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FACULDADE METROPOLITANA DO ESTADO DE SÃO PAULO – FAMEESP

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA

GISABELLE DE OLIVEIRA BRANCO

TDAH e a Aprendizagem na Educação Infantil

SÃO JOSÉ- SC
2023
GISABELLE DE OLIVEIRA BRANCO

TDAH E A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado como requisito parcial


à obtenção do Título de Especialista em
Neuropsicopedagogia Faculdade
Metropolitana do Estado de São Paulo
(FAMEESP) – Estude Sem Fronteiras.

Orientador: Profª.: Dra. Isaías Peixoto dos Santos Nascimento

SÃO JOSÉ- SC
2023
TDAH E A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

GISABELLE DE OLIVEIRA BRANCO 11


ISAIAS PEIXOTO DOS SANTOS NASCIMENTO22

RESUMO
O artigo apresenta um estudo direcionado a compreender o Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) no contexto educacional, particularmente na
educação infantil e juvenil. Partindo da complexidade em diferenciar os sintomas de
TDAH de outros problemas de agitação emocional, o artigo busca especificar
características, consequências e parâmetros para diagnóstico preciso. Além disso,
são discutidas estratégias pedagógicas e intervenções práticas para melhorar o
processo de aprendizagem e inclusão de alunos com TDAH. O estudo se divide em
três partes: diagnóstico e características do TDAH, ferramentas para auxiliar
educadores e outras estratégias de intervenção no ambiente de aprendizagem.
Palavras-chave: TDAH, Educação Infantil, Estratégias Pedagógicas, Diagnóstico,
Intervenção.

ABSTRACT
The article presents a study aimed at understanding Attention Deficit Hyperactivity
Disorder (ADHD) in the educational context, particularly in early childhood and youth
education. Starting from the complexity of differentiating ADHD symptoms from other
emotional agitation issues, the article seeks to specify characteristics, consequences,
and parameters for accurate diagnosis. In addition, pedagogical strategies and
practical interventions to improve the learning process and inclusion of students with
ADHD are discussed. The study is divided into three parts: diagnosis and
characteristics of ADHD, tools to assist educators, and other intervention strategies
in the learning environment.
Keywords: ADHD, Early Childhood Education, Pedagogical Strategies, Diagnosis,
Intervention.

1
1 Pedagoga, Discente do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia, da Faculdade
Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP), E-mail:gisabelly@gmail.com.
2
2 Doutor em Psicologia, Professor Orientador do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia,
Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP). E-mail: isaiaspeixotodsn@gmail.com
INTRODUÇÃO

