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PORTO ALEGRE
2021
DALVO DA SILVA BIRNECKER
Orientador(a):
PORTO ALEGRE
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................03
1.2 TEMA.....................................................................................................................04
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................08
6 REFERÊNCIAS........................................................................................................10
ANEXOS......................................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
O estagio supervisionado tem grande importância por ter ampla contribuição na vida
do discente que o faz. Através da experiência in loco pode-se chegar à decisão de ser ou não
docente, desenvolver ou não determinada área da formação. Para muitos é o primeiro contato
do futuro educador/profissional com a realidade escolar, institucional ou empresarial
oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do
aprendizado teórico na prática da formação escolhida.
O relato será do acompanhamento de uma criança aconteceu em uma clínica
multidisciplinar onde oferecem um preço acessível às classes menos favorecidas, onde
atendem uma Psicopedagoga, uma Psicóloga e uma Fonoaudióloga. O espaço da clinica
consiste em ser um prédio (casa) com o espaço subdividido em consultórios, espaço de espera,
um hall de entrada, corredor, banheiro para os profissionais e um banheiro para os pacientes.
O sujeito é filho único cuja estrutura familiar é tradicional de confissão cristã
evangélica. Maria, a mãe do sujeito é formada em técnico em alimentação; o pai de José é
comerciante. Moram em casa própria e tem certa estabilidade financeira. Sua mãe teve uma
gravidez de risco necessitando de muita medicação e cuidados durante toda gravidez. A
criança, após o nascimento mantem todas as vacinas em dia.
A educação do menino, no que diz respeito a valores a influencia vem da mãe, que
esta há mais tempo “em casa” por estar em licença medica para tratamento do câncer e devido
o trabalho do pai. Por estar relacionado à profissão há cuidados com alimentação, o
acompanhamento médico e demais cuidados com o desenvolvimento cognitivo e escolar que
também é com a mãe do sujeito.
1.2 TEMA
materiais específicos junto ao plano diário de aula. Foi o que viveu R. (como vamos chamar a
mãe da criança) que desde bebe era muito agitado e inquieto. O desafio de R. com D, o sujeito
da abordagem, que com sua mãe não se acomodaram ante o despreparo de alguns educadores
e escolas que ainda não estavam preparadas para essa realidade às portas, a inclusão.
1.3 A BUSCA
Uma vez que se inicia a vida escolar e o ambiente começa exigir um comportamento
diferente do que se tem em casa, no convívio com familiares, que são da rede primaria, muitas
vezes o medo do desconhecido desencadeia outros medos e insegurança nas crianças com
necessidades especiais e percebem-se as angustias e inquietações sobressaindo o
comportamento, até então tido por alguns como fazendo parte do que a criança é.
O que para alguns familiares “fazia parte da personalidade da criança”, ao olhar de
pedagogas, pedagogos e educadores atentos, com conhecimento e experiências em inclusão
percebem que há algo atrapalhando o próprio aprendizado e comprometendo o ambiente de
aprendizagem dos demais colegas de aula por não conseguir se concentrar nas tarefas
propostas pela professora/educadora da escolinha de educação infantil.
A partir do momento em que o sujeito vê no Psicopedagogo (a), nos professores e
educadores a atenção afetiva de modo que o sujeito perceba um real interesse pela sua pessoa
e que ele não está sendo visto como uma criança problema e sim como “Ser” humano que é,
será uma ferramenta fundamental para despertar interesse e desejo de aprender o que lhe for
proposto.
Conhecendo o sujeito em questão, percebi que estava bem mais centrado e com um
bom domínio de si, se comparado ao que era antes. Conversando com sua mãe soube que o
sujeito estava recebendo ajuda da Psicopedagoga Ale da Clinica multidisciplinar em
Sapiranga/RS. Assim ele trocou de escola e teve uma evolução perceptível em seu
desenvolvimento cognitivo e socioemocional.
