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Logística
Internacional (4 créditos – 80 horas)
Autor:
Ivanir Casagranda
CASAGRANDA, Ivanir
Logística Internacional / Ivanir Casagranda. Campo Grande:
UCDB, 2013. 64 p.
0220
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
Este material foi elaborado pelo professor conteudista sob a orientação da equipe
multidisciplinar da UCDB Virtual, com o objetivo de lhe fornecer um subsídio didático que
norteie os conteúdos trabalhados nesta disciplina e que compõe o Projeto Pedagógico do seu
curso.
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Objetivo Geral
Apresentar os principais conceitos e temas da logística internacional. Analisar a
importância da logística internacional no contexto global das empresas. Descrever os fatores
logísticos que impactam os negócios internacionais.
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 58
EXERCÍCIOS E ATIVIDADES ................................................................................ 59
Avaliação
A UCDB Virtual acredita que avaliar é sinônimo de melhorar, isto é, a finalidade da
avaliação é propiciar oportunidades de ação-reflexão que façam com que você possa
aprofundar, refletir criticamente, relacionar ideias, etc.
A UCDB Virtual adota um sistema de avaliação continuada: além das provas no final de
cada módulo (avaliação somativa), será considerado também o desempenho do aluno ao longo
de cada disciplina (avaliação formativa), mediante a realização das atividades. Todo o processo
será avaliado, pois a aprendizagem é processual.
Para que se possa atingir o objetivo da avaliação formativa, é necessário que as
atividades sejam realizadas criteriosamente, atendendo ao que se pede e tentando sempre
exemplificar e argumentar, procurando relacionar a teoria estudada com a prática.
As atividades devem ser enviadas dentro do prazo estabelecido no calendário de cada
disciplina.
O quadro abaixo visa ajudá-lo a se organizar na realização das atividades. Faça seu
cronograma e tenha um controle de suas atividades:
Atividade 1.1
Ferramenta: Tarefa
Atividade 3.1
Ferramenta: Tarefa
Atividade 4.1
Ferramenta: Tarefa
Atividade 5.1
Ferramenta: Tarefa
* Coloque na segunda coluna o prazo em que deve ser enviada a atividade (consulte o
calendário disponível no ambiente virtual de aprendizagem).
** Coloque na terceira coluna o dia em que você enviou a atividade.
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BOAS VINDAS
Todos sabem que a cada dia o mercado se torna mais competitivo e a concorrência mais
acirrada. As organizações deixaram de ser locais ou regionais para se tornarem globais. Hoje, é
muito fácil e rápido fazer compras em qualquer parte do nosso planeta. Você compra algum
produto na China e em alguns dias recebe no conforto da sua casa. Isso está se tornando muito
comum.
Aspectos como, crescimento populacional, atendimento às necessidades dos clientes e a
crescente demanda, fazem com que as organizações se preparem, é aí que entra a logística e,
de certa forma global, a logística internacional.
Portanto, este material foi produzido para que sirva como um guia no processo de
aprendizagem sobre os aspectos da Logística Internacional, uma vez que os negócios globais
têm se tornado parte das rotinas diárias das empresas, que devem ser muito bem planejados e
entendidos como uma forma de aprimoramento e desenvolvimento organizacional.
A leitura deste material e de outras pesquisas que você, meu/minha aluno/a, for fazer, é
que será possível entender a importância da logística internacional nos negócios empresariais,
além disso, dará uma visão de como esta surgiu e emergiu, suas principais características e
mudanças que ocorreram ao longo do tempo. Você irá entender as modalidades de transporte
mais utilizadas e como elas funcionam no âmbito internacional.
Além disso, são abordadas no material, expressões como formulários ou guias que são
utilizados na logística internacional. A disciplina é capaz de servir como guia de conhecimento e
aprimoramento sobre como obter sucesso no mundo global, bem como a importância do
entendimento da cultura de outros países no processo de negócios logísticos internacionais.
Agora você está convidado a “viajar” para um planeta sem fronteiras, a logística
internacional. Boa viagem!!!
Bons estudos!!!
Prof. Adm. Me. Ivanir Casagranda
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Pré-teste
A finalidade deste pré-teste é fazer um diagnóstico quanto aos conhecimentos
prévios que você já tem sobre os assuntos que serão desenvolvidos nesta disciplina.
Não fique preocupado com a nota, pois não será avaliado.
2. Para o Brasil, o início do Comércio Internacional é mais caracterizado no período de 1840 até
1889, período conhecido como Segundo Reinado, de Dom Pedro II.
a) Verdadeiro
b) Falso
5. A exportação direta acontece quando a empresa não está disposta a se envolver totalmente
e prefere fazer suas transações de outras maneiras.
a) Verdadeiro
b) Falso
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6. A Empresa comercial exportadora (Export trading company – ETC) é considerada a solução
mais simples para aquelas organizações que decidem se envolver minimamente nos negócios
internacionais.
a) Verdadeiro
b) Falso
7. A logística a ser feita internacionalmente ocorre com diferentes elementos que um canal de
distribuição interno necessita.
a) Verdadeiro
b) Falso
8. Os aeroportos e toda a sua estrutura também são considerados fundamentais quando se faz
a escolha de trabalhar em âmbito internacional.
a) Verdadeiro
b) Falso
10. O transporte e todas as suas ramificações são hoje o tipo de infraestrutura que mais afeta
o desenvolvimento das empresas.
a) Verdadeiro
b) Falso
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UNIDADE 1
Fonte: http://migreme.net/1opm
Ao iniciar o estudo vamos conceituar o termo “logística”, que vem do grego “logistiki1”, e
significa “a arte de calcular”. Assim, é importante apresentarmos como ocorreu a evolução da
logística no comércio internacional, observando como esse cenário mudou da Idade Antiga até a
atualidade. Na Idade antiga os egípcios, os assírios, os babilônios, entre outros, é que se
destacavam no comércio internacional, sendo que os meios de locomoção eram predominados
as caravanas de camelos em um terreno entre áreas desérticas e vales.
Após o declínio da Babilônia, os atenienses é que deram início às aventuras pelo
Mediterrâneo, com destaque também para a Fenícia. Neste aspecto consolidaram-se as bases
do comércio internacional, através dos usos, costumes e tradições.
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O termo logística vem do grego logos (λόγος), significando "discurso, razão, rácio, racionalidade,
linguagem, frase", mais especificamente da palavra grega logistiki (λογιστική), significando contabilidade
e organização financeira. A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher.
Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças
militares no terreno. Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa
organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica>. Acesso em: 2 fev. 2019.
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Na Idade média o destaque é dado para a Constantinopla, núcleo do desenvolvimento
do comércio entre o Oriente e o Ocidente. Neste período ocorreu a consolidação das normas ao
comércio marítimo.
A idade moderna ficou caracterizada pelo mercantilismo. As atenções entre 1500 e 1750
eram voltadas para Portugal e Espanha, onde as grandes descobertas alavancaram o comércio
internacional. Os novos mercados da época viveram o auge do comércio de gêneros
alimentícios e de matéria-prima para fabricação de utilidades variadas.
