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Rio de Janeiro
2011
Universidade Candido Mendes
Pós Graduação “ Latu Senso”
Faculdade Integrada Vez do Mestre
Apresentação de monografia à
Universidade Candido Mendes como
condição prévia para a conclusão do
Curso de pós graduação “ Latu Senso”
em Psicopedagfogia Institucional, por
Salvina Lira Dias Trevenzoli.
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO 07
CAPÍTULO 1 - TDAH – DEFINIÇÃO 09
CAPÍTULO 2 - INCLUSÃO NA ESCOLA 18
CAPÍTULO3 - CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA 26
CONCLUSÃO 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39
ANEXOS 42
ÍNDICE 43
06
RESUMO
INTRODUÇÃO
O TDAH se caracteriza por três sintomas básicos: Desatenção,
impulsividade e hiperatividade física e mental. Tornou-se muito comum
ouvirmos queixas sobre crianças hiperativas, que não conseguem ficar
paradas, correndo o tempo inteiro, desajeitadas e muitas vezes desastradas
que não prestam atenção em nada, distraídas com pequenos estímulos.
Transformam a sala de aula em uma verdadeira guerra,
incompreendidas pelos amigos, pais e professores. Sempre rotuladas em
preguiçosas, mal educadas, burras, birutas, pestinhas, indisciplinadas,
principalmente na escola em séries iniciais do ensino fundamental.
Como também encontramos adultos desorganizados, enrolados,
impacientes, cheios de energia, buscando sempre por algo estimulante,
iniciando projetos e abandonando sem a conclusão. Apresentam altos e baixos
repentinos, impulsivos, não respeitam compromissos, trocam de empregos,
relacionamentos, falam sem pensar e a qualquer ocasião.
O presente estudo foi fundamentado através de recursos bibliográficos
com referencia nos autores Mattos, Beatriz, Chamat, Barbirato, Topczewski,
Knapp, Castro & Nascimento, Sánchez, Phelan, Andrade, Hallowell, Ratey,
Dupaul, Stoner.
O estudo está estruturado em três capítulos, o primeiro capítulo é uma
apresentação do tema TDAH, com definição do que vem a ser o Transtorno do
déficit de atenção com hiperatividade, suas causas, sintomas, diagnóstico e o
tratamento.
Ao longo do segundo capítulo, informação sobre a inclusão na escola,
dicas de como lidar com esse aluno em sala de aula e as dicas aos professores
que tem papel fundamental no processo de aprendizagem de crianças e
adolescentes com TDAH. Mostrando que é possível ter esse aluno incluído e
interagindo em sala de aula.
As contribuições do psicopedagogo para aprendizagem do aluno com
TDAH estão abordadas no terceiro capítulo, retratando sobre o papel do
psicopedagogo como mediador na intervenção utilizando a psicopedagogia
institucional e comportamental.
Ao identificar as contingências que acarretam a dificuldade do aluno
portador de TDAH, o psicopedagogo irá atuar buscando modificar as
condições que acarretam essas dificuldades.
Importante ressaltar sobre a atuação da família do portador de TDAH,
que deverá estar sempre muito bem informada acerca do transtorno para que
caminhe junto na inclusão escolar desse aluno e principalmente nas atividades
de vida diária, acarretando assim um adulto capaz de viver e fazer uso de sua
independência.
09
CAPÍTULO I
1.1 - CAUSAS
Em Topczewski (1999):
1.2 - SINTOMAS
- Inquieto;
- Voracidade ao mamar;
- Inquietude;
- Impaciência;
- Espírito destrutivo;
Nos escolares:
- São muito presentes, isto é, são aquelas crianças que estão sempre
em todos os lugares, tal é a hiperatividade;
Mattos (2010), sintomas que não estão listados nos critérios tradicionais
para se fazer o diagnóstico e, entretanto, são comuns:
1.4 – DIAGNÓSTICO
4) Que eles não sejam explicados por outro problema (por exemplo,
ansiedade ou depressão, cujos sintomas são muito parecidos).
1.5 TRATAMENTO
CAPÍTULO II
INCLUSÃO NA ESCOLA.
Para Andrade (2002), as escolas não estão preparadas, mas precisam
aprender. Se mesmo as famílias com condições em recorrer a escolas
particulares, os pais e as crianças encontram obstáculos, imagine nas escolas
públicas.
[...] A escola exige não apenas que o aluno fique parado, mas, também,
que se concentre em assuntos geralmente considerados desinteressantes.
“Chata” é certamente uma das palavras mais utilizadas por crianças com TDAH
para descrever a escola (Phelan, 2005).
Barkley (2002) acredita, ainda que, uma das formas mais eficientes de
ajuda á criança com TDAH, á disposição dos colegas de turma, é ignorar o
comportamento disruptivo e inapropriado do portador do transtorno. Os colegas
também podem incrementar o comportamento apropriado das crianças com
TDAH dispensando-lhes elogios e atenção positiva por isso. [...] Programas
com fichas, nos quais os demais alunos monitoram o comportamento do aluno
com TDAH e dão ou tiram fichas por bom ou mau comportamento, também
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podem ter sucesso enquanto forem supervisionados por um professor.
Obviamente os colegas de classe devem ser também recompensados por seus
próprios esforços. [...] Recompensar esses alunos não apenas reforça os
esforços, mas também assegura que o programa seja bem conduzido. [...] O
professor deve treinar e supervisionar os demais alunos da sala
cuidadosamente e não deve permitir que eles envolvam nos aspectos punidos
do programa.
