São Paulo
ANO 2020
EDSON VIEIRA NOVA JUNIOR
1
O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE.
São Paulo
ANO 2020
2
TÍTULO DO TRABALHO
BANCA EXAMINADORA
Prof..........................................– Orientador
Universidade de São Paulo
Prof.
Universidade de São Paulo
Prof.
Universidade de São Paulo
3
Dedico esta singela pesquisa a minhas
filhas, Bárbara e Bianca para quem sempre me
empenho no trabalho, para que elas vivam uma
sociedade melhor e, na educação delas, para que
4
elas se tornem pessoas melhores para a
sociedade.
AGRADECIMENTOS
5
RESUMO
6
SUMÁRIO
CAPÍTULO1
INTRODUÇÃO................................................................................................08
CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................08
PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................11
METODOLOGIA..............................................................................................11
OBJETIVOS...................................................................................................13
Objetivos Gerais..............................................................................................13
Objetivos Específicos......................................................................................14
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................14
ASPECTOS METODOLÓGICOS ...................................................................15
O FRACASSO ESCOLAR E A CRIMINALIDADE ..........................................16
CAPÍTULO 3
CONCLUSÃO .................................................................................................26
REFERÊNCIAS ..............................................................................................30
ANEXOS .........................................................................................................33
7
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Contextualização.
8
Não que as crianças devam ser separadas por classes sociais, mas o educador
deve fazer o elo entre todos e transmitir a ideia de igualdade.
Patto (1999, pag. 407) afirma que o professor da escola pública, nas séries
iniciais, ensina segundo modelos adequados à aprendizagem de um aluno ideal.
Portanto, não se busca adequação às diferenças de cada um e desvalorizam as
condições adversas dos empobrecidos. E que o próprio desempenho do aluno está
diretamente afetado pela percepção que o professor tem dele ou até de seus pais.
É importante dizer que os alunos frustrados que tendem a atos anti-sociais
terão as suas primeiras manifestações nas escolas. Irão se rebelar diante do inicial
condicionamento a disciplina fora de casa, e os que não tiveram educação em seus
lares tenderão a não se adaptarem ao convívio com regras.
Ao contrário do que Lombroso dizia que ninguém nasce criminoso, e sim, um
produto do meio social, em virtude de diversos fatores. Dentre os fatores
contabilizados para o nascedouro do criminoso, o mais contundente e comum, como
se verifica no Censo Penitenciário, é o abandono escolar, e isto ocorre, muitas das
vezes pela não adaptação ao sistema, conforme o Censo Escolar 2018
Segundo o Censo do Sistema Penitenciário do Ministério da Justiça de 2017,
há 726.354 pessoas privadas de liberdade no país, em presídios federais e
estaduais. Destes, apenas 0,56 % dos presos tem o nível superior completo e 9,65%
tem o nível médio, sendo que a maioria não completou o nível fundamental ou foi
alfabetizada.
E os dados ainda desenham um futuro cinza. O Brasil perde 1,3 milhões de
alunos da educação básica em quatro anos, segundo o Censo Escolar 2018.
Parece claro que os evadidos das escolas, em algum tempo, podem retornar
para a escola, mas os que abandonaram em definitivo as escolas sempre estarão
vulneráveis a serem arregimentados pelo crime.
Por óbvio, é elementar que nem todos os alunos que abandonaram as
escolas irão para criminalidade, mas esta última escolha não é a mais optada por
aqueles que continuam em seus estudos. O futuro dos que abandonaram é incerto,
e se afastam da meritocracia e se aproximam do subemprego e do desemprego.
A evasão escolar é o abandono do aluno da escola durante o ano letivo,
segundo dados do INEP, em 2007, a cada 100 alunos que ingressam na 1ª série,
apenas 5 não concluem o ensino fundamental, e na mesma pesquisa, conclui-se
9
que 4,8% dos alunos abandonaram a escola entre o 1ª e a 9ª série do ensino
fundamental, o que corresponde a 1 milhão e meio de alunos. E mais 13,2%
abandonaram o nível médio, neste mesmo período, o que corresponde a meio
milhão de alunos.
Sem contar que é uma enorme massa de jovens brasileiros que saem para o
mercado de trabalho totalmente despreparados e sem perspectivas nas buscas de
melhores empregos, consequentemente, de melhor qualidade de vida. E o jovem
sem qualidade de vida fica cada vez mais próximo das drogas, e por sua vez da
criminalidade. Não que este seja o único caminho.
Há outros trajetos, mas o ponto de partida para os caminhos de vidas
tortuosas é sempre o abandono escolar. Os motivos do abandono são os mais
diversos, como os fatores socioeconômicos, culturais, geográficos e ainda as
questões pedagógicas e a baixa qualidade na educação. Estes últimos fatores são
medidos pelo IDEB, índice de desenvolvimento na escola básica, pelo critério do
fluxo escolar em confluência com o desempenho dos alunos.
Reforçando o que foi afirmado, Bordier (2014) diz que é na escola que as
classes socioeconômicas encontram-se, e o profissional da educação pode não
estar preparado para isto, o que pode causar também a evasão.
Outro fator que contribui negativamente está o bullying, que afeta a vida
escolar do aluno e lhe transtornos psíquicos que o acompanharão pela sua
existência.
Problema de Pesquisa
10
Outro fator preponderante está no “bullying”, que são os atos violentos
praticado pelos mais fortes aos que não tem condições de se defenderem.