Produtos como cacau, milho, tabaco e madeira foram fortemente levados para a Europa.
Com isso, se dá a ascensão dos portos do oceano Atlântico e Índico, consequentemente ocorreu
o declínio do comércio terrestre do Oriente para o Ocidente.
A Idade Contemporânea é marcada pela
Revolução Industrial que trouxe grande avanço técnico,
provocando grandes transformações nos meios
produtivos e consequentemente sociais. Como as bases
do Comércio Internacional já estavam consolidadas,
agora no início do século XX é que desponta o livre
comércio.
Fonte: http://migre.me/dUHM0
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A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização internacional que trata das regras
do comércio internacional. Em inglês é denominada World Trade Organization” (WTO). Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_do_Com%C3%A9rcio>. Acesso em:
3 fev. 2019.
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Exploração de Ouro em Minas Gerais;
Cultivo do Café com destaque para os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Um fato marcante da história brasileira com a vinda da Família Real para o Brasil foi a
abertura dos portos às nações amigas, principalmente a Grã-Bretanha. Antes disso, todos os
produtos que saíam do Brasil ou vinham para a Colônia deveriam passar pela alfândega em
Portugal, fazendo com que houvesse um monopólio. O Decreto de abertura dos portos permitiu
que as nações amigas de Portugal pudessem comprar ou vender produtos no Brasil sem a
necessidade passar diretamente por Portugal.
Na época da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, o Brasil vivia um
comércio exterior fraco, dependente de produtos agrícolas e importava bens manufaturados,
devido a sua baixa capacidade industrial.
Após a II Guerra Mundial (1939 – 1945), a Europa enfrentava uma crise de exportação
devido à devastação provocada pela guerra e o Brasil se viu obrigado a incrementar o parque
industrial, começando então um esforço para criar um impacto inicial na produção industrial,
através das fábricas têxtil, de alimentos e automobilística. Os portos e as ferrovias que antes
somente eram utilizadas para o transporte do café passaram a figurar como importantes meios
para o crescimento industrial brasileiro.
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de tudo acompanhar o crescimento do atendimento das necessidades qualitativas e
quantitativas.
Em função dessa complexidade, uma alternativa para evitar correr risco e mais rápida
para ingressar no comércio internacional é buscar empresas comerciais exportadoras (Trading
Companies) que proporcionam aos fabricantes e produtores os mesmos incentivos fiscais se
fossem vender diretamente ao exterior.
Esses parceiros comerciais podem proporcionar para as empresas o aumento de
produção, aumento das vendas, aumento de receita, ou de outro ponto de vista, a eliminação
da capacidade ociosa que a empresa possa ter, além dos benefícios fiscais.
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Ao tomar a decisão de exportar, as empresas precisam muitas vezes introduzir
modificações nos produtos exportados, principalmente com o objetivo de atender as normas de
segurança exigidas pela legislação do país comprador e as necessidades dos consumidores, uma
vez que haverá diferença de hábitos e gostos.
O fato é que essas decisões exigem grandes esforços em diversas áreas da organização,
tais como, planejamento de produção, engenharia, marketing, tecnologia da informação,
jurídico, logística, entre outras, refletindo inclusive nas melhorias dos produtos vendidos no
mercado interno.
Ludovico (2007, p. 19), comenta que:
Logo, a empresa para fazer frente ao mercado global altamente competitivo deve seguir
a missão básica da logística, que é o de entregar o produto certo, com a qualidade esperada,
dentro das especificações acordadas, nos prazos certos, nas quantidades certas e com
excelente nível de serviço.
Caso a empresa global tenha incorporado esses princípios no mercado interno, haverá
maior garantia de obter sucesso e vantagens competitivas no mercado exterior. Diante deste
cenário, é notório que a empresa que não buscar a internacionalização corre riscos de não
crescer e, o século XXI, da alta competitividade, está reservado para aqueles que querem ousar,
avançar fronteiras, onde as parcerias estratégicas são essenciais, as incorporações, fusões e
aquisições tornaram-se parte do nosso cotidiano.
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Figura 1 - Formação de Blocos Econômicos Mundiais
Fonte: http://migre.me/e41no
Bertaglia (2009), comenta que a globalização acirrou a competição e fez com que os
clientes se tornassem mais exigentes, sendo que o setor de transporte deve seguir certas
exigências, como:
Agilidade: as empresas buscam cada vez mais a redução dos níveis de estoque,
entregas mais eficientes, frequentes e com maior agilidade, além da qualidade do produto
entregue.
Confiabilidade: está relacionado ao que já foi mencionado anteriormente, que é a
prestação dos serviços confiável para atender à demanda e a necessidade de entregar o
produto no momento certo, na quantidade certa e no local certo.
Flexibilidade: o operador logístico precisa adaptar o seu modelo de negócios às
exigências dos clientes. O transporte é muito mais do que movimentar mercadorias e sim deve
agregar valor.
Além dessas exigências, em função do volume a ser transportado, é essencial que se
avalie a multimodalidade exigente no transporte dos produtos, combinando modos diferentes,
de tal maneira que gere maior agilidade e facilidade no deslocamento da carga.
O transporte de mercadorias tem caráter estratégico face ao seu custo e exerce impacto
no preço final dos produtos, tanto na importação como na exportação. Por isso devem ser
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criadas redes eficazes de transporte, combinando os diversos meios, como o rodoviário, aéreo,
hidroviário, ferroviário ou dutoviário, de maneira a baratear os custos com o transporte.
Além disso, o transporte internacional exige maior atenção aos custos em função de que
também deve ser computado o custo da segurança dos produtos, tempo e modo de
armazenagem, pessoal especializado no transporte, como os estivadores, taxas internacionais,
entre outros.
No caso específico dos portos brasileiros, onde passam mais de 85% das exportações,
há necessidade de grandes investimentos para fazer frente à alta competitividade mundial e
tornar nossos produtos (Brasileiros) mais atraentes ao mercado mundial.
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UNIDADE 2
Philip Kotler
Fonte: http://migreme.net/1opn
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destino, carregar nos caminhões ou vagões, descarregar no destino final. Sem contar que as
embalagens precisavam ser pequenas para facilitar o manuseio das pessoas.
Essa representação das atividades é só para dar uma ideia do tempo que se levava de
carga e descarga para fazer o transporte internacional das mercadorias. Com a introdução dos
contêineres no processo logístico de transporte foi possível agregar maior velocidade no
transporte marítimo. Os produtos passaram a ser carregados
em contêineres, proporcionando a eliminação de tempo no
manuseio dos mesmos.
As gruas ou guindastes (equipamentos utilizados para
elevação e movimentação de materiais pesados) passaram a
ser utilizadas no embarque e desembarque dos contêineres,
que ao descarregar do navio até o caminhão de espera, no
retorno ao navio já levava outros contêineres carregados. A
redução dos custos foi significativa, como o tempo de
operação, mão de obra, custo de transporte marítimo, sendo
que os navios se tornaram mais produtivos.
