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Escola Secundária com 3o Ciclo HENRIQUE MEDINA – 401882

Ano Letivo: 2022-2023


Turma: 3.ºTAS
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde
Disciplina: HSCG
Portaria n.º 1041/2010, de 07 de outubro
Módulo/UFCD/Unid. Did. 6579 – Cuidados na
Ciclo de Formação 2020-2023
saúde mental
Professor(a): Rafael Maranhão

Saúde mental infantil e juvenil


1. É importante a articulação entre as equipas de saúde mental e os cuidados de saúde
primários. Indica as vantagens desta articulação.
Algumas das vantagens desta articulação podem ser: a deteção precoce de situações de

risco e intervenção atempada, maior eficácia da intervenção em situações complexas e com

forte vertente social/comunitária, implementação de programas de prevenção primária e

de intervenção precoce e a formação de outros técnicos no âmbito da Saúde Mental Infantil

e Juvenil.

2. Refere os passos que o clínico/médico de família deve seguir aquando da avaliação


diagnóstica do paciente/utente.
Aquando da avaliação diagnóstica do paciente, o clínico/médico de família deve

primeiramente definir o tipo e a gravidade do problema, avaliar a importância relativa dos

diversos fatores intervenientes no desencadeamento e manutenção dos sintomas, assim

como de eventuais fatores protetores, e só depois é que planeará a intervenção terapêutica

e eventual referenciação.

3. Indica, justificando, se fácil ou difícil a distinção entre o estado normal e o estado


patológico.
Relativamente à saúde mental da infância e da adolescência, por vezes é difícil distinguir o

estado normal do estado patológico no paciente. Isto porque, um sintoma tanto pode estar

presente nos mais variados quadros psicopatológicos, como pode não indicar

necessariamente a existência de alguma psicopatologia.


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4. Quais os aspectos que devem ser objecto de referenciação na consulta de saúde mental
infantil e juvenil.
Na consulta de saúde mental infantil e juvenil, há certos aspetos que devem ser objeto de

referenciação, tais como: estar atento a eventuais sinais de alerta para referenciação (quer

na primeira infância, idade escolar ou adolescência); implementar estratégias de

imtervenção comunitária (em casos com sintomas patológicos de gravidade ligeira a

moderada), nomeadamente a nível familiar, escolar e social, antes de sinalizar à equipa de

Saúde Mental; avaliar ao fim de 3 meses, a eficácia das medidas implementadas e em casos

de agravamento do quadro ou ausência de melhoria, sinalizar à Equipa de Saúde Mental

de Referência.

5. O que é a CID?
A sigla “CID”, que significa Classificação Internacional de Doenças, identifica duas

grandes categorias específicas em Psiquiatria da Infância e da Adolescência: as

Perturbações do Desenvolvimento Psicológico e as Perturbações do Comportamento e

Emocionais.

6. Quais as duas categorias específicas em Psiquiatria da Infância e da Adolescência.


Em Psiquiatria da Infância e da Adolescência, existem duas categorias específicas: as

Perturbações do desenvolvimento psicológico e as Perturbações do comportamento e

emocionais. Na primeira categoria estão incluídas perturbações do desenvolvimento de

funções específicas como a aprendizagem e perturbações globais do desenvolvimento. Já

na segunda categoria estão incluídas as perturbações do comportamento, a

hiperatividade/défice de atenção e as perturbações emocionais da infância.


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7. Preenche o seguinte quadro (com 3 ou mais aspectos) relativo a diferentes patologias


