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Meu aluno tem TDAH, e agora?

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Meu aluno tem TDAH, e agora?

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

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Meu aluno tem TDAH, e agora?
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Transtorno de Comportamento

É uma espécie de comportamento problemático ou um transtorno psicológico. O transtorno


comportamental é mais comum na infância, como a hiperatividade e o déficit de atenção, que faz
tais crianças terem dificuldades para prestar atenção, são fisicamente ativas, e não conseguem
controlar seus impulsos, causando problemas acadêmicos e comportamentais.
Porém uma criança pode ser muito ativa, mas consegue controlar sua atenção, ou ser muito
calma e pouco capaz de manter a atenção. Então existem dois tipos de TDAH, o
hiperativo/impulsivo que possui alto nível de atividade e desatenção. E o tipo combinado, que são
as duas formas juntas. Essas crianças se sucedem em seus aprendizados, porém sua hiperatividade
ou sua falta de atenção pode trazer problemas como trabalhos desorganizados e com erros;
perturbar a sala inteira com frequência, podendo ser rejeitado. A taxa do diagnóstico aumenta
durante o Ensino Fundamental, à medida que o conteúdo se torna mais difícil.
As condutas podem ser diversas e variar de questionamentos desafiadores a agressão física, em
casos extremos. No entanto, é importante pontuar outros comportamentos que estão ligados aos
transtornos de comportamento: violação de regras; desobediência em casa e em sala de aula;
intimidação da criança aos pais, colegas e professores; gritos; ações impulsivas; provocações;
discussões e evasão escolar.
O ponto comum de todas as maneiras de lidar com o transtorno de comportamento é o
dialogo. É importante estabelecer uma comunicação entre a criança e o adulto. Pergunte sempre
pelo motivo de tanta desobediência e o que você pode fazer para ajudá-lo. Certamente que isso
não é tão simples assim, por isso que eu preparei esse material para falar mais sobre o TDAH.

Lidando com o TDAH


Para início de conversa devo dizer que nem todo TDAH apresenta hiperatividade, mas uma
regra entre eles é a desatenção.
O TDAH é um transtorno neurobiológico, genético, hereditário. Isso significa que o transtorno
identificado na criança pode vir do pai ou da mãe, de um primo ou de uma tia. O Transtorno de
Déficit de Atenção e Hiperatividade também encontra em fatores ambientais motivos para sua
ocorrência, a saber: nascimento ou baixo peso, bebês prematuros ou mãe que fuma durante a
gravidez.
O uso de drogas, inclusive o álcool, também pode influir no aparecimento do transtorno em
crianças. Portanto, todo cuidado é pouco no período da gestação e o acompanhamento médico é
fundamental.
Não existe um padrão para o TDAH. Os sintomas podem variar de acordo com a familiar,
apoio dos amigos e os transtornos dos quais possam sofrer.

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Contudo, adolescentes tendem a apresentar menos hiperatividade do que as crianças. Mas,
como surgem as questões hormonais e as demandas da escola aumentam, alguns podem se
agravar.
Os sintomas do TDAH na adolescência não são muitos similares aos da infância: distração,
desorganização, falta de concentração e impulsividade seguem presentes.
Por causa das dificuldades com concentração e atenção, a maioria pode ter problemas na
escola. As notas serão afetadas, especialmente se o adolescente não estiver em tratamento. Não é
incomum que esqueçam tarefas, percam livros e cadernos ficar irrequietos e interromper
professores e colegas, impacientes para prosseguir com as lições.
Observe os transtornos de humor, incluindo depressão e distimia ( similar à depressão, mas por
períodos mais extensos). Adolescentes com depressão se sentem irritados ou tristes,
frequentemente, e podem não desenvolver interesse por atividades que, até então eram fontes de
prazer. Eles também podem ter problemas para dormir e sentirem uma

angústia forte ou desesperança sobre o futuro, sendo tomados por pensamentos sobre a morte ou
o suicídio, o que ataca 20% a 30% dos adolescentes com TDAH.
A ansiedade pode ocorrer entre 10% a 40% dos adolescentes com TDAH. Estas desordens são
caracterizadas por preocupação excessiva e dificuldade de controlar essa apreensão. As pessoas
que sofrem de ansiedade também sentem sintomas físicos, como dores de cabeça, de estômago e
taquicardia, além de ataques de ansiedade.
No entanto, uma das maiores preocupações dos pais de adolescentes pode ser potencializada
no caso de pacientes com TDAH que varia entre 12% a 14%.
É importante dizer que o uso de medicamentos para o transtorno não aumenta o risco de uso
de drogas. Pelo contrário. Na realidade, as medicações podem proteger os jovens de usarem
drogas ilícitas ao longo da vida.
O outro ponto importante são os problemas de aprendizado e de comunicação.
Desordem de aprendizado estão presentes em 1/3 dos jovens com TDAH. As demandas da
escola e da faculdade elevam os índices de estresse e os pais devem manter alertas, monitorando
tanto a performance quanto os sentimentos dos filhos.
Desordem de comunicação incluem não apenas dificuldade na fala ( como gaguejar), mas
também desafios para compreender a linguagem e manter as habilidades de expressão.
Concluindo, temos os problemas para dormir entre os comportamentos do TDAH. Deve-se
levar em conta que mudanças no ciclo de sono são normais em todos os adolescentes. É senso
comum que os jovens começam a dormir mais tarde e não gostam de levantar cedo. Mas em
jovens com o transtorno, distúrbios do sono podem ser mais pronunciados.
Não é possível prevê quais adolescentes passarão por esses sintomas ou condições, por isso é
importante entende-lo, quando isso acontece e tem haver com o seu baixo rendimento escolar. É
possível que as questões

genéticas envolvidas , ou estresse do ambiente, a pressão social, críticas e frustrações internas,


interfiram em seu aprendizado.