Fonte: http://migre.me/dUIcw
Apesar de os custos serem bem mais elevados do que o transporte marítimo, o
transporte internacional aéreo teve grande explosão nos Estados Unidos no início de 1980,
representados pelas empresas DHL3 e Federal Express4. Apesar de os custos terem diminuído ao
longo do tempo, o destaque para esse modal de transporte tem sido a velocidade, mesmo que
com de baixa capacidade de transporte, quando comparado com o marítimo.
No início de 1990 com o aumento da velocidade das entregas, o foco dos gestores da
logística na cadeia internacional de suprimentos passou a ser na satisfação das exigências dos
clientes. Com isso, as empresas tinham como objetivo buscar a redução dos estoques das
mercadorias paradas a fim de reduzir o capital imobilizado. Desse modo, surgiram algumas
ferramentas consagradas, como:
3
Saiba mais sobre a empresa de logística internacional, visitando o
site:<http://www.dhl.com.br/pt.html>. Acesso em: fev. 2019.
4
Saiba mais sobre a empresa de logística internacional, visitando o site: <http://www.fedex.com/br/>.
Acesso em: fev. 2019.
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Planejamento de Demanda de Materiais (MRP – Material Requirement
Planning): Ferramenta informatizada de gerenciamento que permite ao fabricante
determinar o que produzir e em que quantidade, em função das vendas aos
clientes.
Planejamento de Recursos de Fabricação (MRP II – Manufacturing
Resources Planning): Ferramenta informatizada de gerenciamento que usa o MRP
como núcleo, mas também inclui outras funções da empresa, como finanças,
suprimentos e compras.
Planejamento de Recursos de Distribuição (DRP – Distribution Resources
Planning): Ferramenta informatizada de gerenciamento que permite a uma
empresa de varejo determinar o pedido a ser colocado a seus fornecedores em
função das vendas no varejo aos clientes.
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Filosofia gerencial que consiste no planejamento da fabricação de mercadoria de tal modo que elas
sejam produzidas imediatamente antes do momento em que são necessárias para a próxima etapa do
processo.
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2.3 Conceito e gestão da cadeia de suprimentos internacional
A gestão da logística internacional tem como base a logística doméstica, sendo que o
papel dos profissionais de logística internacional tem suas ações voltadas para aspectos de
movimentação das mercadorias, controle e providências dos documentos de um país para outro
e atividades básicas das operações de exportação e importação.
David e Stewart (2010, p. 25), afirmam que a definição de logística internacional é
modificada pela lógica da própria definição de logística, ou seja, por meio da inclusão de
elementos do ambiente internacional. Diante disso, o Conselho de Profissionais de Gestão da
Cadeia de Suprimentos o define como: “[...] o processo de planejar, implementar, e controlar o
fluxo e a armazenagem de mercadorias, serviços e informações a elas relacionadas, do ponto
de origem ao ponto de consumo, localizado em outro país”.
Como já foi comentado anteriormente, a gestão da cadeia de suprimentos internacional
tem a sua essência global, ou seja, a relação de negócios pode ocorrer entre diversos países,
diretamente pela empresa ou por meio de agentes, fornecedores, prestadores de serviços ou
clientes. Deste modo o David e Stewart (2010, p. 25), ampliam a definição de Cadeia de
Suprimentos Internacional enfatizando a questão global, afirmando:
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CONSUMIDORES
FORNECEDORES
DOMÉSTICOS
DOMÉSTICOS
LOGÍSTICA
EMPRESA
LOGÍSTICA
INTERNACIONAL
FORNECEDORES CONSUMIDORES
ESTRANGEIROS ESTRANGEIROS
David e Stewart (2010, p. 27), destacam que as atividades tradicionais são gerenciais,
porém quando se trata do ambiente internacional há alguns cuidados a serem tomados, como
será visto, a seguir.
O ambiente envolvido na logística internacional é muito importante. Além da
questão da língua e da cultura que devem ser analisadas com cuidado, o ambiente físico da
logística internacional é bastante distinto, como por exemplo, a estrutura logística.
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O transporte internacional requer também grande análise uma vez que exigem
decisões estratégicas em razão das distâncias envolvidas, meios de transporte, de
transportadores, documentos de transporte, além de tempo de trânsito ser muito maior.
O número de intermediários envolvidos é maior. Bancos, seguradoras e fretadores,
além dos governos dos países exportador e importador, têm diferentes exigências burocráticas.
Os riscos e danos inerentes ao transporte internacional são muito mais significativos.
Para proteger as mercadorias durante o transporte, os gestores de logística devem ter ótimo
conhecimento das opções de embalagens disponíveis.
O seguro internacional é outro elemento importante e complexo. Às vezes, os
contratos são redigidos em língua e terminologia arcaicas, cujo sentido varia de acordo com o
país onde a seguradora está localizada.
Os meios de pagamento internacionais são muito mais complexos. Os riscos de
inadimplência e flutuações cambiais requerem estratégias específicas que nunca são usadas em
transações domésticas.
As relações de troca (Incoterms da Câmara Internacional de Comércio) são muito mais
complicadas, já que o grande número de pontos de interseção e vínculos aumenta as possíveis
alternativas de transferência de responsabilidade e propriedade.
Cruzar fronteiras traz desafios específicos. Os produtos vendidos ou comprados no
mercado externo passam pela alfândega, um processo complicado e muito burocrático na
maioria dos países. Além disso, ao fazer negócios com empresas estrangeiras, surgem questões
relacionadas aos contratos de venda, acordos de distribuição e outros documentos legais.
Além desses elementos, os estoques são gerenciados de maneiras diferentes, já que os
riscos de atrasos e variações nos tempos de envio vêm aumentando os desafios da produção
Just-in-time, portanto, devem ser criados estoques de segurança.
Como observado, a gestão da cadeia de suprimentos internacional requer planejamento
e adoção de estratégias a fim de que as empresas possam obter vantagens competitivas.
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UNIDADE 3
Sun Tzu
Fonte: http://migre.me/dTQUM
Os autores afirmam que dentre os fatores que influenciam na entrada ou não de uma
empresa no mercado internacional, há alguns que devem ser analisados em profundidade para
que não se cometa erros de planejamento e nem acabe por ter consequências negativas para
os negócios. São eles:
Conhecimento do tamanho do mercado;
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Conhecimento do crescimento do mercado;
Fatia de mercado que se pode potencialmente atingir;
Tipo de produto que será produzido;
Conhecimento da estratégia de mercado que será utilizada;
O quanto a empresa está disposta a se envolver;
Quais são as características do país-alvo;
Qual o tempo necessário para a implantação dos serviços ou produção
desejados.
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Fonte: http://migre.me/dUIwv
c) Vendas a reboque
A venda a reboque pode ocorrer em duas situações. A primeira funciona quando uma
empresa decide operar no exterior e exige que os seus fornecedores sejam de determinadas
empresas ou até mesmo empresas que já operam nessa linha internacionalmente. Isso
acontece quando franquias de empresas se instalam em outros países e exigem que os
fornecedores sejam os mesmos que em outras partes do mundo.
