1 .5 .7 .9 .1
PROFES
SOR
IDEB em São Paulo

34
35
36
37
38
39
Abandono Escolar – Escola Estadual Professor Moacyr Campos

40
41
Produtividade do 12 DP. – Ocorrências envolvendo drogas e apreensões de
veículos.

2019
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE . . 1
0 1 1 0 2 1 1 3 1 0
DE ENTORPECENTES .. .. 0
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 . . 9
5 6 9 9 6 2
DE ENTORPECENTES 4 3 5 3 .. .. 2
OCORRÊNCIAS DE 0 1 0 0 5 2 0 0 2 1 . . 1
APREENSÃO DE .. .. 1

42
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE . . 1
5 5 0 3 1 0 1 2 1 1
ILEGAL DE ARMA .. .. 9
Nº DE ARMAS DE FOGO . . 1
1 3 2 5 0 0 0 2 0 1
APREENDIDAS .. .. 4
Nº DE FLAGRANTES 1 2 1 1 2 2 2 2 1 1 . . 1
LAVRADOS 6 2 4 9 0 3 2 8 5 1 .. .. 90
Nº DE INFRATORES . .
1 1 0 0 1 0 2 2 0 1 8
APREENDIDOS EM FLAGRANTE .. ..
Nº DE INFRATORES . .
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO .. ..
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 2 2 2 2 2 2 3 2 1 . . 2
EM FLAGRANTE 1 7 2 3 5 4 6 8 4 1 .. .. 41
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 . . 6
4 7 4 9 9 5 8 5 7
POR MANDADO 1 .. .. 9
2 2 1 2 2 2 3 3 2 1 . . 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 2 8 8 9 8 0 9 0 8 .. .. 52
Nº DE VEÍCULOS 1 1 1 . . 7
6 5 5 7 4 5 6
RECUPERADOS 2 3 4 .. .. 7
1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 2 3 4 6 2 5 4 1 . . 6
1 9
POLICIAIS INSTAURADOS 7 7 2 6 6 7 2 7 .. .. 29
9 6

2018
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
0 0 0 2 1 1 3 3 2 1 1 3
DE ENTORPECENTES 7
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 1 1 1 1
9 1 8 9 8
DE ENTORPECENTES 0 0 1 2 0 1 0 09
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2
1 0 3 2 3 3 1 0 2 2 4 2
ILEGAL DE ARMA 3
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 0 0 1 1 1 0 0 3 1 4 2
APREENDIDAS 5
Nº DE FLAGRANTES 2 2 1 2 3 2 1 2 2 1 1 2 2
LAVRADOS 6 2 8 4 3 8 4 3 8 2 8 0 66
Nº DE INFRATORES
1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 4 9
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 3 2 2 2 3 3 1 3 3 1 2 2 3
EM FLAGRANTE 2 5 0 8 7 0 5 1 1 3 5 6 13
Nº DE PESSOAS PRESAS 8 6 3 6 2 8 2 7 2 4 6 3 7

43
POR MANDADO 2 7
3 2 2 3 3 3 1 3 4 1 2 2 3
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 8 1 0 5 6 6 0 5 6 4 3 38
Nº DE VEÍCULOS 5
4 4 6 4 4 4 5 5 5 3 3 3
RECUPERADOS 0
TOT. DE INQUÉRITOS 6 6 5 2 8 6 7 8 3 2 3 4 6
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 7 7 8 2 0 9 2 4 5 5 50

2017
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1 3
2 1 1 3 8 1 1 3 1 1 2
DE ENTORPECENTES 1 5
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 9
6 4 6 6 8 8 4 4
DE ENTORPECENTES 3 3 3 2 7
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2
1 2 5 1 1 2 2 1 2 5 1 4
ILEGAL DE ARMA 7
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 2 2 1 0 0 0 3 1 3 0 0
APREENDIDAS 4
Nº DE FLAGRANTES 1 2 3 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2
LAVRADOS 6 4 0 2 4 2 0 0 4 3 2 2 49
Nº DE INFRATORES 1
0 0 0 2 1 2 1 4 0 1 1 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 2 4 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2
EM FLAGRANTE 7 5 0 4 7 5 2 2 8 7 3 5 85
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 5
8 4 7 6 4 2 5 2 5 1 3
POR MANDADO 0 7
2 2 3 2 3 2 2 2 1 2 2 1 3
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 8 7 8 4 6 2 5 9 8 3 5 09
Nº DE VEÍCULOS 3
3 7 3 2 2 0 2 2 2 4 2 9
RECUPERADOS 8
TOT. DE INQUÉRITOS 5 6 8 2 7 5 4 6 1 5 5 4 6
POLICIAIS INSTAURADOS 7 4 3 8 5 7 6 1 7 6 9 3 46