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Normalmente o TDAH surge na infância e acaba acompanhando o indivíduo durante toda a
vida. É caracterizado por desatenção, inquietude e impulsividade. Em sala de aula, é um
componente desafiador para o desenvolvimento do aluno. O professor precisa estar preparado
para lidar com estas diferenças em relação à aprendizagem e criar mecanismos de apoio ao
desenvolvimento da criança.
Algumas características singulares da criança com TDAH:

• Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos
trabalhos e tarefas;
• Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer;
• Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ela;
• Não segue instruções até o fim e não termina seus deveres;
• Distrai-se com estímulos externos;
• Evita ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado;
• É esquecida com as atividades do dia-a-dia;
• Frequentemente está a mil por hora;
• Fala em excesso;
• Tem dificuldades de brincar de forma clara;
• Responde às perguntas de forma precipitada;
• Tem dificuldade de esperar por sua vez;
• Interrompemos outros ou se intromete em conversas dos adultos.
Existem dois tipos de TDAH:
Desatento
A criança é bastante quieta, não dá trabalho na aula;
• Ela é tímida e introspectiva;
• Não pergunta ou faz questionamentos;
• É desatenta em excesso;
• É muito distraída nas tarefas;
• Tem baixo rendimento nas matérias da escola.

Combinado
A criança é tanto desatenta quanto hiperativa/impulsiva.
• Manifesta sintomas de déficit de atenção;
• É hiperativa em excesso;
• Não consegue ficar quieta por muito tempo;
• É muito impulsiva nas suas decisões;
• Não aprende com os próprios erros;
• Tem dificuldade em aguardar a sua vez;
• Cria problemas de relacionamento social;
• Pode desenvolver o TOD.
Professores , ter alunos que frequentemente estão irrequietos ou com a cabeça na lua é um
grande desafio. Por isso, é importante que os professores tenham em conta as suas dificuldades e
tentem adaptar algumas estratégias pedagógicas e comportamentais em sala de aula, de modo a
promoverem o sucesso dos alunos.

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Como saber se meu aluno tem TDAH?

• Ele deixa de prestar atenção nos detalhes ou comete erros por descuido em atividades
escolares;
• Sempre agita as mãos e os pés ou se remexe na cadeira;
• Tem dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
• Perde objetos pessoais ( brinquedos, lápis, livros...)
• Não segue instruções e não termina os deveres escolares, nem as tarefas extracurriculares;
• Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra;
• Evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em atividades que exijam esforço mental
constante;
• É facilmente distraído por estímulos, alheios à tarefa;
• Apresenta esquecimento em tarefas diárias;
• Tem dificuldades para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
Contextualizando o TDAH...
A primeira descrição oficial do que hoje chamamos de TDAH foi dada em 1902, quando o
pediatra, George Still, apresentou casos clínicos de crianças com hiperatividade e outras
alterações de comportamento, que na sua opinião não podiam ser explicadas por falhas
educacionais ou ambientais, mas que deviam ser provocadas por algum transtorno cerebral na
época desconhecidos.
Pode ser definido como um transtorno neuroemocional, ou seja, alterações nos
neurotransmissores ( diminuição da dopamina, serotonina e norepinefrina), na morfologia do
cérebro principalmente no hemisfério direito e diminuição do metabolismo na região
frontal/orbital.
É caracterizado basicamente por distração, inquietação e uma dificuldade com o controle
inibitório manifestada por impulsividade comportamental e cognitiva.
O TDAH e as comorbidades
Comorbidades— É um termo usado para descrever a ocorrência simultânea de dois ou mais
problemas de saúde etiologicamente relacionados em um mesmo indivíduo.
Transtorno de Ansiedade

• Preocupação excessiva;
• Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele;
• Fadiga ou irritabilidade;
• Dificuldade em concentrar-se ou sensações de branco na mente;
• Tensão muscular e perturbação do sono: baixa necessidade do sono.
Transtorno Bipolar
• Grandiosidade
• Baixa necessidade do sono;
• Agitação;
• Instabilidade no humor;
• Fala demasiadamente.

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Transtorno Opositor Desafiador
O TOD se torna um problema quando ele é persistente, a ponto de atrapalhar as relações da
criança dentro da escola com os colegas e professores.

• A criança perde a paciência com facilidade ou recusa-se a cumprir as regras;


• Fica com raiva , ressentida ou quer brigar com alguém sem um motivo aparente;
• Se irrita facilmente com os colegas e professores;
• Culpa outras pessoas pelos seus próprios erros ou um mau comportamento;
Esse transtorno pode se manifestar como um padrão comportamental de agressão e violações
graves de regras e normas sociais no ambiente escolar. A criança tem mais

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