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Curso de Graduação a Distância

Administração
de Sistemas
de Informação
(4 créditos – 80 horas)

Autor:
Maria Aparecida Canale Balduíno

Universidade Católica Dom Bosco Virtual


www.virtual.ucdb.br | 0800 647 3335
Missão Salesiana de Mato Grosso
Universidade Católica Dom Bosco
Instituição Salesiana de Educação Superior

Chanceler: Pe. Ricardo Carlos


Reitor: Pe. José Marinoni
Pró-Reitora de Graduação e Extensão: Profa. Rúbia Renata Marques
Diretor da UCDB Virtual: Prof. Jeferson Pistori
Coordenadora Pedagógica: Profa. Blanca Martín Salvago

Direitos desta edição reservados à Editora UCDB


Diretoria de Educação a Distância: (67) 3312-3335
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UCDB -Universidade Católica Dom Bosco
Av. Tamandaré, 6000 Jardim Seminário
Fone: (67) 3312-3800 Fax: (67) 3312-3302
CEP 79117-900 Campo Grande – MS

Balduíno, Maria Aparecida Canale.

Administração de Sistemas de Informação / Maria Aparecida


Canale Balduíno. Campo Grande: UCDB, 2011. 47 p.

Palavras-chave: 1. Sistemas de Informação 2. Tecnologia da


Informação 3.Administração de Sistemas de Informação I. Título

0220

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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Este material foi elaborado pelo professor conteudista sob a orientação da equipe
multidisciplinar da UCDB Virtual, com o objetivo de lhe fornecer um subsídio didático que
norteie os conteúdos trabalhados nesta disciplina e que compõe o Projeto Pedagógico do
seu curso.

Elementos que integram o material


Critérios de avaliação: são as informações referentes aos critérios adotados para
a avaliação (formativa e somativa) e composição da média da disciplina.
Quadro de Controle de Atividades: trata-se de um quadro para você organizar a
realização e envio das atividades virtuais. Você pode fazer seu ritmo de estudo, sem ul-
trapassar o prazo máximo indicado pelo professor.
Conteúdo Desenvolvido: é o conteúdo da disciplina, com a explanação do pro-
fessor sobre os diferentes temas objeto de estudo.
Indicações de Leituras de Aprofundamento: são sugestões para que você
possa aprofundar no conteúdo. A maioria das leituras sugeridas são links da Internet para
facilitar seu acesso aos materiais.
Atividades Virtuais: atividades propostas que marcarão um ritmo no seu estudo.
As datas de envio encontram-se no calendário do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Como tirar o máximo de proveito


Este material didático é mais um subsídio para seus estudos. Consulte outros
conteúdos e interaja com os outros participantes. Portanto, não se esqueça de:
· Interagir com frequência com os colegas e com o professor, usando as ferramentas
de comunicação e informação do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA;
· Usar, além do material em mãos, os outros recursos disponíveis no AVA: aulas
audiovisuais, vídeo-aulas, fórum de discussão, fórum permanente de cada unidade, etc.;
· Recorrer à equipe de tutoria sempre que precisar orientação sobre dúvidas quanto
a calendário, atividades, ferramentas do AVA, e outros;
· Ter uma rotina que lhe permita estabelecer o ritmo de estudo adequado a suas
necessidades como estudante, organize o seu tempo;
· Ter consciência de que você deve ser sujeito ativo no processo de sua aprendiza-
gem, contando com a ajuda e colaboração de todos.

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Objetivo Geral

Familiarizar o estudante de administração com os conceitos dos Sistemas de


Informação, explicando seu contexto histórico e suas interfaces em uma economia de
negócios global.

SUMÁRIO

UNIDADE 1 - DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO. ..... .09


1.1 Contexto histórico ................................................................................................ .09
1.2 A informação no contexto organizacional: considerações sobre Dados e Informação .. .14

UNIDADE 2 - SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......................................................... .18


2.1 Conceito de sistema e seus componentes.................................................................18
2.2 Sistema de Informações Gerenciais..........................................................................22
2.3 Planejamento organizacional e Sistema de Informação..............................................26

UNIDADE 3 - GESTÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO ..................................................................................................... .29
3.1 Conceito de projeto.................................................................................................29
3.2 Tipos de projeto................................................................................................... .30
3.3 Fases do projeto .................................................................................................. .30

UNIDADE 4 - A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E OS REFLEXOS NA


ORGANIZAÇÃO......................................................................................................34
4.1 O momento humano e o momento tecnológico ....................................................... .34
4.2 Os profissionais da Tecnologia da Informação ........................................................ .35
4.3 A evolução da tecnologia da informação e suas implicações no novo contexto
empresaria ................................................................................................................ .36
4.4 Tecnologia e Inovação .......................................................................................... .38
4.5 Caso prático de inovação ...................................................................................... .39

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 42
ATIVIDADES .........................................................................................................43

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Avaliação

A UCDB Virtual acredita que avaliar é sinônimo de melhorar, isto é, a finalidade da


avaliação é propiciar oportunidades de ação-reflexão que façam com que você possa
aprofundar, refletir criticamente, relacionar ideias, etc.
A UCDB Virtual adota um sistema de avaliação continuada: além das provas no final de
cada módulo (avaliação somativa), será considerado também o desempenho do aluno ao longo
de cada disciplina (avaliação formativa), mediante a realização das atividades. Todo o processo
será avaliado, pois a aprendizagem é processual.
Para que se possa atingir o objetivo da avaliação formativa, é necessário que as
atividades sejam realizadas criteriosamente, atendendo ao que se pede e tentando sempre
exemplificar e argumentar, procurando relacionar a teoria estudada com a prática.
As atividades devem ser enviadas dentro do prazo estabelecido no calendário de
cada disciplina.

Critérios para composição da Média Semestral:

Para compor a Média Semestral da disciplina, leva-se em conta o desempenho


atingido na avaliação formativa e na avaliação somativa, isto é, as notas alcançadas nas
diferentes atividades virtuais e na(s) prova(s), da seguinte forma: Somatória das notas
recebidas nas atividades virtuais, somada à nota da prova, dividido por 2. Caso a disciplina
possua mais de uma prova, será considerada a média entre as provas.
Média Semestral: Somatória (Atividades Virtuais) + Média (Provas) / 2
Assim, se um aluno tirar 7 nas atividades e 5 na prova: MS = 7 + 5 / 2 = 6
Antes do lançamento desta nota final, será divulgada a média de cada aluno, dando
a oportunidade de que os alunos que não tenham atingido média igual ou superior a 7,0
possam fazer a Recuperação das Atividades Virtuais.
Se a Média Semestral for igual ou superior a 4,0 e inferior a 7,0, o aluno ainda
poderá fazer o Exame Final. A média entre a nota do Exame Final e a Média Semestral
deverá ser igual ou superior a 5,0 para considerar o aluno aprovado na disciplina.
Assim, se um aluno tirar 6 na Média Semestral e tiver 5 no Exame Final: MF = 6 + 5
/ 2 = 5,5 (Aprovado).

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FAÇA O ACOMPANHAMENTO DE SUAS ATIVIDADES

O quadro abaixo visa ajudá-lo a se organizar na realização das atividades. Faça seu
cronograma e tenha um controle de suas atividades:

AVALIAÇÃO PRAZO * DATA DE ENVIO **

Atividade 1.1
Ferramenta: Tarefa

Atividade 2.1
Ferramenta: Tarefa

Atividade 3.1
Ferramenta: Tarefa

Atividade 4.1
Ferramenta: Tarefa

* Coloque na segunda coluna o prazo em que deve ser enviada a atividade (consulte o
calendário disponível no ambiente virtual de aprendizagem).
** Coloque na terceira coluna o dia em que você enviou a atividade.

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BOAS VINDAS

Olá Acadêmico de Administração

Bem-vindo à disciplina de Administração de Sistemas de Informações. Nas últimas


décadas presenciamos um aumento visível de competição entre as empresas. Este fato se
deve em parte ao surgimento de novas tecnologias.

Em um cenário inovador, as empresas buscam redução de custos, melhoria de


qualidade, atender melhor o consumidor. As organizações na sistemática globalizada se
estruturam com sistemas e tecnologias de informação.

O profissional que atuar na área de sistemas de informação não deve apenas


conhecer bons softwares, banco de dados e redes de troca de dados e informações. É
importante que ele também conheça o bussines dessa organização, com se compõem seus
negócios, seus concorrentes e sua área de atuação no mercado.

É pensando de uma forma sistêmica, que este material didático foi planejado para
fundamentar os conceitos e fundamentos da tecnologia da informação e sua evolução.

O acadêmico encontrará uma contribuição objetiva e reflexiva a respeito das


tecnologias de informação nos contextos organizacionais. O conteúdo sintoniza com as
exigências de entender um mundo de negócios globalizado e ancorado em uma era digital.

Profª. Maria Aparecida Canale Balduino

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Pré-teste
A finalidade deste pré-teste é fazer um diagnóstico quanto aos
conhecimentos prévios que você já tem sobre os assuntos que serão
desenvolvidos nesta disciplina. Não fique preocupado com a nota, pois não será
avaliado.