2016
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2 4 1 2 1 1 1 1
7 2 3 0 3
DE ENTORPECENTES 9 1 4 3 6 1 4 63
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 3 8 1 6 4 5 5 9 8 1 3 8

44
DE ENTORPECENTES 2 2 2 7
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 3
3 0 1 1 1 0 8 3 2 3 5 4
ILEGAL DE ARMA 1
Nº DE ARMAS DE FOGO 2
3 1 3 1 1 1 4 1 3 1 3 4
APREENDIDAS 6
Nº DE FLAGRANTES 2 2 4 3 3 2 2 3 2 2 2 2 3
LAVRADOS 6 9 1 9 5 5 6 0 7 7 8 8 61
Nº DE INFRATORES 1
2 3 3 0 2 2 2 0 3 0 1 0
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 8
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 3 3 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 4
EM FLAGRANTE 2 0 3 6 2 0 2 4 0 1 1 2 13
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 1 1 1 1 1
6 2 9 7 9 7 5
POR MANDADO 2 0 0 2 3 02
2 2 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3 4
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
6 9 1 9 5 5 4 7 4 4 3 7 24
Nº DE VEÍCULOS 1
2 0 1 2 3 3 1 1 4 0 1 0
RECUPERADOS 8
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 7 7 7 8 8 9 4 7 9
0 0 5 05
POLICIAIS INSTAURADOS 2 5 9 3 0 3 1 0 0
1 9 8 1

2015
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1 1 3 4 3 3 1
0 2 1 4 1 9
DE ENTORPECENTES 4 7 1 1 7 2 89
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 6
2 4 5 2 6 7 6 6 8 2 3
DE ENTORPECENTES 1 2
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 3
2 4 4 2 1 4 5 2 2 1 1 2
ILEGAL DE ARMA 0
Nº DE ARMAS DE FOGO 4
4 3 3 3 1 7 2 3 4 3 4 4
APREENDIDAS 1
Nº DE FLAGRANTES 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 2 2
LAVRADOS 0 3 3 1 9 2 4 5 4 0 8 5 84
Nº DE INFRATORES 1 3
0 2 1 5 3 4 2 2 2 1 2
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 1 5
Nº DE INFRATORES
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
45
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 3 3 2 4 2 2 3 3 3 2 3 3
EM FLAGRANTE 8 1 2 3 2 6 5 0 2 7 1 2 59
Nº DE PESSOAS PRESAS 6
4 5 4 9 6 3 5 7 9 2 4 2
POR MANDADO 0
2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 3 3 1 9 2 4 5 4 0 8 7 86
Nº DE VEÍCULOS 2
4 1 2 4 1 1 3 0 1 1 1 2
RECUPERADOS 1
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 8 9 8 9 8 8 6 9 6
0 1 0 06
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 8 2 7 8 4 6 8
2 1 0 7

2014
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 4
2 5 5 6 3 4 4 6 3 0 1 3
DE ENTORPECENTES 2
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 4
3 3 2 5 2 3 2 4 5 6 3
DE ENTORPECENTES 1 9
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 4
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
0 0 0 0 1 3 0 2 2 1 4 1
ILEGAL DE ARMA 4
Nº DE ARMAS DE FOGO 3
3 2 1 3 3 3 3 4 5 1 2 2
APREENDIDAS 2
Nº DE FLAGRANTES 1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2
LAVRADOS 6 6 9 0 5 6 2 7 1 9 0 2 43
Nº DE INFRATORES 1
1 0 1 2 0 1 1 3 3 0 0 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 2 3 2 3 1 2 2 2 3 2 2 3
EM FLAGRANTE 0 5 1 5 7 9 8 0 4 7 6 3 15
Nº DE PESSOAS PRESAS 3
2 6 8 1 4 2 1 1 3 2 3 2
POR MANDADO 5
1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
6 6 9 0 5 6 2 7 1 9 0 2 43
Nº DE VEÍCULOS 4
3 4 4 8 4 2 5 5 2 5 0 1
RECUPERADOS 3
1 1 1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 8 9 5 9 9 9 7
1 0 1 0 0 13
POLICIAIS INSTAURADOS 8 9 7 1 9 8 3
1 2 5 3 0 6

Produtividade do 41º D.P.


