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SAÚDE MENTAL E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL:

DESAFIOS E POSSIBILIDADES
SOBRE QUAL SAÚDE MENTAL ESTAMOS FALANDO?

“Estado de bem-estar no qual o indivíduo


percebe o seu próprio potencial, é capaz de
lidar com o stress normal da vida, trabalhar
de forma produtiva e frutífera e de dar um
contributo para a sua comunidade”.
(OMS, 2005)

Visão idealizada?
MODELO ATUAL DE SOCIEDADE

Competitividade /
Comparação / Desumanização Individualismo

Felicidade constante Dificuldade de empatia


Transição do
Acontecimento desenvolvimento
positivo (mudanças
psicológicas e
sociais)

Saída de casa Vida


universitária
PÚBLICO UNIVERSITÁRIO – UFERSA (CAMPUS MOSSORÓ)
ORIGEM
 54,28% oriundos de outras cidades do RN e outros estados.
 24,43% outros estados
 29,85% outras cidades do RN

FAIXA ETÁRIA
 22,77% até 20 anos
 41,94% entre 21 e 25 anos

RENDA FAMILIAR
 42,83% Classe E
 27,45% Classe D
(Pesquisa realizada em setembro / 2018)
PÚBLICO UNIVERSITÁRIO – UFERSA (Atendidos pelo PIP)

MODALIDADE QUANTITATIVO DE BENEFICIADOS

BOLSA PERMANÊNCIA ACADÊMICA 150

BOLSA APOIO AO ESPORTE 23

AUXÍLIO AO PORTADOR DE NEC. ESPECIAS 12

AUXÍLIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO 87

AUXÍLIO TRANSPORTE 24

AUXÍLIO CRECHE 13

TOTAL DE BOLSAS E AUXÍLIOS 309

Masculina (167 discentes)


MORADIA ESTUDANTIL
Feminina (117 discentes)
ALIMENTAÇÃO Aproximadamente 1.600 refeições / dia
SAÚDE MENTAL E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
PERMANÊNCIA
(moradia; alimentação; saúde;
transporte; creche e as condições
básicas para atender as pessoas
com deficiência ou altas
habilidades)

ASSUNTOS DA JUVENTUDE
DESEMPENHO ACADÊMICO
(orientação profissional
sobre mercado de trabalho; (bolsas; estágios
ética e cidadania; remunerados; ensino de
sexualidade e dependência Línguas e acompanhamento
química psicopedagógico)

CULTURA, LAZER E ESPORTE


(acesso a ações de educação
esportiva, recreativa, de lazer e
cultural)
Dificuldades emocionais que
afetam o desempenho
79,8%
acadêmico:
Vivência de crise
21,85% emocional nos
Dificuldade de 58,36% ansiedade;
últimos 12 meses. 44,72% Desânimo / falta de
adaptação a novas
vontade de fazer as coisas;
situações (adaptação
 32,57% insônia ou alteração
à cidade, à moradia,
do sono;
ou à separação da 4,13% 22,55% sensação de
família) Sentimento / desamparo e desesperança;
Ideação suicida  19,30% sensação de
desatenção e confusão mental;
10,56% medo ou pânico.
FONTE: Relatório da IV Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino
Superior (2014)
79,8%
47,7%
36,9%
Vivência de crise Vivência de crise
Vivência de crise
emocional nos emocional nos emocional nos
últimos 12 meses. últimos 12 meses.
(Relatório de 2004)
últimos 12 meses.
(Relatório de 2011)
(Relatório de 2014)

FONTE: Relatórios das Pesquisas do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior
Dificuldade de Pressão acadêmica
adaptação ao contexto (Conteúdos densos,
universitário / curso atividades avaliativas,
escolhido prazos)

Conteúdos teóricos e Expectativas com o


práticos da profissão futuro profissional

Privação do sono / não


conciliar atividades de Dificuldades de
esporte e lazer Relacionamento

Dependência familiar
Atendimentos individualizados Escuta e Aconselhamento

Grupos Oficinas

Orientação de Estudos Palestras

Roda de Terapia Comunitária Acolhimento de calouros

Encaminhamentos - Redes de Mediação de Conflitos


Serviços Públicos de Saúde
Seleção e acompanhamento dos
Comissão multiprofissional beneficiários do PIP.