1. Ao falarmos de Sistemas de Informações Gerenciais, falamos de:


I. Pessoas
II. Processos
III. Tecnologia de informações
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas os enunciados II e III estão corretos.
c) Apenas os enunciados I e III estão corretos.
d) Todos os enunciados estão corretos.

2. As organizações da atualidade, na sua maioria, utilizam tecnologias de


informação nas suas operações, utilizando como suporte os:
I. Sistemas de informações Gerenciais
II. Sistemas de Marketing
III. Sistemas de gestão de pessoas
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas os enunciados II e III estão corretos.
c) Apenas os enunciados I e III estão corretos.
d) Nenhum enunciado está correto.

3. Em uma definição simples, podemos dizer que o Sistema de Informação é um


conjunto organizado de:
I. Pessoas e software
II. Hardware e dados
III. Redes de comunicação
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas os enunciados II e III estão corretos.
c) Apenas os enunciados I e III estão corretos.
d) Todos os enunciados estão corretos.
Submeta o Pré-teste por meio da ferramenta Questionário.

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UNIDADE 1

DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO SISTEMA DE


INFORMAÇÃO
OBJETIVO DA UNIDADE: Entender o contexto histórico do novo modelo de
estrutura organizacional e o processo de globalização, estrutura tradicional e
estrutura de processos.

1.1 Contexto histórico

A Revolução Industrial trouxe consigo a substituição das pessoas por máquinas e a


necessidade de agilizar a execução das tarefas e dos processos nos contextos
organizacionais. Nos primórdios da industrialização, a
capacidade de produção estava diretamente atrelada à
capacidade física e à destreza de cada indivíduo para com as
suas atividades. “Na transição do século XIX para o século
XX, o americano Frederick Taylor elaborava a Teoria da
Administração Científica, procurando estabelecer parâmetros
para que a máxima produção pudesse ser obtida com um
mínimo custo” (CÔRTES, 2008, p.75). Taylor estudou e
desenvolveu a organização científica do trabalho, destacando
os seguintes conceitos: Planejamento e Execução, divisão do
Trabalho, Supervisão.

Frederick Taylor (1856-1915)


Fonte: http://migre.me/5KdxL
Mas com o aumento do consumo e da produção, a demanda por resultados gerou
a necessidade de informações que possibilitassem ao gestor organizacional uma tomada de
decisão correta frente a um determinado problema e que permitisse a busca por novas
ideias, recursos e desafios para as organizações e seus administradores.

As organizações têm por propostas transformar recursos oferecendo produtos e


serviços, com o propósito de resolver problemas de seus usuários e das pessoas que as
criaram. Resolvendo problemas, as organizações demonstram sua eficiência e eficácia e
deixam satisfeitos seus clientes, usuários, funcionários, acionistas e a sociedade de uma
forma geral.
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Segundo Maximiano (2005),

Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização realiza seus


objetivos. Quanto mais alto o grau de realização dos objetivos, mais a
organização é eficaz.
Eficiência é a palavra usada para indicar que a organização utiliza
produtivamente ou de maneira econômica, seus recursos. Quanto mais alto
o grau de produtividade ou economia na utilização dos recursos, mais
eficiente a organização é. Em muitos casos, isto significa usar menor
quantidade de recursos para produzir mais [...] (p.5)

Segundo Silva (2002, p.20), “Eficiência significa fazer as coisas certas, do modo
certo, no tempo certo”. O mesmo autor aponta os elementos que diferenciam eficiência de
eficácia nas organizações:

Quadro 1 – Eficiência X Eficácia

Eficiência Eficácia
 ênfase nos meios  ênfase nos resultados
 realização de tarefas  consecução dos objetivos
 resolução de problemas  acerto na solução de propostas
 treinamento dos funcionários  operações realizadas concretamente
Fonte: Adaptado de Silva (2002, p.20)

Em uma análise retrospectiva, as empresas ao longo dos anos têm evoluído não
somente na forma de organização do trabalho, aperfeiçoamento na forma de gerir os seus
recursos de modo que resulte em situações de altos desempenhos, mas também na forma
da participação das pessoas nas organizações. A revolução industrial trouxe consigo
modernas formas de produção, mas o conhecimento sobre os contextos organizacionais
passou a ser imprescindível para o desenvolvimento das mesmas.

Segundo Silva (2002), há três abordagens para se estudar administração:

 administração como um conjunto de funções


 série de papéis na organização
 a aplicação das habilidades específicas nas organizações

Todas essas abordagens merecem atenção, pois as atividades do administrador


envolvem atividades que pensam, ouvem, falam, leem, escrevem, observam e participam.

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Neste contexto os administradores que são os gestores organizacionais desenvolvem
habilidades administrativas que são necessárias para o desempenho das atividades
organizacionais.

“Habilidades são as destrezas específicas para transformar conhecimento em ação,


que resulte no desempenho desejado para o alcance dos objetivos”. (SILVA, 2002, p.14)

Segundo o mesmo autor, se destacam três habilidades nas organizações (SILVA,


2002):

 Habilidade técnica: relaciona-se ao desempenho da função.


Consiste em um conhecimento técnico.
 Habilidade humana: envolve tratamento com as pessoas
 Habilidade conceitual: consiste em compreender as complexidades
da organização como um todo

Essas habilidades definiram novos padrões de colaboradores. Nas décadas de


1980 e 1990 ocorreram grandes transformações para a humanidade e, consequentemente,
para as organizações. Transformações que vão desde as questões econômicas, políticas,
sociais até questões comportamentais que envolvem mudanças de costumes para garantir a
sustentabilidade do planeta.

Neste novo contexto emerge o processo de


globalização que se caracteriza pela “concretização do
mundo inteiro como um único lugar” (CRUZ, 2000, p.69).
As empresas tiveram que se adequar à velocidade com que
os negócios são feitos, e se adaptar às novas exigências do
mercado, agora mundial. A conjuntura atual impõe um
ritmo mais dinâmico e consequentemente surgem novas
formas de fazer negócios, como por exemplo, o comércio
eletrônico.

Fonte: http://migre.me/5KdEd

Segundo Maximiano (2005, p 470-471), a Revolução que se denominou de digital,


que despontou no limiar do terceiro milênio, em resposta às necessidades do mundo
globalizado, apontou as seguintes tendências:

 A concorrência em escala global e a escassez de recursos forçaram


muitas organizações a buscar padrões cada vez mais elevados de eficiência.
Essa busca de eficiência foi feita por meio de soluções como a
administração e o aprimoramento de processos e a terceirização de
fornecedores.
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 A tecnologia da informação criou novas oportunidades e desafios para
os tipos de organizações. Possibilidade de comunicação instantânea
cobrindo todo o globo, processamento de grandes quantidades de
informação, automatização no processo decisório.
 A concorrência, a busca de desempenho eficiente e a tecnologia
transformaram o conhecimento em ativo essencial das organizações, em
contraste com a importância dos recursos materiais e dos ativos financeiros
no passado.

Todas essas tendências modificaram os contextos organizacionais e várias


ferramentas surgiram com o propósito de atender à demanda das organizações, e novos
formatos de gestão surgem, segundo Cruz (2000, p. 72),

para enfrentar a concorrência e a competição, na guerra comercial que


travam hoje, as empresas encaram uma jornada que, até esse momento,
parece não ter fim, na busca pela produtividade, pela qualidade, pela
rapidez na concepção, criação e produção de um novo bem ou serviço a fim
de estarem sempre na dianteira dos concorrentes. Uma das armas que as
empresas mais usam para responderem mais rapidamente às situações de
constante desafio é a flexibilização das estruturas organizacionais.

As empresas passaram da estrutura tradicional, também chamada de estrutura


funcional ou estrutura departamentalizada, para uma estrutura de processos.

Estruturas tradicionais são “criadas, aprovadas, assumidas e divulgadas pela


organização por meio dos organogramas e de outros documentos internos e externos
visando estabelecer a maneira como as interações devem operacionalizar-se no processo
produtivo” (CRUZ, 2000, p.62).

Já as estruturas que se organizam por processo são estruturadas por uma


sequência de atividades que “apresentam relação lógica entre si, com a finalidade de
atender e, preferencialmente, suplantar as necessidades e as expectativas dos clientes
externos e internos da empresa” (OLIVEIRA, 2007, p.10).