Vale dizer que a segurança pública gera votos, porque trata, na verdade, de
um sentimento ligado ao temor, a insegurança. E a educação, ultimamente, não
recebe a atenção devida, e a preocupação da população não é com a qualidade, e
sim, com quantidade, o que importa para o pai é ter uma vaga para o filho na escola,
e pouco participa da formação educacional dele. Do mesmo modo que a educação,
a segurança pública ainda requer a participação de todos, conforme preconiza o
artigo 144 da Constituição Federal: segurança pública é dever do Estado e
responsabilidade de todos.
Pelo mesmo motivo, a evasão escolar deve ser considerada responsabilidade
de todos.
Metodologia
Para comprovar a hipótese de que a evasão escolar é o caminho da
criminalidade, serão comparados dois índices, o IDEB e o IECV, de duas regiões
socioeconômicas semelhantes, a área do 41º D.P. Vila Rica e a área do 12º D.P.
Pari, duas circunscrições do Departamento de Polícia Judiciária da Capital do
Estado de São Paulo. Sendo os dados do IDEB da Escola Estadual Professor
Moacyr Campos, da área do 41º D.P.; e da Escola Estadual do 12º D.P., bem como
os índices de produtividades das duas referidas circunscrições policiais.
Por definição, o IDEB é o índice de desenvolvimento da educação básica,
criado pelo INEP, em 2007, para medir a qualidade de ensino e definir metas para
melhoria. Trata-se de um indicador que reúne o fluxo escolar e as médias das notas
de desempenho nas avaliações de português e matemática. Na taxa de aprovação
escolar, encontra-se embutida a evasão escolar, que é de interesse desta pesquisa
por considerar que causa influência direta no aumento da criminalidade.
O IECV, por sua vez, é o índice de exposição ao crime violento, criado pelo
Instituto Sou da Paz para medir a vulnerabilidade da população com relação aos
crimes letais, sexuais e patrimoniais.
Estes dois índices dão a dimensão da eficiência das políticas públicas de
educação e de segurança pública implementadas pelo Estado, nas áreas
respectivas.
11
O tema desta pesquisa será estudar o quanto um dos índices afetam ao outro
em locais com população de níveis sócio econômicos semelhantes, mas com os
dois índices diferentes.
Dentro de um sistema complexo, toda política pública causa um efeito na área
destinada com algum reflexo social em outra área, mas a evasão escolar tem
proporção bem diferenciada quando se refere à criminalidade. O jovem longe da
escola é um alvo mais fácil para ser arregimentado pelos criminosos, e também
seguir o caminho das drogas.
A escolha das áreas distritais do 41° D.P. e do 12º D.P. deve-se em razão das
características das atividades criminosas locais e níveis sociais semelhantes, e
indicadores sociais disponíveis, assim como a Escola Estadual Moacyr Campos e a
Escola Estadual Orestes Guimarães por serem as maiores escolas das respectivas
regiões.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Comparar os indicadores do IDEB e DO IECV para demonstrar que a redução
da evasão escolar é uma das principais formas da solução da redução da
criminalidade, principalmente nas áreas do 41º D.P. Vila Rica e 12º D.P. Pari -
DECAP.
Justificativa
Este trabalho visa expor os resultados das comparações dos índices de
desenvolvimento da educação básica do INEP com o índice de exposição à crimes
violentos do Instituto Sou da Paz de duas áreas distrital com outros indicadores
sociais semelhantes, comprovando a relação de que quanto menor o IDEB maior o
IECV.
Considerando que a redução criminal é mais observada que a evasão
escolar, este projeto justifica-se por demonstrar que os dois fatores estão
estreitamente ligados, e que é muito importante combater a evasão escolar.
Concluindo, a pesquisa focará tanto as causas e prevenção à evasão escolar
como o provável resultado na redução dos índices criminais verificados.
12
Objetivos Específicos
Demonstrar como o aumento do IDEB pode ser capaz de reverter o quadro
que impacta negativamente a sociedade com relação à segurança pública.
Descrever as políticas públicas que podem melhorar o IDEB, especificamente
ao que se refere à evasão escolar.
Indicar a evolução dos índices comparados do IDEB e IECV no mesmo
período de tempo das escolas e áreas escolhidas.
Reconhecer o trabalho dos professores da rede estadual e dos policiais civis
e militares, como profissionais da segurança pública e que podem ser considerados
como professores sociais.
Traçar os parâmetros dos índices de violência, de acordo, com os períodos de
maior evasão escolar.
Pesquisar junto à comunidade sobre o grau de satisfação com as escolas e
unidades policiais mencionadas.
Avaliar o período, após a implementação de algumas ações de políticas
públicas de segurança e de educação, os índices de criminalidades na região.
13
CAPÍTULO 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O sociólogo Marcos Rolim sintetizou em “A formação de Jovens Violentos –
Estudo sobre a Etiologia da Violência Extrema que:
14
ASPECTOS METODOLÓGICOS
Para o desenvolvimento deste projeto serão efetuadas as seguintes
atividades de pesquisas:
Pesquisas de campos nas comunidades de Vila Rica e do Pari traçando o
IDEB com relação ao IECV no local e seus reflexos;
Pesquisas bibliográficas, com a apresentação dos autores que escreveram
sobre evasão escolar, redução criminal e melhoria da qualidade da educação;
Pesquisa de dados quantitativos e qualitativos da segurança e da educação
nas áreas mencionadas.
Visando com isto, apresentar políticas públicas possíveis que previna à
evasão escolar, e assim reduzam consideravelmente os índices de criminalidade.
15
considerada ultrapassada esta tese, mas foi, por muito tempo, adotada como uma
verdade, o que gerou mais preconceito do que trouxe solução.
