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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

PRÉ-PROJECTO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE FIM DE CURSO DE


LICENCIATURA ENFERMAGEM

REALIZADO POR:

DOMINGAS ANDRÉ SEBASTIÃO SOZINHO

PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO SEGUIMENTO DE


CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
(TDA, TDAH) NO HOSPITAL PEDIATRICO DAVID BERNARDINO I SEMESTRE
DE 2023.

ORIENTADOR: LIC. HENRIQUETA BUMBA MUHONGO CANGA

LUANDA_________/_______/________
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

PRÉ-PROJECTO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE FIM DE CURSO DE


LICENCIATURA ENFERMAGEM

PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO SEGUIMENTO DE


CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
(TDA, TDAH) NO HOSPITAL PEDIATRICO DAVID BERNARDINO I SEMESTRE
DE 2023.

APRESENTADO POR:

DOMINGAS ANDRÉ SEBASTIÃO SOZINHO

ORIENTADOR: LIC. HENRIQUETA BUMBA MUHONGO CANGA

LUANDA_________/_______/________
ÍNDICE

INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 5

PROBLEMÁTICA ____________________________________________________ 7

JUSTIFICATIVA _____________________________________________________ 8

OBJECTIVOS DE ESTUDO _____________________________________________ 9

Objectivo Geral________________________________________________________ 9

Objectivo Especifico ___________________________________________________ 9

CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CIENTIFICA ___________ 10

1.1.Definição de termos e conceitos _______________________________________10

1.2.Aspectos históricos do TDAH ________________________________________11

1.3. Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDA, TDAH) _____________12


1.3.1.TDAH Tipo Desatento ____________________________________________13
1.3.2.TDAH Tipo Hiperativo-Impulsivo ___________________________________13
1.3.3.TDAH Tipo Misto ________________________________________________14

1.4.Sinais e sintomas de TDAH __________________________________________15

1.5.O Enfermeiro e o TDAH ____________________________________________16

1.6.Papel fundamental do enfermeiro na identificação no TDAH ________________18

1.7.Diagnóstico de TDAH ______________________________________________18


1.7.1.Critérios clínicos com base no DSM-5 ________________________________ 18
1.7.2.Critérios diagnósticos do DSM-5 para transtorno de deficit de
atenção/hiperatividade (TDAH) __________________________________________18

CAPÍTULO II- ANÁLISE METODOLÓGICA ___________________________ 20

2.1.Tipo de Estudo ____________________________________________________ 20

2.2.Campo de Estudo __________________________________________________ 20

2.3.População ________________________________________________________ 20

2.3.1.Amostra ________________________________________________________ 20
2.4.Critérios de Selecção _______________________________________________20

2.4.1.Critérios de Inclusão ______________________________________________20

2.4.2.Critérios de Exclusão ______________________________________________20

2.5.Variáveis de Estudo ________________________________________________21


2.5.1.Variáveis Dependentes ____________________________________________21
2.5.2.Variáveis Independentes ___________________________________________21

2.6.Procedimento de recolha de dados _____________________________________21

2.7.Processamento de dados e resultados ___________________________________21

2.8.Procedimentos Éticos _______________________________________________21

CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES _________________________________22

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ___________________________________23

APÊNDICE _________________________________________________________ 24
INTRODUÇÃO
Segundo Souza et al. (2018), O desenvolvimento infantil constitui parte essencial no
desenvolvimento humano e acompanhamento adequado é fundamental, pois permite a
identificação precoce de alterações, possibilitando uma intervenção oportuna pelos
profissionais da saúde. Além disso, a promoção do desenvolvimento infantil é uma acção
crucial que, juntamente com o acompanhamento, promove uma atenção integral à saúde da
criança.

Esse transtorno surge nos primeiros anos de vida. Os distúrbios e transtornos que
surgem nessa época são responsáveis por graves problemas tanto para os indivíduos quanto
para comunidade. Quando não identificado precocemente, o TDAH pode trazer diversas
consequências na vida da criança, como dificuldade no aprendizado, no convívio familiar e
escolar. Também pode apresentar futuramente problemas nos seus relacionamentos
interpessoais, no âmbito académico, social, profissional e afectivo.

Embora o termo (TDAH) seja correntemente utilizado em contextos clínicos,


académicos, familiares e sociais, essa nomenclatura sofreu grandes alterações na última
década, sobretudo em função de uma melhor compreensão de suas bases etiológicas e de
tratamento. As constantes alterações na nomenclatura e compreensão do TDAH parecem
representar diferentes focos e pesquisas de cada época com suas diferentes explicações. O
TDAH parece resultar de uma combinação complexa de factores genéticos, biológicos,
ambientais e sociais (VASCONCELOS, 2010).

O TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes. Dados de


diferentes regiões do mundo apontam que o transtorno ocorre em 3 a 5% de crianças. A idade
de início é em torno dos três anos e do diagnóstico, entre oito e nove anos. A maioria são
meninos, numa porção de 3:1 (HOJMAN, 2008).

Segundo Rohde (2004), o transtorno apresenta uma prevalência de 9:1 de


meninos para meninas, em amostras clínicas e uma proporção de 3:1 em amostras
populacionais em geral.

A tríade sintomatológica clássica do TDAH carateriza-se por: desatenção,


hiperatividade e impulsividade. Os sintomas típicos de distração e agitação aparecem em
todas as idades, até mesmo em adultos, mas com uma disparidade. As crianças mostram-se

5
esquecidas ou impacientes, tendem a atrapalhar os outros e tem dificuldade em respeitar
limites. A Inquietação física se reduz nos adolescentes, mas a falta de atenção permanece, e
muitas vezes se associa a comportamentos agressivos ou anti-sociais e problemas emocionais,
assim como a tendência ao uso de drogas. Os sintomas persistem na fase adulta (STABILE,
2006).

Em relação à etiologia, Rohde (2004), considera que o TDAH é uma síndrome


heterogênea, pois depende de fatores genéticos familiares, adversidade biológicas e
psicossociais. Assim sendo, o TDAH ocorre do resultado de uma disfunção neurológicas do
córtex pré-frontal, graças, em parte, a uma deficiência do neurotransmissor dopamina.

Os estudos, apesar dos resultados conflitantes, indicam uma associação do


TDAH com complicações durante a gravidez e o parto, pós-maturidade fetal, duração
prolongada do parto, sofrimento fetal, baixo peso ao nascer e hemorragia pré-parto. Além do
mais, os factores ambientais também podem estar associados ao TDAH, pois estudos mostram
que certos problemas, tais como desentendimentos familiares, presença de transtornos mentais
nos pais, baixo nível de educação materna, pobreza, filhos de pais solteirosm, conflitos
paternais crónicos, abusos sexuais e outros, constituem alguns desses factores (VINHAS,
2011).

6
PROBLEMÁTICA
A atenção é uma função mental que, de acordo com Lúria, (1981) cit. por Gonçalves
& Melo, (2009), tem um carácter direcional e seletivo, permitindo a manutenção da vigilância
do que nos rodeia, a resposta aos estímulos relevantes e a inibição dos restantes estímulos que,
no momento, não têm tanto interesse.

O Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de


desatenção, hiperatividade e impulsividade. Há 3 tipos de TDAH, os que são
predominantemente desatentos, hiperativo/impulsivos e combinados. Os critérios clínicos dão
o diagnóstico. O tratamento inclui medicação com estimulantes, terapia comportamental e
intervenções educacionais.

Já a hiperatividade pode ser identificada como hiperatividade física e hiperatividade


mental. A hiperatividade física pode ser visível em comportamentos e atitudes, como:
balançar as pernas, roer unhas, mexer o cabelo repetidamente, procurar manter sempre as
mãos ocupadas, dentre outros comportamentos. A hiperatividade mental ou psíquica
apresenta-se mais sutilmente e não é menos penosa que a física. Essa energia hiperativa pode
causar incômodos diários (DESIDERIO & MIYAZAKI, 2007).

Seguindo os pontos acimas frisados levantou-se a seguinte problemática:

Qual é o papel dos profissionais de enfermagem no seguimento de crianças com


transtorno de deficit de atenção / hiperatividade (TDA, TDAH) no I semestre de 2023
Pediátrico David Bernardino?

7
JUSTIFICATIVA

Em dias de hoje tem se verificado um aumento de crianças com transtorno de TDAH e


poucos pais tem conhecimento sobre a patologia se trata, muitos acabam recorrendo a
tratamentos empíricos achando que são doenças tradicionais, vulgo “feitiçaria”.

É uma patologia que muito tem preocupado a sociedade civil, e a uma real necessidade
de realização de palestras, seminários e fóruns para melhor informar a população em geral,
para que fiquem atentos aos possíveis sinais de TDAH,

Para alguns pais consideram no único o comportamento normal achando que são
coisas de crianças que depois vai passar com o andar do tempo

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Transtorno de Déficit de


Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos temas mais estudados em crianças com idade
escolar.

Acredito que o tema será de grande importância para os profissionais de enfermagem e


profissionais de saúde no geral no seguimento de crianças com transtorno de deficit de
atenção / hiperatividade (TDA, TDAH).

8
OBJECTIVOS DE ESTUDO

Objectivo Geral

 Analisar o papel dos profissionais de enfermagem no seguimento de crianças com


transtorno de deficit de atenção / hiperatividade (TDA, TDAH) no I semestre de 2023
Pediátrico David Bernardino.