O estudo foi desenvolvido partindo da necessidade da criação de suportes


que auxilie o profissional da área da educação a trabalhar com crianças e jovens
com TDAH. Também busca indicar caminhos para lidar com o transtorno para uma
aprendizagem efetiva.
Considerando a complexidade de diferenciar os sintomas de TDAH de outros
problemas associados à agitação emocional, esta pesquisa busca especificar as
características, consequências e diagnóstico do TDAH identificando parâmetros que
auxiliem na distinção precisa do transtorno, particularmente em crianças em idade
pré-escolar.
De acordo com Simão, Aimi e Correa (2021), o TDAH é um distúrbio
neurobiológico crônico que se caracteriza por desatenção, desassossego e
impulsividade, apresentando-se com grande frequência na atualidade. Acomete,
principalmente, crianças e adolescentes, mas também adultos e pode causar
prejuízos ao longo de toda vida do indivíduo, agravando as questões sociais e de
aprendizagem.
Para tanto, é necessário um critério para que esse comportamento seja
considerado um déficit de atenção, bem como aqueles que são mais inquietos, para
serem considerados hiperativos. Nesse sentido, o estudo segue detalhando a
grande importância na busca por ferramentas que possam auxiliar os educadores e
demais profissionais envolvidos na aprendizagem do indivíduo para superar esse
desafio.
Segundo Reis (2011, p.7) o papel do professor é fundamental para o
desenvolvimento das habilidades da criança com TDAH, bem como o controle do
seu comportamento. Assim, precisa ser orientado, quer na formação inicial, quer na
continuada e também deve receber auxílio em sua práxis. Precisa ter conhecimento
do transtorno e adotar estratégias adequadas em sala de aula para que esses
alunos sejam efetivamente incluídos nas escolas.
Para que o corpo docente se mantenha organizado, a coordenação
educacional precisa facilitar a aquisição de habilidades, estratégias e a
transformação harmoniosa do conhecimento, da aprendizagem e da prática.
Os professores e educadores desempenham um papel fundamental nas
instituições de ensino. É por meio deles que os alunos com dificuldades de
aprendizagem obtêm sucesso e desenvolvem suas habilidades.
Silva (2003) diz que já é possível identificar algumas causas do TDAH,
mesmo que ainda não sejam totalmente conhecidas e comprovadas cientificamente.
Para o autor a pessoa considerada hiperativa apresenta pelo menos, seis das
seguintes características: Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado,
apresenta dificuldade em manter a atenção, parecendo não ouvir, tem dificuldades
em se organizar e seguir instruções não gostando de realizar as tarefas que exigem
maior esforço mental. É uma criança que frequentemente esquece ou perde os
objetos necessários para uma atividade, distrai-se facilmente e é passível de
esquecimento com muita frequência nas tarefas diárias.
Partindo disso, faz-se necessário o estudo e aprofundamento do verdadeiro
significado de que o TDAH impulsiona o processo de aprendizagem e as possíveis
intervenções no ambiente de aprendizagem no auxílio da criança que possui o
transtorno.
Arruda, Gonçalves e Esser (2019) citam que: “Na escola, esses fatores são
determinantes, porém a inteligência de pessoas hiperativas não é comprometida
com a doença, mas o principal empecilho para elas é a impulsividade e a falta de
atenção, ferramentas importantes para o progresso dos estudos e ao se tratar o
paciente hiperativo, é notada marcante avanço no seu rendimento escolar.
Sendo assim, apresentamos estratégias e recursos utilizados no processo de
desenvolvimento e aprendizagem de crianças com TDAH, servindo como um
facilitador para os indivíduos envolvidos nesse meio, desde a família até a escola.
Diante disso, essa pesquisa está dividida em três partes: a primeira traz as
características, consequências e diagnóstico do TDAH, a segunda fala sobre as
ferramentas que possam auxiliar os educadores e demais profissionais nesse
processo e a terceira descreve as possíveis intervenções no ambiente de
aprendizagem no auxílio da criança que possui o transtorno.
MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido utilizando pesquisas bibliográficas acerca do tema


proposto, discutido por outros autores ao longo dos anos. De natureza exploratória,
não exige a formulação de hipóteses a serem testadas, restringindo-se a definir
objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto específico. A
escolha de uma abordagem exploratória se justifica pela necessidade de obter uma
visão ampla e aprofundada sobre o tema, permitindo a identificação de lacunas no
conhecimento existente.
De acordo com Gil (1999), a pesquisa exploratória tem como objetivo
desenvolver uma visão geral sobre determinado objeto que tenha como conclusão
uma problemática mais esclarecida, e que resulta em hipóteses de pesquisa para
estudos posteriores.
Os locais de busca resumem-se em livros, artigos científicos e trabalhos de
conclusão de curso publicados nos últimos 20 anos. As bases de dados consultadas
foram SciELO, Google Acadêmico, Portal da CAPES e BDTD.
A SciELO é uma plataforma desenvolvida pela FAPESP (Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e BIREME (Centro Latino-Americano e
do Caribe de Informação em Ciências e Saúde). Trata-se de uma biblioteca
eletrônica que oferece acesso a um acervo de periódicos científicos.
O Google acadêmico lançado em 2004, é uma ferramenta de pesquisa de
publicações científicas e apresenta trabalhos acadêmicos, literatura escolar,
periódicos de universidades, capítulos de livros e vários artigos.
O Portal da CAPES, criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), disponibiliza textos de artigos de inúmeras
revistas científicas brasileiras e internacionais.
A BDTD é a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, foi
desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
e reúne um acervo com milhares de publicações de trabalhos acadêmicos,
integrando o sistema de dezenas de instituições de ensino e pesquisa do Brasil.
O critério de seleção utilizado iniciou com a busca do tema proposto na
íntegra: “TDAH e a Aprendizagem na Educação Infantil” , sendo seguido pela divisão
de grupos de palavras específicas para obter um resultado mais preciso de textos
relacionados com os objetivos.
As palavras chaves utilizadas para as pesquisas foram: TDAH, Educação
Infantil, Estratégias Pedagógicas, Diagnóstico e Intervenção.
Os operadores booleanos foram utilizados para refinar a busca, resultando
em um total de 142 artigos encontrados inicialmente. Foram excluídos artigos que
não estavam diretamente relacionados ao tema ou que não atendiam aos critérios
de qualidade acadêmica, resultando em um total de 130 artigos excluídos e 12
artigos/textos incluídos para análise.
A análise dos dados foi realizada através da síntese e comparação das
informações coletadas, focando em identificar padrões, semelhanças e diferenças
entre os estudos.
Sobre a importância da pesquisa, é um tema favorável para os profissionais
das áreas de educação, saúde e entre outras, por abordar a transdisciplinaridade
além de balizar as práticas no âmbito da neuropsicopedagogia auxiliando na
compreensão do transtorno e o planejamento das possíveis intervenções.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