Travis Hirschi (1969), criminólogo americano, baseado nos pensamentos de
Durkheim e Hobbes, criou a teoria do controle social. Atualmente, é bem mais aceita
pelos sociólogos que corroboram quefatores sociais, como a falta de emprego,
educação, saúde, alimentos, enfim, a má qualidade de vida e desigualdade social
traz influências diretasno aumento da criminalidade.
Há também em voga a teoria das janelas quebradas onde se crê que meio
onde o Estado estiver ausente há a maior incidência de crimes, que fora criada na
Escola de Chicago por James Wilson e George Kelling.
Estas duas últimas teorias são úteis para explicar o porquê da relação direta
do abandono escolar com a criminalidade. A primeira pela condição inferiorizada e
de pouca possibilidade de ascender a outra classe social que o indivíduo que
abandonou a escola será colocado. E a segunda teoria explica como o crime ocorre
em espaços não ocupados pelo Estado, onde a desordem leva à desordem, levando
a conclusão de que a disciplina é fundamental para manter a ordem pública.
16
mantiverem seus filhos na escola; o incentivo do programa bolsa família para os
beneficiários que não tem filhos evadidos da escola; até a promoção automática que
foi defendida na Conferência Regional sobre Educação Gratuita e Obrigatório
promovida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência
e Cultura), no Peru, em 1956, e fazia parte do discurso de Juscelino Kubistschek,
também em 1956.
Dentre os vários são os motivos que levam à evasão escolar, na versão dos
alunos e dos pais, segundo pesquisa de Pacievitch (2010), em Evasão Escolar:
Os professores por sua vez atribuem a culpa aos alunos e a sua condição
socioeconômica, como afirma Poppovic (1977) que:
17
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Além da obrigação do Estado e da família, todos devem incentivar o aluno a
permanecer na escola. Em suma, é dever de todas os cidadãos a erradicação do
abandono escolar: lugar de criança é na escola.
Como bem disse Foucault (1977) a criança deve ser educada para se
tornarem um “adulto são, normal e legalista”, o que seria possível através do poder
disciplinar, que na escola toma uma dimensão maior do que no lar, pois será o seu
primeiro contato com as regras da sociedade, além da família.
De fato, o modelo educacional visa tornar o jovem em um cidadão útil e dócil
para ocupar o seu lugar na sociedade e seguir as regras de convívio, mas diante
disto ainda há um obstáculo a ser transposto: a desigualdade social. As realidades
defrontam-se nas escolas, muitas das vezes, o rico e o desprovido ocupam o
mesmo espaço.
Meirelles (2014) traz um relato que traz esta realidade de discriminações, não
só de classe social como de raça, onde uma mãe zelosa prefere adiar o passeio
dominical e com o recurso economizado compra um xampu que irá hidratar,
restaurar e perfumar os cabelos dos seus filhos para enviá-lo para escola. O que
significa evitar a todo custo o bullying e a rejeição deles nos ambientes de trocas
sociais.
Por vezes, o professor, que é o mediador destes precoces confrontos sociais,
não tem o devido preparo para enfrentar estas situações e acaba deixando escapar
pelas mãos a possibilidade de evitar o abandono escolar. É importante dizer que a
tarefa do educador não é nada fácil, porque além de mediador, o professor faz o
papel de vigilante e juiz ao ter que fiscalizar e impor a disciplina, bem como punir a
indisciplina.
Camacho (2001) pesquisou sobre a violência nas escolas em sua tese de
doutorado e afirma que a maioria das violências exercidas pode partir dos
discriminados reagindo contra os opressores, ou provém da própria intolerância dos
opressores que podem ser os pares ou os próprios professores. E por motivo
defende a autora que seja introduzida na grade curricular de formação dos
professores disciplinas que versem sobre a identidade cultural e social, alteridade,
diferenças e multiculturalismo, gêneros, etnia, sexualidade, intolerância, preconceito,
18
discriminação, violência, dentre tantos outros e que deveriam ser disseminadas
entre os alunos também.
No caso de São Paulo, os governos estaduais e municipais sempre quando
adotam políticas públicas para combate da violência tão somente equipam as
escolas com dispositivos de segurança ou colocam policiais em suas portas, mas
são poucos programas que interagem a escola com a comunidade local para se criar
um vínculo de pertencimento com a instituição escolar. Este vínculo poderia
despertar maior interesse dos pais pela educação dos filhos e assim melhorar a
qualidade do ensino.
As políticas públicas aplicadas nas escolas escolhidas neste estudo deram
um real significado para a importância da aproximação da comunidade com a escola
e transmissão da sensação de pertencimento, assim como o modelo de polícia
comunitária trouxe significativos avanços na diminuição da criminalidade no Estado
de São Paulo.
CONTROLE DA CRIMINALIDADE:
19
repressiva, as polícias civis estaduais, que investigam as infrações penais, e de
forma preventiva, as polícias militares estaduais. Da mesma forma estão na esfera
federal, os trabalhos de polícia judiciária são realizados pela Polícia Federal, que
investigam alguns crimes que afetam a União, ou tem atuação interestadual, e de
polícia preventiva das rodovias e ferrovias federais, pela Polícia Rodoviária Federal
e Polícia Ferroviária Federal e recentemente, a Força Nacional.
Este é o modelo francês que foi adotado no Brasil e também copiado por dois
estados americanos, Washington e Colúmbia, desde 2009, que difere do modelo
inglês que é descentralizado e desmilitarizado. Na América do Sul também foi
adotado pela Argentina, Canadá, Chile, Venezuela, Peru e Colômbia.