Objectivo Especifico

 Descrever socio demograficamente os profissionais de enfermagem de acordo ao nível


académico, género, tempo de serviço e formação continua.
 Avaliar os profissionais de enfermagem de acordo o conhecimento da etiologia e
características diagnósticas do TDAH;

9
CAPITULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CIENTIFICA
1.1. Definição de termos e conceitos

TDAH

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno


neurobiológico de origem genética, responsável pelo surgimento dos sintomas de
hiperatividade, impulsividade e desatenção. É um dos transtornos mais comuns na infância,
havendo declínio da prevalência com o avançar da idade (Pires, et al., 2012).

Enfermagem

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a enfermagem como “uma profissão


autônoma e centrada no cuidado de indivíduos, famílias e comunidades, sendo responsável
por garantir a promoção da saúde, prevenção de doenças e cuidados de pessoas doentes,
deficientes e no fim de vida”

Enfermeiro

Segundo a OMS, os enfermeiros desempenham um papel vital na prestação de


serviços de saúde, dedicando a sua vida à prestação de cuidados ao longo de todo o ciclo de
vida dos indivíduos, indo ao encontro das necessidades em saúde diárias essenciais. Eles são
com frequência o primeiro, e único, ponto de cuidado nas suas comunidades

Transtorno de atenção

De acordo com o psiquiatra Fábio Olmo, o Transtorno de Défict de Atenção (TDA) é


um transtorno mental que se caracteriza pela alteração na intensidade de expressão do
comportamento.

Crianças

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança define “crianças” como
o grupo de pessoas até à idade de 18 anos.

10
1.2. Aspectos históricos do TDAH

As primeiras relações ao distúrbio de comportamento com semelhança à


hiperatividade em crianças apareceram em meados do século XIX. Todavia a primeira e a
mais compreendida e sistematizada explicação sobre o problema é concedido ao pediatra Sir
George Frederick Still em 1902 (STILL, 1902), após expor minuciosamente a história de 20
casos de crianças, cujos fenômenos biológicos apresentavam similaridade ao que no presente
nós denominamos de hiperatividade. Este transtorno tem, ao longo do tempo, convivido com
várias hipóteses no que diz respeito a sua origem e sua terminologia. (VITOLO et al., 2005).

Depois que o mundo sofreu um surto epidêmico de influenza entre os anos de


1917 a 1918, apareceu outro surto, o de encefalite, quando várias crianças que sobreviveram
começaram a apresentar problemas comportamentais semelhantes à hiperatividade. Nas
décadas de 40 e 60 resolveu-se discutir as definições para o transtorno como se fosse
originada de uma lesão ocasionada por sequela da encefalite daí o termo “lesão cerebral
mínima”, algum tempo depois foi observado que nem todas as crianças, com comportamentos
hiperativos, possuíam qualquer lesão cerebral, então o termo passou a ser denominado
“disfunção cerebral mínima”. Já entre os anos 60 e 70 surgiram algumas ideias do conceito
deste transtorno (PIRES, 2011).

Em 1980, a Associação Americana de Psiquiatria usou pela primeira vez o


termo “Distúrbio de Deficit de Atenção” para diagnóstico oficial. Nessa época, associação
observou as dificuldades de atenção tendo ou não problemas hiperativos de comportamento,
caracterizando um distúrbio psiquiátrico. Pode-se observar que este distúrbio se inicia na
infância podendo perdurar até a idade adulta. O aumento do interesse cientifico no assunto
sobre o transtorno avançou a partir de 1980, quando o TDAH tornou-se o transtorno
psiquiátrico infantil mais pesquisado e de mandado da última década. Essa década ficou
marcada pela publicação do transtorno no DSM-III (Manual de Diagnóstico e Estatístico das
Perturbações Mentais), tendo sido criados sub tipos do TDAH apresentando ou não
hiperatividade. (VITOLO et al., 2005).

Esse manual após ter sofrido várias actualizações ainda expõe que para ser
portador do TDAH a criança deve apresentar pelo menos seis sintomas de uma lista de nove.
Segundo o DSM-IV (Quarta Edição Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações
Mentais) (APA, 1994) a definição apresentada é o TDAH, já a CID10 (Classificação

11
Internacional de Doenças 10ª Revisão) define como, transtornos hipercinéticos (BRASIL,
2008).

1.3. Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDA,


TDAH)

Distúrbio de deficit de atenção/hiperatividade é considerado um distúrbio de


neurodesenvolvimento. Distúrbios de neurodesenvolvimento são condições neurológicas que
aparecem precocemente na infância, geralmente antes da idade escolar, e prejudicam o
desenvolvimento do funcionamento pessoal, social, académico e/ou profissional.
Normalmente envolvem dificuldades na aquisição, retenção ou aplicação de habilidades ou
conjuntos de informações específicas. Transtornos no desenvolvimento neurológico podem
envolver disfunções em um ou mais dos seguintes: atenção, memória, perceção, linguagem,
resolução de problemas ou interação social. Outros distúrbios de neurodesenvolvimento
comuns incluem distúrbios do espectro do autismo, distúrbios de aprendizagem (p. ex.,
dislexia) e deficiência intelectual. (VITOLO et al., 2005).