1 O QUE É TDAH?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), é uma alteração


neurobiológica permanente caracterizado pela falta de atenção, agitação e
impulsividade, estando em maior evidência e com maior frequência nos tempos
atuais. Afeta crianças, adolescentes e adultos e pode interferir nas questões sociais
e de aprendizagem trazendo prejuízos ao longo de toda vida do sujeito em questão.
De acordo com Barkley (2002), o TDAH é um transtorno do desenvolvimento
do autocontrole que apresenta dificuldades de atenção, o domínio do impulso e o
grau de atividade. A criança com esse transtorno possui dificuldades em dominar as
emoções e a sua conduta.
Silva (2003) reforça afirmando que o TDAH provém de alterações na função
do sistema nervoso do cérebro, as substâncias químicas produzidas pelo cérebro
(chamadas neurotransmissores) são alteradas em quantidade e/ou qualidade dentro
do sistema cerebral responsável pela atenção, impulsividade e funções mentais e
físicas do comportamento humano.
O TDAH é considerado como um transtorno multifatorial e dimensional
(depende da intensidade dos sintomas), com fatores genéticos e ambientais
combinados, que podem ser divididos em pré (infecções maternas, intoxicações,
irradiações etc.), peri (causas maternas, fetais e do parto) e pós-natais (nível
socioeconômico, condições psicoafetivas, entre outros). Sendo necessário que os
sintomas permaneçam por mais de seis meses, e em mais de um ambiente.
Em seu artigo sobre TDAH e a Aprendizagem, Maia e Confortin (2015) citam
Borella (2002) sobre os fatores que influenciam no comportamento do ser humano
com o transtorno.
“O TDAH pode ser, geneticamente, encontrado nos genes que codificam os
sistemas que regulam a oferta de dopamina e serotonina, hormônios
encontrados no corpo humano. Ainda existem os fatores biológicos, que não
são genéticos, dentre os quais se destacam o uso de álcool, drogas e
determinados medicamentos durante a gestação, por parte da mãe,
nascimentos prematuros, hemorragias intracranianas e falta de oxigênio
durante o parto. E, ainda, os fatores ambientais que interferem no
desenvolvimento psicológico e emocional, bem como conflitos familiares,
transtorno mental nos pais, baixa condição socioeconômica, criminalidade
por parte dos pais, entre outros.”

