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Projeto Pedagógico de Curso

Pós-Graduação Lato Sensu


Gestão, licenciamento e auditoria ambiental
EaD
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Sumário
1. Nome do Curso e Área do Conhecimento ...................................................................................... 2
2. Características Técnicas do Curso ................................................................................................... 2
3. Público Alvo..................................................................................................................................... 2
4. Critérios de Seleção ........................................................................................................................ 2
5. Justificativa do Curso ...................................................................................................................... 3
6. Objetivos do Curso .......................................................................................................................... 3
7. Metodologia de Ensino e Aprendizagem ........................................................................................ 4
Composição do Corpo Docente .............................................................................................................. 6
8. Matriz Curricular ............................................................................................................................. 6
9. Carga Horária .................................................................................................................................. 6
10. Conteúdo programático .............................................................................................................. 6
11. Infraestrutura Física e Pedagógica ............................................................................................ 25

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1. Nome do Curso e Área do Conhecimento


Nome do Curso: Gestão, licenciamento e auditoria ambiental
Área de Avaliação (CAPES): Ciências Ambientais
Grande Área (CAPES): Multidisciplinar (9.00.00.00-5)
Área do Conhecimento (CAPES): Ciências Ambientais (9.05.00.00-8)

Classificação OCDE: Serviços

2. Características Técnicas do Curso


Modalidade: Educação a Distância
Número máximo de vagas por Polo/Unidade: 100 alunos

Período de Oferecimento: O curso possui entrada intermitente, respeitadas as datas de início e


de fim cadastradas na oferta, bem como observado o período indicado para a sua integralização.

Limitações legais

Resolução CNE/CES Nº 1, de 06 de abril de 2018, que estabelece normas para o funcionamento de


cursos de pós-graduação lato sensu.

O candidato deverá ser graduado com diploma devidamente registrado segundo as normas
estabelecidas pelo MEC.

3. Público Alvo
O Curso destina-se aos profissionais com curso superior em Gestão Ambiental, Engenharias,
Biologia, Física, Matemática, Geografia, Administração, Agronomia ou nas diversas áreas de
conhecimentos, interessados em atuar na Gestão Ambiental com vistas ao desenvolvimento de
aptidões e habilidades para análise, licenciamento e auditoria ambiental.

4. Critérios de Seleção
O ingresso na pós-graduação será realizado por meio de processo seletivo descrito em Edital
(inscrição, seleção e matrícula).

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5. Justificativa do Curso
Os impactos ambientais decorrentes das atividades antrópicas têm criado um ambiente
insustentável em nível local, regional, estadual, nacional e internacional, tanto nas cidades, quanto
nas áreas rurais.

O crescimento econômico ocorre, muitas vezes, às custas de degradação e de padrões


insustentáveis de desenvolvimento. Cabe à sociedade, ou seja, à coletividade, o controle dos
processos que objetivem mitigar ações predatórias, atividades corretivas ou a implementação de
práticas preventivas, capazes de melhorar a qualidade de vida da população, visto que este é um
dos embasamentos do artigo n° 225, da Constituição Federal.

As organizações públicas e privadas têm grande demanda de profissionais aptos a gerenciar os


aspectos de meio ambiente envolvidos nos diversos processos. Diante dessa realidade, é
imprescindível contar com um quadro de especialistas nesta área, conhecedores das tarefas de
controle, preservação e recuperação ambientais, treinados nos diversos temas que compõem esta
grande área. A atuação direta destes profissionais torna o desafio do manejo ambiental plenamente
possível, inserindo estas organizações numa política atual e necessária, fundamental para o
posicionamento estratégico destas instituições no âmbito global. O curso Gestão, Auditoria e
Licenciamento Ambiental faz a ponte entre o conhecimento fundamental e a crescente demanda
por profissionais especializados capazes de unir conhecimentos ambientais complexos para a
tomada de decisões estratégicas dentro das organizações.

O sistema de gestão ambiental está intimamente ligado ao licenciamento e auditoria ambiental. O


Sistema de Gestão Ambiental-SGA depende do licenciamento e auditoria para poder evoluir na
perspectiva de melhoria contínua. Assim, é necessário o conhecimento de licenciamento e auditoria
ambiental como instrumento de gestão.

Neste sentido, é premente a necessidade de capacitação de gestores e analistas para através do


conhecimento e empregabilidade de técnicas, abordagens e estudos na área, oferecer serviços e
orientação à comunidade.

Com a finalidade de suprir as necessidades da sociedade, do meio empresarial e industrial, o Curso


de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão, Licenciamento e Auditoria Ambiental tem por propósito
capacitar profissionais com competências e habilidades para a implantação e gerenciamento de
sistemas ambientais.

6. Objetivos do Curso
6.1. Objetivos Gerais

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• Compreender de forma aprofundada e atualizada a importância da interação do


planejamento e do gerenciamento de projetos ambientais nos mais diversos setores
econômicos e sociais e adquirir melhores condições de empregabilidade para atuar na área
de Gestão, Licenciamento e Auditoria Ambiental.

6.2. Objetivos Específicos

• Adquirir uma visão sistêmica de planejamento, política e gestão ambiental.

• Conhecer a análise do licenciamento ambiental aplicado às empresas públicas e privadas.

• Identificar os tipos, critérios e planejamentos de auditoria ambiental.

• Implementar o desenvolvimento de atividades integradas na análise ambiental


considerando os aspectos sociais, ambientais e políticos.

7. Metodologia de Ensino e Aprendizagem

O desenvolvimento das disciplinas do curso se dará no ambiente virtual, onde o aluno cumprirá 40
horas por disciplina.

No ambiente virtual, o aluno encontrará o conteúdo das disciplinas, organizados em


temas/webaulas.

Para cada um deles, o aluno realizará um conjunto de atividades:

 Leitura de textos de fundamentação teórica.

 Acesso às videoaulas.

 Aprofundamento dos seus conhecimentos, acessando elementos extratextuais.

 Desafio Profissional, com resolução para autoestudo.

 Realização de questões de autoestudo, para verificação de seu desempenho.

Um tutor apoiará as atividades realizadas no ambiente virtual, atendendo o aluno nas suas dúvidas
por meio de ferramentas de comunicação.

O aluno, ao iniciar os seus estudos, terá um encontro presencial para acolhida/ambientação; esse
encontro terá como objetivos:

 Integrar o aluno ao curso de Pós-Graduação.


 Dialogar e esclarecer as dúvidas sobre a proposta pedagógica do curso e as regras
acadêmicas.

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 Apresentar ao aluno o Ambiente Virtual de Aprendizagem (o primeiro acesso; o envio de


documentos; os serviços de secretaria e financeiro; a disciplina Ambientação; a tutoria
online; o boletim acadêmico; as disciplinas e seus conteúdos; a biblioteca virtual; entre
outros).
 Proporcionar um momento de Network aos pós-graduandos.

Avaliação do Desempenho do Aluno

O aluno deverá realizar as atividades propostas no ambiente virtual. A realização das atividades irá
compor sua frequência no curso, que será considerada para a sua aprovação.

A atividade avaliativa que o aluno realizará para compor a sua média é a Avaliação Virtual (AV); essa
atividade é obrigatória e estará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, conforme
cronograma de seu curso.

Para a aprovação em cada uma das disciplinas, o aluno deverá obter frequência de, no mínimo, 75%
(setenta e cinco por cento) e nota igual ou superior a 7,0 (sete).

As notas devem ser expressas no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).

O aluno que obtiver média inferior a 7,0 (sete) nas disciplinas terá direito ao Programa de
Dependência e Recuperação – PDR, mediante a solicitação de requerimento e respeitando o
período de jubilamento do curso.

O PDR será realizado no ambiente virtual de aprendizagem, sendo que o aluno terá acesso ao
conteúdo da disciplina e realizará uma Avaliação Virtual - AV, e a nota obtida substituirá a média do
aluno.

