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ANSIEDADE PÓS-TRAUMÁTICA
Natal/RN
2023
Docente: Tailor Cabral
ANSIEDADE PÓS-TRAUMÁTICA
Natal/RN
2023
METODOLOGIA
Não é incomum que as pessoas que sofreram eventos traumáticos tenham recordações,
flashbacks, pesadelos, ou memórias intrusivas quando algo terrível lhes acontecem. Com isso,
situações possivelmente desencadeantes como assaltos, sequestros, ou outras situações de
medo e violência podem acontecer e desencadear uma ansiedade pós-traumática. E para
adquirir os resultados expostos acerca do tema apresentado neste trabalho, pesquisamos em
diversos sites e entrevistamos algumas pessoas. Das quais elas colaboraram para o
enriquecimento do nosso estudo.
INTRODUÇÃO
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), termo que surgiu em 1980, com a publicação
da terceira revisão do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais (DSM-III),
pode ser entendido como uma perturbação psíquica decorrente e condicionada a um evento
fortemente ameaçador ao próprio paciente, ou nos casos em que esse apenas é testemunha da
ocorrência. Consiste num tipo de recordação, que é mais bem definida como revivescência,
pois é muito mais forte do que uma simples recordação. Outra definição caracteriza o TEPT
como um transtorno de ansiedade desencadeado por um evento traumático de natureza
extrema.
Na população em geral, a prevalência estimada do TEPT é de 1 a 3%. Já, nos grupos de risco
(por exemplo, combatentes), as taxas de prevalência variam de 5 a 75%, dependendo dos
grupos estudados (Manual de procedimentos para os serviços de saúde). Atualmente, o TEPT
é muito estudado nos Estados Unidos, alguns países da Europa, Israel e Oceania. No Brasil,
essa entidade clínica ainda é pouca conhecida e, muitas vezes, confundida. De acordo com
estudo epidemiológico americano, realizado por Kessler, foi estimada em 7,8% da população
geral, sendo encontrado em 5% dos homens e 10,4% das mulheres.
O TEPT pode ser classificado como doença relacionada ao trabalho, quando o trauma que o
desencadeou foi caracterizado como acidente de trabalho, ou seja, ocorreu no ambiente
laboral e no horário de expediente, devido a um ato de agressão, sabotagem ou terrorismo
praticado por terceiros ou mesmo por um companheiro de trabalho.
SINTOMAS
• Psicoterapia
• Farmacoterapia
Qualquer indivíduo pode passar, ao longo de sua vida, por situações de emergência, tais
como acidentes, incêndios, enchentes, desmoronamentos, quadros de saúde que necessitam
de atendimento imediato. No entanto, algumas profissões, como bombeiros, policiais,
profissionais da área da saúde que atuam em emergências e equipes de salvamento ou
resgate são mais expostas a eventos desse tipo, confrontando-se com a imprevisibilidade e o
risco tanto de suas próprias vidas quanto de outros.
Enquanto esse transtorno afeta cerca de 2 a 11,2% da população geral, entre equipes de
resgate a prevalência varia de 0,9 a 46%. Tais profissionais podem se tornar vítimas
primárias do TEPT.
O TEPT pode estar relacionado com o trabalho quando o trabalhador sofre algum evento
traumático e estressante em decorrência do exercício desse trabalho, como, por exemplo, um
acidente ou outra situação em que ocasione forte impacto emocional.
No que se refere ao diagnóstico do TEPT, Figueira e Mendlowi (2003) explicam que, para
que o diagnóstico seja feito, clínicos e pacientes precisam superar diversas barreiras de
comunicação, pois o não falar do acontecimento é um de seus sintomas. Para os autores, o
TEPT pode, muitas vezes, ser confundido com uma crise de ansiedade ou de estresse agudo,
cujos sintomas podem ser passageiros, ou seja, perduram enquanto agentes estressores
estiverem presentes e assim que esses estressores forem de alguma forma superados, o quadro
sintomatológico desaparece. Segundo Assunção (2003), tratando-se de distúrbios psíquicos
desencadeados ou produzidos pelo trabalho, que ainda são pouco reconhecidos, as
dificuldades são ampliadas considerando que os efeitos do trabalho sobre a saúde do
trabalhador são, em muitos casos, silenciosos e não apreendidos pelo saber estritamente
médico. Entretanto, Sbardelloto,Schaefer, Justo e Kristensen (2011) explicam que o TEPT é o
quarto transtorno mais comum, atingindo cerca de 6,8% da população geral.