O transtorno é reconhecido como um dos maiores desafios para os pais,


professores e especialistas, em função da ampla variedade de comprometimentos
que o quadro promove, portanto, para chegar a uma conclusão sobre quais fatores
são determinantes no surgimento do transtorno em um sujeito específico, é
necessário relacionar os sintomas com a história de vida da criança.
É de grande importância lembrar que a falta de atenção, a hiperatividade ou
comportamentos impulsivos apresentados de forma isolada podem ser resultado de
muitos conflitos na vivência da criança. Seja o relacionamento com os pais e/ou com
colegas e amigos, sistemas educacionais inadequados, ou estarem associados a
outros transtornos que surgem durante a infância e adolescência.
Nas últimas décadas esse estado clínico tem sido estudado extensivamente,
com avanços consideráveis na pesquisa científica sobre a temática. Apesar de
parecer que o TDAH é um transtorno da atualidade, o tema vem sendo estudado e
documentado desde o século XVIII.
Rotta (2016) cita que, no ano de 1896, Bourneville relatou comportamentos
que se apresentavam uma fragilidade do controle entre os impulsos e as inibições, e
que só em 1900, um teórico chamado Still detalhou um quadro clínico com
características de déficit de atenção e hiperatividade.
Segundo Palmer e Finger (apud Folquito, 2009) o médico escocês Alexander
Crichton (1763-1856), foi o primeiro cientista a descrever algumas condições clínicas
do TDAH, tal como hoje diagnosticado, principalmente as do subtipo desatento. Em
1798, Crichton pública, na Inglaterra, o Inquiry, manual no qual são catalogadas
diversas afecções mentais, a partir de uma abordagem descritiva e filosófica dos
transtornos, característica das pesquisas médicas da época. No capítulo dedicado à
atenção, este autor define um distúrbio no qual existiria uma incapacidade de manter
o foco de atenção em determinado objeto. Além disso, esses pacientes
demonstraram uma “intranquilidade mental” além do normal, devido a uma “super
excitação dos nervos”, podendo assim, serem descritos como inquietos.
Inicialmente o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) era
conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", logo após foi denominado como
"Síndrome Infantil da Hiperatividade". Nos anos 70 houve a constatação da falta de
controle de impulsos e da presença do déficit de atenção e então passou a ser
intitulado como conhecemos hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade. Essa definição encontra-se no Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM).
Maia e Confortin (2015) citam que:

“No decorrer dos anos, a hiperatividade sofreu diversas alterações em sua


nomenclatura, tais como: síndrome da criança hiperativa, reação
hipercinética da infância, disfunção cerebral mínima, distúrbio de déficit de
atenção e, posteriormente, Transtorno de Atenção com Hiperatividade.”

É importante ressaltar que transtornos relacionados à atenção nem sempre


estão associados à hiperatividade. Sua relação com as dificuldades de
aprendizagem é a principal causa de consultas neuropediátricas, sejam
encaminhadas pela escola ou por demais profissionais que corroboram no rastreio
do transtorno.

1.1 CARACTERÍSTICAS DO TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido objeto


de crescente investigação e debate nos âmbitos acadêmico e clínico. De acordo
com Barkley (2002), o TDAH é uma síndrome neuropsiquiátrica crônica que se
caracteriza por sintomas de inatenção, hiperatividade e impulsividade, manifestos
com frequência e intensidade superiores ao esperado para a faixa etária e
desenvolvimento da criança. Esta definição ressalta a natureza multifatorial do
transtorno, que combina fatores genéticos, neurológicos e ambientais em sua
etiologia (Rotta, 2016).
Ao examinar os aspectos clínicos do TDAH, é possível identificar três
subtipos: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo-impulsivo e
combinado (Rotta, 2016). O subtipo desatento é caracterizado principalmente por
dificuldades em manter o foco, evitar distrações e completar tarefas. O subtipo
hiperativo-impulsivo envolve comportamentos impulsivos e uma atividade motora
excessiva. O subtipo combinado exibe uma mistura de sintomas de desatenção e
hiperatividade-impulsividade (Borella, 2002).
No contexto escolar, a inatenção, caracterizada por distração fácil, dificuldade
em manter a atenção em tarefas ou jogos, evitar ou relutar em se envolver em
tarefas que requerem esforço mental sustentado, entre outros, pode impactar de
maneira significativa o processo de aprendizagem do aluno. (Arruda et al., 2019^). A
hiperatividade, frequentemente expressa por inquietude e a dificuldade de
permanecer sentado, e a impulsividade, que pode se manifestar como impaciência
ou interrupção precipitada de atividades, também contribuem para desafios
pedagógicos (Borella, 2002).
Os desafios associados ao TDAH não se restringem apenas ao ambiente
escolar. Folquitto (2009) discute como o TDAH pode afetar o desenvolvimento
psicológico, interferindo na construção do pensamento operatório. A presença desse
transtorno pode comprometer habilidades fundamentais de organização,
planejamento e autorregulação.
As metodologias de pesquisa adotadas para estudar o TDAH variam e
envolvem abordagens quantitativas e qualitativas. O método escolhido deve se
adequar ao objetivo do estudo, seja ele a compreensão da experiência subjetiva do
indivíduo, a identificação de padrões comportamentais ou a exploração de relações
causais (Gil, 1999).
Ao abordar a temática do TDAH, não se pode desconsiderar o papel
fundamental dos profissionais da educação. Professores, coordenadores e gestores
necessitam de preparo e formação adequada para atuar com crianças que
apresentam o transtorno (Maia & Confortin, 2015). A formação continuada se torna
uma ferramenta valiosa nesse sentido, uma vez que pode promover a inclusão
efetiva de alunos com necessidades educativas especiais (Silva, 2003).
Por fim, é fundamental reconhecer a relevância das intervenções
multidisciplinares, que combinam o conhecimento de áreas como a
neuropsicopedagogia e a psicologia na promoção do desenvolvimento pleno e
inclusivo do indivíduo com TDAH (Simão et al., 2021). Integrando diferentes
saberes, é possível construir estratégias pedagógicas mais eficazes e ambientes
escolares verdadeiramente inclusivos.