46
2019
J F A J J A S O N D T
M M
Ocorrencia a e b u u g e u o e ota
ar ai
n v r n l o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE . .
0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 4
ENTORPECENTES .. ..
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 1 1 1 1 2 1 1 1 . . 1
2
ENTORPECENTES 0 3 3 1 6 4 8 4 7 .. .. 38
OCORRÊNCIAS DE APREENSÃO . .
0 0 0 0 0 0 0 4 3 0 7
DE ENTORPECENTES(1) .. ..
OCORRÊNCIAS DE PORTE . .
0 0 0 2 1 0 0 1 2 1 7
ILEGAL DE ARMA .. ..
Nº DE ARMAS DE FOGO . .
0 1 0 2 0 0 0 1 1 1 6
APREENDIDAS .. ..
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS
0 1 6 1 7 5 1 5 4 3 .. .. 33
Nº DE INFRATORES . . 1
0 3 1 3 1 0 1 3 0 2
APREENDIDOS EM FLAGRANTE .. .. 4
Nº DE INFRATORES . .
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO .. ..
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . . 1
FLAGRANTE 0 1 9 3 9 7 5 5 8 4 .. .. 51
Nº DE PESSOAS PRESAS POR . . 2
0 0 1 0 0 5 8 8 3 2
MANDADO .. .. 7
2 2 2 2 2 2 1 2 1 1 . . 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 5 9 3 9 0 9 3 7 5 .. .. 20
Nº DE VEÍCULOS 1 1 2 7 5 7 7 8 9 7 . . 5
RECUPERADOS 3 0 6 6 7 8 7 4 5 3 .. .. 89
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS 6 4 5 3 3 3 1 1 3 4 . . 3
INSTAURADOS 2 9 0 6 5 7 4 8 4 4 .. .. 79

2018
J F A J J A S O N D T
M M
Ocorrencia a e b u u g e u o e ota
ar ai
n v r n l o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE
0 0 0 1 0 2 0 0 0 1 0 0 4
ENTORPECENTES
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 1 2 1 1 1 1 1
2 0 9 3 7
ENTORPECENTES 7 2 0 2 3 7 2 24
OCORRÊNCIAS DE APREENSÃO
0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3
DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE
0 1 1 0 3 2 1 0 1 0 0 0 9
ILEGAL DE ARMA
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 4
APREENDIDAS
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 9 7 9
6 1 9 4 3 6 2 1 1 48

47
Nº DE INFRATORES 1
3 1 2 2 1 0 0 1 2 0 1 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 4
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8
FLAGRANTE 6 3 1 6 7 7 5 2 1 2 1 69
Nº DE PESSOAS PRESAS POR
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
MANDADO
1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
7 4 9 7 5 4 7 0 5 6 1 1 26
Nº DE VEÍCULOS 1 1 1 1 1 1 1 1
7 8 9 8 8
RECUPERADOS 8 7 9 7 4 5 1 51
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS 5 4 4 4 5 6 4 6 3 1 4 4 5
INSTAURADOS 2 9 3 1 1 1 3 1 1 9 5 0 36

2017
J F A J J A S O N D T
M M
Ocorrencia a e b u u g e u o e ota
ar ai
n v r n l o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1
2 2 8 2 0 0 0 1 0 0 0 0
ENTORPECENTES 5
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 1 1 1 1 1
7 7 9 9 5 9 9
ENTORPECENTES 2 0 0 2 0 09
OCORRÊNCIAS DE APREENSÃO
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 2 1 0 1 1 4 1 0 0 0 1
ILEGAL DE ARMA 2
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 1 2 0 0 0 2 0 0 1 0 0 6
APREENDIDAS
1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 6
3 2 1 4 6 4 0 2 1 4 6 69
Nº DE INFRATORES 1
0 2 3 1 3 0 0 0 0 0 2 2
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2
7
FLAGRANTE 8 6 4 0 0 0 4 9 5 4 9 16
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 1 2
8 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MANDADO 0 6
2 2 2 2 3 2 2 2 2 1 1 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS 7
1 4 5 3 0 4 0 5 1 4 9 53
Nº DE VEÍCULOS 2 3 2 3 2 1 2 2 2 2 2 1 2
RECUPERADOS 1 1 7 0 9 2 0 6 0 0 3 8 77
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS 3 5 7 5 6 6 6 4 5 3 8 4 6
INSTAURADOS 6 2 1 5 5 4 4 5 3 1 6 9 71