A segunda situação ocorre quando um exportador que já trabalha em mercados
internacionais envolve-se nas negociações com fornecedores conhecidos seus. Esse tipo
também pode ser conhecido como exportação cooperativa e tende a acontecer em casos de
produtos que se complementam e passam a ser vendidos juntos ou muito próximos.
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3.3 Exportação ativa
Já quando a empresa está disposta a se envolver em um nível maior, é possível que ela
seja uma exportadora ativa, ou seja, que faça suas próprias atividades de exportação. Para essa
modalidade existem também diversas maneiras que esta pode ser colocada em prática.
Agente: O agente pode ser uma empresa ou uma pessoa física que reside nos limites
do país importador e tem como principal papel representar as vendas da empresa exportadora.
A função do agente é ser responsável por todas as funções da negociação de
exportação. Ele faz os contatos entre as empresas, analisa clientes em potencial, realiza
orçamentos, faz negociações e realiza todas as atividades para o fechamento da venda.
David e Stewart (2010), colocam que os principais motivos pelos quais uma empresa
decide ter um agente são:
A empresa analisa e conclui que suas vendas potenciais naquele mercado são baixas
e não têm potencial.
Quando o produto é projetado e fabricado para um tipo específico de cliente.
Quando o produto tem preços muito elevados, como máquinas pesadas para
produção.
O produto tem ciclo de vida curto.
Os produtos não têm necessidade de atendimentos posteriores à venda concluída.
As empresas para as quais vendem não teriam como conhecer o produto se não
fossem oferecidos dentro do seu próprio país.
A empresa é capaz de tratar de exportações.
A empresa mantém um bom grau de controle de preços dos seus produtos e das
entregas.
Distribuidor: Diferente do agente, o distribuidor é uma empresa localizada no país
importador e que tem como função assumir a posse de todas as mercadorias importadas para
somente depois passar a fazer as vendas, ficando com o lucro que for obtido.
Fonte: http://migre.me/dUICm
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Uma empresa decide por entregar suas mercadorias para uma empresa distribuidora
pelas seguintes razões, de acordo com David e Stewart (2010):
A empresa conclui que o mercado é substancial e a empresa tem potencial de
crescimento nele.
O produto é mantido em estoques e não feito para um tipo específico de cliente.
O produto tem preços moderados.
A empresa estima que o ciclo de vida do produto é longo.
O produto exige que haja serviços depois que a venda foi feita.
A empresa pensa que não será grande concorrente dentro do mercado.
A empresa tem a preferência por exportações para um único cliente.
Filial comercial: Uma filial comercial é aquela que a empresa decide por abrir sua
própria empresa no exterior ao invés de optar por agentes ou distribuidores. Ela funciona como
o escritório de marketing no exterior e engloba as funções exercidas pelos agentes e pelos
distribuidores.
Como os custos de montar uma filial são maiores que os das outras opções, estas
servem para empresas que têm condições maiores e estão preparadas estrategicamente para
assumir tal função.
Como alternativa para os altos custos que uma exportação pode acarretar, é comum ver
empresas optando por exercer todas as suas funções de produção no exterior. Além disso,
pode-se adotar tal medida para reduzir os custos de produção dentro do seu próprio país. Como
alternativa, David e Stewart (2010), afirmam que a empresa pode utilizar de fabricação por
contrato ou subcontrato, licença, franquia, parcerias ou empresa subsidiária.
Fabricação por contrato/subcontrato: A empresa assina contrato com uma fábrica
no mercado estrangeiro para que também possa produzir os mesmos produtos. Isso acontece
na impressão de livros, quando as gráficas imprimem livros mundialmente comercializados, ou
quando o produto tem uma “receita” pronta que permite sua fabricação por outras empresas
que foram devidamente autorizadas.
Licença: A licença se dá sobre os direitos intelectuais. Ou seja, são as patentes
adquiridas ou tecnologias compradas, assim, o licenciante pode utilizar as mesmas para produzir
seus produtos. Isso acontece em empresa que decide exportar, porém devem atender a certos
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padrões internacionais ou exigências de determinados clientes. Elas, então, compram as
licenças para produzir componentes da sua mercadoria de acordo com as exigências.
Franquia: As franquias são semelhantes às licenças. A diferença é que são vendidos
pacotes comerciais que incluem não somente a propriedade intelectual, mas também o modelo
completo de estilo de produção, fornecedores utilizados, maneiras de embalagem, estratégias
de venda e até mesmo organização da loja física, quando há.
Essa estratégia acaba sendo ligada à venda a reboque, pois os donos na franquia
geralmente exigem que suas mercadorias e produtos sejam produzidos da mesma maneira em
todo o mundo. Isso consequentemente os leva a indicar os nomes de seus fornecedores.
Parceria: As parcerias são nada mais que se instalar no exterior e dividir certos custos
com um, dois ou mais parceiros. Isso é feito quando uma empresa nova é criada para o
mercado internacional.
David e Stewart (2010), afirmam que há quatro principais motivos para as empresas
decidirem por fazer parcerias:
A empresa pretende minimizar sua exposição no que se refere a investimentos
no exterior e alcança esse objetivo reduzindo a metade ou a um terço os custos
de investimento.
A empresa encontra um parceiro que tem uma linha de produtos complementar
para oferecer no mesmo mercado. Ambos os parceiros acreditam que o esforço
conjunto, com a linha completa, é a estratégia apropriada, e nenhum deles quer
entrar sozinho no mercado.
A empresa quer ter um parceiro local minoritário para mostrar os caminhos do
negócio e ajudar a vencer os diversos obstáculos a serem enfrentados por um
empreendimento no exterior.
A empresa é obrigada, pelas leis do país estrangeiro, a formar parceria com uma
empresa local. Esse tipo de exigência era comum até meados dos anos 1990,
mas, nos últimos tempos, tornou-se menos frequente. Era comum o parceiro
local ser uma empresa com contatos políticos, não um parceiro com recursos
adicionais.
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Fonte: http://migre.me/dUILm
Esse tipo de empresa ajuda muito o país que irá acolher a parte de produção, pois isso
terá como consequências o aumento no número de empregos, que consequentemente ajuda o
país como um todo.
Já, uma das desvantagens é com relação aos altos custos de implantação, pois estes
ficam todos concentrados nas mãos de uma única empresa. É comum organizações criarem
subsidiárias e posteriormente investirem em parcerias e até mesmo evoluir para franquias.
Após esse entendimento dos métodos de entrada em mercados estrangeiros é possível
concluir que deve haver um sincronismo de ações com todos os participantes do processo da
logística internacional para que ocorra maior eficácia no desenvolvimento organizacional.
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UNIDADE 4
A INFRAESTRUTURA DA LOGÍSTICA
INTERNACIONAL
Adalberto Panzan
Fonte: http://migreme.net/1opp
Para qualquer gestor que trabalha no ramo de negócios logísticos internacionais faz-se
importante o conhecimento de como funciona e quais as condições da infraestrutura dentro dos
países com os quais irá trabalhar. Portanto, esta é considerada uma das principais e primeiras
questões a serem resolvidas antes do início da atuação internacional, pois na maioria das vezes
o ambiente em outro país não funciona exatamente da maneira que funciona o seu país de
origem.
