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Extinção da Relação jurídica Fiscal

Relação jurídica

Em sentido lato, é uma qualquer relação da vida social que seja juridicamente relevante, isto é, a
que o direito atribua efeitos. Em sentido restrito é relação interprivada que o direito regula através de
atribuição a um sujeito de um direito e a imposição ao outro de um dever ou sujeição a natureza de
estado; os fins da tributação geram tipos de necessidades de receitas. Esta necessidade sendo por conta de
todos que se encontrem munidos de capacidade contributiva gera uma certa relação entre o devedor de
imposto (dever ou obrigação fiscal) e o credor do mesmo.

Formas de extincao da Relacao Juridica

A Relacao juridica fiscal extingue por:

 Cumprimento

 Dação em cumprimento

 Anulação

 Insolvência

 Confusão

Cumprimento da obrigação tributária

O cumprimento, ou pagamento, constitui a forma normal de extinção da obrigação tributária, como


de qualquer outra afinal o dever principal do sujeito passivo pagar a divida tributaria.
O cumprimento está intimamente ligado a pontualidade, implicando que prestação tributária seja
realizada no prazo e no local estabelecidos e pela forma legalmente prevista, a este designa pagamento

voluntário, sendo que na condição oposta configura pagamento coercivo (art, 142 LGT). O pagamento
coercivo é precedido de período de pagamento antes de relaxe que é acrescido de respectivos juros.
Estatui o artigo 43 LGT, que o pagamento da dívida tributária, se constitui na obrigação principal do
SP, pagamento este que pode ser efectuado por terceiro ( artigo 43 nº 2 in fine e do nº 2 do artigo 147 ambos
da LGT), sendo que o pagamento pode ser efectuado por qualquer das formas previstas no nº 1 do artigo 32
da LBST .

Dação em cumprimento da obrigação tributária

A dação em cumprimento1, dação em pagamento, que, tal como o próprio cumprimento, extingue
imediatamente a obrigação.
Destaca alguma diferença com instituto da “datio pro solvendo”, ou “dação em função de
pagamento” resultante da norma do artigo 840cc
Não se discute a questão de admissibilidade estabelecida no artigo 837cc, tendo em conta que é o próprio
legislador tributário que admitiu, como resulta da norma do artigo 45 LGT em conjugação com nº 2 do
artigo 32 LBST.

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