Há muitas críticas sobre a militarização da polícia no Brasil, pois a doutrina
militar implica que todo opositor é o inimigo e isto não satisfaz a sensação de
segurança da população e aumenta a letalidade da polícia militar no país.
Vale dizer que a evolução das polícias ao redor do mundo, independente do
modelo militarizado ou não, está na implantação da filosofia de Polícia Comunitária,
que, em parceria com a comunidade, busca resolver os problemas de segurança
pública com respeito à dignidade da pessoa humana. Esta evolução da polícia
acompanha a própria evolução das leis e principalmente da garantia dos direitos
humanos.
Moraes (2000, p. 39) fundamenta o conceito de direitos humanos como:
20
Como controle da criminalidade, o Estado de São Paulo responde com o
respeito aos direitos humanos. Esta solução é apresentada por diversas ONGs que
atuam no setor.
21
mão amiga do povo para ser o braço forte do Estado. Ou seja, torna-se o oposto da
polícia ideal, uma polícia política.
Entretanto esta distância tem que ser diminuída porque o resultado de
redução de índices de criminalidade onde há a polícia age junto com a comunidade
são consideráveis.
Em vista disto, existe um modelo de polícia que se denomina Polícia
Comunitária, que é integrada na comunidade onde os policiais atuam, como ocorre
no Japão, no Sistema Koban. A Polícia Militar de São Paulo desenvolve o projeto de
polícia comunitária no Estado de São Paulo desde 2005 com sucesso, haja vista que
a premissa deste modelo é o respeito pelos direitos humanos.
Existe também outra política pública de segurança inovadora que é
implementada pela Polícia Militar que é a Vizinhança Comunitária. Trata-se de um
modelo de comunicação efetiva dos moradores de uma determinada região, escolas
e outros órgãos com a unidade territorial de Polícia Militar, através de um aplicativo
de comunicação utilizado em celulares.
Nos últimos tempos, houve uma preocupação muito grande das polícias
paulistas com o uso de drogas por conta da facção criminosa denominada PCC?
que controla 99% do tráfico de drogas estar crescendo assustadoramente e, como
medida de prevenção às drogas e com o intuito de diminuir a demanda, fora
implementado em vários estados do Brasil um programa denominado Proerd. O
Proerd é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Criado
pela professora norte americana Rutty Hellen em parceria com a Polícia de Los
Angeles, lá conhecido como D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Educational). É
aplicado em todo o território dos EUA e em outros 58 países, incluindo o Brasil.
Este programa tem por objetivo transmitir mensagens de amor à vida e
enfatizar a importância em se manter longe das drogas e da violência, criando assim
uma rede protetiva para a criança e o adolescente, e é ministrado na escola por um
educador social que é o policial militar fardado.
22
No Brasil, o sistema educacional está regulamentado pela Lei das Diretrizes
Básicas da Educação, a lei 9394/96, e está garantida pela Constituição Federal, a
oferta obrigatória do ensino fundamental pelos Estados.
A educação básica é composta pela educação infantil, o ensino fundamental,
o ensino médio e o ensino superior.
O Ministério da Educação é o órgão federal responsável pela educação, e e
cada Estado tem a sua Secretaria de Educação, da mesma forma nos municípios.
Não são todos os municípios brasileiros que tem secretaria de educação. Em
alguns, a gestão da educação municipal está subordinada a algum outro órgão como
uma diretoria ou secretaria com outro nome. São os órgãos que regem a educação.
A educação básica, que é aqui o foco principal, tem como finalidade,
conforme o artigo 22 da Lei de Diretrizes Básicas da Educação: “desenvolver o
educando para lhe assegurar a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e de lhe fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”.
Será demonstrado que a permanência do jovem na escola está intimamente
ligada a sua condição socioeconômica, mas ainda assim é um direito do aluno e um
dever do Estado.
Pacievitch (2010) apresentou algumas estratégias como solução para
transformar o ambiente escolar e aumentar o interesse do aluno, como no que
segue:
24
Diversos fatores promovem a violência, a qual pode se considerar até uma
característica humana. Como assim? A pessoa pratica a violência porque é
humano?
Os males da violência, por vezes, vêm arraigados do lar, disseminam pelas
escolas e daí o caminho para criminalidade fica mais curto. É sabido que a maioria
dos criminosos é proveniente de lares desestruturados. Será? E os criminosos de
colarinho branco, tão comuns no Brasil?
É bem verdade que a educação é responsabilidade dos pais, primeiramente,
os professores fazem a complementação, ou seja, alunos são temporários, os filhos
não, mas quando o assunto é violência, que acaba se tornando exemplo para o
jovem, ela não pode ser permitida ou exercida nem na escola ou em casa.
Ma, Stevim e Mah (2001) traz uma pesquisa longitudinal dos Estados Unidos,
que avaliam e acompanham uma variável e o seu comportamento ao tempo, sobre:
“os agressores que terão maior probabilidade de se
envolverem em casos mais graves de agressões, de
serem presos ou de terem ocorrências criminais na
vida adulta. Podendo continuar agindo de maneira
agressiva, inclusive com seus cônjuges e filhos, o
que acaba criando um ciclo de violência doméstica e
animando gerações de crianças agressivas. Quanto
às vítimas, passam a ter um comportamento de
evitação (evitar alguns lugares da escola ou deixar de
frequentá-la), apresentam queda no desempenho
escolar (perdem o interesse pela escola e pelos
estudos), perdem a autoestima e, em casos
extremos, tentam fugir, suicidar-se ou mataro
agressor. Crianças vitimizadas sofrem de problemas
físicos e psicológicos. Em sua vida adulta, tendem a
ter baixa autoestima experiências de depressão.