Alguns especialistas anteriormente consideravam o transtorno de deficit de


atenção/hiperatividade (TDAH) um transtorno comportamental, provavelmente porque as
crianças costumam apresentar comportamento negligente, impulsivo e excessivamente ativo,
e porque transtornos comportamentais comórbidos, particularmente o transtorno opositivo-
desafiador e o transtorno de conduta, são comuns. Entretanto, o transtorno de deficit de
atenção/hiperatividade (TDAH) tem bases neurológicas bem estabelecidas e não é
simplesmente "mau comportamento”. (PIRES, 2011).

Segundo Rohde (2004), TDAH afeta cerca de 5 a 15% das crianças. Entretanto, muitos
especialistas acreditam que o TDAH é superdiagnosticado, em grande parte porque os
critérios são aplicados de forma imprecisa.

De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5ª edição


(DSM-5), há 3 tipos:

 Desatenção predominante;
 Hiperatividade/impulsividade predominante;
 Combinado;

12
1.3.1.TDAH Tipo Desatento

Caracterizado pela desatenção, resistência à distracção, dificuldade em sustentar o


esforço em actividades mais exigentes e percepção da passagem do tempo.

1.3.1.1. Sintomas comuns:

Segundo Rohde (2004), afirma que os sintomas são:

 Falta de atenção a detalhes e repetição de erros cometidos por descuido;


 Dificuldade de manter a atenção em tarefas ou actividades lúdicas;
 Não escutar quando as pessoas lhe dirigem a palavra;
 Falta de capacidade de seguir instruções e terminar deveres e tarefas;
 Dificuldade para organizar tarefas e actividades;
 Hábito de evitar se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado;
 Costume de perder objectos necessários às tarefas ou actividades;
 Ser facilmente distraído por estímulos externos;
 Ser esquecido em relação às atividades cotidianas.

1.3.2. TDAH Tipo Hiperativo-Impulsivo

Caracterizado pela agitação, hiperatividade e impulsividade. A hiperatividade pode ser


um problema, pois a busca constante por estimulação e a impulsividade aliadas à dificuldade
de pensar antes de agir podem trazer consequências graves.

1.3.2.1. Sintomas comuns:

 Mania de remexer ou batucar mãos e pés ou de se contorcer na cadeira;


 Não conseguir ficar sentado em sala de aula ou em qualquer outra situação em que é
necessário permanecer parado;
 Correr ou subir nas coisas em situações e lugares inapropriados;
 Sensação de inquietude;
 Incapacidade de brincar ou se envolver calmamente em actividades de lazer;
 Incapacidade de ficar parado por muito tempo;
 Hábito de falar demais;

13
 Não conseguir aguardar a vez de falar, respondendo uma pergunta antes que seja
terminada ou completando a frase dos outros;
 Dificuldade de esperar sua vez;

Mania de interromper ou se intrometer em conversas e actividades, tentando assumir o


controle do que os outros estão fazendo. (PIRES, 2011).

1.3.3. TDAH Tipo Misto

Apresenta simultaneamente as características dos tipos de TDAH desatento e


hiperativo-impulsivo.

Alguns especialistas consideram que há um número maior de tipos de TDAH, entre


eles tipos predominantemente ansiosos, depressivos ou com traços obsessivo-compulsivos,
que exigiriam tratamentos diferenciados. (VASCONCELOS, 2010).

No geral, o transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é cerca de duas


vezes mais comum em meninos, embora os índices variam de acordo com o tipo. O tipo
predominantemente hiperativo/impulsivo ocorre 2 a 9 vezes mais entre os meninos, embora o
tipo predominantemente desatento ocorra com igual frequência em ambos os sexos.
(STABILE, 2006).

O transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) não tem uma causa única


específica. Potenciais causas do transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH)
incluem fatores genéticos, bioquímicos, sensórios-motores, fisiológicos e comportamentais.
Alguns factores de risco incluem baixo peso < 1.500g no nascimento, traumatismo craniano,
deficiência de ferro, apneia obstrutiva do sono, exposição ao chumbo e também exposição
fetal a álcool, tabaco e cocaína. O TDAH também está associado a experiências adversas na
infância (ECA; 2). Pouco mais de 5% das crianças portadoras do transtorno de deficit de
atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam evidências de lesão neurológica. (STABILE,
2006).

Evidências apontam para diferenças nos sistemas do paminérgicos e noradrenérgicos


com diminuição ou estimulação da actividade do tronco cerebral superior e tratos médio-
frontais cerebrais. (VASCONCELOS, 2010).