2016
48
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1 1 4
7 5 0 2 3 0 2 0 2 4
ENTORPECENTES 3 0 8
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 2 2 2 1 1 1
3 7 9 9 7 9
ENTORPECENTES 3 1 3 2 5 5 53
OCORRÊNCIAS DE
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 1 2 0 1 1 1 1 1 2 1 1
ILEGAL DE ARMA 3
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 0 1 0 3 0 0 0 0 1 0 0 5
APREENDIDAS
1 1 2 2 1 3 2 2 1 2 2 1 2
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS
2 6 3 5 9 0 4 3 7 0 0 9 48
Nº DE INFRATORES
0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2 0 4
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 2 3
FLAGRANTE 2 1 8 1 5 9 4 5 6 3 8 3 15
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 4
1 3 3 4 2 5 3 7 6 9 1 3
MANDADO 7
1 1 2 2 2 3 2 3 2 2 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
3 8 6 7 1 5 7 0 3 9 1 2 92
Nº DE VEÍCULOS 1 2 3 2 2 3 2 3 2 2 2 3 3
RECUPERADOS 8 4 0 7 4 1 5 5 1 9 3 0 17
TOT. DE INQUÉRITOS 4 6 7 6 5 7 7 7 3 6 6 5 7
POLICIAIS INSTAURADOS 4 1 7 8 7 1 3 2 5 9 4 5 46

2015
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1 2 2 2 2 2 1
1 1 3 3 7 9
ENTORPECENTES 8 1 5 6 4 4 62
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 7
3 6 6 9 7 7 5 5 6 6 3
ENTORPECENTES 1 4
OCORRÊNCIAS DE
0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 2
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 1 3 0 0 0 0 2 1 1 4 2
ILEGAL DE ARMA 5
Nº DE ARMAS DE FOGO
1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 2 0 7
APREENDIDAS
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 9 8 6 8
5 5 0 3 0 5 4 9 42
Nº DE INFRATORES 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

49
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1
6 9
FLAGRANTE 0 0 7 0 7 8 4 7 9 7 84
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 5
5 2 5 4 6 6 4 5 5 5 6 2
MANDADO 5
1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 0 0 9 5 9 0 3 5 0 0 1 96
Nº DE VEÍCULOS 4 5 5 2 2 2 3 1 1 3 1 3 3
RECUPERADOS 3 2 2 8 2 4 2 9 4 0 7 5 68
TOT. DE INQUÉRITOS 8 4 5 4 4 5 5 5 4 4 4 6 6
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 8 2 7 1 3 7 9 2 7 3 30

2014
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE
0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 3
ENTORPECENTES
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 6
6 3 6 4 3 7 6 5 8 2 0
ENTORPECENTES 2 2
OCORRÊNCIAS DE
1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
2 1 1 2 4 0 0 1 1 0 0 0
ILEGAL DE ARMA 2
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 1 2 5 4 0 0 1 0 0 0 2
APREENDIDAS 7
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 7 7 8
1 0 3 2 3 6 5 0 0 32
Nº DE INFRATORES 1
0 1 3 0 1 0 4 0 2 1 0 3
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 5
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8 8
FLAGRANTE 1 0 9 6 5 7 2 9 1 1 57
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 1 1 1 8
5 8 4 3 7 8 3 6 2
MANDADO 5 0 0 1
2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 2 7 0 0 6 2 2 1 7 5 2 84
Nº DE VEÍCULOS 2 3 3 3 3 2 3 4 4 6 5 4 4
RECUPERADOS 8 8 8 0 5 8 8 8 9 7 5 0 94
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 9 9 9 8 6 7 7 6 7
1 1 0 04
POLICIAIS INSTAURADOS 9 1 5 8 0 6 9 3 0
1 2 4 8
IECV – Sou da Paz

50
SÃO PAULO
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE
2014 2015 2016 2017
26,11 23,16 22,5 21.49

12º DP – Pari 59,7 43,6

Distrito Policial Ano IECV Geral

12º DP - Pari 2014 58,41004301

12º DP - Pari 2015 41,36493345

12º DP - Pari 2016 54,61931584

12º DP - Pari 2017 59,65833287

12º DP - Pari 2018 43,56235221

41º DP - Vila Rica 2014 22,82375955

41º DP - Vila Rica 2015 20,77924701

41º DP - Vila Rica 2016 18,83907972

41º DP - Vila Rica 2017 15,00699099

41º DP - Vila Rica 2018 12,07258807

IECV 2019
Distrito IECV IECV IECV IECV
Policial Geral Crimes Letais Dignidade Patrimônio
Sexual

12º D. P. 43,6 33,3 43,4 64,2


Pari

41º D.P. 12,1 4,9 20,2 18,2


V. Rica

51

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