1.2 O DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)
exige uma abordagem multidimensional, embasada em critérios clínicos,
observações comportamentais e avaliações psicoeducacionais. É imperativo que o
diagnóstico seja rigoroso e preciso, uma vez que a gestão educacional e a prática
pedagógica dependerão fortemente deste ponto de partida (Arruda, Gonçalves,
Esser, 2019).
O campo da psicometria oferece múltiplas escalas e questionários que
auxiliam no diagnóstico. No entanto, como aponta Barkley (2002), é crucial que
essas ferramentas sejam complementadas por uma avaliação clínica completa, que
inclua histórico médico, entrevistas com pais e professores, e observação direta do
comportamento da criança. A visão isolada de qualquer desses elementos pode
levar a um diagnóstico errôneo e, consequentemente, a intervenções inadequadas.
Do ponto de vista psicológico, o TDAH pode comprometer o desenvolvimento
do pensamento operatório, afetando as habilidades de planejamento, organização e
regulação da conduta (Folquitto, 2009). O enfoque neuropsicopedagógico sugere
que a compreensão clínica do TDAH em crianças envolve não apenas as
manifestações comportamentais, mas também as implicações cognitivas e
emocionais (Simão, Aimi, Correa, 2021).
A literatura também evidencia que a prática pedagógica em ambientes
educacionais deve ser adaptada para atender às necessidades dessas crianças
(Reis, 2011; Maia & Confortin, 2015). A abordagem educacional deve ser inclusiva e
diversificada, alinhada com estratégias que favoreçam a inclusão de alunos com
TDAH (Martins & De Grandi, 2022; Oliveira, Alves, Petraglia, 2023).
É crucial salientar a importância da formação contínua de professores para a
integração e inclusão de alunos com TDAH (Silva, 2003; Peixoto, 2022). Além disso,
estratégias lúdicas têm sido apontadas como eficazes no desenvolvimento escolar
dessas crianças, proporcionando um ambiente mais favorável para o aprendizado
(Silva, 2023; Santos & Santos, 2019).
Finalmente, é importante considerar o paradigma da complexidade, que
sugere uma abordagem integradora e inclusiva como alternativa à medicalização do
TDAH (Oliveira, Alves, Petraglia, 2023). Nesse contexto, torna-se imprescindível que
o diagnóstico seja seguido de um plano interdisciplinar, que incorpore perspectivas
da educação, ciência e tecnologia (Guisso, Oliveira, 2023).
Em suma, o diagnóstico do TDAH é um processo complexo que envolve
múltiplas disciplinas e abordagens. A precisão nesse estágio é crítica, pois informará
a série subsequente de intervenções, sejam elas médicas, psicoeducacionais ou
pedagógicas.