Dependendo de como é a infraestrutura do país, muda o desempenho das atividades
desenvolvidas, pois algumas maneiras de trabalhar funcionam melhor e determinadas atividades
devem ser substituídas por outras mais eficientes. Portanto, conhecer todo esse conjunto
funcional determina o quanto adaptada a organização está para novos ambientes e quais tipos
de problemas ela é capaz de prever.
Antes de entendermos como funcionam as duas principais infraestruturas a serem estudadas,
de transporte e de comunicação, é importante saber o significado de “infraestrutura” voltado
para o estudo da logística. David e Stewart (2010), descrevem a estrutura como sendo todas as
instalações, serviços e recursos que são necessários para que uma comunidade ou uma
sociedade funcione.
Neste contexto, eles afirmam que no foco das organizações isso pode ser interpretado
como as partes de estrutura física, instalações de base e tudo que é necessário para que se
possa colocar em funcionamento uma filial da empresa em outro país.
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Essa definição engloba, ainda, todo o contexto de estrutura, além do ambiente privado,
também o ambiente público, tais como os transportes, as comunicações e leis e normas que
regulam comercializações dentro do país, por exemplo.
O transporte e todas as suas ramificações é hoje o tipo de infraestrutura que mais afeta
o desenvolvimento das empresas. Ele afeta diretamente no modo escolhido para fazer as
embalagens dos produtos, como esse produto deve ser carregado dentro dos meios de
transporte e prazos de entrega e recebimento combinados.
Portanto, dentro de cada estilo de transporte faz-se necessário entender como este
funciona e quais as implicações para a realidade diária do gestor que pretende organizar os
compromissos de produção e entrega em um país diferente do seu.
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Sendo assim, o calado de muitos portos não é suficiente para alguns navios maiores, por
isso a preocupação com o tema. Os novos navios têm sido fabricados cada vez maiores,
impossibilitando portos preparados apenas para os modelos mais antigos de permitir que
atraquem lá.
Alguns portos chegam até a refazer sua estrutura para poder acomodar navios maiores,
porém isso é extremamente caro e muitas vezes inviável. Portanto, se a mercadoria que a
empresa irá transportar será feita em grande quantidade e através de portos é preciso conhecer
bem toda a infraestrutura de profundidade da água para poder escolher também os navios que
irão fazer o transporte.
Passagem das pontes: Pontes são comuns de serem vistas nas grandes cidades ao
redor do mundo. Porém muitas delas não oferecem passagens para navios grandes, sendo
muito baixas. Algumas, ainda, não oferecem passagem sequer para navios de menor porte.
Portanto, os portos e seu fluxo de carga são muito influenciados pela existência ou pela
deficiência de passagens sob as pontes. Como foi citado, é comum o avanço no
desenvolvimento de navios e isso faz com que os portos se adaptem aos novos modelos,
atividade que fica inutilizada se passagens de pontes não possibilitam que os navios cheguem
até os portos.
Gruas: As gruas são imensas estruturas metálicas responsáveis por carregar os
contêineres nos navios. Para que o gestor entenda como deve fazer a embalagem dos produtos
e seu deslocamento até os portos, precisa saber também qual a capacidade das gruas
disponíveis.
Qualquer problema com a capacidade de carga das gruas ou com o seu alcance para
carregar navios grandes pode interromper o processo de transporte. Esse fator determina o
quanto o porto é capaz de dar assistência a navios no porte que a empresa tem necessidade.
Operações portuárias: O tipo de gerenciamento dos postos também influencia no
fluxo de trabalho em outros países. A grande preocupação deve ser com os sindicatos de
trabalhadores portuários, que em vários países são muito bem organizados e capazes de
desenvolver greves quando não estão de acordo com as condições de trabalho oferecidas.
Armazéns: Algumas vezes é necessário que a mercadoria aguarde a chegada do navio
no porto, e para isso alguns tipos de produtos exigem condições especiais, protegidas do sol,
longe de lugares que possam ser molhados pela chuva, dentre outros elementos.
Portanto, o porto deve dispor de armazéns para esses casos especiais. Estes são,
geralmente, para evitar que a mercadoria fique danificada por conta da espera e exige que o
porto se preocupe com a capacidade de alocação de toda a carga durante os procedimentos de
espera até o efetivo embarque.
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Conexões com serviços de transporte terrestre: Já as conexões dos portos com
outros serviços de transporte terrestre influenciam na maneira como a empresa levará suas
mercadorias até os portos para que, assim, possam ser carregadas nos navios e seguir viagem
até o destino final determinado.
Essas conexões influenciam também na chegada da mercadoria aos portos de destino.
Algumas cidades se desenvolvem distantes dos portos, ficando mais custoso e demorado de
entregar quando comparado com cidades que estão bem próximas aos portos principais.
Essa questão deve ser estudada em detalhe para que o bom serviço portuário não seja
prejudicado por deficiências em outros tipos de infraestrutura de transporte, como o transporte
rodoviário, por exemplo.
Capacidade portuária: Além da capacidade das gruas e dos armazéns, a capacidade
geral do porto de alocar navios e quantidade de trabalhadores focados no desenvolvimento das
atividades também deve ser fator determinante para o gestor na escolha dos países com quais
trabalhará.
Hoje muitos portos operam já na sua capacidade máxima ou muito perto dela. Faz-se
essencial, então, pesquisar antes sobre como os portos operam e como está sua capacidade.
Isso porque se a intenção é utilizar a infraestrutura portuária em grande quantidade este deve
estar preparada para tal função.
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Alguns elementos e suas características de infraestrutura aeroportuária serão tratados a
seguir, de acordo com David e Stewart (2010).
Pistas: As pistas dos aeroportos são essenciais na determinação de quais aeronaves
estão aptas a operar dentro dele. O comprimento das pistas pode influenciar no tipo de avião e
o quanto de espaço ele precisa para fazer a decolagem e o pouso com segurança.
Os aviões maiores muitas vezes não são capazes de pousar em aeroportos menores de
cidades que ainda não estão preparadas para recebê-los. Por isso, tais cidades não são boas
opções quando se decide fazer rotas internacionais que passam próximas a elas.
Além disso, a quantidade de pistas e sua capacidade de receber aviões pousando e
decolando ao mesmo tempo também tem grande influência. Aeroportos com uma única pista
podem ser propícios a atrasos, acidentes com as aeronaves e mau funcionamento dos mesmos.
Horários de operação: Esses estão relacionados com a quantidade de pistas e com a
capacidade total do aeroporto. Alguns aeroportos que ficam próximos a grandes centros têm
seus horários de operação reduzidos por normas do país sobre ruídos, por exemplo, tendo que
operar junto com horário comercial diurno.
