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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, COMÉRCIO E FINANÇAS

DELEGAÇÃO DA ZAMBÉZIA - CIDADE DE MOCUBA


CURSO DE DIREITO
CADEIRA DE DIREITO DO PROCESSO PENAL
RESOLUÇÃO DE EXERCICIOS

Nome: Fazila Nadira Cassamugy Mulalua

1. O processo penal se impoe em duas partes comum e especial.


2. O processo penal tem inicio, geralmente, por acto do ministério público, quando
seu respresentante na parte de inicio de ocorência de algum crime, oferece
denúncia, dirigida ao poder judiciário para que o suspeito seja processado. E o
processo comum é aquele que é aplicável em todos os casos que a lei não dispor
de maneira diversa. É a forma de um processo, sempre que não seja aplicável
uma forma especial.
3. Se uma das pastes no processo penal não tem mandatário, não constitui
fundamento para o adiamento da audiência do julgamento, porque o mesmo não
comunicopu ao tribunal nenhuma circustância impeditiva da sua presença que
determinasse o adiamento do julgamento.
4. Habeas corpus é um meio de reação processual contra uma detenção ou prisão
ilegal com caracter de urgencia
5. O processo penal Moçambicano tornou – se independente em 2011.
6. De acordo com o artigo 46 do CPP em Moçambique existem 4 tipos de processo
penal nomeadamente:
 Processo penal de querela;
 Processo penal de policia correcional;
 Processo penal Sumário;
 Processo penal de Transgressão.
7. Para recurso nos processos de policia correcional e de querela são exigidos 5
dias.
8. O proceso penal Moçambicano versa sobre onde haja condutas lesivas de bens
juridicose co munitariamente insuportáveis , que não possam ser
convenientimente contrariados por outros instrumenros de reacção de natureza
criminal.
9. O processo penal quanto aos sujeitos classica – se em:
 O juiz;
 Ministerio Público;
 Órgãos da policia criminal;
 Arguido;
 Defensor;
 Assistente e parte civil.
10. Um cidadão pode ser processado em tribunal com 18 anos de idade.
11. O tribunal é orgão público que tem como objectivo a resolução d litigio, ao
passo que a procuradoria é um órgão do poder executivo, vinculado
directamente ao governo e responde pelas actividades de advocacia do estado e
tem como função acessorar a administração publica quanto as decisões juridicas.
12. Caso Prático

João da Silva foi denunciado pelo Ministério Público porque teria causado em Antônio,
mediante uso de uma barra de ferro, as lesões corporais que o levaram a morte. Durante
a instrução criminal, o juiz de ofício determinou a instauração do incidente de
insanidade mental do acusado. A perícia concluiu ser este portador de esquizofrenia
grave. Duas testemunhas presenciais arroladas pela defesa afirmaram, categoricamente,
que no dia dos factos, Antônio, após provocar o acusado, injustamente, com palavras de
baixo calão, passou a desferir-lhe socos e pontapés. Levantando-se com dificuldade,
João da Silva alcançou uma barra de ferro que se encontrava nas proximidades e
golpeou Antônio até que cessasse a agressão sofrida. Encerrada a primeira fase
processual, o magistrado, acatando o laudo pericial, absolveu sumariamente o acusado,
aplicando medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e
tratamento psiquiátrico, pelo prazo mínimo de 02 anos. Na qualidade de Advogado do
acusado, interponha a peça privativa de advogado pertinente ao caso.

Arnaldo foi denunciado pela prática de tráfico ilícito de drogas porque encontrava-se
com substância entorpecente destinada à venda. Segundo informações da polícia, o
agente iria vender o produto na localidade em que reside. Apesar de populares
informarem que Arnaldo, de facto, traficava no local, ao ser preso em flagrante nada foi
encontrado, mesmo tendo os policiais revistado tanto o agente quanto a sua casa e o
suposto local de venda da substância.

Ainda assim, o representante do Ministério Público denunciou Arnaldo, tendo o Juiz


notificado o agente para se manifestar.

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