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Terapia do Esquema

fundamentos e modelo conceitual


Prof. Dr. Bruno Luiz Avelino Cardoso
@brunolacardoso
ASPECTOS
INTRODUTÓRIOS E
CARACTERÍSTICAS
DISTINTIVAS DA TE
TERAPIA COGNITIVA FOCADA EM ESQUEMAS
TERAPIA DO ESQUEMA

É um modelo de psicoterapia integrador, proposto por Jeffrey Young,


que contribui para a ampliação teórico-prática da terapia cognitivo-
comportamental tradicional e envolve a aplicação de técnicas de
diferentes escolas de terapia.

(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)


ALGUMAS INTEGRAÇÕES EM TERAPIA DO ESQUEMA
Transferência e
Modelo conceitual e de contratransferência.
intervenção. Compreensão TERAPIA COGNITIVO- Compreensão do terapeuta
das crenças para que haja COMPORTAMENTAL PSICANÁLISE enquanto supridor de algumas
mudanças comportamentais. necessidades emocionais (cf.
Franz Alexander)

Identificação de padrões do Aplicação de técnicas


desenvolvimento que vivenciais e de imagem,
contribuem para entendimento sobre
características de TEORIA DO APEGO GESTALT-TERAPIA E diferentes partes do “self”,
personalidade. Compreensão PSICODRAMA desempenho de papéis e
sobre necessidades básicas. contato emocional.

(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)


DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DA TERAPIA DO ESQUEMA

Indicações:
❑ Depressão ou ansiedade crônicas;
❑ Transtornos de Personalidade;
❑ Transtornos Alimentares;
❑ Problemas intensos na relação conjugal;
❑ Problemas na manutenção de relacionamentos íntimos satisfatórios.

(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)


DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DA TERAPIA DO ESQUEMA

Contraindicações:
❑ Pacientes psicóticos;
❑ Problema é situacional e não parece se relacionar com outras áreas
da vida do paciente;
❑ Paciente está em uma crise específica à uma área da vida;
❑ Abuso de substâncias em nível moderado a grave.

(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)


“Eu entendo e acredito, mas
não consigo sentir
diferente!”
PRINCIPAIS
CONCEITOS
CONCEITOS CENTRAIS NA TERAPIA DO ESQUEMA

ESQUEMAS INICIAIS NECESSIDADES MODOS


DESADAPTATIVOS EMOCIONAIS ESQUEMÁTICOS
BÁSICAS
“padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas
iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e
repetidos ao longo da vida”.

❑ Estruturas interpretativas estáveis e duradouras;


❑ Crenças e sentimentos incondicionais sobre si, os outros e em
relação ao ambiente;
❑ Disfuncionais em nível significativo;
❑ Ligados a altos níveis de emoção;

ESQUEMAS INICIAIS
❑ Resultam do temperamento inato + experiências de vida
diversas;
DESADAPTATIVOS ❑ Modelos para o processamento de experiências posteriores;
❑ Autoperpetuáveis e resistentes à mudanças;
❑ São familiares;
❑ Necessidade de coerência e adaptação.
“Ele(a) pode estar ocupado(a) agora, olhou e não
conseguiu responder, mas, assim que possível,
vai me responder”.

Abandono
“Ele(a) deve estar resolvendo alguma coisa
emergente no whatsapp, por isso está
online”.

“Ele(a) não gosta mais de mim, vou ser


Parceiro(a) visualizou e não abandonado(a)”.
respondeu a mensagem
(Paim & Cardoso, sd citando Beck, 2013)
“As pessoas se sentem atraídas por eventos que
ativam seus esquemas. […] Paradoxalmente, elas
recriam, inadvertidamente, quando adultas, as
condições da infância que lhes foram mais
prejudiciais”.
(adap. Young, Klosko, & Weishaar, 2008, p. 23)
ORIGEM DOS ESQUEMAS

Temperamento emocional Cultura e práticas


geneticamente herdado culturais

Necessidades emocionais
fundamentais
Experiências de
vida de um sujeito

(Cardoso, Bertho & Paim, 2019; Young, Klosko, & Weishaar, 2008)
TEMPERAMENTO E BASES
BIOLÓGICAS DOS ESQUEMAS
Combinação de características que cada indivíduo
herda (p. ex. ansioso / calmo; passivo/agressivo etc).