Para a obtenção do Certificado de Pós-graduação Lato Sensu – especialização, o aluno deverá


cumprir todas condições seguintes:

 Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em todas as disciplinas;

 Nota igual ou superior a 7,0 (sete) em todas as disciplinas.

Certificação

O Certificado de conclusão de curso de Especialização será acompanhado por histórico escolar, em


cumprimento às exigências da Resolução CNE/CES n°1, de 06 de abril de 2018, da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

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Composição do Corpo Docente

O corpo docente do curso é constituído por profissionais qualificados, com comprovado saber em
sua área de atuação, conforme Resolução CNE/CES n°1, de 06 de abril de 2018, sendo integrado,
no mínimo, por 30% (trinta por cento) de portadores de título de pós-graduação stricto sensu, isto
é, portadores de títulos de Mestrado e Doutorado, obtidos em programas de pós-graduação stricto
sensu devidamente reconhecidos pelo poder público em território nacional, ou revalidados,
conforme legislação vigente. Os demais docentes são certificados em nível de especialização, pós-
graduação lato sensu, de reconhecida capacidade técnico-profissional.

8. Matriz Curricular

DISCIPLINAS CH PRÁTICA CH TEÓRICA CH TOTAL


Ambientação 0h 0h 0h
Planejamento e políticas ambientais 0h 40h 40h
Sistemas de gestão ambiental 0h 40h 40h
Legislação ambiental 0h 40h 40h
Licenciamento ambiental 0h 40h 40h
Análise de risco e recuperação de áreas degradadas 0h 40h 40h
Auditoria ambiental 0h 40h 40h
Gestão da responsabilidade social e ambiental 0h 40h 40h
Saneamento ambiental e saúde pública 0h 40h 40h
Estudos de conflitos ambientais: impactos
0h 40h 40h
ambientais e de vizinhança

9. Carga Horária
A carga horária de 360h constitui o conteúdo ministrado em 9 (nove) disciplinas.

10. Conteúdo programático


Disciplina: Ambientação

Ementa: Histórico da Educação a Distância. Legislação da Educação a Distância no Brasil.


Potencialidades da Educação a Distância. Flexibilidade de Acesso. Tecnologias para apoio à pesquisa.
Aprendizagem colaborativa. Características do aluno na EAD. Boa convivência virtual: netiquetas.

Conteúdo Programático 1: Histórico da Educação a Distância.

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Conteúdo Programático 2: Legislação da Educação a Distância no Brasil.

Conteúdo Programático 3: Potencialidades da Educação a Distância.

Conteúdo Programático 4: Flexibilidade de Acesso.

Conteúdo Programático 5: Tecnologias para apoio à pesquisa.

Conteúdo Programático 6: Aprendizagem colaborativa.

Conteúdo Programático 7: Características do aluno na EAD.

Conteúdo Programático 8: Boa convivência virtual: netiquetas.

Bibliografia:

ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Associação Brasileira de


Educação A Distância, São Paulo, v. 10, n. 7, p.85-92, out. 2011. Mensal. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf>. Acesso em: 19
fev. 2018.

GOTTARDI, M. de L. A autonomia na aprendizagem em educação a distância: competência a ser


desenvolvida pelo aluno. Associação Brasileira de Educação a Distância, São Paulo, v. 14, n. 8, p.
110-123, dez, 2015. Mensal. Disponível em: <
http://seer.abed.net.br/edicoes/2015/08_A_AUTONOMIA_NA_APRENDIZAGEM.pdf> Acesso em: 19
fev. 2018.

LITTO, F. M. FORMIGA, M. M. M. (org.) Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2009.

MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância, uma visão integrada. São Paulo:
Thompson Learning, 2007.

MORAES, M. C. O Paradigma educacional emergente. Campinas – SP: Papirus, 1997.

MORAN, J. M. MASETTO, M. T. BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 21ª Ed.


Campinas, SP: Papirus, 2013.

MORAN, J. M. O Uso das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na EAD - uma leitura
crítica dos meios. http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Acesso em:
16 de fev de 2018.

PIVA, D. J. PUPO, R. GAMEZ, L. OLIVEIRA, S. EAD na Prática: Planejamento, métodos e ambientes de


educação online. São Paulo: Elsevier, 2011.

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Disciplina: Planejamento e Políticas Ambientais

Ementa:

Fundamentação sobre o uso do solo e dos recursos naturais pela sociedade. Conceituação de
sustentabilidade. Apresentação da legislação aplicada e políticas públicas. Estudo de planejamento
ambiental e desenvolvimento sustentável, no Brasil e no mundo.

Competências e Habilidades:

• Reconhecer os conceitos relacionados à sustentabilidade, planejamento territorial urbano e


políticas públicas aplicáveis ao tema.

• Possibilitar uma visão crítica em relação às práticas de sustentabilidade, dentro do escopo


das políticas públicas de ocupação do território.

• Reconhecer e identificar as melhores práticas em relação às ações governamentais e dos


entes privados, dentro do escopo de planejamento urbano e territorial, baseando-se na
legislação vigente e nas normativas brasileiras aplicáveis.

Conteúdo Programático:

Conteúdo Programático 1: A questão ambiental e os paradigmas contrastantes.

Conteúdo Programático 2: Etapas, estruturas e instrumentos da gestão e planejamento ambiental


urbano

Conteúdo Programático 3: Indicadores ambientais e planejamento territorial, políticas públicas, o


desenvolvimento regional e a sustentabilidade.

Conteúdo Programático 4: Cidades inteligentes e sustentáveis no Brasil e no mundo.

Bibliografia:

BALESTRI, E. L.; DA SILVA, D. E. S. Planejamento ambiental e urbano. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S. A., 2018. 184 p.

CNM. Confederação Nacional dos Municípios. Desenvolvimento urbano: gestão territorial


responsável. Brasília: CNM, v. 10, 2008. 84 p.

CORTESE, T. T. P.; KNIESS, C. T.; MACCARI, E. A. (orgs.). Cidades Inteligentes e Sustentáveis. 1ed.
Barueri: Manole, 2017. v. 1. 176 p.

GIAMBASTIANI, G. L. et al. Planejamento urbano e regional: dimensionamento. Porto Alegre:


SAGAH, 2019. E-book.

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LUZ, A. M.; DEL SANT, R. Gestão e saneamento ambiental. Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2016. 192 p.

MARTINS, B. C. Planejamento urbano e regional. Organizadora: Bianca Camargo Martins. Ponta


Grossa: Atena Editora, 2019. E-book.

PHILIPHI Jr, A.; ROMERO, M. A. DE; BRUNA, G. C. Curso de Gestão ambiental. 2 ed. São Paulo - SP:
Manole, 2014. v. 3. 1045 p.

RECH, A. U.; MARTIN, J; AUGUSTIN, S. Direito ambiental e sociedade. Caxias do Sul, RS: Educs, 2015.
292 p.

SANTOS, R. F. dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

Bibliografia complementar:

AMORIM, J. Gestão e Planejamento ambiental urbano: Uma avaliação dos impactos


socioambientais em áreas de preservação permanente no espaço urbano, em Uberlândia – MG.
Revista Mirante, v. 06, 2009.

BUENO, K. E. M; TAVEIRA, B. D. A.; FOGAÇA, T.K. Planejamento e gestão ambiental. Curitiba:


Intersaberes, 2020. 308 p.

ICLEI BRASIL – Governos Locais pela Sustentabilidade. Construindo cidades verdes: Manual de
políticas públicas para construções sustentáveis. 1. ed. São Paulo, 2011.

MMA. Ministério do Meio Ambiente. Sustentabilidade urbana: impactos do desenvolvimento


econômico e suas consequências sobre o processo de urbanização em países emergentes (Textos
para as discussões da Rio +20). Brasília, v. 1 a 3, 2015.