2 O PAPEL DO NEUROPSICOPEDAGOGO NAS INTERVENÇÕES

O cenário educacional contemporâneo é caracterizado por uma diversidade


sem precedentes, tanto no que se refere à composição do alunado como às
demandas pedagógicas que se impõem (Arruda, Gonçalves, Esser, 2019). É neste
cenário multifacetado que o neuropsicopedagogo se estabelece como um
profissional de suma importância para o desenvolvimento de práticas educacionais
inclusivas e adaptadas às necessidades individuais dos alunos (Maia & Confortin,
2015).
Um dos desafios mais significativos que permeiam o ambiente educacional é
a presença de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH). O diagnóstico e o tratamento deste transtorno têm sido objeto de intenso
debate e pesquisa (Barkley, 2002; Borella, 2002; Folquitto, 2009). A abordagem
neuropsicopedagógica surge como uma alternativa eficaz na compreensão e manejo
do TDAH no contexto escolar (Simão et al., 2021).
O neuropsicopedagogo atua no diagnóstico preciso, alicerçado em métodos e
técnicas que incluem, mas não se limitam a, avaliações padronizadas e observações
sistemáticas. Mais ainda, este profissional desempenha um papel crucial na
adaptação de práticas pedagógicas, tornando-as adequadas às necessidades
específicas dos alunos diagnosticados com TDAH (Reis, 2011; Rotta, 2016).
Uma estratégia que tem ganhado notoriedade é a implementação do lúdico
como uma ferramenta pedagógica. Trabalhos recentes têm destacado a eficácia
deste recurso na promoção do desenvolvimento escolar de crianças com TDAH
(Silva, 2023; Santos & Santos, 2019). A neuropsicopedagogia, fundamentada em
uma compreensão aprofundada das bases neurológicas do aprendizado, oferece
uma nova perspectiva para a integração eficaz do lúdico no currículo educacional
(Martins & De Grandi, 2022).
A formação contínua de professores para a integração e inclusão de alunos
com necessidades educacionais especiais é uma das áreas onde a expertise do
neuropsicopedagogo se faz extremamente relevante (Silva, 2003; Peixoto, 2022).
Através de um diálogo interdisciplinar, que envolve campos como a educação, a
ciência e a tecnologia, esse profissional contribui para a criação de ambientes de
aprendizagem verdadeiramente inclusivos (Guisso; Oliveira, 2023).
É indubitável, portanto, que o papel do neuropsicopedagogo nas intervenções
educacionais é multifacetado e de extrema relevância. Seja no diagnóstico e
tratamento de transtornos como o TDAH, na formação de professores ou na
implementação de metodologias inovadoras, esse profissional se estabelece como
um pilar central para a promoção de uma educação inclusiva e adaptada às
necessidades do alunado (Oliveira et al., 2023).
Assim, a neuropsicopedagogia não apenas se consolida como uma disciplina
autônoma de investigação, mas também como uma prática profissional
indispensável para o enfrentamento dos desafios contemporâneos da educação.

3 AS FERRAMENTAS DE AUXÍLIO PARA A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A avaliação diagnóstica é um componente crucial no manejo do TDAH e deve


ser uma iniciativa colaborativa que envolve profissionais de várias disciplinas (Rotta,
2016). Instrumentos psicométricos, entrevistas estruturadas e observações
comportamentais formam um conjunto abrangente de ferramentas diagnósticas
(Folquitto, 2009).
As práticas pedagógicas inovadoras têm demonstrado eficácia na inclusão de
alunos com TDAH (Arruda et al., 2019; Maia & Confortin, 2015). A utilização de
métodos lúdicos pode ser particularmente benéfica (Silva, 2023; Santos & Santos,
2019). A Neuropsicopedagogia emerge como uma área promissora para entender e
enfrentar as dificuldades de aprendizagem associadas ao TDAH (Martins & De
Grandi,2022; Simão et al., 2021).
A equipe multidisciplinar pode se beneficiar de intervenções psicossociais que
buscam abordar as dificuldades emocionais e comportamentais que frequentemente
acompanham o TDAH (REIS, 2011). Estas estratégias devem ser customizadas de
acordo com as necessidades específicas do aluno (Silva., 2003).
O desenvolvimento de competências específicas em professores é vital para
o sucesso da inclusão escolar de alunos com TDAH (Peixoto, 2022; Oliveira et al.,
2023). Guias de formação contínua e programas de capacitação estão disponíveis e
podem ser adaptados para contextos específicos (Guisso & Oliveira, 2023).
Os princípios da inclusão e da integração são fundamentais para orientar as
práticas educacionais voltadas para alunos com TDAH (Arruda et al., 2019; Oliveira
et al., 2023). A abordagem de complexidade sugere que várias perspectivas devem
ser integradas para uma compreensão mais completa do fenômeno (Gil, 1999).
O sucesso no manejo do TDAH em ambiente escolar requer uma abordagem
holística e multidisciplinar. A literatura examinada ressalta a necessidade de
ferramentas de avaliação rigorosas, estratégias de intervenção diversificadas, e
programas de formação contínua para profissionais de educação (Arruda et al.,
2019; Barkley, 2002; Maia & Conforti, 2015).