De acordo com Cruz (2000), na estrutura funcional ocorrem inúmeros males devido
ao fluxo truncado e de difícil acompanhamento. Dentre esses males, que devem ser
corrigidos, temos:

 O fluxo de informação é truncado. A informação flui pelas diversas


atividades que compõem o processo de forma não linear. Muitas vezes
quem as envia não sabe com certeza por que o faz e quem as recebe,
também, muitas vezes, ignora a real importância que ela pode ter para o
desempenho de seu papel na empresa.
 O fluxo de material é geralmente desorganizado e pode, por causa disto,
gerar perdas elevadas tanto de matéria-prima como de material de
processo.
 O processo não tem um líder. Como neste tipo de estrutura o trabalho é
extremamente dividido, segmentado, o aparecimento de um “dono do
processo”, que além de se responsabilizar por ele teria entre suas

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atribuições resolver todo e qualquer problema que o colocasse em risco,
torna-se quase impossível.
 A sequência de operações não pode ser reorganizada facilmente, porque
as pessoas não têm controle absoluto sobre o que estão fazendo. Além
disso, os processos são, quando muito, mal documentados, o que dificulta
o conhecimento daquilo que será organizado.
 Cada empregado só conhece, quando muito, sua própria atividade. Não
conhece o papel que deve desempenhar, não conhece suas
responsabilidades e, tampouco, de que forma terá seu desempenho
medido.
 As melhorias no processo são raras e demoradas, pois geralmente,
envolvem mudanças lógicas e físicas de layout, o que as torna caras e
complicadas.
 Cada empregado é responsável por sua atividade, uma vez que ele não
conhece as atividades anteriores e posteriores às suas e, muito menos, o
processo em sua totalidade.
 Cada empregado faz, geralmente muito mal, só sua parte. O modelo
não estimula a adoção de um programa de administração participativa. No
geral, a empresa tem empregados desmotivados, desinteressados e
descompromissados por não terem muito interesse no que ocorre com a
empresa, na maioria das vezes por falta de estímulo, e não por culpa deles,
mas da própria empresa (CRUZ, 2000, p.77)

Já a estrutura orientada para processos resulta, na maioria das vezes, de um


processo de reengenharia, que cria e recria métodos de produção transformando as
pessoas, dando a elas um novo papel e senso de participação na gestão da empresa. As
vantagens deste tipo de estrutura, de acordo com Cruz (2000, p.80), são:

 A informação flui naturalmente pelo processo, suportada por novos


sistemas de informação.
 O fluxo do material é organizado e limpo: tanto o material em processo
como em produto acabado.
 O processo tem um líder, que é o responsável por ele. Isto facilita a vida
de todo mundo e aumenta a produtividade.
 A sequência de operações,
dependendo do tipo de bem ou serviço
produzido, pode ser reorganizada sempre
que necessário. Além disso, o novo
processo pode ter atividades
paralelizadas.
 Cada empregado conhece o processo
por inteiro, em vez de somente uma
atividade.
 As melhorias no processo são
constantes, porque os trabalhadores
conhecem o processo por inteiro e, com
isso, podem contribuir com frequentes
melhorias.
 Cada empregado é responsável pelo
processo por inteiro e não somente por
sua atividade.

Fonte: http://migre.me/5KgsW

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Segundo Oliveira (2007), a administração de empresas no Brasil vem sofrendo
influências nos ambientes de negócios que provocam necessidades de mudanças e
aprimoramento em algumas atividades, como:

 Foco nos negócios, efetuando desmobilizações e desverticalização;


 Aumento da produtividade e eliminação de atividades que não agregam valor
ao processo produtivo;
 Aumento da flexibilidade estratégica, organizacional e de processos e redução
das estruturas organizacionais;
 Consolidação de parcerias: clientes, fornecedores;
 Relacionamento com a comunidade;
 Melhoria da capacitação e da visão dos recursos humanos- processos
participativos;
 Evolução dos processos participativos- gestão por resultados;
 Redução dos custos;
 Constante e evolutiva melhoria dos processos.

ccCcc

Concluindo:

A globalização influenciou as nossas vidas como trabalhadores e a nova abordagem


organizacional, estruturada em processos, se utiliza dos Sistemas de Informações Gerenciais
para garantir uma administração mais eficiente com dados operacionais sendo traduzidos
em informações para todos os que tiverem funções executivas.

1.2 A informação no contexto organizacional: Considerações sobre Dados


e Informação

Para melhor compreensão de Sistema de Informação, deve se entender que são os


e dados e o que são as informações.

De acordo com Côrtes (2008, p.26), dados “são sucessões de fatos brutos, que não
foram organizados, processados, relacionados, avaliados ou interpretados, representando
apenas partes isoladas de eventos, situações ou ocorrências”. Os dados são fatos básicos,
como, por exemplo, figuras, símbolos usados para representar pessoas, eventos, conceitos
dentre outras coisas e que por si só não nos permite a compreensão de determinado fato
ou situação.
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Quando os dados são passados por algum tipo de avaliação, interpretação ou
organização, temos a geração de informação. Portanto a informação é o dado tratado.

Segundo Silva (2002, p.333), “informação é o dado trabalhado de modo a se tornar


significativo e útil e que permite a tomada de decisão”, e muitas vezes auxiliando nas
soluções de problemas organizacionais.

Para que a informação seja útil, devemos observar algumas características (SILVA,
2002):

 Ser compreensível: estar disposta de forma correta e usar termos e


símbolos adequados para o entendimento do receptor;
 Ser confiável: ser precisa, exata;
 Ser relevante: essencial;
 Ser completa: conter todos os fatos;
 Ser concisa: resumir as informações;
 Ser oportuna: vir no momento propício;
 Ter qualidade: grau de precisão com que a informação retrata a realidade
a um custo razoável.

Quanto à qualidade da informação devemos observar certos atributos, conforme


O’Brien (2004). Veja o quadro a seguir:

Quadro 2 – Qualidade da informação em três dimensões

DIMENSÃO DE TEMPO
Prontidão A informação deve ser fornecida quando for necessária.

Aceitação A informação deve ser atualizada quando for fornecida.

Frequência A informação deve ser fornecida tantas vezes quantas forem necessárias.

Período A informação pode ser fornecida sobre períodos passados, presentes e futuros.

DIMENSÃO DE CONTEÚDO
Precisão A informação deve estar isenta de erros.

A informação deve estar relacionada às necessidades de informação de um receptor


Relevância
específico para uma situação específica.
Integridade Toda a informação que for necessária deve ser fornecida.

Concisão Apenas a informação necessária deve ser fornecida.

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Amplitude A informação pode ter um alcance amplo ou estreito, ou um foco interno ou externo.

A informação pode revelar desempenho pela mensuração das atividades concluídas,


Desempenho
do progresso realizado ou dos recursos acumulados.

DIMENSÃO DA FORMA
Clareza A informação deve ser fornecida de uma forma que seja fácil de compreender.

Detalhe A informação pode ser fornecida em forma detalhada ou resumida.

Ordem A informação pode ser organizada em uma sequência predeterminada.

Apresentação A informação pode ser apresentada em forma narrativa, numérica, gráfica ou outras.

A informação pode ser fornecida na forma de documentos em papel impresso,


Mídia
monitores de vídeo ou outras mídias.

Fonte: O’Brien (2004, p.15)

É importante ressaltar, que a qualidade da informação dependerá da quantidade e


qualidade dos dados disponíveis.
Dados isolados são agrupados e ganham consistência
ao se transformarem em uma informação.

De acordo com Côrtes (2008, p.30), em muitas


situações o uso de um dado pode explicar outro dado ou
mesmo compor e agregar um maior significado à informação,
“como uma espécie de rótulo (metadado) que antecipa o
conteúdo (ou tipo de conteúdo) a ser disponível”. Os
metadados são também considerados dicionários de dados.

Alguns pontos importantes devem ser analisados, como, por exemplo, muitos
sistemas de informação não conseguem ir além da etapa em que são processados os dados
e são obtidas as informações. Mas as deficiências devem ser superadas, pois quando está
se construindo ou desenvolvendo um conhecimento sobre um determinado assunto, por
vezes ocorrem situações em que as informações são incompletas ou deficientes. No caso de
ocorrer esta situação, Côrtes (2008, p.42) indica que “é possível compensar essas
deficiências com informações complementares e originalmente não previstas, estabelecendo
relacionamentos mais amplos que compensem (ao menos em parte) as carências
existentes”.

Até mesmo quando as informações são de boa qualidade e estão com um bom nível
de conhecimento sobre a temática envolvida, é possível complementar o quadro já

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existente, adicionando informações ou novas situações que venham a contribuir nas
tomadas de decisões de uma forma mais efetiva e consistente.

Concluindo: Dados e informações são importantes conceitos para serem


compreendidos e utilizados de maneira proativa nas organizações.

Antes de continuar seu estudo, realize a atividade 1.1.

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UNIDADE 2

SISTEMA DE INFORMAÇÃO
OBJETIVO DA UNIDADE: Familiarizar o aluno com o conceito de sistemas, sistemas de
informações gerenciais e os sistemas de informações no planejamento organizacional.

2.1 Conceito de sistema e seus componentes

A sociedade moderna, com suas grandes concentrações urbanas, tem problemas


com a escassez dos recursos naturais, enfrentando suas catástrofes naturais causadas pelo
homem ou não, problemas epidêmicos, entre inúmeros outros problemas, que caracterizam
a complexidade da nossa vida contemporânea, e que devem ser enfrentados pelos
administradores das organizações públicas e privadas.

Figura 1 – Problemas e situações: causas e efeitos

Fonte: Maximiano (2005, p. 317)

As organizações lidam diariamente com problemas e situações que, de uma forma


ou outra, causam efeitos negativos ou positivos em seus contextos. Quando analisados
precisam ser vistos de uma forma sistêmica.
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De acordo com Maximiano (2005, p. 317), o enfoque sistêmico consiste em:

 Visualizar a interação de componentes que se


agregam em totalidades ou conjuntos
complexos.
 Entender a multiplicidade e interdependência das
causas e variáveis dos problemas complexos.
 Criar soluções para problemas complexos.