Frequentemente, têm altos graus de sensação de
medo, ansiedade, culpa, vergonha, desamparo,
depressão ou problemas com álcool, comparadas a
uma pessoa que não teve a mesma experiência na
infância.”
Como se vê o bullying não pode prosperar sem interferência dos educadores,
pois trará consequências para a vida adulta, pois além de favorecer comportamentos
antissociais e a quebra da disciplina, causa distúrbios psicológicos nas vítimas.
25
O objeto deste estudo também recai sobre a disciplina, onde supostamente
aumenta a eficiência da educação e, espera-se que diminua a criminalidade futura.
26
incentivam a todos a denunciá-los. Todo projeto coletivo envolvendo família, alunos
e professores e tem trazido resultados positivos conforme demonstram no livro
“Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola”. Em São Paulo,
a Secretaria da Educação em parceria com o canal de TV Cartoon Network
desenvolveu, deste 2011, o projeto “Chega de Bullying: Não Fique Calado, que
propõe práticas para lidar com este comportamento, através de uma abordagem
similar ao Projeto “Bicho que irrita”.
CONCLUSÃO
Considerando que as duas escolas avaliadas, a Escola Estadual Orestes
Guimarães, que fica circunscrita na área do 12º Distrito Policial – Pari e a Escola
Estadual Professor Moacyr Campos, que pertence a circunscrição do 41º D. P. Vila
Rica, tiveram um substancial aumento nos respectivos IDEBs, e na mesma
proporção uma diminuição nos IECVs da mesma região.
E que não houve nenhuma política de segurança pública diferenciada nas
respectivas áreas distritais, e que o volume de ocorrências policiais são distintos tão
somente por serem de zoneamentos diferentes, como sendo a área do 12º D.P. de
zona predominantemente comercial, e a área do 41º D.P. ser zona residencial, deve
se presumir que a razão da diminuição da incidência de uma área distrital seja pelo
mesmo motivo da outra por ser o único indicador social variável.
Para que se tenha dimensão precisa da influência da educação na segurança
pública aponta-se que em 2015, na área do 12º D.P. foram apreendidos 35 menores
infratores, e em 2019, foram apenas 13 menores apreendidos, de forma inversa foi o
aumento do IDEB de uma das principais escolas da região, a Escola Orestes
Guimarães.
A mesma diminuição nos índices criminais ocorreu na área do 41º D.P. onde
o IECV de 2014 era de 22,82 diminuiu em 2019 para 12,07, inversamente
proporcional também com o aumento do IDEB da escola referenciada escolhida, a
Escola Professor Moacyr Campos que atingiu a marca de 5.1 em 2017.
27
em longo prazo. Neste momento, é necessário ainda investir em segurança pública
e na construção de cadeias, mas se o administrador público almeja sair deste ciclo
vicioso de enxugar gelo só encontrará saída na educação.
Abaixo estão os gráficos comparativos com o IECV geral da Capital e os do
12º D.P. e do 41º D.P. , sendo que todos estão em queda; e na sequência o IDEB da
Capital, da Escola Oreste Guimarães do 12º D.P. e da Escola Moacyr Campos,
demonstrando que todos estão aumentando.
28
A proporção que o IDEB aumenta, o IECV diminui. A razão pode ser
explicada na melhoria da qualidade de ensino que mantém o jovem na escola, além
do que o IDEB também calcula o fracasso escolar onde está incluso o abandono
escolar também.
O gráfico abaixo representa os menores infratores presos nos
respectivos distritos policiais, demonstrando o aumento na criminalidade após a
queda do IDEB, e a estabilização no número de menores infratores apreendidos
quando o IDEB mantém constante. Os reflexos dos índices da educação estão
sempre na medida do ano seguinte, quando há o abandono escolar e o jovem fica
ocioso nas ruas.
12D.P. 41 D.P.
REFERÊNCIAS
30
BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil, 5 de outubro de
1988. Disponível em :
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em 12
out.2019;
31
JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil. Campinas, SP:
Editora Alinea, 2012.
MA, Xin; STEWIM, Len L.; & MAH, Deveda L. Bullying in School: nature,
effectsandremedies. London: ResearchPapers in Education, p. 247-270,2001.
Disponível:
www.educationarena.com/educationarena/sample/sample_pdfs8/rred16_3.pdf.
Acesso em 08/01/2003.
32
POPOVIC, Ana Maria Belotto. Programa Alfa: um currículo de orientação
cognitiva para as primeiras séries do 1º grau, inclusive crianças culturalmente
marginalizadas visando ao processo ensino aprendizagem. São Paulo:
Cadernos de Pesquisas, 1977.
ANEXOS
O
RESTES 4 4 5 5 5 5 4 4 5 5 5 5 6
GUIMAR .3 .7 .0 .3 .7 .7 .5 .9 .1 .4 .7 .9 .2
AES
O 3 3 4 3 4 * 3 3 4 4 4 5 5
RESTES .5 .6 .0 .6 .1 .6 .8 .1 .5 .7 .0 .2
GUIMAR
33
AES
O
RESTES 3 4 4
GUIMAR .9 .1 .3
AES
M
OACYR
CAMPO 4 4 4 4 4 5 4 4 5 5 5 5 6
S .5 .2 .6 .6 .1 .1 .6 .8 .1 .5 .7 .9 .1
PROFES
SOR
IDEB em São Paulo
34
35
36
37
38
39
Abandono Escolar – Escola Estadual Professor Moacyr Campos
40
41
Produtividade do 12 DP. – Ocorrências envolvendo drogas e apreensões de
veículos.