❑ Determina a quantidade de atenção que o indivíduo pode direcionar


aos estímulos, para gerar memórias (p. ex. por distorções cognitivas
direcionar a atenção para situações de abandono ou rejeição);
❑ Indica com quem o indivíduo mais se identifica(ou) e internalizou
características de personalidade (p. ex. pais ansiosos, agressivos,
sociáveis, tímidos etc);
❑ Young et al (2008) indicam que muitos estímulos contrários aos
TEMPERAMENTO esquemas acabam por não serem percebidos, devido ao
temperamento.
❑ Thomas e Chess indicaram 9 facetas de temperamento que,
posteriormente, agruparam em 3 grupos (temperamento fácil,
temperamento de lenta adaptação e temperamento difícil).
(cf. Reis, 2019; Young, Klosko, & Weishaar, 2008)
FACETAS DO TEMPERAMENTO
NÍVEL DE ATIVIDADE RESPOSTA INICIAL
Quantidade de atividade motora De que maneira a criança reage diante de novos
(atividade e inatividade) estímulos (alimentos, pessoas, lugares, brinquedos)

RITMO BIOLÓGICO ADAPTABILIDADE


Previsibilidade ou imprevisibilidade Capacidade de se ajustar a mudanças.
das funções biológicas (sono, fome,
funcionamento do intestino)
(cf. Reis, 2019; Thomas & Chess, 1956; 1986)
FACETAS DO TEMPERAMENTO
LIMIAR SENSORIAL
Nível de sensibilidade à estímulos sensoriais percebido (atração ou repulsa) pela
criança (p. ex. Barulhos, luzes, contato físico).

INTENSIDADE DAS REAÇÕES


O quanto a criança é afetada e o nível da reação exibida diante de situações
adversas (p. ex. receber um puxão de cabelo de outra criança ou ter o seu
brinquedo tomado por outra criança)

QUALIDADE DO HUMOR
Apresentação mais frequente de afeto (mais alegre, triste, raivosa etc).

(cf. Reis, 2019; Thomas & Chess, 1956; 1986)


FACETAS DO TEMPERAMENTO

DISTRAÇÃO
O quanto os estímulos podem captar o sistema atencional da criança.

PERSISTÊNCIA E NÍVEL DE ATENÇÃO


Persistência: Quanto a criança se mantém em uma tarefa apesar de dificuldades e
obstáculos.
Nível de atenção: período de tempo no qual a criança permanece em uma tarefa sem
interrupção.

(cf. Reis, 2019; Thomas & Chess, 1956; 1986)


❑ Componente biológico da personalidade;
❑ Manifestação durante a primeira infância;
❑ Estabilidade relativa ao longo do tempo;
❑ Influenciado por fatores ambientais;
❑ Tem vantagens e desvantagens adaptativas a depender do
contexto;

TEMPERAMENTO ❑ O indivíduo não tem culpa;


❑ Reconhecer as tendências é relevante;
❑ Pode ser modulado pelo indivíduo (responsabilidade);

(cf. Wainer, 2019)


❑ Muitos esquemas, principalmente do primeiro
domínio, são desenvolvidos em etapa pré-verbal, a
qual a criança ainda não adquiriu linguagem;
❑ Na fase pré-verbal, a qual muitos desses esquemas são
gerados, tudo que a criança armazena são memórias
emocionais e sensações corporais;
❑ As cognições surgem posteriormente, momento em
que a criança começa a pensar e falar palavras. Muitas
vezes, o cliente pode não identificar a cognição, mas
IMPLICAÇÕES PARA sentir a emoção que está vinculada àquela situação.

TERAPIA DO O terapeuta tem o papel de auxiliar o cliente a atribuir


ESQUEMA palavras à experiência emocional vinculada ao esquema.

(cf. Reis, 2019)


❑ Validação e identificação das inclinações subjetivas
herdadas;
❑ Identificação de ambientes desafiantes conforme o
temperamento do cliente;
❑ Elaboração de alternativas e estratégias para adaptar-
se aos contextos desafiantes ao temperamento;
❑ Intervir, preventivamente, sobre o temperamento
IMPLICAÇÕES PARA infantil, com pais/mães/responsáveis e professores(as).

TERAPIA DO O cliente não tem culpa do seu temperamento ou de


ESQUEMA aspectos biológicos que foram herdados.

(cf. Wainer, 2019)


NECESSIDADES
EMOCIONAIS BÁSICAS
NECESSIDADES EMOCIONAIS BÁSICAS
AUTONOMIA E
VÍNCULO SEGURO 1 2 COMPETÊNCIA

LIMITES VALIDAÇÃO
REALISTAS 3 4 EMOCIONAL

EXPRESSÃO ASSERTIVA E
ESCOLHAS ESPONTÂNEAS
Vínculos/apegos seguros com os
outros indivíduos
Ambiente supridor: ambiente caloroso, se interessa genuinamente
pela criança, fazendo-lhe sentir-se amada e segura por meio da
sensação de conexão, afeto, cuidado, estabilidade, segurança e

NECESSIDADES
paciência.

EMOCIONAIS Esquemas Iniciais Desadaptativos prevenidos:

BÁSICAS
Abandono/instabilidade; desconfiança/abuso; privação emocional;
defectividade/vergonha; isolamento social.