Fonte: http://migre.me/5KhFe

Neste tipo de abordagem, todos os elementos devem ser observados. Como


exemplo comparativo temos o ser humano que possui um sistema fisiológico e psicológico,
constituído de células, órgãos, atitudes, expectativas compondo-se também de muitos
outros elementos. Já as empresas possuem um sistema sócio-técnico, combinando a
organização humana com a tecnologia das máquinas, processos, etc.

Segundo Silva (2002, p. 352), um sistema pode ser definido como um conjunto de
elementos interagentes e interdependentes relacionados cada um ao seu ambiente de modo
a formar um todo organizado.

Observar a organização de uma forma sistêmica, em outras palavras, significa que


uma organização para ser compreendida na sua totalidade precisa ser examinada em todas
as suas partes.

Uma empresa é um sistema de sistemas integrados, veja exemplo a seguir:

Figura 2 – Empresa: Sistema de sistemas

Fonte: Maximiano (2005, p.320)


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Segundo Maximiano (2005), os componentes básicos de um sistema são:

 Entradas (inputs): correspondem aos elementos e/ou recursos físicos de


que é feito o sistema. Os dados são obtidos de fontes internas e externas,
e o sistema é permanentemente para a entrada de novos dados;
 Processo: corresponde à interligação dos componentes e transformação
dos elementos da entrada em resultados. Os dados coletados são
transformados, organizados e arquivados;
 Saídas (outputs): correspondem aos resultados, produzidos em forma de
relatórios, diagramas, quadros, displays ou resumos escritos compilados. Os
resultados são utilizados para as tomadas de decisões.
 Retroalimentação (Feedback): Retorno da informação. Este mecanismo
permite ajustes na gestão da organização.

Um dado importante que vem com o feedback é o controle, pois envolve a


monitoração e a avaliação do mesmo e auxilia e determina se um sistema está se dirigindo
para a realização das metas organizacionais (O’BRIEN, 2004).

Além desses componentes básicos, Silva (2002, p.338) aponta outros elementos que
devem ser considerados:

 Modelos: consistem em uma combinação de referências lógicas,


procedimentais e matemáticas que manuseiam as entradas e
armazenagem dos dados numa variedade de meios, para produzir
resultados esperados;
 Tecnologia: consiste na coleta de dados, orientação dos modelos,
armazenagem e acesso dos dados e a produção e transmissão de
saídas;
 Dados básicos (arquivo): consiste no conjunto de textos, números,
imagens, que podem não estar computadorizados, usados por
diversos usuários em diferentes condições.

Segundo O’Brien (2004), um sistema fabril recebe matéria-prima como entrada e


produz bens acabados como saída. Um sistema de informação é um sistema que recebe
recursos (dados) como entrada e os processa (informações) como saída. Uma empresa é
um sistema no qual os recursos econômicos são transformados pelos diversos tipos de
negócios em bens e ou serviços.

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Figura 3 – Exemplo de aplicação do pensamento sistêmico

Fonte: Maximiano (2005, p.319)

De acordo com Maximiano (2005), a sinergia de um sistema é o resultado da


interação das partes, que é maior que a simples soma das partes. É desta interação que se
produz o efeito e consequentemente surge o sistema.

Já Silva (2000, p.353) diz a respeito da importância do sistema que “com sua
ênfase em uma visão que considera as interações, interdependências e cadeias de efeitos,
não é o seu valor acadêmico, mas, antes, sua aplicabilidade ao mundo real”.

Conforme O’Brien (2004, p.7), o conceito de sistema é subjacente ao campo dos


sistemas de informação. A compreensão desse conceito leva ao entendimento de muitos
outros conceitos como:

 Tecnologia: que as redes de computadores são sistemas de


componentes de processamento de informações que utilizam uma
multiplicidade de hardware, software, gerenciamento de dados e
tecnologias de redes de telecomunicações;
 Aplicações: que as aplicações de negócios e e-commerce envolvem
sistemas de informação interconectados;
 Desenvolvimento: que as formas de desenvolvimento para utilizar a
tecnologia da informação na empresa abrangem o projeto dos
componentes básicos dos sistemas de informação;
 Administração: que o gerenciamento da tecnologia da informação
enfatiza a qualidade, o valor estratégico para o negócio e a segurança
dos sistemas de informação de uma organização.

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O avanço tecnológico, o crescimento dos mercados em nível global, o
incremento da concorrência, o forte aumento da complexidade e da efervescência
das questões que envolvem aspectos econômicos, políticos e sociais levam os
sistemas considerados mais simples a se transformarem em sistemas complexos,
exigindo, consequentemente, técnicas mais avançadas. (OLIVEIRA, 2008)

Concluindo: Pensar de maneira sistêmica é


uma ferramenta de gestão empresarial que integra
todos os subsistemas ou departamentos da empresa,
que ao buscar a interação com os outros setores, faz
com que a atividade fim, ou seja, a missão da empresa
seja cumprida.

Fonte: http://migre.me/5Kirf

2.2 Sistemas de Informações Gerenciais

2.2.1 Definição de Sistema de Informação

De acordo com Laudon (2010), Sistema de Informações Gerenciais (SIG)

pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-


relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e
distribuem informações destinadas a apoiar tomadas de decisões, a
coordenação e o controle de uma organização. (LAUDON, 2010, p.12)

Na definição de O’Brien (2004, p.6), “é um conjunto organizado de pessoas,


hardware, software, redes de comunicação e recursos de dados que coleta, transforma e
dissemina informações de uma organização”.

Segundo Oliveira (2008), os sistemas de informações gerenciais, proporcionam os


seguintes benefícios para as empresas:

 redução dos custos das operações;


 melhoria no acesso às informações (relatórios mais precisos e mais
rápidos);

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 melhoria na produtividade das organizações;
 melhoria nos serviços realizados e oferecidos pela organização;
 melhoria na tomada de decisão;
 estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
 fornecimento de melhores projeções e simulações dos efeitos das
decisões;
 melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;
 melhoria na estrutura de poder (maior poder para aqueles que entendem
e controlam cada parte do sistema);
 redução do grau de centralização do processo decisório;
 melhoria de enfrentamento nos acontecimentos não previstos;
 melhoria na interação com fornecedores (consolidação de parcerias);
 melhoria nas atitudes e nas atividades dos profissionais na organização;
 aumento do nível de motivação e comprometimento;
 redução de funcionários em atividades burocráticas;
 redução dos níveis hierárquicos.

Os sistemas de informações gerenciais atuam como elementos polarizadores dos


eventos das organizações provenientes dos ciclos de atividades, tanto internos como
externos às organizações (OLIVEIRA, 2008, p.234)

Portanto, os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) promovem o


desenvolvimento e uso de sistemas de informações para as organizações, e servem de
suporte para todos os níveis da organização. “Bons sistemas de informações facilitam
grandemente cada uma das funções administrativas, especialmente as funções de
planejamento e controle” (SILVA, 2000, p.335). No planejamento facilita a estabelecimento
de objetivos e padrões. Já para o processo de controle, proveem a estrutura básica para a
documentação, armazenamento e distribuição dos resultados e desempenho.

2.2.2 Tipos de sistema de informação

De acordo com Silva (2000), os sistemas de informações formam uma hierarquia e


servem de suporte às decisões a serem tomadas em cada nível hierárquico da organização.
E para compreender melhor esses aspectos, devem-se entender os sistemas abaixo.

Conforme Côrtes (2008), os sistemas se caracterizam por níveis de abrangência:

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 Sistema de controle exclusivamente operacional: controle apenas das
posições atuais.
 Sistema de controle operacional e tático: contempla não apenas as
questões operacionais, mas também gera relatórios.
 Sistema de controle operacional, tático e estratégico: além da
variação histórica de determinados itens, auxilia na identificação de
tendências. Geralmente se integra aos outros aplicativos dentro da
empresa.

Já Silva (2000) caracteriza os sistemas da seguinte forma:

 Sistema de Processamento de Transação (SPT): Qualquer transação


afeta o negócio e o processamento desta transação é de suma importância,
pois a coleta e manutenção das transações do dia a dia são os primeiros
procedimentos a serem computados nas organizações.
 Sistema de Suporte à Decisão: auxilia os gestores na tomada de
decisões;
 Sistema de Suporte ao Executivo (SSE): geram informações para
auxiliar o nível estratégico das organizações. As informações ajudam a alta
administração a enfrentar mudanças no ambiente da empresa e a enfrentar
as ameaças e oportunidades.

Os sistemas de informações atendem às necessidades dos gerentes de dois modos


(SILVA, 2000):

 Os sistemas ajudam no gerenciamento de relacionamento complexo entre a


organização e o ambiente.
 Os gerentes, nos níveis organizacionais (operacional, tático e estratégico),
precisam de informações para a tomada de decisões e resolução de
problemas nas atividades e operações diárias.