Tal situação limita bastante as operações de transporte de carga dentro de determinados
países. Portanto, o gestor deve estudar com cautela como funcionam os aeroportos.
Armazéns: Assim como os portos, os aeroportos que trabalham com cargas devem
possuir armazéns para a acomodação da carga caso ela tenha que aguardar o seu horário de
partida. Esses armazéns são usados para proteger os produtos de condições climáticas
adversas, portanto, dependendo do que se pretende transportar, é importante verificar se o
aeroporto está preparado para atender às necessidades.
Infraestrutura ferroviária: As ferrovias foram o meio de transporte mais utilizado
entre o século XVIII e XIX, porém, com o passar dos anos as cidades foram se desenvolvendo e
as malhas ferroviárias não foram trocadas nem melhoradas para que pudessem acompanhar o
mesmo ritmo.
Tal fato pode influenciar muito quando se pretende começar a trabalhar em outros
países. Uma boa estrutura ferroviária pode ajudar no transporte dentro da própria cidade,
melhorando o fluxo de compra de fornecedores e de entrega aos clientes finais.
Alguns elementos e suas características de infraestrutura ferroviária serão tratados a
seguir, pois, de acordo com David e Stewart (2010), são as principais consequências e barreiras
desse tipo de transporte.
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Ênfase multimodal: Como as ferrovias, em
muitos lugares do mundo não estão preparadas para
receber grandes quantidades de transporte de carga,
há a opção de se fazer esse tipo de trabalho em
conjunto com outros tipos de transporte, cobrindo
algumas deficiências que eventualmente surjam.
Fonte: http://migre.me/dUIYB
Isso já vem acontecendo. As mercadorias são levadas até determinado ponto por
ferrovia e então seguem viagem em rodovias e até mesmo em navios.
Portanto, essa atividade deve ser bem planejada e colocada em prática, caso haja a
certeza de que é compensatória com relação a seus custos. Caso não seja, deve se buscar
meios de transporte que sejam mais eficientes. Isso pode mudar de país para país.
Pontes terrestres: Outro fator dos transportes e da infraestrutura ferroviária são as
pontes terrestres. Essas são as ferrovias utilizadas apenas para o transporte de cargas que
atravessam o país, por exemplo.
As mercadorias podem, então, ser colocadas nessas pontes ferroviárias assim que
desembarcam dos navios e assim chegarem diretamente no seu destino. O problema com esse
tipo de transporte acontece quando as viagens são muito longas e os produtos ficam expostos
às condições climáticas adversas.
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Figura 5 - Mapa rodoviário do Brasil
Fonte: Instituto de logística e supply chain.
Fonte: http://migre.me/dUJ8b
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Há cidades que têm esses sistemas falhos, com redes muito antigas e que ficam sem
manutenção por muito tempo. Porém, na velocidade de informação que vivemos faz-se
necessário que esses serviços funcionem e que se tenha garantia disso antes de operar na
cidade ou país.
A infraestrutura dos serviços públicos é capaz de determinar, por fim, se a empresa irá
operar ou não no local. David e Stewart (2010), afirmam que a organização deve se atentar às
características dos principais elementos que giram em torno na empresa, como eletricidade,
água e esgoto e linhas de transmissão de energia.
São esses elementos sugeridos pelos autores que serão estudados a seguir e, como nos
outros elementos de infraestrutura, são explicitadas suas consequências caso não funcionem
bem.
Eletricidade: Empresas que decidem se instalar em outros países devem estar atentas
à demanda de energia elétrica do local. É comum alguns países que as empresas escolhem por
menores custos de mão de obra terem problemas com apagões, pois a quantidade de energia
que tem não consegue atender a toda a procura.
Mesmo em países que possuem energia em abundância, como é o caso do Brasil, em
lugares mais distantes e mais remotos do país é comum que ocorram esses apagões. Portanto,
vale a pena acompanhar as notícias diárias do local e como é o comportamento da demanda de
energia.
A falta de energia suficiente para a produção, por exemplo, pode acarretar problemas
como atrasos, perda de produção que não pode ser paralisada sem estar finalizada, perda de
prazos de entrega e diversas outras consequências que prejudicam a organização.
Água e esgoto: A preocupação com o abastecimento de água e as redes de esgoto
também deve ser constante. Visto que são necessárias condições de saneamento para evitar
problemas com a saúde dos trabalhadores e os gestores que tenham que eventualmente visitar
a localidade.
Além de somente a informação de abastecimento ou não, deve-se atentar para a
qualidade desse abastecimento. A água deve ser de qualidade, pois não somente será usada
para a saúde das pessoas envolvidas, como também em processos de produção.
Os autores ressaltam nesse item a mesma importância para os serviços públicos de coleta de
lixo, pois em qualquer que seja a especialização da empresa, greves de trabalhadores da coleta
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de lixo com certeza acarretarão em problemas no desenvolvimento das atividades da
organização.
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UNIDADE 5
A LOGÍSTICA DE TRANSPORTES
INTERNACIONAIS
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Todos esses elementos estão ligados com alguma parte do processo de distribuição
internacional. A embalagem está diretamente ligada com o acondicionamento dos produtos,
pois esses tipos de transporte tendem a ocorrer em grandes períodos de tempo e de viagem,
passam por mais de um tipo de transporte e a embalagem é fator chave para que avarias,
roubos ou perdas aconteçam, ou não, durante o percurso.
Os rótulos e as etiquetas dos produtos, tais como caixas de papelão, madeira e materiais
de vidro são utilizados na logística internacional para que seja mais visível e entendida a
identificação do material contido nas embalagens. A Organização das Nações Unidas (ONU)
definiu traduções através de desenhos que pudessem fazer essa identificação. A seguir é
possível identificar alguns desses rótulos utilizados nas embalagens de transporte internacional.
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Dentre as regras do comércio exterior há o contrato estabelecido entre os agentes, e
juntamente com esse contrato é necessário que haja uma indicação de quem irá arcar com as
despesas da operação, desde a saída do estoque até a chegada ao destino final.
Em 1936 a Câmara de Comércio Internacional (CCI) criou termos para serem usados
internacionalmente e que ajudariam quando utilizados nos contratos, definindo o responsável
pela contratação e pelo pagamento das despesas de operação.
O quadro 1 apresenta um resumo dos principais termos utilizados nos processos e
atividades de transporte da logística internacional
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Fonte: http://migre.me/dUJrl
Delivered Ex-Quay (DEQ): No DEQ há uma diferença sucinta do que ocorre no DES,
isto é, o vendedor é responsável pelo frete e seguro até o porto de destino, porém são
acrescentadas das despesas com impostos e taxas do país de destino.
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O transporte marítimo foi um dos primeiros a serem utilizados pelas antigas civilizações.
Antes havia poucos tipos de navios e embarcações, meios que hoje se diversificaram muito e
aumentaram em grande número para suprir as crescentes quantidades de necessidade de
transporte.
Ludovico (2010), afirma que no Brasil as atividades relacionadas ao transporte
internacional marítimo estão divididas em administração de reaparelhamento dos portos;
serviços auxiliares; construção de navios e estaleiros privados; estiva, desestiva, mão de obra
especializada e coordenação geral da política Marinha Mercante.
