João da Silva foi denunciado pelo Ministério Público porque teria causado em Antônio,
mediante uso de uma barra de ferro, as lesões corporais que o levaram a morte. Durante
a instrução criminal, o juiz de ofício determinou a instauração do incidente de
insanidade mental do acusado. A perícia concluiu ser este portador de esquizofrenia
grave. Duas testemunhas presenciais arroladas pela defesa afirmaram, categoricamente,
que no dia dos factos, Antônio, após provocar o acusado, injustamente, com palavras de
baixo calão, passou a desferir-lhe socos e pontapés. Levantando-se com dificuldade,
João da Silva alcançou uma barra de ferro que se encontrava nas proximidades e
golpeou Antônio até que cessasse a agressão sofrida. Encerrada a primeira fase
processual, o magistrado, acatando o laudo pericial, absolveu sumariamente o acusado,
aplicando medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e
tratamento psiquiátrico, pelo prazo mínimo de 02 anos. Na qualidade de Advogado do
acusado, interponha a peça privativa de advogado pertinente ao caso.
Arnaldo foi denunciado pela prática de tráfico ilícito de drogas porque encontrava-se
com substância entorpecente destinada à venda. Segundo informações da polícia, o
agente iria vender o produto na localidade em que reside. Apesar de populares
informarem que Arnaldo, de facto, traficava no local, ao ser preso em flagrante nada foi
encontrado, mesmo tendo os policiais revistado tanto o agente quanto a sua casa e o
suposto local de venda da substância.