Segundo Côrtes (2008),

 Sistemas de nível operacional: tratam de assuntos e decisões


operacionais que envolvem questões de ordem prática, necessárias ao dia a
dia das organizações. Exemplos: cadastro de pedidos, cadastro de estoque,
controle de ponto e anotação de horas trabalhadas, folha de pagamento,
contas a pagar e a receber, controle de requisições em almoxarifados,

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controle de consumo de energia elétrica ou combustível, controle de
empréstimo de livros, entre outros.
 Sistemas de nível tático: são voltados para o desenvolvimento e
implantação de decisões estratégicas tomadas pelos níveis hierárquicos
superiores e requerem uma maior integração entre os sistemas.
 Sistemas de nível estratégico: as decisões são mais abrangentes e de
longo prazo.

De acordo com O’Brien (2004), uma boa administração organizacional apresenta


desafios para os seus gestores:

 Contribui para a eficiência operacional, para a produtividade e para o


atendimento e a satisfação do consumidor;
 É uma fonte de informação e apoio, necessários para promover a tomada de
decisões eficaz pelos gerentes e profissionais da empresa;
 Ingredientes no desenvolvimento de produtos e serviços competitivos que
dão a uma organização uma vantagem estratégica no mercado global;
 Componente chave dos recursos, infraestrutura e capacidades das empresas
de e-business da atualidade.

2.2.3 Recursos de um Sistema de Informação

De acordo com O’Brien (2004), um sistema de informação está composto por:

 Recursos humanos: pessoas para a operação de todos os sistemas de


informações (especialistas, analistas de sistemas, programadores, operadores
de computador). Incluem-se neste contexto também os usuários finais;
 Recursos de Hardware: Compreende todos os dispositivos físicos e
equipamentos utilizados no processamento de informações. Exemplo:
máquinas como computadores, monitores de vídeo, unidades de disco
magnético, impressora, scanners óticos, também as mídias de dados, ou seja,
objetos tangíveis nos quais são registrados dados, como os antigos disquetes,
pen drive, fita magnética, discos óticos, cartões de plástico, formulários em
papel;
 Recursos de Software: São os conjuntos de instruções de processamento da
informação. Exemplo: programas de sistemas operacionais, programas de
planilhas eletrônicas, programas de processamento de textos, programas de
folha de pagamento, compõem-se também de procedimentos de entrada de
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dados, procedimentos de correção de erros, procedimentos de distribuição de
contracheques;
 Recursos de Dados: Considerados a matéria-prima dos sistemas de
informações: bancos de dados que guardam dados processados e organizados
e bases de conhecimento que guardam conhecimento em uma multiplicidade
de formas como fatos, regras e exemplos ilustrativos sobre práticas de
negócios;
 Recursos de Rede: As redes de comunicações são um componente de
recurso fundamental de todos os sistemas de informações, e compreendem
mídia de comunicações e suporte de rede;
 Produtos de Informação: Relatórios administrativos e documentos
empresariais que utilizam textos e demonstrativos gráficos.

2.3 Planejamento organizacional e Sistemas de Informação

Sabemos que planejar estrategicamente nos remete a pensar em uma proposta de


longo prazo, e isto inclui a definição de objetivos e metas da organização. De acordo com
Silva (2001), o planejamento estratégico envolve um período de tempo que na atualidade
está entre 3 e 5 anos devido ao processo global, e hoje conta com o apoio dos Sistemas de
Informações Gerenciais (SGI) para ser realizado.

O controle gerencial provê e controla recursos para o alcance das metas


organizacionais: capital, máquinas, pessoas e outros. Esta função planeja
os orçamentos para despesas mensais, trimensais e anuais, e é apoiada
pelo SGI. O Controle operacional lida com os problemas do dia a dia de
operação do negócio. Seus resultados-chave são obter o trabalho feito no
dia, coletando dados e resultados e programando o trabalho do dia
seguinte. O intervalo de tempo do controle operacional é de horas e dias. O
SIG suporta o controle operacional (SILVA, 2001, p.342).

O processo de administração nas organizações utiliza a informação com apoio às


decisões, por meio dos seus sistemas informativos e os chamados SIG (Sistemas de
Informação Gerencial). Segundo Oliveira (2008), proporciona efetivas vantagens para as
organizações, mas alguns aspectos devem ser observados. Vejamos a seguir:

 Envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG, para não


gerar situação de descrédito;
 Competência por parte das pessoas envolvidas com o SIG;
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 O SIG deve ter um plano mestre a ser implementado, adaptado e
operacionalizado pelas várias unidades organizacionais da organização de
acordo com as necessidades de informações (devem se observar as
estratégias e objetivos da organização);
 Atenção específica ao fator humano da organização;
 Habilidade dos executivos em identificar as necessidades de informações nas
organizações;
 Habilidade dos executivos das organizações em tomar decisões com base em
informação;
 Apoio global dos vários planejamentos da organização;
 Apoio de adequada estrutura organizacional;
 Apoio catalisador de um sistema de controladoria;
 Conhecimento e confiança no sistema de informações gerenciais;
 Existência de dados e informações relevantes e atualizadas;
 Adequação da relação custos versus benefícios.

A sustentação de desenvolvimento e implementação de um sistema de informação


gerencial nas organizações atua como um potencial apoio ao planejamento e auxilia na
escolha de alternativas sustentáveis para os negócios como também a escolha da decisão
efetiva de determinados resultados favoráveis ao contexto coorporativo.

Ao escolher o melhor SIG para uma organização, devemos selecionar aquele que
melhor se ajusta às necessidades da empresa. Cruz (2000) indica uma metodologia que
possibilite planejar e executar um plano de tecnologias da informação e agir nas correções
necessárias:

 Organizar as necessidades da empresa e dar a importância e prioridade a


cada uma delas;
 Planejar soluções com bases na análise de necessidades;
 Executar planos sem atropelos;
 Revisar periodicamente a execução do plano e corrigir os rumos
conforme as necessidades;
 Agir sobre toda e qualquer ocorrência;
 Realimentar as correções que se fizerem necessárias.

Conforme Mintzberg (2001, p.40), gerenciar informação é ficar com a visão além do
propósito do trabalho administrativo. “O gerente processa informações para estimular

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outras pessoas as quais, por seu turno, devem assegurar que as providências necessárias
sejam tomadas”.

Concluindo: Ao se usar um sistema de informação gerencial como instrumento de


suporte ao desenvolvimento da organização, esta deve estar alinhada com o plano
estratégico e ligada diretamente ao dia a dia da organização, como forma de garantir que
cada atividade seja executada da melhor forma possível.

Antes de continuar seu estudo, realize a atividade 2.1

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UNIDADE 3

GESTÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
OBJETIVO DA UNIDADE: Apresentar os conceitos e fases para projetos de
tecnologia de informação e os tipos de projetos.

3.1 Conceito de projeto

De acordo com Valeriano (2005, p. 9) por projeto se entende “um empreendimento


temporário realizado para criar um produto singular”. Já Côrtes (2008, p. 440) indica que
um projeto é um “esforço temporário, adequadamente organizado, visando a solução de um
problema, o desenvolvimento de um novo serviço ou produto”.

Sabemos que na atualidade as organizações estão vivenciando ambientes cada vez


mais competitivos e na busca por conquistas de novos mercados “o único modo de você se
distanciar da multidão, é fazer um trabalho destacado com a informação. E os projetos na
área de tecnologia de informação vão auxiliar com conhecimentos científicos, técnicos, no
desenvolvimento, na produção, na comercialização e na utilização de bens e serviços.

Segundo Valeriano (2009), com a chegada de novas tecnologias que ocorrem para
serem substituídas por outras, os ciclos se sucedem continuamente, encerrando a vida do
predecessor para ceder a vez ao substituto.

Segundo Valeriano (2009, p. 17), o ciclo de vida de uma tecnologia é:

 início, quando a tecnologia parte com pequenos progressos, geralmente


com poucas pessoas e parcos recursos envolvidos, até que mais
conhecimentos técnicos e científicos permitem maiores avanços, quando
então se consolida, passando para a fase seguinte. Essa parte poderia
corresponder à invenção, com ideias, imaginação e esforço, mas o
funcionamento e o uso ou não existem ou são precários;
 crescimento exponencial, quando a tecnologia apresenta a capacidade de
atender a uma necessidade, tem maior envolvimento de esforços, de
recursos e de resultados;
 estabilização, quando a aceleração diminui até cessar o crescimento.
Neste ponto, a tecnologia atingiu seu máximo valor e, sem a possibilidade
de evoluir é substituída por outras mais eficientes.

De acordo com Côrtes (2008), nesta fase de concepção de um projeto na área de


tecnologia de informação, algumas perguntas devem ser respondidas para se verificar a
viabilidade de um projeto:
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 A justificativa do projeto é plausível?
 Os objetivos e metas são factíveis?
 As expectativas são realistas?
 As premissas e restrições são compatíveis com os objetivos e metas?
 Há recursos financeiros suficientes? Em caso negativo, como pode ser
complementada?
 Existe sinergia com outros projetos?
 As medidas de desempenho são adequadas?