O autor cita, ainda, que os navios são geralmente propriedade particular e os portos e
cais são pertencentes a entidades públicas de cada país. De todos os transportes internacionais,
este é o que mais movimenta as mercadorias ao redor do mundo, e Ludovico (2010), expõe
cinco principais motivos para isso.
Fonte: http://migre.me/dUx9L
Os navios chamados reefer são feitos com porões equipados para o transporte de
produtos perecíveis, que precisam de temperatura média e até mesmo de congelamento. Os
navios chamados granel líquido são diferentes dos outros por terem tanques nas suas laterais e
no seu centro, que são utilizados especialmente para o transporte de produtos químicos.
Por fim, há os navios chamados de graneleiros, que são os que têm a configuração mais
simples que os outros e são os responsáveis por transportar cargas a granel, como grãos.
Além dos tipos de navio que podem ser considerados, há os atores que fazem parte do
transporte marítimo. O armador, por exemplo, é aquela pessoa que fica responsável por armar
o navio, ou seja, é ele que providencia o abastecimento do navio e também quem o explora no
comércio internacional.
O capitão é a pessoa que é contratada pelo armador e fica responsável pela técnica de
conduzir a embarcação, assumindo a responsabilidade de tudo e todos que estiverem a bordo.
O embarcador é aquele que é responsável pelo embarque de toda a mercadoria, ele
cuida do processo independentemente de quem é o responsável pelo pagamento do frete.
O consignatário também faz parte do processo e é o ator que entrega a mercadoria no
porto de destino. Já o agente marítimo é a pessoa jurídica que representa o armador dentro
dos portos por onde o navio passa, além de ser responsável pela função comercial. Por fim, o
agente de cargas é a pessoa que presta serviço de negociação entre os importadores,
exportadores e agente marítimo.
Além disso, os operadores portuários, segundo Ludovico (2010), tendem a constituir, em
cada porto que trabalham, um Órgão Gestor da Mão de Obra (OGMO), que regula o trabalho
portuário e tem como principais finalidades:
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Estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao
registro do trabalhador portuário avulso.
Expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário.
Arrecadar e repassar aos respectivos beneficiários os valores devidos pelos
operadores portuários, relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e
aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.
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5.2 Transporte aéreo
Foi durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) que o avião começou a ser visto
como uma grande oportunidade de negócio para o transporte e logística internacional. Um dos
primeiros meios aéreos a serem testados foram os
helicópteros, porém, a fixação do transporte
internacional aéreo se deu por meio dos aviões.
Essa modalidade é afetada pela quantidade de
energia que é despendida apenas para que a
aeronave esteja em voo, mais ainda quando está
carregada com produtos mais pesados.
Fonte: http://migre.me/dUxQL
Esse fator afeta a quantidade de aviões que são utilizados somente com essa finalidade,
bem como no preço, influenciando para que esse tipo de modal logístico possa ser colocado em
prática.
Ludovico (2010), cita as seis principais características relacionadas à logística de
transportes aéreos:
Rapidez: pela capacidade do sistema de transporte para mercadorias que
necessitam de entregas urgentes.
Segurança: já que a taxa de perda e avaria de mercadorias é considerada muito
baixa.
Flexibilidade: possibilita a troca de aeronaves em determinados pontos da
viagem, para adicionar mais carga, ou redefinir a melhor rota.
Limitação: as dimensões da carga devem ser compatíveis com as portas da
aeronave, que são geralmente pequenas.
Custo elevado: tem um maior custo associado quando comparada com as
outras modalidades de transporte internacional.
Manuseio: permite o uso limitado de contêiners de acordo com os diferentes
tipos e tamanhos de aeronaves.
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A jornada corresponde à duração de trabalho que o membro da tripulação exerce suas
atividades e passa a ser contada desde a hora que ele chega ao local de trabalho até o
encerramento do voo. Esta jornada é contada em número de horas de serviço prestado.
O tempo de voo é contado a partir do momento em que a aeronave se movimenta até o
momento em que ela é estacionada no destino, no ponto de desembarque.
Os trabalhadores têm direito a um tempo de repouso, que consiste num intervalo entre
duas jornadas, em um local reservado para eles, desenvolvendo um revezamento entre a
tripulação. Já a folga é o espaço em que o trabalhador das aeronaves é dispensado das suas
obrigações, com remuneração.
O termo viagem é utilizado para representar o trabalho que é realizado pelo trabalhador
compreendido entre o tempo de saída da base de embarque até a base de desembarque e pode
conter uma ou mais jornadas.
Quando o trabalhador está em reserva, significa que ele fica dentro do seu local de
trabalho à disposição do empregador, ou seja, fica em instalações pagas pela empresa que o
contratou a espera de uma viagem ou jornada a ser cumprida.
Já quando o trabalhador está em sobreaviso, é entendido que ele também está à
disposição do seu contratante, porém não fica instalado em nenhum local específico.
A remuneração é feita através de horas de voo e horas de voo noturno, de acordo com a
legislação específica do setor e de cada país onde está instalada a infraestrutura aeroportuária.
O mesmo ocorre com a alimentação do trabalhador, que é feita em terra ou em voo, e também
obedece a legislação específica.
Os uniformes são fornecidos pelas empresas, de acordo com o padrão da companhia
aérea. As férias são direito do trabalhador, devendo ser tiradas anualmente e pelo período de
trinta dias.
O comandante é considerado a autoridade máxima dentro da aeronave, desde o
embarque até o desembarque. Esse exerce autoridade sobre as pessoas embarcadas e também
é o responsável por impor disciplina a bordo.
Ludovico (2010), apresenta algumas situações que o comandante poderá exercer sua
autoridade:
Desembarcar qualquer pessoa embarcada, desde que esteja comprometendo a
boa ordem ou a disciplina, ou pondo em risco a segurança da aeronave ou as
demais pessoas a bordo.
Tomar as medidas necessárias à proteção da aeronave, das pessoas ou bens
transportados.
Descarregar a carga ou parte dela, quando indispensável à segurança do voo.
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5.3 Transporte rodoviário
Como é um tipo de transporte que não permite transpor oceanos, é utilizada na sua
maioria por países vizinhos, que tendem a fazer acordos bilaterais em suas fronteiras para
fiscalizar e padronizar regras de funcionamento.
Por fim, o frete com taxa de despacho na fronteira é calculado de acordo com cada país
que está operando a logística de transporte internacional, e deve ser consultado para que se
entenda a sua maneira de fazer o cálculo.
Fonte: http://migre.me/dUzdc
Além disso, o autor cita várias vantagens associadas ao transporte multimodal, conforme
abaixo:
Contratos de compra e venda mais adequados;
Melhor utilização da capacidade disponível de transporte;
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Emprego de combinações de modais nacionais e internacionais mais eficientes;
Melhor utilização das tecnologias de informação;
Ganhos de escala;
Melhor utilização da infraestrutura das empresas de logística;
Experiência internacional das empresas de logística;
Redução dos custos diretos e indiretos;
Possibilidade de incrementar o comércio exterior às empresas de pequeno e
médio porte.