Patologia Aspetos gerais Fatores de risco Intervenção Referenciação Prognóstico
Grupo complexo de Disfunção Ter em conta Orientar para consulta de Variável, de
situações que familiar; doença fatores Pedopsiquiatria se as acordo com a
engloba mental/comport desencadeante medidas anteriormente gravidade,
perturbações de amentos se tomadas não levarem a número e tipo de
oposição e aditivos dos perpetuadores atenuação da sintomas. Além
perturbações do pais; baixo nível a nível sintomatologia, disso, em alguns
comportamento socioeconómico; familiar, social principalmente se existir casos com
propriamente ditas, temperamento ou escolar; evidência de associação sintomas
caracterizado por difícil da apoio e com perturbações múltiplos, de
um padrão criança; orientação aos emocionais; orientar para gravidade
persistente de situações de pais; trabalho o Serviço de Psicologia e moderada a severa
Perturbações dificuldade em vulnerabilidade de articulação Orientação ou outros e disfunção
disruptivas aceitar regras; somática da com a escola, serviços de apoio familiar
comportamento passagens ao ato criança, em planeando educativo, quando se coexistente,
agressivas, particular intervenções associam dificuldades de podem evoluir
desencadeadas aquelas que ao nível da aprendizagem; orientar para perturbações
frequentemente por diminuem a escola que para serviços sociais de personalidade
situações de capacidade de facilitem a locais, se a problemática na idade adulta.
frustração; controlo de integração no social assim o justificar.
comportamentos impulsos; grupo de
anti sociais de dificuldades de pares e
gravidade variável. aprendizagem. investindo em
atividades
lúdicas/
desportivas;
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articulação
com a rede de
apoio social e
com projetos
de intervenção
sociocultural
locais.
Perturbação Genéticos e Se a criança Se as medidas tomadas na Variável, de
caracterizada pela constitucionais; parecer intervenção desta acordo com a
associação de relacionais; manter uma patologia se mostrarem intensidade dos
sintomas de lesões cerebrais, boa adaptação, ineficazes ou existir sintomas e as
excesso de principalmente o trabalho a agravamento da situação, atitudes do meio.
atividade motora, se associadas a realizar deverá deve-se: orientar, de No entanto, a
défice da atenção e atraso mental. ser o de acordo com a análise do associação com
impulsividade, os informar sobre caso clínico, para consulta perturbações do
quais persistem ao as de especialidade; orientar comportamento,

Hiperatividade /
longo do tempo e características para Consulta de dificuldades na
se evidenciam em, da Pedopsiquiatria se integração com os
défice de atenção
pelo menos, dois perturbação, existirem outros sintomas pares e níveis
contextos. promover psicopatológicos elevados de
atitudes associados. hostilidade nas
parentais relações
adequadas no intrafamiliares,
modo de lidar determinam um
com a criança, pior prognóstico.
aconselhar os
pais a articular
com a escola e
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manter uma
vigilância da
situação. No
entanto, se a
relação com os
pares, a
adaptação e o
desempenho
escolares
estiverem
comprometido
s, há que
tomar certas
medidas, ao
nível da
família e
também do
jardim de
infância/escola
.
Grupo muito Défice Investigar a Orientação para serviços Variável, de
abrangente de cognitivo; défice existência de de apoio educativo da acordo com a
situações, sensorial; défices escola, sempre que as situação em causa.
Dificuldades relacionadas com dificuldades sensorial e dificuldades de
aprendizagem fatores individuais, específicas da cognitivo, aprendizagem forem
culturais e sócio aprendizagem; sinais significativas; orientação
familiares, no qual problemas neurológicos para consulta de
há ainda que emocionais e do minor e Pediatria, se existir atraso
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distinguir diversos comportamento; dismorfias do desenvolvimento,
tipos de problemas faciais ou antecedentes/sinais
dificuldades: familiares e outras; neurológicos, dismorfias;
limitadas a uma socioculturais; avaliação orientação para consulta
área do atraso de compreensiva de Pedopsiquiatria, se
conhecimento ou linguagem. da situação em existirem sintomas
generalizadas; com articulação emocionais ou do
início precoce ou com a escola, comportamento
mais tardio; nomeadament associados, com
associadas ou não a e através da carcaterísticas de
outra problemática equipa de sintomas patológicos ou
da Saúde Escolar; em casos de
criança/familiar/soc planear psicopatologia/disfunção
ial. orientação/inte familiar grave; divulga-se
rvenção, de em anexo o Fluxograma
acordo com os de referenciação
resultados elaborado pela
desta Associação Portuguesa de
avaliação: Psiquiatria da Infância e
intervenção ao da Adolescência.
nível da escola
e eventual
intervenção
familiar/social.
Preocupações/med Fatores Aconselhar os Orientação para consulta Na maioria dos
Perturbações os exagerados ou genéticos e pais a de Pedopsiquiatria, se casos verifica-se
ansiedade desaquados, constitucionais; tranquilizar a houver uma melhoria,
relativamente ao fatores criança, mas persistência/agravamento mas mantém-se
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nível de familiares; mantendo dos sintomas , se estes são frequentemente a
desenvolvimento fatores de uma atitude invasivos da rotina tendência para
da criança. Além stress/mudanças firme e segura; quotidiana da criança, se manifestar
disso, a ansiedade no meio incentivar a causam sofrimento perturbações
desempenha um familiar; criança a intenso ou se os pais se emocionais ao
papel adaptativo acontecimentos encontrar mostram incapazes de longo do
no desencadeantes soluções para lidar com a situação. desenvolvimento,
desenvolvimento específicos; enfrentar a podendo
da criança. Pode, situações de situação necessitar de
no entanto, doença crónica problemática; suporte em
considerar-se na não favorecer situações de maior
patológica quando: criança/adolesce evitamento tensão.
muito intensa e nte. excessivo das
prolongada; muito situações que
invasiva, causam
interferindo com o ansiedade,
desenvolvimento e sem, no
quotidiano da entanto, forçar
criança; surgem a criança para
tardiamente além da sua
sintomas capacidade de
considerados adaptação.
normais em
estádios mais
precoces do
desenvolvimento.
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Caracterizam-se Temperamento: Avaliação Orientar para consulta de A evolução é