Após a viabilidade do projeto aprovada e sua execução autorizada marca-se a


etapa de final da concepção do projeto e vai para o planejamento.

3.2 Tipos de projetos

Os projetos da área de sistemas e tecnologia da informação se dividem em três


grupos, segundo Côrtes (2008):

 Projetos de infraestrutura de atendimento e processamento:


expansão ou manutenção de redes (PAN, LAN, UAN, WAN, WI-FI),
aquisição, manutenção programada e upgrade de computadores (desktops
e servidores) distribuição de acesso à internet, instalação de hardware e/ou
sistemas antivírus, implantação de serviços de telefonia via internet (voz
sobre IP), atuação de softwares, dentre outros;
 Implantação de sistemas: tarefas desenvolvidas da infraestrutura
disponível até sua eventual adequação;
 Desenvolvimento de sistemas: desenvolvimento interno de sistemas.

3.3 Fases de projeto

3.3.1 Planejamento do Projeto

Nesta fase do Projeto é muito importante que o escopo esteja definido, pois ele é
um documento básico do projeto e deve conter os itens necessários que orientam o
planejamento do projeto. Segundo Valeriano (2009), deve conter as seguintes informações:

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 Justificativa e objetivos: devem indicar as necessidades e/ou
oportunidades;
 Requisitos e características do produto (bem ou serviço): clara
compreensão do que será oferecido ao cliente;
 Limites do projeto: o que deve ser feito e o que está excluído do
projeto;
 Produto e entregas: principais itens do produto;
 Restrições e suposições;
 Organização inicial: estrutura e componentes da equipe;
 Estimativa de custos, cronogramas;
 Dados quantificados: custos, prazos e medidas de desempenho;
 Riscos definidos;
 Gestores definidos: organograma;
 Metodologia a empregar.

No escopo se estabelece como as mudanças serão administradas, verificadas e


controladas.

Na fase do planejamento, segundo Côrtes (2008, p. 441), “a estruturação do


projeto passa a ser progressivamente mais intensa, o mesmo ocorrendo com o aporte de
recursos. É feita a análise e o planejamento de questões operacionais, buscando constituir a
base para o start up efetivo do projeto.”

Nesta fase devem se especificar todas as condições de execução do projeto tendo


sempre em vista os objetivos, metas, expectativas, premissas e restrições, como também a
sequência das tarefas.

3.3.2 Execução do Projeto

Na fase da execução, o projeto atinge o maior grau de estruturação como também


o maior consumo de recursos, estabelecidos na fase do planejamento e envolverá os
seguintes itens, conforme Côrtes (2008):

 Acompanhamento e controle dos recursos financeiros: quando


ocorrem imprevistos no orçamento, o gerente poderá buscar uma
compensação por meio da redução do desembolso com outras atividades
ou otimizando recursos disponíveis;

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 Acompanhamento e controle dos recursos humanos: poderá haver
substituição, caso seja necessário, de alguns integrantes do grupo ou até
por uma necessidade de complementação de equipe;
 Verificar a necessidade de reprogramação de atividades: alterações
no cronograma deverão ser adequadamente documentadas e justificadas,
especialmente devido ao impacto potencial no prazo e na programação
financeira do projeto;
 Verificar o atendimento às normas e aos padrões especificados:
faz parte das atribuições do gestor do projeto verificar se as normas e
padrões estão sendo adequadamente seguidos. (CÔRTES, 2008)

3.3.3 Encerramento do Projeto

De acordo com Côrtes (2008), a fase de encerramento de um projeto pode ser


considerada um período crítico, na qual ao gestor cabem as seguintes tarefas:

 Finalizar as atividades programadas: principalmente as programadas


para a fase final;
 Finalizar as atividades pendentes: problemas verificados durante a
fase de execução;
 Desconstituição da equipe: a equipe envolvida deve começar a ser
desfeita, e em casos de projetos internos, as pessoas devem retornar para
as suas atividades originais;
 Avaliação final: avaliar membros da equipe, fornecedores, prestadores
de serviços contratados e as atividades realizadas;
 Elaboração dos documentos finais: escrever o memorial descritivo do
projeto e de suas diversas fases;
 Planejar atividades posteriores: cabe ao gestor indicar atividades
posteriores, como por exemplo, manutenções e atualizações.

Concluindo: O gerenciamento de projetos de sistemas e tecnologias da informação


por muitas vezes é trabalhoso e envolve uma série de questões. Entretanto é de
fundamental importância, pois os sistemas e as tecnologias em uso promovem ganhos de
produtividade e justificam os investimentos em projetos.

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Antes de continuar seu estudo, realize a atividade 3.1.

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UNIDADE 4

A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E OS
REFLEXOS NA ORGANIZAÇÃO
OBJETIVO DA UNIDADE: Apresentar os recursos humanos e seus profissionais, o
humano e o tecnológico na organização e os impactos da tecnologia de informação na
evolução das organizações.

4.1 O momento humano e o momento tecnológico

A proposta de novas tecnologias aos processos organizacionais nos dias atuais


representa para as organizações uma forma de auxiliar e resolver a tramitação, o controle e
o gerenciamento da informação.

Segundo Stadler (2008, p.101)

este fato abre um imenso leque de oportunidades para melhorar a


rastreabilidade da informação, acelerar a localização, permitir a troca mais
eficaz de dados e estabelecer ou dar mais eficiência à gestão, disponibilizar
o gerenciamento a distância e descentralizar decisões envolvendo todas as
etapas do processo.

A tecnologia aparece como um elemento de suporte e a eficiência e eficácia das


organizações encontram-se atreladas à excelência dos sistemas de informações gerenciais.

Sabemos que nos modelos de


negócios da atualidade, em uma economia
globalizada, onde as organizações buscam
processos de melhorias contínuas com as
técnicas de desenvolvimento de processos e o
uso de ferramentas de qualidade em processos
produtivos, aproveita-se aquilo que há de
melhor em cada indivíduo, aproveitando os
pontos fortes e reduzindo os pontos fracos. E,
neste ponto, alia-se a base humana a uma
base tecnológica.

Fonte: http://migre.me/5N4WH

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Segundo Stadler (2008), a atualização tecnológica tem papel fundamental na
melhoria das atividades por vários motivos:

 Os empregados gostam de trabalhar com novas tecnologias: a nova tecnologia de


produção vem como uma atualização profissional indispensável, e percebida com
clareza pelos mais conscientes.
 Os empregados gostam de fazer bem feito: o bom desempenho acaba por
transformar em expressão de posição social.
 Novas tecnologias fazem parte do arsenal competitivo: produtos novos
diferenciados são novidades, mais atrativos.
 Tecnologias modernas dizem respeito à fabricação e à informação a respeito da
atividade: os empregados apreciam o autocontrole na medida em que se sentem
mais responsáveis e recebem a correspondente valorização.
 Novas tecnologias, via de regra, vêm acompanhadas da redução de etapas dentro
de uma tarefa, reduzindo e contribuindo para a taxa de erros no processo: a
introdução de novas tecnologias para a execução de tarefas de um modo geral
acompanha o aumento de conhecimento técnico.

Portanto, podemos concluir que a tecnologia da informação conjuntamente com os


recursos humanos da organização são fatores essenciais para conquistar vantagens
competitivas.

4.2 Os profissionais da Tecnologia da Informação

Nas décadas de 60,70 e 80 os gestores das organizações estavam envolvidos com


as tarefas de mecanizar as atividades das organizações. O relacionamento entre os setores
só era facilitado pela atuação dos respectivos gerentes
das áreas nas quais trabalhavam. Com a evolução dos
ambientes organizacionais, surgiram profissionais com
visão holística/sistêmica nas organizações e este fato
ocorreu devido as necessidades geradas pela evolução
da tecnologia da informação. Dentre eles, segundo Cruz
(2000), temos:

Fonte: http://migre.me/5N4OW

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 Analista de processos: tem por função criar processos que ainda não
existem ou levantar processos existentes, documentá-los, estudar
cuidadosamente e detalhadamente seu fluxo, a fim de desenvolver
melhorias que aumentem sua eficiência, velocidade e produtividade.
 Analista de sistemas: tem por responsabilidade entender as necessidades
do usuário, seus problemas, as dificuldades para executar sua atividade e,
por meio do projeto, desenho e programação de um sistema de informação,
resolver todas elas.
 Gerente de informática: é ter sob suas responsabilidades a tarefa de
entender e buscar novas tecnologias, que possam provocar o surgimento de
novos modus operandi, novos produtos, novos saltos enfim novos
paradigmas.
 Digitador: tem a responsabilidade de transcrever os dados, por exemplo,
de um papel para os meios digitais.

Todo o profissional da área de TI tem compromissos e responsabilidades de


difundir os dados e informações entre os vários setores da organização.

4.3 A evolução da tecnologia da informação e suas implicações no novo


contexto empresarial

A tecnologia da informação não apenas acelerou e facilitou a administração de


processos, como permitiu gerir processos fora das fronteiras da organização. Uma empresa
pode conectar-se com seus clientes e fornecedores e juntos podem administrar seus
negócios de forma colaborativa.