Disciplina: Sistemas de Gestão Ambiental

Ementa: Apresentação e histórico da certificação ambiental ISO 14000. Apresentação dos princípios
de desenvolvimento sustentável e da prevenção. Os impactos da certificação na política nacional do
meio ambiente. Apresentação dos princípios e critérios da certificação ambiental FSC (Forest
Stewardship Council).
Conteúdo Programático 1: A Transformação das Organizações: o perfil do novo consumidor e do novo
gestor
Texto base: Nas últimas décadas, a manipulação do poder de compra pelos clientes conscientes criou
nichos “verdes” de mercado cada vez mais expressivos, um público preocupado com a questão
ambiental e disposto a pagar mais por produtos ecologicamente corretos. O novo consumidor assim,
impõe a necessidade de um novo gestor que deve se integrar à uma competitividade diferente, onde
marca, preço e qualidade não bastam para garantir o sucesso de um empreendimento. O cliente do
Século XXI quer saber mais sobre a empresa, investigando o impacto socioambiental das suas
atividades.
Texto de apoio: PEARSON, 2011 (Cap. 4).

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Conteúdo Programático 2: As ISO’s e a Ética do Mercado Global


Texto base: As questões à conservação ambiental ocupam hoje uma significativa parcela dos
investimentos e esforços administrativos de todos os segmentos da atividade econômica. O mercado
rapidamente percebeu que, atendendo às exigências legais normativas ou comunitárias pode atuar
fortemente em favor da competitividade de uns em oposição à inviabilização de outros. O dilema da
empresa moderna é o de adaptar-se ou correr o risco de perder espaços arduamente conquistados,
sendo imperativo aplicar princípios de gerenciamento ambiental condizentes com a sustentabilidade.
Texto de apoio: FRANCO, 2008 (Cap. 2).
Conteúdo Programático 3: Sistemas de Gestão Ambiental: fundamentos e implementação da série
ISO 14.000
Texto base: Conhecida como Environmental Management Systems, a ISSO 14001 – Sistemas de Gestão
Ambiental. Entre todas as normas de sua série, ela é a única que pode proporcionar certificação,
comprovando que segue à risca os procedimentos ambientais recomendados pela organização
internacional.
Texto de apoio: PEARSON, 2011 (Cap. 6).
Conteúdo Programático 4: As Normas da Série ISO 14.000: desempenho ambiental, avaliação de ciclo
de vida e comunicação ambiental
Texto base: A ISO 14031 fornece orientação sobre como uma organização pode avaliar o seu
desempenho ambiental, para comparar os resultados com as metas definidas no estabelecimento do
sistema de gestão ambiental, e comprovar as melhorias alcançadas. Já a Avaliação do Ciclo de Vida -
ACV de um produto é uma ferramenta cada vez mais aplicada aos processos produtivos, por permitir
uma visão abrangente dos impactos ambientais ao longo de toda a cadeia de produção, incluindo a
extração e aquisição das matérias primas, a fabricação do produto, sua embalagem, transporte e
distribuição, seu uso, e seu descarte no final de sua vida útil. A ISO 14063 Comunicação Ambiental –
Diretrizes e Exemplos foi desenvolvida para orientar as empresas sobre como comunicar o
desempenho ambiental e outros aspectos ambientais das empresas, fornecendo exemplos.
Textos de apoio: VALLE, 2009. SEIFFERT, 2011.
Conteúdo Programático 5: As Normas da Série ISO 14.000: rotulagem ambiental e eco design
Texto base: A conscientização dos consumidores, sobre as questões ambientais, propiciou o
surgimento de sistemas de rotulagem ambiental (selo verde), destinados a identificar benefícios
ambientais em processos e produtos. Num programa de Selo Verde, o selo é concedido a produtos
que satisfaçam a um conjunto de requisitos pré-determinados. Com a integração dos aspectos
ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos e serviços, o que é geralmente denominado de
eco design, vários benefícios ambientais e econômicos são alcançados: redução de custos (redução
do consumo de energia, água, matérias primas e menor geração de resíduos para serem tratados),
melhor desempenho ambiental, estímulo à inovação, novas oportunidades empresariais, melhor
qualidade do produto ou serviço.
Texto de apoio: VALLE, 2009. SEIFFERT, 2011.
Conteúdo Programático 6: Os Impactos da Certificação na Política Nacional do Meio Ambiente Texto
base: Ao analisarmos os objetivos da Política Nacional do Meio ambiente podemos encontrar algumas

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semelhanças com alguns princípios fundamentais da NBR ISO 14001. Consta no art. 4º, I, da Lei
6938/81, que um dos objetivos da PNMA, senão o mais importante deles, seria "a compatibilização
do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do
equilíbrio ecológico". Percebe-se, portanto, uma afinidade com a finalidade da norma em questão.
Textos de apoio: ALMADA, 2008. PELLEGRINO, 2015.
Conteúdo Programático 7: Certificação FSC: cadeia de custódia
Texto base: A Cadeia de Custódia FSC é uma informação sobre o caminho feito pelos produtos desde
a floresta, ou no caso de materiais recuperados desde o ponto de recuperação, até o consumidor,
inclusive cada estágio de processamento, transformação, fabricação e distribuição, onde a evolução
para o estágio seguinte da cadeia de suprimento envolve mudança de propriedade.
Texto de apoio: FSC, 2011.
Conteúdo Programático 8: Certificação FSC: madeira controlada
Texto base: Este padrão é para uso das empresas certificadas FSC que procuram evitar a compra de
madeira explorada ilegalmente, madeira cuja exploração implicou na violação de direitos civis e
tradicionais, madeira obtida de florestas cujo alto valor de conservação está ameaçado pelas
atividades de manejo, madeira oriunda de florestas cujas terras estão sendo convertidas em
plantações ou destinadas a outros usos que não o florestal, e madeira de florestas onde são plantadas
árvores geneticamente modificadas.
Texto de apoio: FSC, 2006.
Bibliografia:
FSC, Forest Stewardship Council. Padrão FSC para avaliação, pela empresa, de madeira controlada FSC.
2006. Disponível em: http://br.fsc.org/normas-em-portugus.346.htm
FSC, Forest Stewardship Council. Norma para Certificação de Cadeia de Custódia FSC. 2011. Disponível
em: http://br.fsc.org/normas-em-portugus.346.htm
PEARSON, Education do Brasil. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. VALLE, C. E.
Qualidade ambiental ISO 14000. São Paulo: SENAC São Paulo, 2009.
SEIFFERT, M.E.B. Sistemas de Gestão Ambiental (SGA-ISO 14001). SP: Ed. Atlas. 1ªed. 2011. 168p.
Demais referências:
ALMADA, D.B. Norma NBR ISO 14.001: concessão mediante a observância dos instrumentos legais de
proteção do meio ambiente, presentes na lei nº 6.938/81 (lei de política nacional do meio ambiente).
2008. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/norma-nbr-iso-14001-
concess%C3%A3o-mediante-observ%C3%A2ncia-dos-instrumentos-legais-de-
prote%C3%A7%C3%A3o-do-m>. Acesso em: 19 fev. 2016.
BIANCHI, P. N. Meio ambiente - certificações ambientais e comércio internacional pensamento
jurídico. Curitiba: Juruá, 2002. Volume III.
FRANCO, M.A.R. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. São Paulo: Annablume Ed.
FAPESP. 2008. 258p.
HARRINGTON, H. J. Implementação da ISO 14000. São Paulo. Editora Atlas. 2001.

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PELLEGRINI, R.M. O Processo de Certificação pela NBR ISO14.001 no Âmbito da Política Nacional do
Meio Ambiente. LAGA - Laboratório de Gestão Ambiental na Indústria - CTC - ENS – UFSC. 2015.
Disponível em: <http://www.fiescnet.com.br/gestaoambiental/biblioteca/o_processo.htm>. Acesso
em: 19 mai. 2015.