As regras são respeitadas de acordo com o trecho no qual cada modalidade é executada,
evitando choques de regulamento e fazendo com que o transporte multimodal possa ser melhor
utilizado para o objetivo final de entregar a carga da melhor maneira possível.
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UNIDADE 6
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Todos os temas que foram tratados neste material correspondem à ideia de como
funcionam o transporte e a logística internacional. Foram citados os vários tipos de transportes
comumente utilizados, suas características, infraestrutura e forma de trabalho, sendo assim, um
gestor que trabalha com a logística tem vários desafios a serem enfrentados nas suas
atividades.
David e Stewart (2010), afirmam que uma boa gestão logística internacional é a grande
responsável pela vantagem competitiva das empresas quando comparadas com as outras. Essa
vantagem se dá na competição de mercado, e os autores ressaltam fatores que influenciam a
melhor representação da empresa diante do mercado, tais como, bons desempenhos na
comunicação, entendimento do sistema métrico e sensibilidade cultural.
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Na adversidade de idiomas no mundo, o profissional
de logística internacional deve ter esse cuidado quando for
se comunicar. A transmissão do que se quer deve ser feita
com cautela, pois qualquer tradução ou pronúncia errada
pode acarretar em mensagens diferentes do que se
pretende, trazendo problemas ou consequências diferentes
da esperada.
Fonte: http://migre.me/dUJCA
Quando se fala de línguas e comunicação, muitas vezes esta precisa ser feita de forma
oral. Portanto, tem-se menos tempo para pensar nas traduções e nenhuma opção de procurar
no dicionário no momento da negociação.
Por isso, os autores discorrem sobre uma técnica de inglês especial, que consiste em
comunicação oral na língua inglesa que tem vocabulário limitado e frases bem simples. Assim, a
comunicação pode ser entendida por um número maior de pessoas com conhecimentos básicos
ou intermediários do idioma.
David e Stewart (2010), mostram as principais características do inglês especial.
Assim como na linguagem escrita, é interessante utilizar frases curtas e mais de
uma sentença para reforçar uma só ideia. Para entender como falar dessa
maneira leva um tempo, mas com a prática é possível se comunicar com muito
mais facilidade.
Os termos utilizados precisam ser precisos e de forma correta. É importante
evitar qualquer tipo de gíria que se conheça e, como na linguagem escrita,
termos relacionados com esportes. Essas atitudes podem fazer com que a
negociação seja feita em linguagem muito coloquial, podendo não ser bem vista
para gestores estrangeiros.
Além disso, facilita quando se fala de maneira pausada. Além de se ter alguns
segundos a mais para pensar nas sentenças, facilita também o entendimento de
quem está ouvindo. Isso melhora o fluxo da conversação e ajuda na rapidez do
fechamento do negócio.
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6.4 Sistema métrico
O sistema métrico internacional deve ser entendido e estudado antes de serem iniciadas
as comunicações e negociações. Os autores afirmam que países como os Estados Unidos usam
medidas métricas mais antigas, algumas dessas que já deixaram de ser usadas em países como
o Brasil.
Além disso, ainda há as medidas que são iguais em todos os países, mas têm
abreviaturas ou nomenclaturas diferentes. Esses tipos, em comunicação escrita, podem
dificultar no fechamento de contratos até fazer com que sejam fechados contratos de forma
errada.
Fonte: http://migre.me/dUJKA
Por isso, para qualquer gestor é importante conhecer quais as medidas que o produto
que se pretende comercializar utiliza e como os outros países fazem essas medidas, quanto a
tamanhos, nomenclaturas e abreviaturas.
É de grande valia conhecer a cultura dos países com os quais serão firmados negócios.
Entender como funcionam as negociações nos seus países, qual maneira eles utilizam para
escrever contratos, etc. Alguns países têm religiões rígidas que não aceitam negócios com
mulheres, outros não aceitam nenhum tipo de conversa informal durante a negociação, há uma
infinidade de exigências que valem ser estudadas e atendidas pelo bem da empresa.
Essa cultura influencia também na maneira como as pessoas trabalham, como se vestem
para ir para a empresa, como se comunicam, como escrevem. Portanto, é papel da empresa
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que irá chegar ao país parceiro, entender também da sua cultura e respeitar sua maneira de
agir.
David e Stewart (2010), são explícitos em dizer que essa é uma parte primordial dentro
da logística internacional, pois as pessoas de dois países estarão sempre em contato para
qualquer tipo de comunicação em relação ao trabalho, portanto, deve-se entender dos aspectos
culturais do país.
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REFERÊNCIAS
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EXERCÍCIOS E ATIVIDADES
EXERCÍCIO 1
ATIVIDADE 1.1
EXERCÍCIO 2
EXERCÍCIO 3
2. Qual opção não é um motivo pelo qual a empresa decide por ter um
distribuidor?
a) O produto é mantido em estoques e não feito para um tipo específico de cliente.
b) O produto não tem preços moderados.
c) A empresa estima que o ciclo de vida do produto é longo.
d) O produto exige que haja serviços depois que a venda foi feita.
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ATIVIDADE 3.1
EXERCÍCIO 4
Resposta Descrição
Ter relação com o termo “calado” e capacidade de flutuação do navio.
São imensas estruturas metálicas responsáveis por carregar os contêineres nos
navios.
Suas características influenciam diretamente no bom andamento dos trabalhos nos
portos, que se mal interpretada ou mal posicionada pode fazer com que o navio
não consiga atracar.
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São usados para proteger os produtos de condições climáticas adversas e
dependendo do que se pretende transportar, é importante verificar se o aeroporto
está preparado para atender às necessidades.
a) I / II / III / IV
b) IV / III / II / I
c) III / IV / I / II
d) II / I / IV / III
ATIVIDADE 4.1
EXERCÍCIO 5
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Fazenda?
a) Cumprir e fazer cumprir a legislação que regula a entrada, a permanência e a saída de
quaisquer bens ou mercadorias do país.
b) Fiscalizar a entrada, a permanência, a movimentação e a saída de pessoas, veículos,
unidades de carga e mercadorias, sem prejuízo das atribuições das outras no porto.
c) Exercer a vigilância aduaneira e promover a divisão do frete entre as empresas de
transporte.
d) Arrecadar os tributos incidentes sobre o comércio exterior.
ATIVIDADE 5.1
EXERCÍCIO 6
2. Qual NÃO é uma das principais dicas para utilizar o Inglês em negociações
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internacionais?
a) Utilizar frases curtas e objetivas, pois ajuda na compreensão de pessoas que não têm o
inglês como primeira língua.
b) Quando for escrever, utilizar o dicionário para ter certeza dos significados das palavras.
c) Falar coloquialmente, pois assim os negociadores poderão entender que a conversa não é
somente profissional.
d) Evitar usar termos relacionados com esportes como futebol e jogos de basquete.
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