por sentimentos de crianças com médica e Pedopsiquiatria: casos de variável. Os
desvalorização/cul dificuldades de exclusão de maior gravidade; se as quadros que se
pabilidade adaptação a causas medidas anteriores se iniciam em idades
persistentes e que mudanças têm orgânicas; revelarem ineficazes; precoces podem
interferem com a maior tendência avaliar se quando existir risco de perpetuar-se,
vida da criança ou para depressão; existe risco de suicídio; quando existir principalmente se
adolescente. vinculação suicídio; necessidade de não houver uma
insegura, mostrar intervenção intervenção
experiências de disponibilidad farmacológica. atempada. Na
separação ou e para ouvir as adolescência
perda; situações preocupações podem surgir
Perturbações humor de tensão da criança ou situações
prolongada; adolescente; transitórias, de
mudanças no aconselhament bom prognóstico,
meio familiar ou o familiar: no entanto
escolar; história sensibilização também surgem
familiar de dos pais para casos que tendem
depressão. o sofrimento a persistir durante
da a idade adulta,
criança/adoles principalmente as
cente e depressões major e
discussão de a doença bipolar.
estratégias
para lidar
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como
problema;
trabalho de
articulação
com a escola:
planear
intervenções
ao nível da
escola que
facilitem a
integração no
grupo de
pares e o
investimento
de atividades
lúdicas/despor
tivas;
articulação
com a rede de
apoio social e
com projetos
de intervenção
sociocultural
locais; a
medicação tem
indicação em
situações
específicas,
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devendo ser
uma medida
coadjuvante a
outros tipos de
intervenção.
Surge mais Fatores Atitude firme Orientar para consulta de Casos de menor
frequentemente nas relacionados dos pais, Pedopsiquiatria nos casos gravidade
transições escolares com a criança: escola e de recusa escolar resolvem-se com
e corresponde características médico que persistente, associada a alguma rapidez.
habitualmente a de passividade, encorajem a outros sintomas As situações
dificuldades de inibição e criança a emocionais ou do persistentes, que
separação dos pais dependência, regressar à comportamento ou ocorrem sobretudo
ou a ansiedade no situações de escola o mais quando a família se em crianças mais
desempenho. doença que brevemente mostra incapaz de lidar velhas com
favoreçam a possível. No com a situação. problemas
manutenção de entanto, é emocionais graves,
Recusa escolar uma relação de aconselhável tendem a evoluir
hiperprotecção que o faça de para perturbações
ansiosa, doença forma gradual; da ansiedade na
psiquiátrica; articulação vida adulta.
fatores concertada
relacionados pais/escola/mé
com a família: dico. Implica
dificuldade em investigar e
promover a abordar em
autonomia dos estreita
filhos, pais colaboração os
ansiosos e fatores
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hiperprotetores, envolvidos. A
doença mental criança deve
ou física dos participar
pais; fatores ativamente na
relacionados criação de
com a escola: estratégias que
insegurança/viol permitam o
ência no meio regresso à
escolar, escola.
dificuldades de
aprendizagem,
situações de
conflito ou de
humilhação com
professores e
pares, podem
funcionar como
desencadeante
em crianças
mais
vulneráveis.
Entre os Isolamento Aspetos a Orientar para o Serviço de Existe
comportamentos social ou serem objeto urgência ou consulta de probabilidade de
autodestrutivos emocional do de avaliação Pedopsiquiatria de recidiva da
Tentativas suicídio englobam-se as adolescente; prioritária; acordo com a gravidade tentativa de
tentativas de situações de aconselhament da situação, tendo em suicídio no casos
suicídio, que doença crónica o aos pais: conta os índices de pior com índices de
surgem com mais somática, abuso vigilância, diagnóstico, que podem pior diagnóstico.
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frequência na sexual, físico ou remover o requerer intervenção de