4 AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES NO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM NO


AUXÍLIO DA CRIANÇA QUE POSSUI O TRANSTORNO.

O diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em


crianças representa um desafio multifacetado que envolve não apenas médicos,
mas também educadores, psicólogos e a família (Barkley, 2002; Folquitto, 2009). As
implicações educacionais associadas a esse transtorno são extensas e requerem
uma abordagem pedagógica e psicossocial integrada.
Conforme os insights fornecidos por Maia & Confortin (2015), a estrutura
educacional ancorada em uma pedagogia tradicionalista, que prioriza
predominantemente a memorização de conteúdos e a imposição de uma disciplina
rigorosa, apresenta limitações significativas quando aplicada ao contexto
educacional de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade (TDAH). Este modelo pedagógico, devido ao seu enfoque
monolítico e pouco adaptável, pode falhar em reconhecer e acomodar as
particularidades cognitivas e comportamentais intrínsecas a esses alunos, tornando-
se assim uma abordagem educacional menos eficaz.
Por outro lado, uma abordagem pedagógica mais centrada na criança, que
valoriza a participação ativa do aluno em atividades práticas, lúdicas e interativas,
emerge como uma alternativa potencialmente mais eficaz para esse grupo
específico. Esta estratégia pedagógica não apenas respeita as variações no estilo
de aprendizado e nas necessidades emocionais dos alunos com TDAH, mas
também promove um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e engajante.
Nesta mesma linha de raciocínio, Arruda, Gonçalves e Esser (2019)
acrescentam peso à discussão ao salientar a imperatividade de se adotar
estratégias pedagógicas diversificadas. Eles argumentam que tal diversificação não
é meramente um complemento educacional opcional, mas uma necessidade urgente
para promover uma verdadeira inclusão e igualdade de oportunidades educacionais
para todos os alunos, independentemente de suas condições
neurodesenvolvimentais. Esses autores ampliam a compreensão da inclusão,
apresentando-a não apenas como uma questão de equidade, mas também como
um fator crítico para o sucesso educacional em ambientes cada vez mais
diversificados.
Conforme explicitado por Santos & Santos (2019), bem como por Silva
(2023), a literatura pedagógica contemporânea sugere um consenso crescente
sobre a eficácia de abordagens lúdicas no processo educativo de crianças com
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Estes métodos, que se
utilizam do jogo e da brincadeira como veículos de aprendizagem, emergem não
apenas como ferramentas pedagógicas alternativas, mas também como
mecanismos particularmente eficazes que se alinham de maneira singular às
necessidades deste grupo específico de alunos.
Dando continuidade a essa linha de pensamento, Silva (2023) destaca que o
lúdico não atua meramente como um meio de tornar o aprendizado mais atraente ou
palatável. Na verdade, a inserção de atividades lúdicas no contexto educacional visa
metas mais profundas e complexas. Especificamente, o jogo e a brincadeira atuam
como instrumentos cruciais que possibilitam a essas crianças desenvolver uma
melhor concentração e foco. Esta é uma área notoriamente desafiadora para alunos
com TDAH, que frequentemente lutam com questões de atenção dispersa e
impulsividade.
Além disso, Silva (2023) ressalta que o componente lúdico transcende a mera
aquisição de habilidades cognitivas e se estende ao desenvolvimento de habilidades
sociais. Diversas pesquisas apontam que crianças com TDAH frequentemente
enfrentam desafios significativos no que tange à interação social, o que pode levar a
problemas mais amplos de adaptação e inclusão. Neste contexto, a brincadeira e o
jogo servem como plataformas que favorecem a prática de interações sociais,
auxiliando assim na melhoria das habilidades sociais que são frequentemente
deficitárias nesse grupo.
Deste modo, a literatura atual, exemplificada pelos trabalhos de Santos e
Santos (2019) e Silva (2023), oferece evidências robustas que reforçam o valor
intrínseco de abordagens pedagógicas lúdicas no tratamento educacional de
crianças com TDAH. Essas estratégias não apenas atendem às necessidades
específicas de aprendizado deste grupo, mas também fornecem meios eficazes de
abordar desafios de concentração e habilidades sociais, contribuindo para uma
educação mais inclusiva e holística.
A intervenção neuropsicopedagógica oferece insights relevantes para a
compreensão clínica do TDAH em crianças e sugere estratégias específicas para o
ambiente educacional (Simão et al., 2021). Este método multidisciplinar visa
compreender as funções cognitivas e emocionais da criança para adaptar as
estratégias pedagógicas de acordo.
A formação de professores é um componente crucial para o sucesso da
inclusão educacional de crianças com TDAH (Peixoto, 2022). Reis (2011) aponta
que muitos educadores ainda não estão preparados para lidar com alunos com
TDAH e que a formação contínua é essencial para atualizar as práticas
pedagógicas.
Rotta (2016) e Oliveira et al. (2023) sugerem que uma abordagem
multidisciplinar, que inclua profissionais de várias áreas como medicina, psicologia e
educação, é mais eficaz para gerir a complexidade do TDAH. Além disso, práticas
inclusivas devem ser fomentadas, evitando a medicalização como única via de
intervenção (Oliveira et al., 2023).
O cenário educacional atual requer uma abordagem multifacetada para
acomodar as necessidades complexas de crianças com TDAH. O desenvolvimento
de práticas pedagógicas inclusivas e sensíveis às necessidades destas crianças não
é apenas um imperativo ético, mas também uma necessidade prática (Arruda et al.,
2019; Maia & Confortin, 2015).
Assim, um conjunto diversificado de estratégias pedagógicas, abordagens
multidisciplinares e uma formação de professores contínua e especializada surgem
como componentes essenciais para melhorar o ambiente de aprendizagem para
crianças com TDAH.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma condição