As organizações brasileiras também


têm utilizado as tecnologias de informação e
comunicação para interligar suas várias áreas,
fornecedores e clientes, processar um número
muito grande de transações e atender a uma
quantidade de clientes de uma forma mais
rápida, segura e, muitas vezes de forma
personalizada (WOOD JR, 2001).

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Fonte: http://migre.me/5N4JH

O novo ambiente empresarial está fundamentalmente baseado no ambiente digital,


que tem como componente básico a Internet, que é considerado estrutura de comunicação
pública de acesso fácil, livre e de baixo custo.

A internet possibilitou o comércio eletrônico e a formação de redes digitais,

o comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos


processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação
intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos
objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma
completa ou parcial, incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-
consumidor e intraorganizacional, em uma infraestrutura de informação e
comunicação predominantemente pública, de acesso fácil, livre e baixo
custo (WOOD JR, 2001, p.40).

Organizações com interesses similares criam portais (de um ramo de negócios) e


estão interligados, criando comunidades virtuais que imprimem eficiência às transações e
facilitam a tomada de decisões.

Segundo Maximiano (2005), com a administração virtual:

 As empresas não dependem da proximidade ou da presença física de


pessoas para funcionar.
 As organizações podem ser administradas como uma rede de
relacionamentos, independentes da presença ou proximidade.
 A tecnologia da informação é a base dos sistemas de administração.

A tecnologia da informação também criou trabalhadores virtuais (ou colaboradores


virtuais), que são pessoas que trabalham à distância de sua base física, com a qual estão
ligados por meio da tecnologia.

Com o despertar do terceiro milênio, as novas ideias e recursos tecnológicos


apresentaram para as organizações alguns desafios, segundo Maximiano (2005):

 A concorrência em escala global e a escassez de recursos forçaram muitas


negociações a buscar padrões cada vez mais elevados de eficiência.
 A tecnologia da informação criou novas oportunidades e desafios para
todos os tipos de organizações. Possibilidade de comunicação instantânea
cobrindo todo o globo.

A concorrência, a busca do desempenho eficiente e a tecnologia da informação


transformaram o conhecimento em um ativo essencial para as organizações.
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4.4 Tecnologia e Inovação

As organizações, no mercado atual competitivo e


globalizado, buscam por inovações em seus processos
tecnológicos todos os dias. E em um processo produtivo
encontrarmos um produto, processo ou procedimento melhor
para realizar uma tarefa ou serviço, temos o que chamamos
hoje de inovação (BATEMAN, 1998).

Fonte: http://migre.me/5XGko

Inovação é uma mudança na tecnologia – um abandono das maneiras de


se fazer as coisas. Os dois tipos fundamentais de inovação são inovação em
produtos e processos. Inovações de processos são mudanças que afetam
os métodos de produzir. Inovações de produtos são mudanças nos
produtos e serviços da organização (BATEMAN, 1998, p 476).

As inovações na área da tecnologia geralmente seguem um tempo, é o que se


chama de ciclo de vida tecnológico. Bateman (1998, p.476) afirma que este ciclo começa a
ser reconhecido por uma necessidade de percepção “referente aos meios pelos quais a
necessidade pode ser satisfeita pela ciência ou conhecimentos aplicados”.
Portanto, o conhecimento e as ideias são reunidos e desenvolvidos, resultando numa
inovação tecnológica. Em um mercado altamente competitivo que vivenciamos hoje, as
organizações ao inovarem com produtos e serviços, requerem “um balanceamento entre a
liberação das energias criativas das pessoas e das capacidades de controlar os resultados
para atender às necessidades do mercado no momento certo” (BATEMAN, p.487).

TECNOLOGIA E VANTAGEM COMPETITIVA

As habilidades de uma organização que se compõem para


uma vantagem competitiva são construídas por meio de uma
interação de investimentos, trabalho e aprendizado. Por exemplo:
“uma empresa que tenha uma fatia maior de mercado, em virtude de
ser pioneira ou possuir a liderança tecnológica pode normalmente
formar um sistema de distribuição e produção mais eficiente
(MINTZBERG, p. 69).

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Fonte: http://migre.me/5XPht
Segundo Bateman (1998, p.480), nem todas as organizações estão preparadas para
as questões de liderança tecnológica. “Muito da diferença na escolha entre ser o líder
tecnológico ou um seguidor depende de como a empresa se posiciona para competir” [...].

4.5 Caso prático de Inovação

Vamos ao relato de um caso real e que foi vivenciado por uma empresa em uma
experiência de um segmento de mercado altamente competitivo e que trabalhou conceitos
de inovação, se destacando ao implementar sistemas e tecnologias da informação.

Estudo de Caso

General Eletric Company: iniciativas de implementação de e-business (negócio


eletrônico) e de e-commerce (comércio eletrônico)
Com o compromisso de transformar de uma forma radical suas operações, a
General Eletric aderiu ao e-bussines e ao e-commerce.
O presidente da companhia Jack Welch da GE em janeiro de 1999, solicitou aos
seus gestores a partir daquele momento a adesão da política para o e-business. Cada
unidade de negócios da GE passou a dedicar-se a integrar seus fornecedores e clientes aos
seus processos internos.
Foi adotado por Wech quatro importantes estratégias de negócios, no formato
amplo e profundo:
 globalização
 serviços
 e-bussiness
 programa de qualidade total- seis sigma
Sob a bandeira de que nenhum escritório poderia atrasar as informações,
solicitou-se aos gerentes que digitalizassem ou terceirizassem os setores de seus negócios
que não estivessem atingindo a satisfação das necessidades dos seus clientes. Apoiou-se o
desenvolvimento de portais de informação empresarial que possibilitassem aos gestores os
acompanhamentos de seus negócios a todo o momento. Com tudo isso, a meta de
economia da GE com o e-business foi de R$1,6 bilhão em 2001.
O responsável pela tecnologia da GE é o CIO (chief information officer), o diretor
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de tecnologia de informação Gary Reiner, que sempre vem levantando questões
desafiadoras com soluções embasadas em tecnologia de informação e que diretamente
influenciam no desempenho da companhia.
A meta da empresa foi utilizar proveito total da Internet e vender produtos e
serviços, e simplificar as operações internas e a compra de materiais e suprimentos. Visto
que a GE vem se despontando à frente das 50 maiores corporações dos Estados Unidos na
obtenção de benefícios com a Web.
A GE aplicou o poder da Internet em toda a empresa. As vendas online das
divisões da GE passaram de quase nada, em 1998, para mais de R$7 bilhões em 2000-
aproximadamente 5% da receita da companhia. Isso representava bem menos que a meta
pretendida de 30% -, mas ainda era superior ao dobro de vendas da Amazon.com, pois a
GE vendeu de tudo na Web de fundos mútuos a serviços de consertos de motores a jato.
No lado da compra, ao final de 2000, a GE havia adquirido mais de R$6 bilhões em
bens e serviços por meio de leilões online e, nos anos seguintes, gastou de R$14 a R$30
bilhões online. Em 2001 os leilões online reduziram os custos de compra da GE, diminuindo
os preços e os custos das transações em mais de R$600 milhões.
O resto dos R$1,6 bilhão em custo que a GE planejou eliminar em 2001 viria do
lado da produção – os processos internos da companhia estão se condensando com as
tecnologias da Internet. Então a companhia realizou um grande contrato com as
ferramentas de desenvolvimento QuickPlace: que permitem aos empregados a criação de
locais de trabalho na Internet e Sametime: que permitem reuniões online e da Lotus:
permitem colaboração sem ajuda do departamento de TI.
As ferramentas adotadas melhoram a comunicação da companhia das mais
variadas formas. Toda essa proposta implementada resultou em uma rede de colaboração
e segundo os executivos da GE agilizaram as atividades de trabalho, as decisões ficaram
mais ágeis e inteligentes.

Fonte: Adaptado de O’Brien, 2004, p. 4

A internet possibilitou a formação de redes digitais, que se conectam e administram


de forma integrada os processos organizacionais. A comunidade virtual de uma organização
gera eficiência às transações e facilitam a tomada de decisão.

Com o crescimento explosivo da Internet e das tecnologias e aplicações a ela


relacionadas as organizações estão mudando o modo de operação de seus negócios. Como

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foi visto no exemplo da GE as empresas interconectadas a Internet e ao sistema globalizado
e-business e de e-commerce estão revolucionando as operações e a administração das
empresas de negócios da atualidade. Neste contexto da GE vimos também os sistemas
colaborativos que envolvem o uso de ferramentas que servem para apoiar a comunicação e
colaboração entre os membros de equipes e grupos de trabalho em rede.

Para finalizar seu estudo, realize a atividade 4.1.

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REFERÊNCIAS

BATEMAN, Thomas S. Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo:


Atlas, 1998.

CÔRTES, Pedro Luiz. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva,


2008.

CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: tecnologias da informação e a


empresa do século XXI. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

KEELING, Ralph. Gestão de Projetos: Uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002

LAUDON, Kenneth. Sistemas de Informações Gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson


Prentice Hall, 2010.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amuru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana


à revolução digital. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005

MITZBERG, Henry. O processo da Estratégia. Porto Alegre: Brookman, 2001.