Disciplina: Legislação Ambiental

Ementa: Proteção constitucional do meio ambiente e sistema nacional do meio ambiente. Política
nacional de meio ambiente. Política nacional de resíduos sólidos. Política nacional de recursos
hídricos. Responsabilidade civil, penal e administrativa em matéria ambiental. Espaços
ambientalmente protegidos.

Competências e Habilidades:
• Compreender os conceitos e fundamentos do direito ambiental.
• Identificar a aplicabilidade dos institutos previstos na legislação ambiental.
• Conhecer os instrumentos de efetivação das políticas ambientais.
• Adotar normas e procedimentos legais no âmbito público e privado.

Conteúdo Programático 1: Proteção Constitucional do Meio Ambiente. Competências Constitucionais


em matéria ambiental. Sistema Nacional do meio ambiente.

Conteúdo Programático 2: Políticas Nacionais. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Política Nacional
de Recursos Hídricos.

Conteúdo Programático 3:. Responsabilidade em matéria ambiental: civil, penal e administrativa.


Princípio poluidor-pagador, da prevenção e precaução.

Conteúdo Programático 4: Espaços Ambientalmente Protegidos. Novo Código Florestal Brasileiro.


Áreas de Preservação Permanente. Reserva Legal. Unidades de Conservação.

Bibliografia Básica:
MELO, F. Direito Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Método. 2017.

MILARÉ, E. Direito do Ambiente. 11ª ed. São Paulo: RT, 2018.

SARLET, I. W.; FENSTERSEIFER, T.; PRIEUR, M. Direito Constitucional Ecológico. 6ª ed. São Paulo: RT,
2019.

Bibliografia Complementar:

FARIAS, T. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: RT, 2019.

GOMES, L. F. Lei de Crimes Ambientais. 2. ed. São Paulo: Método, 2017.

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MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 26ª ed. São Paulo: Malheiros, 2018.

Disciplina: Licenciamento Ambiental

Ementa: Licença ambiental como instrumento da política nacional de meio ambiente. Legislação
pertinente. Competências. Atividades a serem licenciadas. Tipos de licença ambiental e etapas do
licenciamento. Prazos. Condicionantes. Instrumentos legais de licenciamento ambiental.
Conteúdo Programático 1: Introdução e Histórico do Licenciamento Ambiental no Brasil
Texto base: O Licenciamento Ambiental é um instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente
instituído pela Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981, com a finalidade de promover o controle prévio
à construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras
de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob
qualquer forma, de causar degradação ambiental. Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Capítulos
2 e 3).
Conteúdo Programático 2: A Qualidade Ambiental como uma Razão para se fazer o Licenciamento
Ambiental
Texto base: Entende-se por qualidade ambiental: “A expressão das condições e dos requisitos básicos
que um ecossistema detém, de natureza física, química, biológica, social, econômica, tecnológica e
política, resultantes da dinâmica dos mecanismos de adaptação e dos mecanismos de auto superação
dos ecossistemas” (TAUK, 1991).
Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Cap. 4).
Conteúdo Programático 3: Legislação Aplicável ao Licenciamento Ambiental
Texto base: A Constituição Federal impõe ao Poder Público o dever de defender o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Ao Poder Público
incumbe tomar todas as medidas elencadas nos incisos do Art. 225 para assegurar a efetividade do
direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Textos de apoio: MEIO AMBIENTE,
2009 (Cap. 5). CUNHA & GUERRA, 2007 (Cap. 2).
Conteúdo Programático 4: Tipos de Licenças Ambientais
Texto base: A Licença Ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos
ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental
Textos de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Capítulos 6 e 7).
Conteúdo Programático 5: Empreendimentos e Atividades que Necessitam de Licenciamento
Ambiental
Texto base: A Resolução CONAMA nº 237/97, em seu Anexo 1, traz uma listagem, exemplificativa, de
empreendimentos e as atividades sujeitos ao licenciamento ambiental. No entanto, caberá ao órgão
ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a complementação desse
anexo, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras
características do empreendimento ou atividade.

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Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Cap. 9). CETESB, 2014 (Capítulos 4, 5 e 7).
Conteúdo Programático 6: Órgãos e Procedimentos do Licenciamento Ambiental
Texto base: A capacidade de atuação do Estado na área ambiental baseia-se na ideia de
responsabilidades compartilhadas entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, além da relação
desses com os diversos setores da sociedade. Por meio da Resolução nº 237/97 fica estabelecida as
etapas do licenciamento ambiental.
Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Capítulos 10 e 11).
Conteúdo Programático 7: Monitoramento e Participação Popular no Licenciamento Ambiental
Texto base: O monitoramento do processo de licenciamento ambiental tem por objetivo manter o
controle permanente, a partir do momento em que se inicia a instalação do empreendimento
licenciado. Este “monitoramento” pode e deve ser feito pela sociedade, denominando assim o
“controle social dos processos de licenciamento ambiental” como direito constitucional e dever do
Estado brasileiro.
Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Capítulos 12 e 13).
Conteúdo Programático 8: Licenciamento Ambiental para Fins Urbanísticos: estudos, planos e
projetos
Texto base: Estudos Ambientais são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento,
apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano
e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de
manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco
Texto de apoio: MEIO AMBIENTE, 2009 (Cap. 8). MOTA & PÊGO, 2013 (Parte III). CETESB, 2014 (Cap.8).
Bibliografia:
CETESB, Manual para elaboração de estudos para o licenciamento com avaliação de impacto
ambiental. São Paulo, 2014.
CUNHA, S.B. da, GUERRA, A.J.T. Avaliação e perícia ambiental. RJ: Bertrand Brasil, 2007. 294p. MEIO
AMBIENTE, Ministério. Programa Nacional de Capacitação de gestores ambientais: licenciamento
ambiental. Brasília: MMA, 2009. 90p.
Demais referências:
MOTTA, D. M. PÊGO, B. Licenciamento ambiental para o desenvolvimento urbano: avaliação de
instrumentos e procedimentos. Rio de Janeiro: Ipea, 2013. 728 p.

Disciplina: Análise de Risco e Recuperação de Áreas Degradadas

Ementa: Conceituação de riscos. Programa de gerenciamento de riscos: etapas do programa de


gerenciamento de riscos. Definições da análise de riscos. Análise preliminar de riscos. Legislação
ambiental aplicada a recuperação de áreas degradas. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas –
PRAD. Conceitos de recuperação, reabilitação e restauração ambiental.
Conteúdo Programático 1: Risco Ambiental à Luz dos Princípios da Precaução e da Prevenção

