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1.2 Específicos
- Como ocorre as manifestações afetivas no grupo virtual.
- Conhecer características de um atendimento grupal online para pessoas
com síndrome de Down.
- Manejo do psicólogo junto à jovens e adultos com Síndrome de Down
em um grupo virtual.
1.2 Justificativa
O Estágio Básico I visa fornecer uma experiência maior e uma prática
aliada da teoria na psicologia com a finalidade de proporcionar através
das observações um aprendizado onde o psicólogo(a) estará inserido no
futuro da sua profissão.
O estudo tem como propósito, além de adquirir conhecimento e
experiência para estudantes de psicologia, dar visibilidade às
necessidades de interação social do público com SD em uma pandemia
de COVID19 e atenção à sua saúde mental.
O tema é, entanto, de grande relevância para a sociedade atual, pois se
torna necessário trabalhar com o isolamento social com um olhar
psicológico, promovendo uma qualidade de vida melhor e auxiliando
esse público a vivenciar esse momento histórico pandêmico.
2. Desenvolvimento
A síndrome de Down se caracteriza por um erro na distribuição dos
cromossomos das células durante a divisão celular do embrião, tendo
três cópias do cromossomo 21 no lugar de duas. Em caráter físico
apresentam características típicas como baixa estatura, nariz pequeno e
achatado, pescoço pequeno, hipotonia muscular, prevalência de
sobrepeso ou obesidade. Eles ainda podem apresentar algumas
condições médicas como problemas de visão e audição, apneia do sono
obstrutiva e cardiopatias congênitas. Quanto aos aspectos psicológicos
das pessoas que possuem SD, apresentam um atraso mental com
predominância de déficits motores na primeira infância e défices
cognitivos na idade escolar. A idade mental geralmente costuma evoluir
de forma mais lenta em relação a idade cronológica (Coelho, 2016).
Segundo Martínez (2012), é possível dizer que foi superada a alta
mortalidade perinatal e infantil de pessoas com SD, isso porque a
expectativa de vida já pode superar os 60 anos. Contudo a vida adulta e
velhice de pessoas com SD requer atenção à saúde mental, pois é
complexo fazer o diagnóstico diferencial dos processos
neuropsiquiátricos. Pois há um alta frequência de transtornos psíquicos
como o transtorno bipolar e a depressão. Na SD há problemas de
comunicação e, por isso, falta de ferramentas adequadas para elucidar
diagnósticos, isso pode favorecer diagnósticos incorretos e uso
inadequado ou abuso de medicamentos (MARTÍNEZ, 2012).
3. Metodologia
A metodologia utilizada será a de uma pesquisa qualitativa, feita por
meio de observações simples e participantes. Uma pesquisa qualitativa
visa compreender o comportamento do objeto ou pessoa, estudando
suas características únicas e singulares para obter um resultado mais
fidedigno com a realidade e o contexto social. Além dela, fazem parte
deste trabalho as observações simples, cuja forma de observação é um
olhar atento e concentrado sobre o objeto de estudo, porém sem exercer
nenhuma forma de contato direto e participação, exceto quando foi feita
a apresentação dos estagiários. As supervisoras, todavia, se focam no
contato e na participação com os pacientes, visando ajudar e
compreender de maneira mais direta conversando e buscando entender
toda sua subjetividade e propriedade.
3.1 Participantes
O Estágio Básico I será desenvolvido pelos alunos do curso de
Psicologia dos 4/5 semestres da Universidade Franciscana tendo como
público a ser observado jovens adultos com síndrome de Down entre
21-? anos da comunidade Associação Bem Viver, tendo duas
supervisoras de estágio a professora Fernanda Jaeger, minha supervisora
e a professora Luciane Najar.
3.3 PROCEDIMENTOS
As atividades dos estudantes serão feitas por meio de observação
participante como fora da pesquisa qualitativa. Será necessário a
atenção e o foco de cada aluno para averiguar como os jovens com
síndrome de Down se comportam e interagem entre si, como eles se
portam, falam, escutam e se envolvem na plataforma online do Google
Meets. O resultado esperado é o aprendizado e experiência dos alunos
além de uma contribuição para uma pesquisa científica.
4. REFERÊNCIAS