14
1.4. Sinais e sintomas de TDAH

O início ocorre geralmente antes dos 4 anos e invariavelmente antes dos 12. O pico
para o diagnóstico fica entre 8 e 10 anos, entretanto os que apresentam deficit de atenção
predominante só são diagnosticados após a adolescência. (STABILE, 2006).

Segundo Vasconcelos (2010), os sinais e sintomas centrais do transtorno de deficit de


atenção/hiperatividade (TDAH) envolvem:

 Desatenção;
 Impulsividade;
 Hiperatividade;

A desatenção tende a aparecer quando a criança está envolvida em tarefas que


necessitam vigilância, reacção rápida, investigação visual e perceptiva e atenção sistemática e
constante. (PIRES, 2011).

Impulsividade refere-se a acções precipitadas com o potencial de um desfecho


negativo (p. ex., em crianças, atravessar a rua sem olhar; em adolescentes e adultos,
abandonar de repente a escola ou o trabalho sem pensar nas consequências).

A hiperatividade envolve atividade motora excessiva. Crianças, especialmente as mais


pequenas, podem ter problemas para permanecer sentadas calmamente quando for esperado
que o façam (p. ex., na escola ou igreja). Pacientes mais velhos podem ser simplesmente
agitados, inquietos ou falantes—às vezes ao ponto de fazer com que as outras pessoas se
sintam cansadas só de observá-los. (VASCONCELOS, 2010).

A desatenção e a impulsividade impedem o desenvolvimento de habilidades


académicas e estratégias de pensamento e raciocínio, motivação escolar e exigências sociais.
Crianças com deficit de atenção predominante tendem a desistir diante de situações que
exigem desempenho contínuo para complementação de tarefas.

Em geral, cerca de 20 a 60% das crianças com transtorno de deficit de


atenção/hiperatividade (TDAH) têm deficits de aprendizagem, mas alguma disfunção escolar
ocorre na maioria das crianças com TDAH decorrente de falta de atenção (o que resulta em
perda de detalhes) e impulsividade (o que resulta em respostas sem pensar na pergunta).
(VASCONCELOS, 2010).

15
A história do comportamento pode revelar baixa tolerância para frustrações,
discordâncias, temperamento teimoso, agressividade, habilidades sociais deficientes e
relacionamentos com seus pares, distúrbios do sono, ansiedade, disforia, depressão,
temperamento indeciso. (STABILE, 2006).

Embora não haja exame físico ou laboratorial específico associado ao transtorno de


deficit de atenção/hiperatividade (TDAH), os sinais e sintomas podem incluir:

 Incoordenação motora, postura desajeitada;


 Disfunções neurológicas leves não localizadas;
 Disfunções de percepção motora;

1.5. O Enfermeiro e o TDAH

Enfermeiros e profissionais de enfermagem, muitas vezes, desempenham um papel-


chave na gestão de cuidados à crianças com déficit de atenção/ hiperatividade transtorno
(TDAH), um distúrbio que muitas vezes persiste na adolescência e na idade adulta. O
diagnóstico de TDAH requer cuidadosamente, utilização de escalas de avaliação
padronizadas, muita atenção ao comportamento do paciente e relatórios dos informantes.
(AGUILAR, 2012).

Estimulantes parecem ser mais eficazes para pacientes com este diagnóstico, mas a
farmacoterapia para o TDAH deve ser combinada com intervenções educacionais e
comportamentais, e um acompanhamento cuidadoso para otimizar os resultados do
tratamento. Enfermeiro e profissionais de enfermagem devem ajudar os portadores dessa
patologia e as suas famílias a alcançarem os objectivos em casa e na escola (KRAUSE, 2009).

O uso de abordagem comportamentais para complementar a farmacoterapia em


pacientes com TDAH muitas vezes é negligenciado, mas tais intervenções podem ser úteis.
Pais podem utilizar alguns passos simples para melhorar os resultados em seus filhos. Esses
passos incluem reuniões de família para gerar metas e motivar, estabelecendo expectativa
claras para a criança, gratificação pelo comportamento desejado mantendo recompensas, e
fornecer feedback imediato para ambos os comportamentos positivos e negativos (AGUILAR,
2012).

16
Quanto à adesão ao tratamento, muitos tipos diferentes de intervenções têm o
potencial de melhorar a adesão em pacientes com TDAH. Por exemplo, tem sido demonstrado
que o tratamento de comportamento é mais aceitável do que a medicação no momento do
diagnóstico inicial, e pode ser útil para começar o tratamento com está aproximação
(ARAUJO, 2004).