Vale lembrar que cada caso é uma situação isolada, que precisa ser analisada com a ajuda de
um profissional especializado, como psicólogo ou psiquiatra. Esse profissional, além de
diagnosticar o transtorno do colaborador, também é capaz de conversar com ele para entender
o que pode estar afetando sua saúde mental. Porém, mais importante do que diagnosticar esses
transtornos é diagnosticar os fatores internos da empresa que podem vir a desencadear
problemas na saúde dos colaboradores. É por isso que a gestão dos processos e de pessoas é
muito importante no ambiente de trabalho. Com isso, pode ser identificado gargalos na rotina
dos profissionais e verificar se existem outros fatores que estão afetando o desempenho, o
bem-estar e a produtividade deles. E, a partir disso, investir na melhoria da qualidade de vida
e no cuidado com a saúde mental ocupacional.
O QUE A EMPRESA E O TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PREVENÇÃO
• Diagnóstico precoce
• Tratamento imediato
Existem diversas ações que podem ser realizadas para evitar as complicações do estresse pós-
traumático, que basicamente se resumem em buscar qualidade de vida e desta forma diminuir
o impacto que o trauma teve sobre a vida da pessoa. Tais hábitos são:
• Prática de esportes: se possível de forma coletiva, que além do aspecto lúdico agrega a
sociabilização
Entrevista 1
Concluímos que O TEPT pode ser considerado como uma patologia primária, levando-se em
conta seus efeitos patológicos subsequentes das histórias de vida do paciente. O tratamento de
seus efeitos secundários, como transtornos de humor, fóbicos, entre outros é o mais comum.
O tratamento tanto pode ser individual quanto em grupo. O sentimento de inadequação com a
realidade, de inquietação e ao mesmo tempo de retraimento, são algumas das sequelas
emocionais das vítimas. Mas, quais são os maiores desafios das vítimas de TEPT: diagnóstico
correto? Superar o sofrimento e buscar ajuda não só de profissionais de saúde, como também
o amparo de sua rede social: família, amigos, instituições da qual faça parte, colegas de
trabalho? Como ressignificar a vida, quando se sente responsável pelo acidente e até pela
morte, quando há? Quem sofre com o TEPT é só quem o desenvolve ou há também
sofrimento por parte de todos que convivem com a vítima?
Estas e tantas outras questões necessitam ser colocadas visando provocar todos os envolvidos
com o tema na busca de maior compreensão e assim desenvolver ações para minimizar o
sofrimento das vítimas.
REFERÊNCIAS
https://www.rbmt.org.br/details/81/pt-BR/transtorno-por-estresse-pos-traumatico-como-
causa-de-acidente-de-trabalho
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/transtorno-do-estresse-pos-traumatico/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-
mental/ansiedade-e-transtornos-relacionados-ao-estresse/transtorno-de-estresse-p%C3%B3s-
traum%C3%A1tico
https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/quanto-tempo-demora-o-tratamento-
medicamentoso-p-tept-tem-uma-media-ha-chance-de-recorrencia-
dos#:~:text=Pode%2Dse%20falar%20em%206,causar%20o%20retorno%20dos%20sintomas.
https://www.rbmt.org.br/details/81/pt-BR/transtorno-por-estresse-pos-traumatico-como-
causa-de-acidente-de-trabalho
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172009000100004
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-
mental/ansiedade-e-transtornos-relacionados-ao-estresse/transtorno-de-estresse-p%C3%B3s-
traum%C3%A1tico
http://gatda.com.br/index.php/2016/03/26/ansiedade-pos-traumatica-transtorno-do-estresse-
pos-traumatico-tept/
https://www.msn.com/pt-br/saude/condicao/post-traumatic-stress-
disorder?source=bing_condition
http://gatda.com.br/index.php/2016/03/26/ansiedade-pos-traumatica-transtorno-do-estresse-
pos-traumatico-tept/
https://www.scielo.br/j/rbp/a/yhBZ6h6cv6fXpq88GzxV47q/
https://www.scielo.br/j/pusf/a/szPNZDJmvMM6PzPNJvXRFQz/
https://www.minhavida.com.br/especialistas/19693-persio-ribeiro-gomes-de-deus