multifacetada, cuja complexidade vai além dos sintomas de inatenção, impulsividade
e hiperatividade comumente associados ao transtorno (Barkley, 2002; Folquitto,
2009). Esta complexidade demanda um esforço colaborativo e interdisciplinar para
promover um ambiente de aprendizagem que seja tanto eficaz quanto inclusivo
(Rotta, 2016; Oliveira et al., 2023).
Barkley(2002) diz que:

“Dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em


atividades escolares e de trabalho; dificuldade para manter a atenção em
tarefas ou instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou
deveres profissionais; mudar constantemente de uma atividade para outra
sem terminar nenhuma; dificuldade em organizar tarefas; evitar ou relutar
em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; demonstrar
suplício na realização dos deveres de casa, somente conseguindo realizar
aos poucos, interrompendo seguidamente o trabalho; fuga de brincadeiras
que exijam muita concentração; perder coisas necessárias para tarefas ou
atividades; ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e
apresentar esquecimentos em atividades diárias.”

A inclusão de crianças com TDAH no sistema educacional não é apenas um


direito fundamental, mas também uma necessidade social e ética (Arruda et al.,
2019; Maia & Confortin, 2015). Nesse sentido, a formação continuada de
professores emerge como um elemento vital para garantir a eficácia dessa inclusão
(Peixoto, 2022; Reis, 2011).
Ao longo deste trabalho, sublinhou-se a importância de diversificar as
abordagens pedagógicas para atender às necessidades únicas dessas crianças
(Simão et al., 2021). Da ludicidade à intervenção neuropsicopedagógica, diversas
estratégias podem ser empregadas para facilitar o processo de aprendizagem,
minimizando as barreiras que o TDAH frequentemente impõe (Santos & Santos,
2019; Silva, 2023).
Como qualquer esforço acadêmico, este trabalho tem suas limitações,
principalmente devido ao foco específico e à seleção de literatura. Futuras
investigações poderiam se beneficiar de estudos de caso e análises longitudinais
para avaliar a eficácia das intervenções pedagógicas ao longo do tempo.
A complexidade do TDAH requer uma abordagem igualmente complexa e
multifacetada que envolva educadores, médicos, psicólogos e famílias. A chave para
um futuro mais inclusivo e eficaz para crianças com TDAH parece residir em uma
colaboração interdisciplinar, aliada a uma compreensão profunda e empática das
múltiplas dimensões que compõem este transtorno. A educação inclusiva, neste
contexto, não é um ideal distante, mas uma realidade tangível que pode ser
alcançada através de pesquisa contínua, formação docente e, acima de tudo, um
comprometimento com a dignidade e o potencial de cada criança.
REFERÊNCIAS

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Inclusão na Escola, Práticas Pedagógicas Inovadoras e Gestão Educacional. 2º
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