2019
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE . . 1
0 1 1 0 2 1 1 3 1 0
DE ENTORPECENTES .. .. 0
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 . . 9
5 6 9 9 6 2
DE ENTORPECENTES 4 3 5 3 .. .. 2
OCORRÊNCIAS DE 0 1 0 0 5 2 0 0 2 1 . . 1
APREENSÃO DE .. .. 1
42
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE . . 1
5 5 0 3 1 0 1 2 1 1
ILEGAL DE ARMA .. .. 9
Nº DE ARMAS DE FOGO . . 1
1 3 2 5 0 0 0 2 0 1
APREENDIDAS .. .. 4
Nº DE FLAGRANTES 1 2 1 1 2 2 2 2 1 1 . . 1
LAVRADOS 6 2 4 9 0 3 2 8 5 1 .. .. 90
Nº DE INFRATORES . .
1 1 0 0 1 0 2 2 0 1 8
APREENDIDOS EM FLAGRANTE .. ..
Nº DE INFRATORES . .
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO .. ..
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 2 2 2 2 2 2 3 2 1 . . 2
EM FLAGRANTE 1 7 2 3 5 4 6 8 4 1 .. .. 41
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 . . 6
4 7 4 9 9 5 8 5 7
POR MANDADO 1 .. .. 9
2 2 1 2 2 2 3 3 2 1 . . 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 2 8 8 9 8 0 9 0 8 .. .. 52
Nº DE VEÍCULOS 1 1 1 . . 7
6 5 5 7 4 5 6
RECUPERADOS 2 3 4 .. .. 7
1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 2 3 4 6 2 5 4 1 . . 6
1 9
POLICIAIS INSTAURADOS 7 7 2 6 6 7 2 7 .. .. 29
9 6
2018
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
0 0 0 2 1 1 3 3 2 1 1 3
DE ENTORPECENTES 7
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 1 1 1 1
9 1 8 9 8
DE ENTORPECENTES 0 0 1 2 0 1 0 09
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2
1 0 3 2 3 3 1 0 2 2 4 2
ILEGAL DE ARMA 3
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 0 0 1 1 1 0 0 3 1 4 2
APREENDIDAS 5
Nº DE FLAGRANTES 2 2 1 2 3 2 1 2 2 1 1 2 2
LAVRADOS 6 2 8 4 3 8 4 3 8 2 8 0 66
Nº DE INFRATORES
1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 4 9
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 3 2 2 2 3 3 1 3 3 1 2 2 3
EM FLAGRANTE 2 5 0 8 7 0 5 1 1 3 5 6 13
Nº DE PESSOAS PRESAS 8 6 3 6 2 8 2 7 2 4 6 3 7
43
POR MANDADO 2 7
3 2 2 3 3 3 1 3 4 1 2 2 3
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 8 1 0 5 6 6 0 5 6 4 3 38
Nº DE VEÍCULOS 5
4 4 6 4 4 4 5 5 5 3 3 3
RECUPERADOS 0
TOT. DE INQUÉRITOS 6 6 5 2 8 6 7 8 3 2 3 4 6
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 7 7 8 2 0 9 2 4 5 5 50
2017
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1 3
2 1 1 3 8 1 1 3 1 1 2
DE ENTORPECENTES 1 5
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 1 1 1 9
6 4 6 6 8 8 4 4
DE ENTORPECENTES 3 3 3 2 7
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2
1 2 5 1 1 2 2 1 2 5 1 4
ILEGAL DE ARMA 7
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 2 2 1 0 0 0 3 1 3 0 0
APREENDIDAS 4
Nº DE FLAGRANTES 1 2 3 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2
LAVRADOS 6 4 0 2 4 2 0 0 4 3 2 2 49
Nº DE INFRATORES 1
0 0 0 2 1 2 1 4 0 1 1 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 2 4 2 2 2 2 2 1 2 2 1 2
EM FLAGRANTE 7 5 0 4 7 5 2 2 8 7 3 5 85
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 5
8 4 7 6 4 2 5 2 5 1 3
POR MANDADO 0 7
2 2 3 2 3 2 2 2 1 2 2 1 3
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 8 7 8 4 6 2 5 9 8 3 5 09
Nº DE VEÍCULOS 3
3 7 3 2 2 0 2 2 2 4 2 9
RECUPERADOS 8
TOT. DE INQUÉRITOS 5 6 8 2 7 5 4 6 1 5 5 4 6
POLICIAIS INSTAURADOS 7 4 3 8 5 7 6 1 7 6 9 3 46
2016
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 2 4 1 2 1 1 1 1
7 2 3 0 3
DE ENTORPECENTES 9 1 4 3 6 1 4 63
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 3 8 1 6 4 5 5 9 8 1 3 8
44
DE ENTORPECENTES 2 2 2 7
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 3
3 0 1 1 1 0 8 3 2 3 5 4
ILEGAL DE ARMA 1
Nº DE ARMAS DE FOGO 2
3 1 3 1 1 1 4 1 3 1 3 4
APREENDIDAS 6
Nº DE FLAGRANTES 2 2 4 3 3 2 2 3 2 2 2 2 3
LAVRADOS 6 9 1 9 5 5 6 0 7 7 8 8 61
Nº DE INFRATORES 1
2 3 3 0 2 2 2 0 3 0 1 0
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 8
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 3 3 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 4
EM FLAGRANTE 2 0 3 6 2 0 2 4 0 1 1 2 13
Nº DE PESSOAS PRESAS 1 1 1 1 1 1
6 2 9 7 9 7 5
POR MANDADO 2 0 0 2 3 02
2 2 4 3 4 3 3 3 3 3 3 3 4
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
6 9 1 9 5 5 4 7 4 4 3 7 24
Nº DE VEÍCULOS 1
2 0 1 2 3 3 1 1 4 0 1 0
RECUPERADOS 8