adolescência. psicológico; acesso a meios urgência, e que são:
patologia letais para o planeamento do ato e
psiquiátrica, ato, ausência de fatores
particularmente informação desencadeantes externos;
Perturbações do sobre sinais de verbalização de intenção
humor, risco para expressa de morrer; uso
Perturbações comportament de método violento ou de
disruptivas do o suicida e elevada letalidade;
comportamento sobre serviços existência de patologia
com predomínio de urgência mental na
de passagens ao onde podem criança/adolescente ou na
ato impulsivas e recorrer; família; associação com
Perturbações orientar para o comportamentos aditivos,
psicóticas; Serviço de impulsividade,
contacto recente urgência ou isolamento social,
com tentativa de consulta de alterações súbitas do
suicídio; Pedopsiquiatri humor; tentativas de
tentativa(s) de a de acordo suicídio anteriores.
suicídio com a
anterior(es); gravidade da
famílias com situação, tendo
alto nível de em conta que a
conflitualidade intervenção
ou existência de prioritária é
doença assegurar a
psiquiátrica nos proteção da
pais ou história criança/adoles
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familiar de cente.
suicídio;
comportamento
s aditivos
Grupo de Crianças com Regularização Orientar para a consulta Geralmente
perturbações cuja dificuldades de dos horários de Pedopsiquiatria transitórias, são
queixa separação; do sono e de apenas quando: as frequentes e
fundamental fatores de outras rotinas medidas de intervenção normais entre os 2
consiste na stress/mudanças diárias; não resultam; existe d os 5 anos de
dificuldade em do meio familiar incentivar a associação com outros idade. Melhoria
iniciar ou manter o que provoquem criança a sintomas significativa com
sono. Inclui sentimento de adormecer psicopatológicos; existem intervenção
situações de insegurança na sozinha e em dificuldades acentuadas adequada.
insónia, terrores criança; quarto na capacidade dos pais de
noturnos, acontecimentos próprio. No lidar com a situação.
Perturbaç
ões Perturbações sonambulismo, perinatais entanto, os
expressão sono somnilóquia, adversos; bebés podem
somática
ritmias do sono e dificuldades ter
pesadelos, entre regulatórias do necessidades
outras. processamento particulares,
sensorial. nomeadament
e de regular o
sono através
de uma maior
proximidade
física com os
pais;
organização
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de rotinas de
adormeciment
o, criando um
ambiente
tranquilo e
evitando
momentos de
excitabilidade/
hiperestimulaç
ão no
momento de
deitar;
incentivar o
estabeleciment
o de limites; o
uso de objetos
transicionais
pode ajudar a
criança a
tranquilizar-
se. Não usar o
biberão para
adormecer a
criança; as
estratégias têm
que ser
discutidas com
os pais e
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avaliada a sua
eficácia uma
vez que nem
todas são
terapêuticas
para uma
determinada
criança ou
família; a
medicação só
tem indicação
em situações
específicas,
não devendo
ser prescrita
como rotina.
Situações Temperamento Avaliação do Oreintar para a consulta Frequentemente
frequentes na difícil da crescimento e de Pedopsiquiatria transitórias e
criança pequena: criança; atraso estado quando: as medidas de relacionadas com
recusa do peito ou do crecimento nutricional da intervenção não resultam fases do
biberão, ou do criança; excluir ou os sintomas são desenvolvimento
Perturbações dificuldade em desenvolviment patologia frequentes, graves e ou dificuldades na
alimentares aceitar a o ou problemas orgânica; persistentes; associação relação mãe-
diversificação gastronintestina avaliação do com outros sintomas criança. Nos casos
alimentar, recusa is; perturbação estado mental psicopatológicos; mais graves, as
alimentar com da relação mãe- da mãe; se dificuldades acentuadas dificuldades
queixas de falta de criança; possível, na capacidade dos pais de podem persistir,
interesse pela depressão avaliar a lidar com a situação ou por vezes