(Paim & Rosa, 2016, p. 171)


Autonomia e competência
Ambiente supridor: Pais que reforçam as competências
individuais dos filhos, aumentando sua autoconfiança e sua
capacidade de se individualizar, havendo um equilíbrio adequado

NECESSIDADES
entre cuidar sem superproteger.

EMOCIONAIS Esquemas Iniciais Desadaptativos prevenidos:

BÁSICAS
Dependência/incompetência; vulnerabilidade; emaranhamento;
fracasso.

(Paim & Rosa, 2016, p. 171)


Limites realistas
Ambiente supridor: Ambiente que propõe limite afetivo,
estabelecendo adequadamente a noção de responsabilidade
consigo e com outros indivíduos.
NECESSIDADES
EMOCIONAIS Esquemas Iniciais Desadaptativos prevenidos:
Arrogo/grandiosidade; autocontrole/autodisciplina insuficientes.
BÁSICAS
(Paim & Rosa, 2016, p. 171)
Validação das necessidades e emoções
Ambiente supridor: Pais permitem à criança expressar o que
deseja e sente, ao mesmo tempo que aprende a levar a
necessidade alheia em consideração, havendo um equilíbrio entre

NECESSIDADES
as partes.

EMOCIONAIS Esquemas Iniciais Desadaptativos prevenidos:


autossacrifício; busca de aprovação/reconhecimento.
Subjugação;

BÁSICAS
(Paim & Rosa, 2016, p. 171)
Expressão assertiva dos sentimentos e
escolhas espontâneas
Ambiente supridor: Permite que a criança expresse suas
necessidades e seus sentimentos espontaneamente, mostrando um
interesse empático e genuíno por essa manifestação.
NECESSIDADES Esquemas Iniciais Desadaptativos prevenidos:
EMOCIONAIS Negativismo/pessimismo; inibição emocional; padrões inflexíveis;
BÁSICAS postura punitiva.

(Paim & Rosa, 2016, p. 171)


EXPERIÊNCIAS DE VIDA E
PRÁTICAS CULTURAIS
CULTURA E
PRÁTICAS
CULTURAIS

(Paim & Cardoso, sd)


Frustração nociva de necessidades
A criança tem poucas experiências boas, o ambiente pouco fornece o
suprimento de necessidades como estabilidade, compreensão e amor.

Traumatização ou vitimização
A criança sofre um dano ou experiencia alguma situação de vitimização.

Exagero de experiências boas e suprimento de necessidades em


EXPERIÊNCIAS DE demasia
VIDA QUE A criança raramente recebe limites ou é superprotegida.
ESTIMULAM A
AQUISIÇÃO DE EIDS Internalização ou identificação seletiva com pessoas importantes
A criança internaliza pensamentos, emoções e comportamentos de um
outro.
(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)
Reforços Sintomas

Estilos de enfrentamento Estilos de enfrentamento


adaptativo desadaptativo

Esquemas + -

Influência dos cuidadores Experiências continuadas


(estilos parentais) (traumáticas e/ou positivas)

Necessidades
emocionais básicas

Temperamento
herança filogenética

(Wainer, 2016, p. 18)


ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS
INCONDICIONAIS CONDICIONAIS

❑ Mais remotos e nucleares; ❑ Dão possibilidade de


❑ Não oferecem esperança à esperança;
pessoa; ❑ Por exemplo: ao subjugar-se
❑ Não importa o que a pessoa ou autossacrificar-se, evita um
faça, o resultado será o possível resultado negativo (ou
mesmo;
❑ O esquema encapsula o que se
EIDS julgamento dos outros);
❑ Desenvolvem-se como
fez à criança, sem que ela tentativas de obter alívio
tivesse tido qualquer quanto aos esquemas
possibilidade de escolha; incondicionais.
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS
EI EI
ABANDONO/ DESCONFIANÇA
INSTABILIDADE 01 02 /ABUSO

EI EI
PRIVAÇÃO DEFECTIVIDADE
EMOCIONAL 03 04 / VERGONHA

EI EI
ISOLAMENTO DEPENDÊNCIA/
05 06 INCOMPETÊNCIA
SOCIAL/ ALIENAÇÃO

(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)


ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS
EI
EI
VULNERABILIDADE AO EMARANHAMENTO/
DANO OU À DOENÇA SELF
07 08 SUBDESENVOLVIDO

EI
EI
FRACASSO ARROGO/
09 10 GRANDIOSIDADE
EI

AUTOCONTROLE/ EC

AUTODISCIPLINA 11 12 SUBJUGAÇÃO
INSUFICIENTES
(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS
EC
EC BUSCA DE
AUTOSSACRIFÍCIO APROVAÇÃO /
13 14 BUSCA DE
RECONHECIMENTO
EI
EC
NEGATIVISMO/ INIBIÇÃO
PESSIMISMO 15 16 EMOCIONAL
EC
PADRÕES EI

INFLEXÍVEIS/ POSTURA
17 18 PUNITIVA
POSTURA CRÍTICA
EXAGERADA
(Young, Klosko, & Weishaar, 2008)
Lembranças, emoções, sensações
Situações corporais e cognições infantis
cotidianas atuais vivenciadas em experiências
nocivas na infância.