Campanhas de Saúde Mental Plantão Psicológico


QUANTITATIVO GERAL DE ESTUDANTES ATENDIDOS EM 2017

Atendimentos individualizados 227

Atividades Coletivas 668

TOTAL 895

QUANTITATIVO DE ATENDIMENTOS
348 atendimentos
INDIVIDUALIZADOS (2017)

CURSOS MAIS DEMANDADOS (2017)

1) Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia


(24,7%)
2) Agronomia (11,4%)

3) Engenharia Florestal (8,4%)

4) Pós-graduação (7,1%)

5) Medicina Veterinária e Direito (6,6%)


ATENÇÃO À SAÚDE DOS ESTUDANTES:
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS
 Necessidade de política de assistência integral à saúde (fuga ao modelo estritamente
assistencialista);
 AE como campo a ser construído e aperfeiçoado / ausência de referências técnicas de atuação
dos profissionais;
 Ampliação das modalidades de atuação, que extrapolem o campo da clínica tradicional, e
trabalhem a prevenção e promoção da saúde.
 Comunicação entre os serviços de saúde estudantil das IFES com a rede pública de saúde;
 Ausência de delineamento claro para os investimentos em cada área proposta no PNAES;
 Vazio assistencial dos estudantes de pós-graduação;
Escassez de profissionais de outras áreas para complementar a assistência
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS - PROAE
(EQUIPE)
PRÓ-REITORA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS PSICÓLOGAS
Vânia Christina Nascimento Porto Mayara Wenice Alves de Medeiros
vania@ufersa.edu.br mayara.medeiros@ufersa.edu.br
Mônica Rafaela de Almeida (Afastada para qualificação)
PRÓ-REITOR ADJUNTO DE ASSUNTOS ESTUDANTIS monica.almeida@ufersa.edu.br
Júlio César Rodrigues de Sousa Solange Neves dos Santos Maia
julio@ufersa.edu.br solange.neves@ufersa.edu.br

COORDENADORA DE PROGRAMAS SOCIAIS NUTRICIONISTA


Patrícia Silva Rebouças de Araújo Neidjany Patrícia Lima Torres
patriciaaraujo@ufersa.edu.br neidjany.patricia@ufersa.edu.br

COORDENADOR DE ESPORTES E SAÚDE ASSISTENTES EM ADMINISTRAÇÃO


Armando Gomes de Melo Junior Elisângela André de Oliveira
melojunior@ufersa.edu.br elisangela@ufersa.edu.br
Ronaldo Adriano de Almeida
ronaldo@ufersa.edu.br
ASSISTENTES SOCIAIS Iran Nogueira Veras
Carmem Tassiany Alves de Lima iranveras13@hotmail.com
carmem@ufersa.edu.br
Dayse Darlene Queiroz de Lima
dayse.lima@ufersa.edu.br AUXILIAR DE SAÚDE
Leidilane Oliveira de Honorato Alencar Bruno Maxmiliano Filgueira de Moura
leidilane.alencar@ufersa.edu.br bruno.moura@ufersa.edu.br
Lúcia Maria de Sousa
lumasousa@ufersa.edu.br ASSESSOR TÉCNICO
Elmer Rolando Llanos Villarreal
ODONTÓLOGA elmerllanos@ufersa.edu.br
Danielle Christina Lino Leal
danielle.leal@ufersa.edu.br ESTAGIÁRIO
Pedro Dantas da Silva
pedrodantas88@Hotmail.com
“Precisamos contribuir para criar a escola que é
aventura, que marcha, que não tem medo do risco, que
recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que
se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama,
se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à
vida”.

(Paulo Freire)

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