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Texto base: Compreender que há riscos ambientais pressupõe, portanto, relacionar os atos às
incertezas sobre suas possíveis consequências, que nem sempre trazem dano no sentido negativo do
termo. Por isso dizemos que a preocupação ecológica está atrasada, mas, aceleradamente, busca
suprir diversas lacunas. Entretanto, quando as questões protetivas são realizadas às pressas, também
podem tornar-se prejudiciais pela possibilidade de motivar atos irreflexivos, como os ecologistas
extremistas que se amarram em árvores ou fazem greve de fome.
Texto de apoio: LIMA-GUIMARÃES, et.al., 2012. (Cap. 1).
Conteúdo Programático 2: Avaliação e Gerenciamento de Risco
Texto base: Para boa parte da população o conceito de risco é algo bastante subjetivo, relacionado à
percepção dos níveis de perigo que, em certas oportunidades, decidimos aceita-los ou não.
Texto de apoio: VILELA JUNIOR, DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 8).
Conteúdo Programático 3: Mapeamento e Gestão de Riscos de Escorregamentos em Áreas de
Assentamentos Precários
Texto base: Os enormes danos e prejuízos individuais e coletivos, transtornos insuportáveis e
recorrentes no trânsito das grandes cidades e o assustador número de mortes associadas aos períodos
chuvosos dos últimos anos, têm trazido ao debate a temática dos riscos urbanos. Texto de apoio:
VILELA JUNIOR, DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 11).
Conteúdo Programático 4: Restauração Ambiental: restauração física
Texto base: Restauração física, variáveis físicas e fatores físicos são termos frequentemente
encontrados na literatura, apesar de serem pouco específicos, mas mesmo assim continuam a ser
empregados porque reúnem um conjunto coerente de limitações que os ecossistemas encontram em
sua restauração, assim como práticas necessárias para vencer tais limitações. Texto de apoio:
RODRIGUES, 2013 (Cap. 2).
Conteúdo Programático 5: Restauração Ambiental: restauração química
Texto base: As alternativas de restauração química multiplicaram-se nos últimos 40 anos, junto com
nosso conhecimento e experiência na área. A escolha destas alternativas depende da natureza do
dano, das características ambientais de cada área e dos recursos à disposição. Texto de apoio:
RODRIGUES, 2013 (Cap. 3).
Conteúdo Programático 6: Restauração Ambiental: restauração biológica
Texto base: As técnicas de restauração biológica envolvem influência humana variável. Esta influência
marcante da escolha do restaurador sugere o termo restauração passiva. Em oposição a ela, a
restauração passiva usa as próprias capacidades autogênicas ou forças de resiliência do ecossistema,
como o banco de sementes do solo, a dispersão de sementes, brotação de corais e a imigração de
animais (Hardwick et.al., 1997) e visa, antes de substituir os processos naturais, aceita-los (Shono et.
Al., 2007)
Texto de apoio: RODRIGUES, 2013 (Cap. 4).
Conteúdo Programático 7: Restauração Ambiental: restauração social

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Texto base: Toda restauração inicia-se com um levantamento prévio das condições de campo
incluindo a extensão e intensidade do dano, recursos disponíveis e expectativas de todos envolvidos,
que consiste na diagnose da restauração
Texto de apoio: RODRIGUES, 2013 (Cap. 5).
Conteúdo Programático 8: Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD Texto
base: Uma das formas de verificar a degradação de uma área pode ser pela observação da vegetação
e/ou fauna destruída, removidas ou expulsas, camada de solo fértil perdida, resultando na afetação
dos corpos superficiais ou subterrâneos d’água. A recuperação de áreas degradadas deve levar em
conta os componentes do sistema solo-planta-atmosfera buscando uma recuperação integrada dos
processos biológicos.
Texto de apoio: IBAMA, 2011.
Bibliografia:
ARAUJO, G. H. S., ALMEIDA, J.R. de, GUERRA, A.J. T. Gestão ambiental de áreas degradadas. Rio de
Janeiro: Editora Bertrand Brasil. 2.ed. 2007.
LIMA-GUIMARÃES, et.al. Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais. Rio Claro: IGCE/UNESP/RIO
CLARO, 2012.
RODRIGUES, E. Ecologia da restauração. Londrina-PR: Editora Plana, 2013.
VIANA, D.B. Avaliação de riscos ambientais em áreas contaminadas: uma proposta metodológica. Rio
de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2010. 152p.
Demais referências:
IBAMA, INSTRUÇAO NORMATIVA Nº. 4, DE 13 DE ABRIL DE 2011. Brasil, 2011.
TAVARES, S.R.L. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da Ciência do Solo no contexto do
diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de recuperação. Rio de Janeiro:
Embrapa Solos, 2008. 228 p.

Disciplina: Auditoria Ambiental

Ementa: Tipos de auditoria ambiental. Planejamento e aplicação da auditoria ambiental. Condução


das atividades de auditoria ambiental. Instrumentos para realização da auditoria ambiental. Critérios
de auditoria: NBR ISO 19011-2012. Bases do processo de certificação do sistema de gestão ambiental.
Conteúdo Programático 1: A questão ambiental e as auditorias ambientais
Texto base: Recentemente as auditorias ambientais passaram a ter papel de destaque entre os
instrumentos de gestão ambiental. Desde o momento em que os gestores ambientais perceberam
que a disponibilidade de tecnologias e o monitoramento dos resultados não bastavam para alcançar
resultados nessa área, as auditorias passaram a ser cada vez mais utilizadas.
Texto de apoio: PHILIPPI JR, ROMERO, BRUNA, 2014. (Cap. 23).
Conteúdo Programático 2: Aspectos Legais da Auditoria Ambiental
Texto base: Inicialmente praticada como instrumento voluntário de verificação de atendimento à
legislação ambiental, a Auditoria Ambiental caminha, na legislação brasileira, para se tornar, também,
uma ferramenta compulsória para o controle da qualidade ambiental. Neste sentido, analisar os

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principais aspectos legais relacionados à sua aplicação permitirá melhor definir os limites deste
instrumento e, especialmente, sua contribuição para a concretização dos objetivos e princípios de
preservação ambiental definidos na Constituição Federal (CF) e na Política Nacional de Meio Ambiente
(PNMA).
Textos de apoio: CAMPOS & LERÍPIO, 2009. OLIVEIRA, 2009. VILANI, 2010.
Conteúdo Programático 3: Modelos de Auditoria Ambiental
Texto base: Graças à popularização do ambientalismo, as autoridades ganharam novas formas. Hoje,
existem auditorias para as mais diferentes necessidades: elas podem comparar os princípios da
política ambiental com seus resultados, investigar a dimensão dos impactos ambientais ou, ainda,
verificar se estão sendo cumpridas à risca as leis que regem as atividades do setor.
Texto de apoio: PEARSON, 2011 (Cap. 11). ASSOCIAÇÃO, 2012.
Conteúdo Programático 4: NBR ISO 19011-2012 – Termos, Definições e Princípios de Auditoria
Texto base: A auditoria pode ser entendida como um processo sistemático, documentado e
independente para obter evidência de auditoria e avaliá-las, objetivamente, para determinar a
extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos. Esta é caracterizada pela confiança em alguns
princípios. Convém que estes princípios ajudem a tornar a auditoria uma ferramenta eficaz e confiável
em apoio às políticas de gestão e controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização
pode agir para melhorar seu desempenho.
Texto de apoio: ASSOCIAÇÃO, 2012.
Conteúdo Programático 5: NBR ISO 19011-2012 - Gerenciando um Programa de Auditoria
Texto base: Convém que uma organização que necessita realizar auditorias estabeleça um programa
de auditoria que contribua para a determinação da eficácia do sistema de gestão do auditado. O
programa de auditoria pode incluir considerações de auditorias de uma ou mais normas de sistema
de gestão, conduzidas de forma separada ou em conjunto.
Texto de apoio: ASSOCIAÇÃO, 2012.
Conteúdo Programático 6: NBR ISO 19011-2012 - Executando Auditoria
Texto base: Ao executar um processo de auditoria, deve-se receber as orientações sobre como
planejar e realizar as atividades. A abrangência na qual as disposições da auditoria são aplicáveis
depende dos objetivos e escopo da auditoria específica.
Texto de apoio: ASSOCIAÇÃO, 2012.
Conteúdo Programático 7: NBR ISO 19011-2012 - Competência e Avaliação de Auditores
Texto base: A confiança no processo de auditoria e a capacidade para atender seus objetivos
dependem da competência dos indivíduos que estão envolvidos no planejamento e na realização das
auditorias, incluindo os auditores e os líderes da equipe auditora. Convém que a competência seja
avaliada por meio de um processo que considere o comportamento pessoal e a capacidade para
aplicar conhecimento e habilidades, obtidas por meio da educação, experiência no trabalho,
treinamento de auditor e experiência de auditoria. Convém que este processo leve em consideração
as necessidades do programa de auditoria e seus objetivos. Texto de apoio: ASSOCIAÇÃO, 2012.