O enfermeiro desempenha um papel importante no diagnóstico de TDAH, que se


baseia nos critérios definido no DSM – IV. Os pacientes com TDAH são divididos em três
grupos baseados nos seguintes sintomas: desatenção, hiperatividade/ impulsividade e
combinação dos sintomas (KRAUSE, 2009)

A avaliação da criança ou adolescente com possível diagnóstico de TDAH tem muitas


facetas. A história do paciente é um tópico fundamental na avaliação de diagnóstico. Portanto,
a avaliação deve incluir entrevistas detalhadas com a criança e os pais de indivíduos
relacionados para os sintomas de TDAH. Questões sobre sintomas nos ambientes escolares,
por exemplo, devem ser investigadas a partir do contato com professores da criança
(AGUILAR, 2012).

Existem muitas barreiras para o adequado diagnóstico e tratamento eficaz do TDAH,


existem também, estratégias que podem ser melhorados avaliando cuidadosamente os
ambientes de casa e da escola para melhorar a organização e diminuir as distracções e
frustração. Envolver toda a família no plano de tratamento e proporcionar intervenções
necessárias para todos os membros da família aprimora a adesão e a eficácia do tratamento.
Educar a criança e pais sobre as opções para o cuidado e compreensão racial / étnica
sensibilizando-os de que isso pode influenciar as respostas ao diagnóstico e tratamento, assim
como recomendações, também pode melhorar a adesão ao tratamento e eficácia do mesmo.
Para melhor os resultados, os profissionais de enfermagem devem utilizar evidências já
utilizadas e terapia baseada consistente com padrões actuais de tratamento, proporcionando
uma educação continuada, apoio e protecção para os pacientes e suas famílias (Krause, 2009).

O enfermeiro da Atenção Básica de Saúde e deve estar apto a perceber o sintomas do


TDAH, as comorbidades e possíveis problemas iniciais, além de ofertar um atendimento a
este paciente, levando em consideração influências da família (Culpepper, 2006).

Estudos mostraram que crianças com TDAH tem um ambiente familiar menos
organizado e com mais conflitos familiares (Pires, et al., 2012).

17
1.6. Papel fundamental do enfermeiro na iden tificação no TDAH

No âmbito do cuidado a saúde na Estratégia de Saúde da Família, tem-se um


instrumento utilizado no acompanhamento da saúde das crianças, o Programa de Puericultura,
que tem como propósito acompanhar o crescimento e o desenvolvimento, avaliar o
desenvolvimento neuropsicomotor, esclarecer dúvidas e dificuldades da mãe e de outros
membros da família (Dias, 2015).

O enfermeiro tem papel fundamental na identificação no TDAH, uma vez que este tem
contacto directo com a criança por meio das consultas de puericultura. Sendo assim poderá
reconhecer os sintomas e tomar as providências cabíveis, podendo suspeitar precocemente do
diagnóstico e assim referenciar a criança para um atendimento especializado e orientar a
família. Dessa forma será possível minimizada nos futuros para a criança e familiares. Tendo
em vista que é de suma importância o papel social e o vínculo do profissional com a
comunidade para poder conhecer a realidade e ter subsídios para formulação de um plano de
cuidados adequado às necessidades de cada indivíduo. Desta forma é de extrema importância
investigar se o profissional de enfermagem realiza avaliação do desenvolvimento e se a partir
deste instrumento ele consegue identificar uma criança que apresente atrasos nos marcos do
desenvolvimento que poderá estar ligado aos sintomas do TDAH. Uma vez que uma criança
não recebe o diagnóstico precoce e tratamento correcto, isto poderá acarretar consequências
sérias à sua vida pessoal, familiar, e social (Pires, 2012).

1.7. Diagnóstico de TDAH

1.7.1. Critérios clínicos com base no DSM-5

O diagnóstico do TDAH é clínico e se baseia em avaliações médicas, desenvolvi


mentais, educacionais e psicológicas abrangentes para o diagnóstico, avaliação e tratamento
do transtorno de deficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes. (AGUILAR,
2012).

1.7.2. Critérios diagnósticos do DSM-5 para transtorno de deficit de


atenção/hiperatividade (TDAH)

Os critérios diagnósticos do DSM-5 incluem 9 sinais e sintomas de desatenção e 9 de


hiperatividade e impulsividade. O diagnóstico que usa esses critérios requer ≥ 6 sinais e
sintomas de um ou ambos os grupos. Além disso, é necessário que os sintomas:

18
 Estejam presentes muitas vezes por ≥ 6 meses
 Sejam mais pronunciados do que o esperado para o nível de desenvolvimento
da criança
 Ocorram em pelo menos 2 situações (p. ex., casa e escola)
 Estejam presentes antes dos 12 anos de idade (pelo menos alguns sintomas)
 Interfiram em sua capacidade funcional em casa, na escola ou no trabalho.
(PIRES, 2011).