O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da


Internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Teoria geral da Administração: uma abordagem


prática. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Tonsom
Learning, 2002.

STADLER, Humberto. Estratégias para a qualidade: O momento humano e o momento


tecnológico. Curitiba: Juruá, 2008.

VALERIANO, Dalton. Moderno Gerenciamento de projetos. São Paulo: Pearson Prentice


Hall, 2005.

WOOD JR, Thomaz. Gestão Empresarial: oito propostas para o terceiro milênio. São
Paulo: Atlas, 2001.

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ATIVIDADES

ATIVIDADE 1.1

Leia o estudo de caso e responda às perguntas.

Uma visão de Sistemas


Fonte: SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Tonsom Learning, 2002, p.361-362.

Sandra Martins, gerente geral de uma importante cadeia de lojas de


alimentação, mantinha reuniões mensais com o seu pessoal. Ela gostava de
encarar essas reuniões como uma chance de transmitir ideias novas e trocar
informações sobre quaisquer problemas que houvessem surgido no mês anterior.
Depois de ter feito algumas leituras sobre a abordagem de sistemas na
administração das lojas, resolveu falar a respeito numa das reuniões. Ela disse ao
grupo: “Vocês sabem, outra coisa que quero que todos comecem a fazer é pensar
em nosso departamento como se fosse um sistema. É uma ideia nova de
administração, mas acho realmente uma boa”.
Um dos gerentes perguntou o que ela queria dizer com a palavra
“Sistema”. Ela respondeu: “Um sistema é composto por uma série de itens inter-
relacionados. Cada um causa um efeito nos demais e também pode ser
influenciado por eles. É como o corpo humano. Um choque em qualquer parte do
corpo pode influenciar as demais partes, pois o corpo humano é um sistema. Uma
organização é a mesma coisa. Se uma parte da organização está com problemas,
isto pode afetar todas as outras. Você deveria ler sobre este assunto. Vou pedir à
minha secretária que lhe traga algum material sobre isto”.
Assim a reunião terminou, e os gerentes começaram a sair da sala. Alguns
atravessaram a rua para almoçar juntos. No restaurante aconteceu a seguinte
conversa:
- Sabe, eu ainda gostaria de entender como a organização pode ser
um sistema. Não entendi nada do que ela disse nessa parte.
- Não precisa ficar preocupado... Duvido que alguém tenha
entendido...
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- Acho que nem ela sabia do que estava falando.
- Bom, sabendo ou não, se ela mandar aquele material nós vamos
poder ler e saber a que se refere. Acho que ela fica jogando ideias
novas em cima de nós antes de saber direito do que se trata.

Perguntas:
1. Você acredita que Sandra compreendeu o conceito de sistemas? Justifique em
até 5 linhas.
2. O que é preciso saber para compreender bem o conceito de sistemas?
Responda em até 5 linhas.

Submeta a atividade por meio da ferramenta Tarefa.

ATIVIDADE 2.1

Leia o estudo de caso e responda as perguntas.

Aplicação dos Sistemas de Informação Gerencial Nos Negócios


Fonte: SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Tonsom Learning, 2002, p.344-345.

As maiores tendências dos sistemas de informação nos anos 1990, o


downsizing, a globalização, a telecomunicação e a rápida expansão do uso da
Internet, têm uma coisa em comum: fizeram a vida mais difícil para os
administradores dos SIG (Sistemas de Informações Gerenciais).
O papel de um administrador de sistemas de informações é
significativamente mutável. O administrador deve assegurar que as funções do
sistema tenham sido comunicadas aos usuários, permite aos potenciais usuários
participarem no projeto do sistema e no desenvolvimento do processo, e, o
projeto de sistemas que possibilite o alcance das metas pela empresa. Esta
abordagem da administração de sistemas de informações tem sido alimentada e
desenvolvida no escritório de São Paulo de Credial Paulista, onde Francisco
Santiago é o gerente da tecnologia da informação.
O Sr. Santiago afirma que os telecomputadores estão procurando por
serviços de dados avançados, tais como a habilidade instantânea de rastrear

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mercados globais de ações. As ferramentas de telecomunicações têm melhorado a
produtividade da corretagem de ações ao redor do mundo. As telecomunicações
incluem equipamentos tais como redes de computadores, telefones, televisão,
máquinas de fac-simile (fax) e comunicações sem fio. As telecomunicações e
redes de computadores são fundamentais, porque podem conectar computadores
e permitir que eles partilhem impressoras e dados.
As redes de computadores tornam fácil para as pessoas obter e partilhar
dados, mesmo quando estes estão em locais distantes. A Credial Paulista tem
desenvolvido um sistema de telecomunicações que usa conexão por
videoconferência entre os escritórios de Nova Iorque e Londres, de tal modo que
os participantes podem se comunicar sentados às suas mesas de trabalho. Tal
sistema de telecomunicação na Credial Paulista substitui as entregas de
correspondências convencionais. A informação é compartilhada em segundos, e
as informações relacionadas às ações que têm sido recomendadas e compradas
pelos investidores em Londres são transmitidas por todo o globo terrestre em
segundos.

Perguntas:
1. Qual o papel de um administrador de SIG? (até 5 linhas).
2. Por que é importante que os usuários participem do projeto dos sistemas de
informações? (até 5 linhas).

Submeta a atividade por meio da ferramenta Tarefa.

ATIVIDADE 3.1

O perito em comunicações
Fonte: Keelling (2002, p. 235-236)

George Harris foi indicado para o cargo de gerente executivo em uma


pequena consultoria administrativa especializada em pesquisa de mercado. A
consideração determinante que influenciou a escolha foi a experiência em
processamento e análise de dados.
Antes da indicação de Harris, a equipe de especialistas em pesquisas era
bem motivada e desfrutava de cordiais relações de trabalho. O moral era

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excelente e os membros da equipe trabalhavam em estreita cooperação.
Uma tarefa de Harris era estabelecer uma reputação elevada em relação
à acuidade, profundidade de análise e discernimento incisivo. No cargo, um
exame detalhado das tarefas recentes levou-o a suspeitar da possibilidade de
lacunas ou deficiências no conhecimento e experiência de seu pessoal e de casos
de investigação de resultados.
Harris começou por uma conversa coletiva com todos os funcionários da
empresa e depois procedeu às entrevistas individuais para definir e elaborar seus
planos e discutir as expectativas de cada funcionário. Em seguida, garantiu a cada
um seu apoio e disponibilidade permanentes para conselhos ou orientação.
Após o período inicial no cargo, Harris passou a ficar cada vez mais
preocupado com o estabelecimento de uma base de dados, a reorganização de
entrada de dados para os programas existentes e a administração de rotinas. Isso
deixou muito pouco tempo para a discussão de equipe. Os consultores, que
haviam desfrutado de relações de trabalho cordiais e relaxadas, conversas formais
e informais com o diretor executivo anterior, sentiam-se indesejados a lhes dar
atenção enquanto continuava a digitar no teclado e “contemplar estupidamente o
monitor”.
O trabalho prosseguia em relativa harmonia, mas os consultores estavam
confusos devido ao excesso de procedimentos e diretrizes escritos que emanavam
do jeito de Harris. Apesar de ocuparem escritórios ao lado, descobriram que a
única maneira de garantir a atenção de Harris era colocar suas preocupações no
papel e enviá-las por e-mail ou fax.
Os membros da equipe estavam desiludidos e houve uma baixa
sensível no moral à medida que os resultados declinaram. Os novos funcionários
da firma aceitavam o sistema impessoal e burocrático e pareciam favoráveis ao
gerente executivo, mas não se “cruzavam” com o resto da equipe e tornavam-se
objeto de animosidade. Harris demitiu-se após dezoito meses no cargo.

Perguntas:
1. Sabemos que são enormes as vantagens dos meios eletrônicos, das
atualizações e anotações on-line de planos ou programações e que na maioria das
vezes nos fornecem quadros precisos de informações sobre os processos nas
organizações. E a aceleração da troca de informações com os modernos meios de
comunicação constituem um auxílio inestimável para o controle de projetos, mas

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a excessiva dependência em relação a ela pode gerar nos contextos
organizacionais sérias repercussões no processo de comunicação da organização.
Você concorda com este contexto? Justifique sua resposta em até 5 linhas.
2. Muitos projetos são assolados pelos conflitos entre líderes e liderados. Às vezes
considera-se que a permanência de estilos agressivos de gestão garante uma
administração firme e decidida. Uma qualificação essencial para o trabalho pode
ser, em grande parte, a responsável por muitos insucessos nos projetos. Comente
esta afirmativa com base no estudo de caso em até 5 linhas.

Submeta a atividade por meio da ferramenta Tarefa.

ATIVIDADE 4.1

Responda as seguintes questões, baseadas no caso apresentado na unidade 4,


item 4.5:
1. Explique como os sistemas de informação podem apoiar as operações de
negócios de uma empresa e as suas tomadas de decisões. (Responda em até
5 linhas)
2. Qual a importância de tecnologia da informação para a globalização de um
negócio? (Responda em até 5 linhas)

Submeta a atividade por meio da ferramenta Tarefa.

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