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comida ou materna; interação mãe- perturbação grave da associadas a
presença de dificuldades criança relação pais-criança; outros sintomas
peculiaridades regulatórias do durante a perturbações alimentares psicopatológicos.
alimentares. processamento situação graves com cruzamento
sensorial. alimentar; de percentis e sem causa
aconselhament orgânica aparente.
o dos pais no
sentido de
diminuir a
ansiedade em
torno da
alimentação. É
importante
regularizar os
horários das
refeições, não
permitir que
estas se
prolonguem
excessivament
e, não forçar
execessivamen
te a criança,
não
“conflitualizar
” a situação
alimentar.
Enurese Incapacidade de Imaturidade Avaliação Se houver suspeitas de Tende a
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controlar o vesical; infeções médica e organicidade, pode ser desaparecer ao
esfíncter vesical do trato exclusão de necessário orientar para longo do
após os 5 anos. urogenital, causas consulta de Pediatria; se a desenvolvimento.
outras orgânicas. enurese for persistente ou
alterações renais Pode incluir: se estiver associada a
ou neurológicas; exame problemas emocionais ou
fatores de microscópio e do comportamento, pode
stress/mudanças bacteriológico ser necessário orientar
no meio da urina e para consulta de
familiar; história outros exames Pedopsiquiatria.
familiar de urológicos
enurese. caso se
verifiquem
queixas
urinárias,
enurese diurna
ou sinais de
infeção na
urina
asséptica;
diminuir a
ingestão de
líquidos à
noite; ir ao WC
antes de
deitar;
valorizar as
noites secas;
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evitar os
castigos; a
medicação a
utilizar
depende da
avaliação da
situação; pode
ser ponderado
o uso de
alarme sonoro
para a enurese
noturna
primária.
Perturbação do Problemas Avaliação Orientar para consulta de Evolução lenta;
controle do durante a médica e Pediatria no caso das habitualmente
esfíncter anal após aquisição do exclusão de medidas de intervenção desaparece na
os 4 anos. controle de causas se revelarem ineficazes; adolescência.
enfíncteres; orgânicas; orientar para consulta de
Encoprese problemas medidas Pedopsiquiatria se a
emocionais e educativas encoprese persistir ou se
familiares; estiver associada a outros
dificuldade em problemas emocionais ou
lidar com a do comportamento ou a
agressividade. disfunção familiar grave.
Grupo de Fatores Avaliação Orientar para consulta de Incerto quanto à
Perturbações patologias genéticos/famili médica e Pedopsiquiatria o mais evolução futura.
psicóticas caracterizadas pela ares, consumo exclusão de precocemente possível As psicoses de
existência de rotura de drogas, causas para diagnóstico e início precoce
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com a realidade, desarmonia orgânicas, intervenção correm o risco de
perturbação da entre as várias principalment terapêutica. evoluir para
comunicação com o áreas do e se início quadros
mundo exterior e desenvolviment súbito ou deficitários.
da apetência afetiva o psicomotor. associado a Nas psicoses com
para se relacionar sintomas início na
com o outro. neurológicos; adolescência há
Perturbação suporte sócio maior
invasiva de várias familiar e probabilidade de
áreas do articulação recidivas dos
funcionamento com a escola. episódios
mental e do psicóticos.
desenvolvimento Os casos de
(afetiva, cognitiva, melhor
social). prognóstico são
Grande aqueles em que
variabilidade existe:
semiológica personalidade pré-
dependendo do mórbida normal;
tipo de quadro e da início pós-
idade de início: pubertário; bom
crises de angústia nível intelectual.
catastrófica face à
separação/mudanç
a ou sem
desencadeante
aparente, grande
intolerância à
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frustração,
dificuldade nas
interações sociais,
desconfiança,
isolamento
relacional,
instabilidade
psicomotora
acentuada com
passagens ao ato
agressivas, ideias e
comportamentos
bizarros,
sintomas
produtivos,
confusão entre
fantasia e
realidade.