1.7.2.1. Sintomas de desatenção:


 Não presta atenção a detalhes ou comete erros descuidados em trabalhos
escolares ou outras actividades
 Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas na escola ou durante jogos
 Não parece prestar atenção quando abordado directamente
 Não acompanha instruções e não completa tarefas
 Tem dificuldade para organizar tarefas e actividades. (VINHAS, 2011).
 Frequentemente perde objectos necessários para tarefas ou actividades
escolares
 Distrai-se facilmente

19
CAPÍTULO II- ANÁLISE METODOLÓGICA

2.1. Tipo de Estudo

Trata se de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa

2.2. Campo de Estudo

O estudo será realizado no Hospital Pediátrico David Bernardino, localizado no cidade


de Luanda distrito da Maianga, rua Amilcar Cabral, a sul esta o Instituto Nacional De Luta
Contra O Câncer, a norte O Hospital Josina Machel

2.3. População

Devido a abrangência do tema, será realizada a recolha de dados necessários para a


problemática em estudo a apenas aos profissionais de enfermagem e como população, teremos
profissionais de enfermagem.

2.3.1. Amostra

Amostra, será profissional de enfermagem que trabalharam no Hospital Pediátrico


David Bernardino.

2.4. Critérios de Selecção

2.4.1. Critérios de Inclusão

Serão incluídas neste estudo, todos as profissionais de enfermagem que se mostraram


dispostas e disponíveis a participar da entrevista e responder as questões que constavam na
grelha.

2.4.2. Critérios de Exclusão

Serão excluídas do estudo, as profissionais de enfermagem que não quiseram


participar da entrevista por indisposição, por excesso de trabalho e aqueles em regime de
férias e licença.

20
2.5. Variáveis de Estudo

2.5.1. Variáveis Dependentes

 Conhecimento da etiologia e características diagnósticas do TDAH;


 Papel do profissional enfermeiro na promoção
 Prevenção da saúde de crianças com Transtorno do Deficit de Atenção e
Hiperatividade - TDAH na escola e em família.

2.5.2. Variáveis Independentes


 Género
 Nível académico
 Tempo de serviço
 Formação Contínua

2.6. Procedimento de recolha de dados

Os dados serão recolhidos com base a um questionário contendo perguntas abertas e


fechadas direcionadas aos profissionais de enfermagem as perguntas presentes nas grelhas
foram elaboradas segundo as variáveis em estudo.

2.7. Processamento de dados e resultados

Os dados serão organizados através de uma planilha eletrónica com auxílio do


software, Microsoft Office Word para elaboração do texto, Excel para elaboração dos gráficos
e PowerPoint para apresentação em slides.

2.8. Procedimentos Éticos

A pesquisa será submetida Departamento Científico do Instituto Superior Politécnico


Alvorecer da Juventude a solicitar de recolha de da dose Departamento da Área Científica
Instituto Superior Politécnico Alvorecer da Juventude (ISPAJ). Após a avaliação e a
aprovação do projecto de investigação, será passado e enviado um ofício que solicitara
aprovação e autorização para a recolha de dados, ao Departamento científico do Hospital
Pediátrico David Bernardino Esta, após a sua avaliação pelo director Geral, director clínico e
pela directora de Enfermagem, será aprovada e autorizada a recolha de dados.

21
CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES

Atividades Out Nov Dez Jan Fev Março Abril Maio Junho

Escolha do Tema
Elaboração do macro
teórico e tratamento de
informação
Apresentação do
projecto ao tutor para
avaliação e aprovação
Aplicação dos
instrumentos de colecta
de dados
Análise e discussão dos
dados da pesquisa de
campo
Conclusão do trabalho e
entrega (Final)

22
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ARAUJO, Alexandra Prufer de Queiroz Campos. Avaliação e manejo da criança com


dificuldade escolar e distúrbio de atenção. In: J. Pediatr. (Rio J.), Portto Alegre, V. 79,
supl 1. 2004. Disponivel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-
75572002000700013&Ing=en&nrm=iso. Acesso em: 21 Out. 2022.

CURRIE, J.; STABILE, M. Child mental heath and human capital accumulation: the case of
ADHD. In: J.health econ, nº 10435, 2006.

HOJMAN, H. The danger of shortcuts in diagnosing children and adolescents. The brown
University Child and adolescent. In: Behavior Letter, nº 24, v. 7, 2008, p. 1-8.

LORA ESPINOSA, Alfonsa; DIAZ AGUILAR, M. J. Aspectos práticos en la atención del


niño y adolescente com TDAH. IN. Ver Pediatr Aten Primaria, Madrid, 2012 Disponivel
em http://scielo.isciii.es/scielo,php?script=sci_arttext&pid=S1139-
76322012000200012&In=es&nrm=iso. Acesso em: 21 Out. 2022.

MUZETTI, C.M.G.; DE LUCAS-VINHAS, M.C.Z. Influência do déficit de atenção e


hipertatividade na aprendizagem em escolas. In: Psicol. Argum, vol. 29, nº 65, 2011, p.
237-248.