1.4 OBJETIVOS
1.5 METODOLOGIA
Sendo um tempo atípico a nível global devido a Pandemia do novo corona vírus, a
Covid 19, fez-se necessário uma abordagem metodológica baseado nos recursos e cuidados
necessário seguindo protocolos específicos a região, para a atual realidade. Trata-se de
pesquisa qualitativa de cunho exploratório no acompanhamento do desenvolvimento do
sujeito, através de coleta de dados, de áudio, vídeo-chamada e entrevista com a mãe do sujeito
e o sujeito em questão bem como exercícios aplicados junto a Psicopedagoga que o
acompanha; tendo tomado os cuidados para que não haja perda na essência do trabalho que é
a Psicopedagogia clinica e informações pessoais de desenvolvimento do quadro evolutivo do
sujeito. O desenvolvimento do D, sua história evolutiva que evidenciou a superação de muitas
das inquietações do sujeito e de seus familiares.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por serem crianças inquietas e dispersas não somente em sala de aula o portador de
TDAH é vista muitas vezes como uma criança problema, “bichinho carpinteiro”, mal
educados e outros adjetivos depreciativos e em muitos casos sobrem bulliyng. Em geral as
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pessoas que os vêem assim nem percebem que por falta de conhecimento, percepção sensível
que aquela criança também está sofrendo. Era o caso de D.
Entretanto a mãe do menino não se conformou com a situação e foi em busca de ajuda,
recurso, outras possibilidades, outra escola. Sendo esta a escola atual em que D. estuda ainda
hoje,
A intervenção neste caso, devido à pandemia da Covid 19 que teve inicia no começo
do ano de 2020 por prudência, a Psicopedagoga e eu concordamos em fazer entrevistas e
conversas pontuais com o paciente D. assim ficando a par das intervenções psicopedagógicas
junto ao paciente por vídeo, analise de tarefas propostas pela psicopedagoga juntamente com
os relatos de pais e familiares da rede micro e macro. O ambiente em que o sujeito esta
inserido tem grande influencia em seu aprendizado, sua formação social está estreitamente
vinculada ao ambiente.
Pode-se perceber através dos resultados gerados que a abordagem afetiva por parte de
uma professora que teve um olhar mais sensível às frustrações do aluno D. enquanto em sala
de aula não conseguia se concentrar e acompanhar seus coleguinhas e que isso lhe gerava
desconforto e dores emocionais, recomendou a mãe da criança a clínica Psicopedagógica,
onde atuava sua conhecida, a Psicopedagoga A. A partir daí houve mudanças para toda a
família.
Houve grande desgaste emocional por parte de ambos, mãe e criança enquanto ouviam
muitas criticas quanto ao comportamento de D. em sala de aula por parte de alguns
professores e colegas de sala sem perceberem que o próprio sujeito estava sofrendo com a
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As questões apresentadas que levaram as buscas de respostas por parte dos pais do D
mostram como as influencias do ambiente do contexto inserido podem gerar ainda mais
angustias quando não se esta pronta para a inclusão, quando não é um ambiente com pessoas
qualificadas e com visão mais afetiva, mais humana para tratar de educação e ensino. Pode se
ver também as alegrias, sensação de segurança e tranquilidade que trás aos pais de uma
criança que precisa de ambiente escolar com inclusão.
Os olhares de pedagogos, pais e educadores estão mais voltados às questões de
inclusão. Através de campanhas informativas pelos diversos meios de comunicações mais e
mais se tem esclarecido sobre as necessidades especiais em crianças e adolescentes, e até em
adultos e que o Estado tem obrigação, por força de lei amparar e dar suporte as instituições de
ensino as pessoas com necessidades especiais para continuarem estudando e evoluindo dentro
dos limites de suas condições fisio-bio-psicológicas.
Dentre as percepções destaca-se a afetividade com que se acolhe e trata as questões
relacionadas às necessidades do aprendente. Aquele olhar humano que não aponta para a
pessoa como sendo ela mesma o problema e, sim, o tratamento de amor que ele recebe
despertando o interesse em ser protagonista de suas próprias aprendizagens com o olhar de
confiança do Psicopedagogo que media suas novas aquisições.
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1
Refiro-me ao que Alicia Fernández diz em sua definição de atrape (1991 p.83).
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REFERÊNCIAS
ANEXOS
Neste item, você deverá inserir os documentos que validam o seu trabalho. São eles:
1. Roteiro de Intervenção.
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