Perturbações Fatores Importante Orientar para consulta de A aquisição da fala

Perturbações do
globais do genéticos; fazer Pedopsiquiatria para e um nível
desenvolvimento fatores diagnóstico diagnóstico e intervenção cognitivo
espectro do autismo
que se caracterizam neurobiológicos; diferencial terapêutica; orientar para normal/alto são
por uma alteração a dificuldade com situações consulta de Pediatria do indicadores de um
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da capacidade de dos pais em de surdez e Desenvolvimento se melhor
comunicar e de se adaptar o seu atraso do houver necessidade de prognóstico.
relacionar com o estilo interativo desenvolvime diagnóstico A intervenção
outro. Incluem o às modalidades nto diferencial com outras adequada e
autismo e outras relacionais e da linguagem; patologias do atempada pode
perturbações da padrões a criança com desenvolvimento ou conduzir a
relação e da de reatividade autismo neurológicas. melhoria do
comunicação de particulares da necessita de quadro.
gravidade e criança com uma avaliação
evolução muito autismo pode especializada e
diversas. As levar a um compreensiva
manifestações agravamento do e de
clínicas quadro. programas de
evidenciam-se intervenção
antes dos 3 anos de específicos,
idade e podem pelo que a
incluir graus referenciação
variáveis de: défice deve ser
nas interações efetuada com
sociais: falta de a maior
reciprocidade brevidade
social, evitamento possível.
do olhar;
perturbação da
comunicação;
interesses restritos,
esteriotipias
motoras; alterações
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do processamento e
reatividade
sensorial;
desorganização do
comportamento
perante a alteração
mínima das rotinas
ou do meio, com
crises de hetero e
autoagressividade.

As situações de Crianças e Jovens (CPCJ)


negligência, maus- da área ou diretamente ao
tratos, abuso sexual Tribunal de Menores.
ou outras que A referenciação à consulta
exijam uma de Pedopsiquiatria,
proteção imediata embora frequentemente
Situações da necessária, nunca é uma
particulares criança/adolescente medida
devem ser de 1ª linha, sendo a
referenciadas com a prioridade assegurar a
maior brevidade proteção da criança
possível ao Núcleo através, não só da
de Apoio a sinalização adequada
Crianças e Jovens do caso, como pela
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em Risco (NACJR) intervenção da rede de
do Centro de Saúde suporte familiar e social.
respetivo, à
Comissão de
Proteção de
Crianças e Jovens
(CPCJ) da área ou
diretamente ao
Tribunal de
Menores.
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8. Elabora um diagrama dos passos que terias de efetuar, como assistente operacional, caso detetasses um jovem com problemas mentais.

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