DESIDERIO, Rosimeire C. S.; MIYAZAKI, Maria Cristina de O. S.. Transtorno de Déficit


de Atenção / Hiperatividade (TDAH): orientações para a família. Psicol. Esc. Educ.
(Impr.), Campinas , v. 11, n. 1, p. 165-176, June 2007 . Available from .

OLIVEIRA, C. T., & DIAS, A. C. G. (2015). Repercussões do Transtorno de Déficit


deAtenção/Hiperatividade (TDAH) na Experiência Universitária. Psicologia: Ciência e
Profissão, 35(2), 613-629

PIRES, T. O., PASSOS, C. M. F., & ASSIS, S. G.(2012) Ambiente familiar e déficit
deatenção e hiperatividade. Revista Saúde Pública. 4(46), 624-632.

ROHDE, L. A. Et al. Trnastorno de déficit de atenção/hiperatividade. In: Ver. Bras.


Psiquiatr., São Paulo, v. 22, supl. 2, 2004. Disponivel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462000000600003&Ing
=en&nrm=iso . Acesso em: 21 Out. 2022

ROHDE, L. A.; HALPERN, R. Recent advances on attention deficit/hyperactivity disorder.


In: J Pediatr. (Rio de Janeiro), vol. 80, 2004, p. 67-70.

SANTOS, Letícia de Faria; VASCONCELOS, Laércia Abreu. Transtorno do déficit de


atenção e hiperatividade em crianças: uma revisão interdisciplinar. In: Psic.: Teor. e
Pesq., Brasília, 26, nº 4, 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid0S0102-
37722010000400015&Ing=en&nrm=iso. Acesso em: 20 Out. 2022.

VIERHILE, A.; ROBB, A.; KRAUSE, P. Attention-Deficit/Hyperactiviy Disorder in


Children and Adolescents: Closing Diagnostic, Communication, and Treatment Gaps. In:
J Pediatr Heath Care, nº 23, supl. 1, p. 5-23.

23
APÊNDICE

24
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

Domingas André Sevastião Sozinho, finalista do curso superior ciências de


enfermagem do Departamento de Ciências de Saúde do ISPAJ, estou á realizar um trabalho de
fim do curso, que tem como título: Papel dos profissionais de enfermagem no seguimento
de crianças com Transtorno De Deficit De Atenção/Hiperatividade (TDA, TDAH) no
Hospital Pediatrico David Bernardino I Semestre De 2023. Para adquirir o título de
licenciada em ciências de enfermagem.

Para tal gostaria de contar com a sua participação respondendo o instrumento que
contém questões, que visam avaliar o cumprimento das normas:

a) A sua identidade será mantida no anonimato e será garantido o sigilo das


informações por você fornecidas;
b) Do direito de receber resposta a qualquer pergunta ou dúvida sobre esta
pesquisa, bem como sobre os benefícios e outros assuntos relacionados com a
investigação;

Depois esclarecido sobre o estudo, aceita responder o instrumento oferecido?

O participanteAssinatura da Autora

_____________________________ _____________________________

25
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA ENFERMAGEM

Roteiro de entrevista

1. Faixa etária________.
2. Género:

a. Masculino______. b. Feminino______.

3. Categoria Profissional:

a. Auxiliar________. c. Técnico_______.

b. Bacharel_______. d. Licenciado_______.

4. Tempo de serviço:

a. 1 á 3 anos____. e. 13 á 15 anos____.

b. 4 á 6 anos____. f. 16 á 19 anos_____.

c. 7 á 9 anos____. g. 20 á 24 anos____.

d. 10 á 12 anos___. h. + de 25 anos____.

5. Formação Continua:

a. Sim____. b. Não___.

6. Tem conhecimento quanto as cuidados de enfermagem face as crianças

que apresentam TDAH?

26
a. Sim___. b. Não___.

7. O que entendes por TDAH?

a. É um transtorno Neurobiológico de origem genetica que aparece na

infância, frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua

vida____.

b. O TDAH é um fenômeno complexo que surge na interação do

indivíduo com diversos fatores psicossociais e familiares___.

8. O TDAH é comum?

a. Ainda tem sido um tema bastante raro de se abordar visto que o mesmo

surge em 1 a cada 100 criança testada

9. TDAH é uma doença nova?

a. Não é um transtorno novo, ele é conhecido em diversas parte do mundo

deste o século XX____.

b. Sim, tendo a mesma surgido pela primeira vez no ano de 2000 em

Peterson, EUA____.

10. O TDAH é mais frequente em sexo feminino ou masculino?

a. No geral, o transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é


cerca de duas vezes mais comum em meninos, embora os índices
variam de acordo com o tipo. O tipo predominantemente
hiperativo/impulsivo ocorre 2 a 9 vezes mais entre os meninos____.

27

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