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COM TDAH
RESUMO – Este artigo tem por objetivo refletir sobre a importância do psicopedagogo nas
intervenções com crianças com TDAH. Para a realização dessa pesquisa, utilizamos uma
abordagem qualitativa, pois nos permite realizar análise sobre o tema estudado, por dessa
abordagem, utilizamos uma pesquisa de tipo bibliográfica, onde nos baseamos nos estudos já
publicados, para compreender o que é a psicopedagogia e qual a função do psicopedagogo,
bem como conhecer o que é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
possíveis intervenções e supostos diagnósticos onde deve ser feito por uma equipe
interdisciplinar. É importante ressaltar que as crianças com TDAH precisam de atenção,
tratamento e acolhimento. Isso porque podem se sentir rejeitadas e ter sua autoestima abalada
devido aos sintomas causados pelo transtorno, nesse caso a família precisa ter esse cuidado e
manter uma linha de pensamentos voltados para os profissionais qualificados para orientar da
melhor forma possível em relação ao desempenho do seu filho. Constatamos que o
psicopedagogo tem uma importante função na intervenção e acompanhando de crianças com
TDAH, sendo fundamental para um bom desenvolvimento da criança.
RESUMEN - Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la importancia del
psicopedagogo en las intervenciones con niños con TDAH. Para la realización de esta
investigación se utilizó un enfoque cualitativo, ya que nos permite realizar un análisis sobre el
tema estudiado, para ello se utilizó una investigación bibliográfica, basada en estudios
previamente publicados, para comprender qué es y qué es la psicopedagogía. el rol del
psicólogo educativo, así como conocer qué es el Trastorno por Déficit de Atención con
Hiperactividad (TDAH) y las posibles intervenciones y supuestos diagnósticos donde debe ser
realizado por un equipo interdisciplinario. Es importante destacar que los niños con TDAH
necesitan atención, tratamiento y cuidados. Esto se debe a que pueden sentirse rechazados y
tener su autoestima sacudida por los síntomas que ocasiona el trastorno, en este caso la
familia debe ser cuidadosa y mantener una línea de pensamiento dirigida a profesionales
calificados para orientar lo mejor posible en relación. al desempeño de su hijo. Encontramos
que el psicopedagogo tiene un papel importante en la intervención y seguimiento de los niños
con TDAH, siendo fundamental para un buen desarrollo del niño.
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Graduada em Pedagogia pela FAESC – Faculdade da Escada
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Graduado em Pedagogia pela FAESC – Faculdade da Escada
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1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A PSICOPEDAGOGIA
2.2 TDAH
No Brasil, um estudo incluindo quase 6 mil jovens de 18 Estados atesta que 4,4%
entre crianças e jovens apresentam déficit de atenção e hiperatividade, e esse índice se
assemelha aos dados observados em outras partes do mundo que apresentam a presença do
transtorno em 5% dos jovens.
De acordo com Sam Goldstein (2006) o TDAH é classificado a partir de quatro
formas: Forma hiperativo-impulsivo – É caracterizado por pelo menos seis dos seguintes
sintomas, em pelo menos dois ambientes diferentes:
• Dificuldade em permanecer sentada ou parada;
• Correr sem destino ou subir excessivamente nas coisas;
• Inquietação, mexendo com as mãos ou pés;
• Age como se fosse movida a motor “elétrica”
• Fala constantemente;
• Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente;
• Responde a perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente;
• Interrompe frequentemente as conversas e atividades alheias;
• Dificuldade em esperar sua vez em (filas e brincadeiras).
Sabe-se que as crianças com esta forma do distúrbio têm grande dificuldade de seguir
regras mesmo entendendo e conhecendo-as. Forma desatenta – a criança apresenta pelo
menos seis das seguintes características:
• Dificuldade em manter a atenção;
• Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas;
• Não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado;
• Parece não ouvir;
• Dificuldade em seguir instruções;
• Evita ou não gosta de fazer tarefas que exigem um esforço mental prolongado;
• Dificuldade na organização.
Borges (2017) afirma que crianças com todas as características da hiperatividade são
comumente avaliadas como tendo um comportamento normal por alguns médicos pediatras,
quando não são observados traços anormais no encefalograma, descartando-se assim a
presença da hiperatividade e que esta conduta pode ocasiona muitos equívocos, pois perde-se
tempo precioso de atendimento a muitas crianças que poderiam estar sendo devidamente
acompanhados, evitando-se que comportamentos inadequados instalem-se forma definitiva.