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 7 7 7 8 8 9 4 7 9
0 0 5 05
POLICIAIS INSTAURADOS 2 5 9 3 0 3 1 0 0
1 9 8 1
2015
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1 1 3 4 3 3 1
0 2 1 4 1 9
DE ENTORPECENTES 4 7 1 1 7 2 89
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 6
2 4 5 2 6 7 6 6 8 2 3
DE ENTORPECENTES 1 2
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 3
2 4 4 2 1 4 5 2 2 1 1 2
ILEGAL DE ARMA 0
Nº DE ARMAS DE FOGO 4
4 3 3 3 1 7 2 3 4 3 4 4
APREENDIDAS 1
Nº DE FLAGRANTES 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 2 2
LAVRADOS 0 3 3 1 9 2 4 5 4 0 8 5 84
Nº DE INFRATORES 1 3
0 2 1 5 3 4 2 2 2 1 2
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 1 5
Nº DE INFRATORES
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
45
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 3 3 2 4 2 2 3 3 3 2 3 3
EM FLAGRANTE 8 1 2 3 2 6 5 0 2 7 1 2 59
Nº DE PESSOAS PRESAS 6
4 5 4 9 6 3 5 7 9 2 4 2
POR MANDADO 0
2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 1 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 3 3 1 9 2 4 5 4 0 8 7 86
Nº DE VEÍCULOS 2
4 1 2 4 1 1 3 0 1 1 1 2
RECUPERADOS 1
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 8 9 8 9 8 8 6 9 6
0 1 0 06
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 8 2 7 8 4 6 8
2 1 0 7
2014
J F A J A S T
M M J O N D
Natureza a e b u g e ota
ar ai ul ut ov ez
n v r n o t l
OCORRÊNCIAS DE PORTE 4
2 5 5 6 3 4 4 6 3 0 1 3
DE ENTORPECENTES 2
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO 1 4
3 3 2 5 2 3 2 4 5 6 3
DE ENTORPECENTES 1 9
OCORRÊNCIAS DE
APREENSÃO DE 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 4
ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
0 0 0 0 1 3 0 2 2 1 4 1
ILEGAL DE ARMA 4
Nº DE ARMAS DE FOGO 3
3 2 1 3 3 3 3 4 5 1 2 2
APREENDIDAS 2
Nº DE FLAGRANTES 1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2
LAVRADOS 6 6 9 0 5 6 2 7 1 9 0 2 43
Nº DE INFRATORES 1
1 0 1 2 0 1 1 3 3 0 0 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS 2 2 3 2 3 1 2 2 2 3 2 2 3
EM FLAGRANTE 0 5 1 5 7 9 8 0 4 7 6 3 15
Nº DE PESSOAS PRESAS 3
2 6 8 1 4 2 1 1 3 2 3 2
POR MANDADO 5
1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
6 6 9 0 5 6 2 7 1 9 0 2 43
Nº DE VEÍCULOS 4
3 4 4 8 4 2 5 5 2 5 0 1
RECUPERADOS 3
1 1 1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 8 9 5 9 9 9 7
1 0 1 0 0 13
POLICIAIS INSTAURADOS 8 9 7 1 9 8 3
1 2 5 3 0 6
2018
J F A J J A S O N D T
M M
Ocorrencia a e b u u g e u o e ota
ar ai
n v r n l o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE
0 0 0 1 0 2 0 0 0 1 0 0 4
ENTORPECENTES
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 1 2 1 1 1 1 1
2 0 9 3 7
ENTORPECENTES 7 2 0 2 3 7 2 24
OCORRÊNCIAS DE APREENSÃO
0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3
DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE
0 1 1 0 3 2 1 0 1 0 0 0 9
ILEGAL DE ARMA
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 0 1 1 2 0 0 0 0 0 0 0 4
APREENDIDAS
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 9 7 9
6 1 9 4 3 6 2 1 1 48
47
Nº DE INFRATORES 1
3 1 2 2 1 0 0 1 2 0 1 1
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 4
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8
FLAGRANTE 6 3 1 6 7 7 5 2 1 2 1 69
Nº DE PESSOAS PRESAS POR
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
MANDADO
1 1 1 1 2 2 1 2 1 1 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
7 4 9 7 5 4 7 0 5 6 1 1 26
Nº DE VEÍCULOS 1 1 1 1 1 1 1 1
7 8 9 8 8
RECUPERADOS 8 7 9 7 4 5 1 51
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS 5 4 4 4 5 6 4 6 3 1 4 4 5
INSTAURADOS 2 9 3 1 1 1 3 1 1 9 5 0 36
2017
J F A J J A S O N D T
M M
Ocorrencia a e b u u g e u o e ota
ar ai
n v r n l o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1
2 2 8 2 0 0 0 1 0 0 0 0
ENTORPECENTES 5
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 1 1 1 1 1
7 7 9 9 5 9 9
ENTORPECENTES 2 0 0 2 0 09
OCORRÊNCIAS DE APREENSÃO
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 2 1 0 1 1 4 1 0 0 0 1
ILEGAL DE ARMA 2
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 1 2 0 0 0 2 0 0 1 0 0 6
APREENDIDAS
1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 6
3 2 1 4 6 4 0 2 1 4 6 69
Nº DE INFRATORES 1