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Conteúdo Programático 8: Auditoria Ambiental: uma visão crítica da evolução e perspectiva da


ferramenta
Texto base: Verifica-se no Brasil o crescimento das auditorias de conformidade legal e de passivos
ambientais, demandadas por ocasião da aquisição, formação de parcerias ou joint ventures entre
organizações. Essa tendência deve se acentuar, significativamente, em função das inúmeras
experiências de muitas organizações que adquiriram passivos ambientais e todas as suas
consequências jurídicas, financeiras e de imagem, mas também pela tendência, neste caso sim,
consistente, de um tratamento mais rigoroso dos passivos ambientais pela legislação ambiental
brasileira.
Texto de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006 (Cap. 5).
Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 19011-2012 – Diretrizes para auditoria de
sistemas de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
CAMPOS, L.M. LERÍPIO, A. Auditoria Ambiental - Uma Ferramenta de Gestão. Ed: Atlas. 2009.
OLIVEIRA, C.M, de. Manual de Auditoria Ambiental. Ed: Celso Maran ebook. 2009.
PHILIPPI JR, A. ROMERO, M. A. BRUNA, G.C. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Ed. Manole. 2ª
ed. 2014. 1.250p.
Demais referências:
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9001 – Sistemas de gestão da qualidade –
Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
ASSOCIAÇÃO, Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9004 – Sistemas de gestão da qualidade –
Diretrizes para melhorias de desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
BRASIL, Instituto dos auditores internos do. Procedimentos de Auditoria Interna: Organização Básica
da Auditoria Interna. 1993.
PEARSON, Education do Brasil. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
VILANI, R.M. Aspectos legais da auditoria ambiental. Juiz de Fora-MG: Revista das faculdades
integradas Vianna Júnior, v.1, n.2, out/2010. p. 134-150.
VILELA JUNIOR, A. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. São
Paulo: Senac. 2006.

Disciplina: Gestão da Responsabilidade Social e Ambiental

Ementa: Fundamentos da responsabilidade social e ambiental. Modelos de responsabilidade social e


ambiental. Fundamentos da cidadania empresarial. Marketing social. Causas sociais. Pesquisa dos
problemas sociais e ambientais locais.
Conteúdo Programático 1: Responsabilidade Corporativa: a dimensão ética, social e ambiental na
gestão das organizações
Texto base: Como as empresas devem se posicionar no cenário da Nova Economia? Como estruturar
seu modelo de negócios? Qual a postura que gestores e colaboradores devem assumir para que as
corporações atuem em sincronia com os ditames da era da sustentabilidade?

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Textos de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 1) e PEREIRA, ZUCCA DA SILVA,
CARBONARI, 2011 (Cap. 4).
Conteúdo Programático 2: Produção mais Limpa
Texto base: Que vantagens o modelo econômico atual poderia trazer a um mundo de 9 bilhões de
pessoas que aspiram desfrutar da mesma qualidade de vida dos países desenvolvidos do Ocidente, se,
para que isto acontecesse na prática, a economia mundial deveria crescer 15 vezes até 2050 e 40 vezes
até o final deste século, sem perder de vista a escassez dos recursos naturais provocada pela
degradação do ecossistema?
Textos de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 2) e PEREIRA, ZUCCA DA SILVA,
CARBONARI, 2011 (Cap. 3).
Conteúdo Programático 3: Cultura Organizacional: conscientização ambiental no âmbito corporativo
Texto base: A atitude reflexiva e proativa sobre os problemas ambientais nas organizações é
necessária para a mudança de paradigma. Por sua vez, pauta-se em conceitos de uma consulta ampla
e participativa, não só para identificar e priorizar ações emergenciais que envolvem a comunidade na
construção de um ambiente organizacional de melhor qualidade, mas também para criar uma nova
forma de ambientação das áreas de trabalho, aproximando-as da natureza.
Texto de apoio: HAMMES, 2012. (Parte 3).
Conteúdo Programático 4: Planejamento e Gestão Empresarial:
Texto base: Como a educação ambiental insere-se na temática planejamento e gestão ambiental?
Destaca-se três linhas independentes: ações exploratórias, gestão interna à empresa e ações externas.
Essas abordagens estão relacionadas, visto que se influenciam e dependem umas das outras. Elas
interferem na educação e nos valores das pessoas que, sensibilizadas pelos processos da
Macroeducação, passam a refletir sobre o planejamento e a gestão das empresas.
Texto de apoio: HAMMES, 2012. (Parte 5).
Conteúdo Programático 5: Avaliação de Impacto Ambiental e seu Papel na Gestão de
Empreendimentos
Texto base: O estudo de impacto ambiental (EIA), suas complementações, os planos de controle
ambiental e demais estudos e documentos exigidos pelos órgãos ambientais somente teriam valor
como um meio para obtenção da licença? A avaliação de impacto ambiental – ferramenta básica do
planejamento ambiental desse empreendimento? Poderia de alguma forma, orientar sua
implantação, operação ou desativação?
Texto de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 3).
Conteúdo Programático 6: Ecoeficiência em Serviços: diminuindo impactos e aprimorando benefícios
ambientais
Texto base: A ecoeficiência tem assumido um papel cada vez mais importante nas estratégias de
gestão ambiental das organizações. O contínuo avanço tecnológico vem propiciando mudanças em
processos e produtos que conciliam o aumento da eficiência econômica e ambiental das empresas.
Textos de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 6).
Conteúdo Programático 7: Ecodesign, Avaliação de Ciclo de Vida e Rotulagem Ambiental

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Texto base: A observação da evolução histórica da atitude das organizações diante da reação da
sociedade à deterioração ambiental mostra duas fases distintas: controle e prevenção. Textos de
apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006. (Cap. 10, 11 e 12).
Conteúdo Programático 8: Marketing Ambiental
Textos base: A preocupação com as questões ambientais vem ocupando um lugar privilegiado em
todas as atividades humanas, e como consequência muitas disciplinas incluíram o meio ambiente
natural como objeto de análise. Entre estas se inclui o marketing, pois, à medida que as sociedades se
tornam mais sensíveis em relação aos temas ambientais, há a necessidade de assumir novos
comportamentos em relação a essa temática verde. Textos de apoio: VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC,
2006. (Cap. 13) e DIAS, 2006 (Cap. 1 e 5).
Bibliografia:
DIAS, R. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São
Paulo: Atlas, 2. ed. 2014. (ebook disponível na Biblioteca Virtual Anhanguera. Disponível em:
<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522489800/content/pageid/0?locs[]=14-
9&locs[]=24-9&q=marketing+ambiental>. Acesso em: 19 mai. 2015.
NASCIMENTO, L.F.. LEMOS, A.D.C. MELLO, M.C.A, Gestão Sócio Ambiental Estratégica. Bookman:
2008. 226p.
PEREIRA, A.C.. ZUCCA DA SILVA, G.. CARBONARI, M.E.E. Sustentabilidade, responsabilidade social e
meio ambiente. São Paulo/SP: Saraiva, 2011. 216p. (ebook disponível na Biblioteca Virtual
Anhanguera. Disponível em:
<http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502151437/pages/51480212>. Acesso em:
19 mai. 2015.
TACHIZAWA, T.. ANDRADE, R.O.B. Gestão socioambiental: estratégias na nova era da sustentabilidade.
Editora Elsevier, 2008. 247P.
VILELA JUNIOR, A.. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. São
Paulo: Senac. 2006.
Demais referências:
BARBIERI, J. C., Gestão ambiental empresarial. 1ª Edição. São Paulo: Saraiva. 2007. BERTÊ, R. Gestão
socioambiental no Brasil. Editora Ibpex, 2009. 299p.
ETHOS, I. Conceitos básicos e indicadores de responsabilidade social empresarial. SP: 2005. HAMMES,
V.S. et.al., Empresa, meio ambiente e responsabilidade socioambiental. Brasília, DF: Embrapa, 2012.
443p.