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O diagnóstico psicopedagógico é um processo que deve ser entendido a partir de uma visão
de rede. A dinâmica das relações que se estabelecem em torno do foco do diagnóstico deve
ser entendida sistematicamente. O sintoma, que orienta o início da ação diagnóstica, surge
como um sinalizador dessa dinâmica, comunicando a configuração que essa rede de
relações está assumindo naquele momento. (OLIVEIRA, 2009; p 97)
IV (vide quadro clínico) ou a CID-10. Em pesquisa no nosso meio, Rohde et al* encontram
indicativos da adequação dos critérios propostos pelo DSM-IV, reforçando a aplicabilidade
dos mesmos na nossa cultura. O DSM-IV propõe a necessidade de pelo menos seis sintomas
de desatenção e/ou seis sintomas de hiperatividade/impulsividade para o diagnóstico de
TDAH. Entretanto, tem-se sugerido que esse limiar possa ser rebaixado para, talvez, cinco ou
menos sintomas em adolescentes e adultos,7 visto que estes podem continuar com um grau
significativo de prejuízo no seu funcionamento global, mesmo com menos de seis sintomas de
desatenção e/ou de hiperatividade/impulsividade. Apesar de dados recentes no nosso meio
não apoiarem esta sugestão,8 é importante não se restringir tanto ao número de sintomas no
diagnóstico de adolescentes, mas sim ao grau de prejuízo dos mesmos. O nível de prejuízo
deve ser sempre avaliado a partir das potencialidades do adolescente e do grau de esforço
necessário para a manutenção do ajustamento.
O DSM-IV e a CID-10 incluem um critério de idade de início dos sintomas causando
prejuízo (antes dos 7 anos) para o diagnóstico do transtorno. Entretanto, este critério é
derivado apenas de opinião de comitê de experts no TDAH, sem qualquer evidência científica
que sustente sua validade clínica. Recentemente, Rhode et al (2000) demonstraram que o
padrão sintomatológico e de comorbidade com outros transtornos disruptivos do
comportamento, bem como o prejuízo funcional, não é significativamente diferente entre
adolescentes com o transtorno que apresentam idade de início dos sintomas causando prejuízo
antes e depois dos 7 anos. Ambos os grupos diferem do grupo de adolescentes sem o
transtorno em todos os parâmetros mencionados. Sugere-se que o clínico não descarte a
possibilidade do diagnóstico em pacientes que apresentem sintomas causando prejuízo apenas
após os 7 anos.
2.5 TRATAMENTO
TDAH, que pode ser individual e coletiva com os pais. E o uso de medicação, caso
necessário. O tratamento do TDAH inclui medicamentos, terapias, orientações, sempre
envolvendo o indivíduo e conscientizando a família da importância em tratar os sintomas.
Quanto mais cedo inicia-se o tratamento, mais rápido será a redução dos sintomas,
facilitando a vida da criança como também das pessoas envolvidas no caso, como os pais e
professores. Esse conjunto de tratamentos é oferecido por diversas áreas, denominadas
intervenção multidisciplinar. Entre os medicamentos utilizados para controle dos sintomas da
hiperatividade, os mais recomendados são os psico-estimuladores, como a Ritalina e seus
derivados. Crianças com TDAH apresentam uma melhora positiva com o uso do
medicamento, diminuindo o comportamento agitado extravasado, aumentando o nível de
atenção. O controle do comportamento e fundamental para que crianças com TDAH evoluam
sua capacidade de concentração e consequentemente ganham mais qualidade de vida,
poupando a si mesmas de um stress causado pelo comportamento incansável. No entanto, o
melhor é que se promova um diagnóstico precoce e planeje a forma ideal de tratamento.
Existem muitos medicamentos que podem ajudar a melhorar os sintomas do TDAH.
O remédio atua corrigindo o desequilíbrio químico nos neurotransmissores, que no caso são
responsáveis pela regulação do humor da atenção e do controle do impulso.
Goldstein (1994) relembra que desde os anos 40, muitos tipos de medicamentos têm
sido experimentados no tratamento do TDAH. Estimulantes como as anfetaminas (Benzedrina
e Dexedrina) metilofenidrato (Ritalina), o permolina (Cylert), a cafeína e o deanol têm sido
muito utilizados. Hoje, prescreve-se o metilofenidato ou ritalina em 90% dos casos. Se a
ritalina é ingerida às oito horas, às dez horas da manhã, o efeito então diminui durante às
quatro horas seguintes e maior parte de sua capacidade de melhorar o comportamento
hiperativo desaparece entre o meio dia e às duas da tarde.
Crianças hiperativas que usam ritalina melhoram um pouco o comportamento
inadequado e na atenção levando assim a diminuição dos problemas familiares. Antes do uso
da medicação deve ser pensado nos riscos e nos benefícios que o uso da medicação pode-se
provocar pois o medicamento pode não só trazer a melhora, mas pode também piorar o caso
do hiperativo.
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3. METODOLOGIA
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DUPAUL, G. J. et al. TDAH nas Escolas: estratégias de avaliação e intervenção. São Paulo:
M. Books, 2007.
MATTOS, P.; No mundo da lua: perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção
com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003.