0 2 3 1 3 0 0 0 0 0 2 2
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 3
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2
7
FLAGRANTE 8 6 4 0 0 0 4 9 5 4 9 16
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 1 2
8 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MANDADO 0 6
2 2 2 2 3 2 2 2 2 1 1 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS 7
1 4 5 3 0 4 0 5 1 4 9 53
Nº DE VEÍCULOS 2 3 2 3 2 1 2 2 2 2 2 1 2
RECUPERADOS 1 1 7 0 9 2 0 6 0 0 3 8 77
TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS 3 5 7 5 6 6 6 4 5 3 8 4 6
INSTAURADOS 6 2 1 5 5 4 4 5 3 1 6 9 71
2016
48
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1 1 4
7 5 0 2 3 0 2 0 2 4
ENTORPECENTES 3 0 8
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 2 2 2 1 1 1
3 7 9 9 7 9
ENTORPECENTES 3 1 3 2 5 5 53
OCORRÊNCIAS DE
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 1 2 0 1 1 1 1 1 2 1 1
ILEGAL DE ARMA 3
Nº DE ARMAS DE FOGO
0 0 1 0 3 0 0 0 0 1 0 0 5
APREENDIDAS
1 1 2 2 1 3 2 2 1 2 2 1 2
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS
2 6 3 5 9 0 4 3 7 0 0 9 48
Nº DE INFRATORES
0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 2 0 4
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 2 3
FLAGRANTE 2 1 8 1 5 9 4 5 6 3 8 3 15
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 4
1 3 3 4 2 5 3 7 6 9 1 3
MANDADO 7
1 1 2 2 2 3 2 3 2 2 2 2 2
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
3 8 6 7 1 5 7 0 3 9 1 2 92
Nº DE VEÍCULOS 1 2 3 2 2 3 2 3 2 2 2 3 3
RECUPERADOS 8 4 0 7 4 1 5 5 1 9 3 0 17
TOT. DE INQUÉRITOS 4 6 7 6 5 7 7 7 3 6 6 5 7
POLICIAIS INSTAURADOS 4 1 7 8 7 1 3 2 5 9 4 5 46
2015
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE 1 2 2 2 2 2 1
1 1 3 3 7 9
ENTORPECENTES 8 1 5 6 4 4 62
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 7
3 6 6 9 7 7 5 5 6 6 3
ENTORPECENTES 1 4
OCORRÊNCIAS DE
0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 2
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
1 1 3 0 0 0 0 2 1 1 4 2
ILEGAL DE ARMA 5
Nº DE ARMAS DE FOGO
1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 2 0 7
APREENDIDAS
1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 9 8 6 8
5 5 0 3 0 5 4 9 42
Nº DE INFRATORES 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
49
APREENDIDOS EM FLAGRANTE
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1
6 9
FLAGRANTE 0 0 7 0 7 8 4 7 9 7 84
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 5
5 2 5 4 6 6 4 5 5 5 6 2
MANDADO 5
1 1 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
4 0 0 9 5 9 0 3 5 0 0 1 96
Nº DE VEÍCULOS 4 5 5 2 2 2 3 1 1 3 1 3 3
RECUPERADOS 3 2 2 8 2 4 2 9 4 0 7 5 68
TOT. DE INQUÉRITOS 8 4 5 4 4 5 5 5 4 4 4 6 6
POLICIAIS INSTAURADOS 0 1 8 2 7 1 3 7 9 2 7 3 30
2014
J F A J A S O N D T
M M J
Natureza a e b u g e u o e ota
ar ai ul
n v r n o t t v z l
OCORRÊNCIAS DE PORTE DE
0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 3
ENTORPECENTES
OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE 1 6
6 3 6 4 3 7 6 5 8 2 0
ENTORPECENTES 2 2
OCORRÊNCIAS DE
1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2
APREENSÃO DE ENTORPECENTES(1)
OCORRÊNCIAS DE PORTE 1
2 1 1 2 4 0 0 1 1 0 0 0
ILEGAL DE ARMA 2
Nº DE ARMAS DE FOGO 1
2 1 2 5 4 0 0 1 0 0 0 2
APREENDIDAS 7
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 7 7 8
1 0 3 2 3 6 5 0 0 32
Nº DE INFRATORES 1
0 1 3 0 1 0 4 0 2 1 0 3
APREENDIDOS EM FLAGRANTE 5
Nº DE INFRATORES
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
APREENDIDOS POR MANDADO
Nº DE PESSOAS PRESAS EM 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
8 8
FLAGRANTE 1 0 9 6 5 7 2 9 1 1 57
Nº DE PESSOAS PRESAS POR 1 1 1 8
5 8 4 3 7 8 3 6 2
MANDADO 5 0 0 1
2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1
Nº DE PRISÕES EFETUADAS
0 2 7 0 0 6 2 2 1 7 5 2 84
Nº DE VEÍCULOS 2 3 3 3 3 2 3 4 4 6 5 4 4
RECUPERADOS 8 8 8 0 5 8 8 8 9 7 5 0 94
1 1 1 1
TOT. DE INQUÉRITOS 9 9 9 8 6 7 7 6 7
1 1 0 04
POLICIAIS INSTAURADOS 9 1 5 8 0 6 9 3 0
1 2 4 8
IECV – Sou da Paz
50
SÃO PAULO
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE ÍNDICE DE
2014 2015 2016 2017
26,11 23,16 22,5 21.49
IECV 2019
Distrito IECV IECV IECV IECV
Policial Geral Crimes Letais Dignidade Patrimônio
Sexual
51