Para Benczik (2002), o professor deve estar ciente que não existe uma
solução fácil para lidar com TDAH em sala de aula e tampouco há uma receita
pronta para isso[...].
[...] Os educadores alinhados com a educação geral e especial
necessitam compreender que os comportamentos referentes ao TDAH são
crônicos e dificilmente podem ser totalmente eliminados, principalmente no
contexto de um único ano escolar. Sendo assim, o foco dos esforços
profissionais deve se concentrar na modificação do ambiente na sala de aula e
na escola, no atendimento ás necessidades dos alunos com este transtorno e
também na promoção da conquista de objetivos de curto prazo. Á medida que
melhoras na atenção, no controle dos impulsos e no nível de atividades são
concretizadas no curto prazo, um progresso gradual que melhora esses
problemas no longo prazo também é conquistado. (Dupaul, Stoner, 2007).
26
CAPÍTULO III
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA PARA A
APRENDIZAGEM DO ALUNO COM TDAH.
As atitudes que os pais tem em relação a seu filho não são a causa do
TDAH, mas podem contribuir para acentuar os comportamentos inadequados
que eles apresentam. Seguem alguns exemplos:
1) Pais que tem dificuldade em estabelecer normas de comportamento
bem claras e definidas podem contribuir para um aumento dos
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2) comportamentos inadequados das crianças, porque elas não terão
exemplos que norteiem seu comportamento. Alguns exemplos comuns:
a) O pai diz que não se deve gritar dentro de casa, mas ele mesmo
grita quando briga com a mãe. O mesmo vale para palavrões.
b) O pai explica que “mentir é feio”, mas o filho presencia o pai dizer
“pequenas mentiras” ao telefone.
c) A mãe insiste para que ele coma “com modos” quando está fazendo
refeições com o restante da família ou com estranhos, mas o pai
come “sem modos” em várias outras ocasiões e ela nada faz ou
nenhuma “consequência” acontece.
d) A mãe diz que “estudar é importante”, mas a criança não vê
ninguém ler nenhum livro dentro de casa...
3) Quando os pais discordam muito entre si sobre o nodo de educar seus
filhos, tornando as regras familiares confusas. A criança, em geral, fica
sem saber o que será realmente exigido dela. Alguns exemplos
comuns:
a) O pai coloca o filho de castigo por algo que ele fez e a mãe, com o
“coração mole”, o retira do castigo pouco tempo depois, sem que
este tenha sido cumprido.
b) A mãe pede para “não contar para o pai” algo que o filho fez.
4) Um estilo de educação muito “permissivo”, em que os pais toleram
muitos comportamentos inadequados da criança. Ela nunca é treinada,
ao longo da sua infância e adolescência, para lidar com limites (que
terá que enfrentar ao longo de toda a vida, não tem jeito). Alguns
exemplos:
a) As crianças ficam correndo e fazendo bagunça numa sala ou nem
restaurante, mas os pais apenas pedem “para não fazer isto” umas
cem cezes seguidas, sem tomar nenhuma outra providência
concreta. Quando o fazem, parecem estar eles mesmos prestando
atenção em outra coisa (na conversa com os outros adultos, por
exemplo) e o castigo (uma palmada etc.) parece algo perdido no
meio de tudo.
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b) Os pais defendem a todo custo o seu filho na escola, mesmo
quando está claro que ele estava errado e foi corretamente punido
pelos professores.
5) Por outro lado, famílias muito exigentes que não conseguem doasr a
liberdade que devem dar para pequenos erros. Todo mundo pode errar
de vez em quando! Esses pais podem colaborar para o aumento da
ansiedade, a sensação de frustração e a irritação das crianças e dos
adolescentes com TDAH.
6) Algumas famílias costumam discutir com ferequencia, berrar e
eventualmente bater nos filhos, ou seja, tem um estilo agressivo de
resolver os conflitos dentro de casa. Levando-se em consideração que
os pais servem como modelos para seus filhos, que tendem imitá-los,
tais comportamentos podem gerar ou acentuar a frequencia de
comportamentos agressivos e opositivos na criança.
Júnior é o terceiro filho de sua mãe, Maria que já tinha outros dois
meninos de outro relacionamento quando se casou com João.
A mãe de Júnior era bastante solícita, mas muito cansada, pois além
dos três filhos já mencionados, agora possui mais um bebê, ao qual também
precisa dedicar seu tempo e seus cuidados.
Na Escola e em casa
Quando Júnior tinha quatro meses, sua mãe precisou deixá-lo numa
escolinha de educação infantil, a fim de retornar a seu trabalho.
todos. Quando a professora tentou intervir, Júnior gritou, brigando com ela
também.
A mãe Maria comenta que o menino não gosta de ouvir “Não” e que
quando se sente contrariado, argumenta e desafia quem quer que seja.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
44
ÍNDICE
RESUMO 06
INTRODUÇÃO 07
CAPÍTULO 1 - TDAH – DEFINIÇÃO 09
1.1 Causas 09
1.2 Sintomas 10
1.3 Outros sintomas 13
1.4 Diagnóstico 14
1.5 Tratamento 15
CAPÍTULO 2 – INCLUSÃO NA ESCOLA 18
‘ 2.1 TDAH e a escola 18
2.2 Como lidar com TDAH em sala de aula 20
2.3 Dicas aos professores 21
CAPÍTULO 3 – CONTRIBUIÇÕES DA PSICOPEDAGOGIA 26
3.1 O papel do psicopedagogo 26
3.2 A Psicopedagogia comportamental 27
3.3 Orientações aos pais 30
3.4 Estudo de caso 35
CONCLUSÃO 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40
ANEXOS 43
ÍNDICE 44