Disciplina: Saneamento Ambiental e Saúde Pública

Ementa: Apresentar de forma sólida e universal os aspectos gerais dos mecanismos de implantação,
gestão e importâncias do saneamento ambiental e seus reflexos a nível de saúde pública e suas
políticas. Desenvolvimento urbano e rural. Relação com saúde pública e meio ambiente. Resíduos
sólidos. Abastecimento de água. Esgotamento sanitário e drenagem urbana.

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Conteúdo Programático 1: Panorâmica do Modelo de Saneamento Ambiental e suas Conexões com a


Saúde Pública. Histórico. Atualidade. Perspectivas. Modelos. Organização. Sistematização e
Problemáticas.
Texto base: existe uma importância necessária dentro do contexto em entender a dinâmica da
sistematização de políticas públicas voltadas para o estabelecimento do modelo atual de saneamento
ambiental desde antes de 1970 (ausência de uma política nacional de saneamento ambiental),
passando por 19870 e 1980 na criação e extinção do PLANASA, o avanço da privatização sobre o setor
de saneamento na década de 1990, até o início em 2003 da retomada dos investimentos públicos no
saneamento e seus reflexos na saúde pública. Texto apoio: é necessário entender a nova lei da política
nacional de saneamento para entender a conotação do saneamento ambiental incorporando o
manejo das águas pluviais, de resíduos sólidos e controle de vetores. FUNASA, 2006. PHILIPPI JR, 2005.
BORJA & MORAES, 2001.
Conteúdo Programático 2: Manejo das Águas Pluviais. A Importância da Água para a Humanidade.
Modelos de Sistemas de Abastecimento de Água. Políticas Nacionais do Uso Consciente da Água.
Reconhecimento dos órgãos Fiscalizadores e suas Atribuições. Projeto Município Verde (projeto
estadual) e suas Objetividades para o Tema: água, esgoto e saúde. Ecologia de Sistemas e Ciclo da
Água.
Texto base: As condições de necessidade da aplicação de modelos no sentido de resolver ou diminuir
o impacto de contaminantes no ambiente leva a busca de compreender políticas e modelos bem
estabelecidos.
Texto apoio: Promover a discussão de exemplos práticos de sucesso em níveis globais, dando
preferência para os modelos sustentáveis e sólidos. PHILIPPI JR & GALVÃO, 2011.
Conteúdo Programático 3: Sistemas de Captação e Tratamento de Água. Identificação das Principais
Atividades e seus Contaminantes em Potencial dos Recursos Hídricos. Análises da Macroscópicas e
Microscópicas. Ferramentas de Biorremediação e seus Processos. Bioindicadores e Marcadores
Moleculares.
Texto base: Com o entendimento dos processos que apoiam os modelos de saneamento ambiental,
novas ferramentas tecnológicas apareceram ao longo do tempo, contribuindo para o avanço de todo
o sistema, facilitando as condições de reparo, resolução de problemas e diminuição de impactos.
Texto apoio: apresentação das necessidades de novas tecnologias e modelos de saneamento
ambiental e saúde pública. PHILIPPI JR & GALVÃO, 2011. TSUTIYA, 2004.
Conteúdo Programático 4: Doenças relacionadas as Más Condições de Saneamentos Ambientais.
Noções de Controle de Microorganismos. Métodos Quantitativos e Qualitativos de Análise. Noções de
Epidemiologia. Políticas Nacionais da Prevenção de Saúde Coletiva. Considerações Contextualizadas
da Organização Mundial da Saúde. Órgãos Fiscalizadores e Leis.
Texto base: A falta de aplicação de modelos de saneamento ambiental pode refletir de forma negativa,
tornando este inóspito ou propício a gerar condições de doença.
Texto apoio: Apresentar as formas de análise dos riscos oferecidos de um ambiente de risco e
demonstrar propostas de reversão deste contexto, no sentido de contribuir de maneira positiva e
significativa para a qualidade de vida e bem-estar. FUNASA, 2006. PHILIPPI JR, 2005. BORJA &
MORAES, 2001.

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Conteúdo Programático 5: Ecologia de sistemas e noções de dinâmica populacional. Ciclo


biogeoquímico e fluxo de energia. Biodiversidade.
Texto base: O conhecimento sobre os constituintes espaciais bióticos e abióticos e suas funções,
capacita o profissional a reconhecer processos em um ecossistema e estabelece condições para o
mesmo poder agir.
Texto apoio: O livro: ECOLOGIA de Euggene P. Odum, apresenta de forma dinâmica e contextualizada
esse conhecimento.
Conteúdo Programático 6: Impacto Ambiental e Social. Noções de Resiliência Ambiental. Ética e
Cidadania.
Texto base: Definir o uso de instrumentos e vias de atuação podem contribuir para uma sociedade
sustentável, onde concilia métodos de conservação ambiental e de saúde.
Texto apoio: A agenda 21, pode contribuir ilustrando a importância do instrumento de planejamento
participativo para desenvolvimento sustentável do país. Disponível em: Ministério do Meio Ambiente.
Conteúdo Programático 7: Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.
Texto base: A intervenção humana com intuito de reduzir ou remediar um determinado impacto que
possa gerar uma condição negativa no saneamento ambiental e saúde coletiva podem ou não ser
mitigados por esses tipos de estudos (EIA), a partir de um relatório (RIMA).
Texto apoio: apresentação de estudos de impacto ambiental (EIA) e relatórios de impacto ambiental
(RIMA), proporcionando a discussão de seus aspectos contextualizados com a proposta da disciplina.
Disponível em: Ministério do Meio Ambiente - MMA. Conselho Federal de Biologia. Agência Nacional
de Vigilância Sanitária – ANVISA.
Conteúdo Programático 8: Apresentação de Modelos na Confecção de Projetos para Órgãos de
Fomento e Agências Financiadoras.
Texto base: A linguagem e os modelos de arcabouço utilizados na construção de projetos com
finalidade de solicitação de auxílio financeiro para órgãos de fomento e agências financiadoras é
importante para o profissional atuante.
Texto apoio: apresentação do portal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – CNPQ, Ministério da Tecnologia e Desenvolvimento – MCT entre outros. Disponível em:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ, Ministério da Tecnologia e
Desenvolvimento – MCT.
Bibliografia:
FUNASA. Manual de Saneamento. 4ª ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, FUNASA. 2006.
PHILIPPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente. Barueri, SP: Manole. 2005. 842p.
PHILIPPI JR, A.. GALVÃO JR, A.C. Gestão do Saneamento Básico: Abastecimento de Água e
Esgotamento Sanitário. São Paulo: Ed. Manole. 2011.
Demais referências:
BORJA, P.C, MORAES, L.R.S. Sistema de indicadores de saúde ambiental - saneamento em políticas
públicas. Bahia Análise & Dados, SEI, v. 10, n.4, p.229-244, Março/2001.

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CRESPO, P. G. Sistema de Esgotos. Belo Horizonte: UFMG, Departamento de Engenharia Sanitária e


Ambiental da Escola de Engenharia da UFMG, 1997. 131 p.
TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. São Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária
da Escola Politécnica da USP, 2004. 843p.

Disciplina: Estudos de Conflitos Ambientais: Impactos Ambientais e de Vizinhança

Ementa: O processo de Avaliação de Impacto Ambiental – AIA. Legislação pertinente. Estudo de


Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental - EIA-RIMA. Multidisciplinaridade. Métodos de
avaliação de impacto. Avaliação da importância de impactos. Conceituação de Impacto de vizinhança,
aspectos legais. Conteúdo do estudo de impacto de vizinhança.
Conteúdo Programático 1: Conceitos, Origens e Difusão da Avaliação de Impacto Ambiental
Texto base: O ambiente é dinâmico. Fluxos de energia e matéria, teias de relações intra e
interespecífica são algumas das facetas dos processos naturais que ocorrem em qualquer ecossistema,
natural, alterado ou degradado. Uma das maneiras de se estudar os impactos ambientais é entender
como as ações humanas afetam os processos naturais.
Texto de apoio: SANCHEZ, 2006 (Capítulos 1 e 2).
Conteúdo Programático 2: Os Processos Avaliação, Identificação e Previsão de Impacto Ambiental e
seus Objetivos
Texto base: A finalidade da avaliação, identificação e previsão de impacto ambiental é considerar os
impactos ambientais antes de se tomar qualquer decisão que possa acarretar significativa degradação
da qualidade do meio ambiente.
Textos de apoio: SANCHEZ, 2006 (Capítulos 4, 8 e 10). VILELA JUNIOR & DEMAJOROVIC, 2006 (Cap.3).
Conteúdo Programático 3: Etapas do Planejamento e da Elaboração de um Estudo de Impacto
Ambiental
Texto base: O estudo de impacto ambiental é o documento mais importante de todo o processo de
avaliação de impacto ambiental. É com base nele que serão tomadas as principais decisões quanto à
viabilidade ambiental de um projeto, quanto à necessidade de medidas mitigadoras ou
compensatórias e quanto ao tipo e ao alcance dessas medidas. Dado o caráter público do processo de
AIA, é também esse o documento que servirá de base para as negociações que poderão se estabelecer
entre empreendedor, governo e partes interessadas. Texto de apoio: SANCHEZ, 2006 (Capítulos 5, 6,
7 e 9).
Conteúdo Programático 4: O Plano de Gestão Ambiental e a Análise Técnica dos Estudos Ambientais
Texto base: Os estudos de impacto ambiental (EIA) são feitos normalmente dentro de um contexto
legal que estabelece requisitos a serem observados e procedimentos a serem cumpridos. Assim, o EIA,
suas complementações, os planos de controle ambiental e demais estudos e documentos exigidos
pelos órgãos ambientais somente teriam valor como um meio para obtenção da licença ambiental?
Texto de apoio: SANCHEZ, 2006 (Capítulos 13 e 15).

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Conteúdo Programático 5: A Execução, Indicadores e Monitoramento no Processo de Avaliação de


Impacto Ambiental
Texto base: A principal decisão ao longo do processo de avaliação de impacto ambiental, se refere à
aprovação do projeto em análise e às condições para sua implementação. Posteriormente esta etapa,
torna-se necessário a realização do acompanhamento do projeto, passando, portanto, pelas
atividades de monitoramento dos indicadores, supervisão, fiscalização ou auditoria e por fim,
documentação e análise.
Textos de apoio: SANCHEZ, 2006 (Capítulos 17 e 18). PHILIPPI JR & MALHEIROS, 2012 (Cap. 3).
Conteúdo Programático 6: Comunicação dos Resultados e Participação Pública no EIA-RIMA
Texto base: A avaliação de impacto ambiental é um processo público, seus resultados devem ser
comunicados a todas as partes interessadas, fato este que torna a comunicação um problema bem
complexo. Sendo a participação pública essencial ao processo de avaliação de impacto ambiental,
informar, ouvir e decidir são tarefas relacionadas à participação pública no processo, e estão
diretamente relacionadas entre si. É, portanto, necessário informar o público acerca das intenções do
proponente e da natureza da decisão a ser tomada (na maioria das vezes, a emissão de uma licença
ambiental e suas condicionantes).
Texto de apoio: ROCCO, 2006. SANCHEZ, 2006 (Capítulos 14 e 16).
Conteúdo Programático 7: O Estudo de Impacto de Vizinhança: conceitos, histórico, natureza jurídica
e suas implicações
Texto base: O entendimento dos limites dos impactos locais em áreas urbanas, advindos dos
interesses privados dos empreendedores e mesmo de do poder público e necessidade de mediação
com o direito à qualidade urbana daqueles que moram ou transitam em seu entorno, levou à
proposição de uma modalidade específica de avaliação de impacto ambiental adaptada a
empreendimentos e impactos urbanos, o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Textos de apoio:
SANCHEZ, 2006ROCCO, 2006. SOARES, 2012. TOMINAK, 2008.
Conteúdo Programático 8: O Estudo de Impacto de Vizinhança como Meio de Alcançar a
Sustentabilidade na Cidade
Texto base: Além da Agenda 21 Brasileira ter previsto alcançar as Cidades Sustentáveis, a Lei Federal
10.257/2001, o Estatuto da Cidade, principal Lei do ordenamento jurídico pátrio no que tange as
diretrizes do meio urbano, em seu inciso I do art. 2º preceitua que um dos objetivos almejados pela
política urbana é a garantia as cidades sustentáveis para as presentes e futuras gerações, assim o EIV
é um instrumento de suma importância para a efetivação das Cidades Sustentáveis, por prever por
exemplo se determinado empreendimento acarretará em adensamento populacional descontrolado.
Textos de apoio: ROCCO, 2006. SOARES, 2012. TOMINAK, 2008.
Bibliografia:
HAMMES, S. Julgar: percepção do impacto ambiental. Brasília-DF: Embrapa, 3.ed., rev. e ampl.
2012.286p.
ROCCO, R. Estudo de impacto de vizinhança: instrumento de garantia do direito às cidades
sustentáveis. Lumen Juris, 2006. 241p.

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SANCHEZ, L.S. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos,
2006. 495p.
Demais referências:
PEARSON, Education do Brasil. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2ª ed. 2007. v.
1. 184p.
SOARES, W.I.R. O estudo de impacto de vizinhança como instrumento jurídico para alcançar a
sustentabilidade na cidade. 2012. Disponível em:
<http://www.jurisway.org.br/monografias/monografia.asp?id_dh=7011>. Acesso em: 19 mai. 2015.
PHILIPPI JR, A. MALHEIROS, T.F. Indicadores de Sustentabilidade e Gestão Ambiental. Barueri, SP: Ed.
Manole. 2012. 724p.
VILELA JUNIOR, A. DEMAJOROVIC, J. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. 1ª Edição. São
Paulo: Senac. 2006.
TOMANIK, R. Estudo de Impacto de Vizinhança e Licenciamento Urbanístico-Ambiental: Desafios e
Inovações. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) – Universidade Federal de São Carlos. São
Carlos, 2008. Disponível em:
<http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2374>.
Acesso em: 19 fev. 2016.

11. Infraestrutura Física e Pedagógica


O aluno encontrará todo o conteúdo do curso e assistirá às aulas gravadas no ambiente virtual. Para
assistir às aulas é fundamental que as especificações abaixo sejam obedecidas, possibilitando, assim,
uma recepção de maior qualidade dos vídeos.

Hardware:

• Processador Intel Core 2 Duo ou superior.


• 2Gb de Memória RAM.
• Placa de vídeo com resolução 1024x768, qualidade de cor 32 bit e compatível com Microsoft
DirectShow.
• Microsoft DirectX 9.0c ou posterior.
Software:

• Navegador: Firefox, Google Chrome, Internet Explorer (sempre atualizado).


• Sistema Operacional: Windows XP ou posterior.
• Adobe Flash Player (atualizado).
• Plugin de vídeos SilverLigth (atualizado)
Rede:

• Conexão com a Internet banda larga de no mínimo 2 MB.


• Em caso de acesso em ambientes corporativos além da velocidade, é necessário verificar as condições
de segurança de rede de sua empresa e se certificar que o site não estará bloqueado.

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Adicionalmente, é prevista a utilização da biblioteca virtual para consultas bibliográficas e pesquisa


de assuntos referentes às disciplinas ministradas.

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