Os EIDs estão por trás dos comportamentos


desadaptativos, sendo estes apenas estratégias de
enfrentamento utilizadas diante da ativação esquemática.
EIDs
Nível Nível
Evolutivo Esquemático

AMEAÇA Luta Hipercompensação

Frustração de
algumas necessidades
emocionais Fuga Evitação
fundamentais da
criança ou medo das
emoções que o Resignação
esquema ativa.
Congelamento
Resignação
Distorções cognitivas
Comportamentos autoderrotistas

Evitação
Cognitiva
Afetiva FORTALECIMENTO
Comportamental DOS EIDS
Hipercompensação
Pensamentos e comportamentos
opostos para obscurecer o esquema
DOMÍNIO ESQUEMÁTICO
DESCONEXÃO E REJEIÇÃO
❑ Abandono
❑ Desconfiança/Abuso
❑ Privação Emocional Necessidades não satisfeitas:
❑ Defectividade/Vergonha Vínculo seguro e proteção.
❑ Isolamento Social

Experiências: ambiente inseguro, ambiente explosivo, cuidador instável,


abuso, frieza, rejeição, isolamento social

Expectativa de que as necessidades de segurança, estabilidade, carinho,


empatia, compartilhamento de sentimentos, aceitação e respeito não serão
atendidas.
DOMÍNIO ESQUEMÁTICO
AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADOS

❑ Fracasso;
❑ Dependência/Incompetência; Necessidades não satisfeitas:
❑ Vulnerabilidade; Autonomia e competência
❑ Emaranhamento

Experiências: ambiente pouco encorajador, superprotetor.

Expectativa sobre si e o ambiente que interferem na capacidade de separar-se,


sobreviver, ser independente ou ter um bom desempenho,
DOMÍNIO ESQUEMÁTICO
LIMITES PREJUDICADOS

❑ Grandiosidade/Arrogo; Necessidades não satisfeitas:


❑ Autocontrole/Autodisciplina Limites realistas e
Insuficientes autocontrole

Experiências: Ambiente exageradamente permissivo, tolerante, indulgente.


Senso de superioridade.

Deficiência em limites internos, responsabilidade com os outros ou orientação


para objetivos a longo prazo. Dificuldade em respeitar o direito dos outros,
cooperar com eles, comprometer-se ou estabelecer e cumprir metas pessoais.
DOMÍNIO ESQUEMÁTICO
ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO

❑ Subjugação Necessidades não satisfeitas:


❑ Autossacrifício Validação de necessidades e
❑ Busca de aprovação emoções

Experiências: Ambiente de aceitação condicional.

Foco excessivo nos desejos, sentimentos e respostas dos outros, à custa das
próprias necessidades a fim de obter amor e aprovação, manter o sentimento
de conexão ou evitar retaliação.
DOMÍNIO ESQUEMÁTICO
SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO

❑ Inibição emocional
❑ Negativismo Necessidades não satisfeitas:
❑ Padrões inflexíveis Espontaneidade e lazer
❑ Postura Punitiva

Experiências: Ênfase excessiva na supressão dos sentimentos, dos impulsos e


das escolhas pessoais espontâneas ou na criação de regras e expectativas
internalizadas rígidas sobre desempenho e comportamento ético, à custa da
felicidade, autoexpressão, relaxamento, relacionamentos íntimos ou saúde.
Perfeccionismo e regras rígidas. Pouco lazer.
NOVOS ESTUDOS SOBRE
ORGANIZAÇÃO DOS EIDS EM
DOMÍNIOS
Autonomia e Desempenho
Desconexão e Rejeição
(Aceitação e conexão)
Prejudicados
(Autonomia e desempenho preservados)
Privação Emocional
Dependência/ Incompetência
(Realização emocional) (Competência e autoconfiança saudável)
Isolamento Social/ Alienação Fracasso
(Pertencimento Social) (Sucesso e autoconfiança)
Inibição Emocional
Subjugação
(Espontaneidade/ Abertura
(Assertividade e autoexpressão)
emocional)
Abandono/Instabilidade
Defectividade/Vergonha
(Apego estável)
(Aceitação/Amabilidade/Autoestima
DOMÍNIOS Desconfiança/ Abuso
Emaranhamento
(Limites saudáveis e
ESQUEMÁTICOS E (Confiança básica) autodesenvolvimento)
EIDS Negativismo/ Pessimismo Vulnerabilidade ao dano
(Otimismo) (Segurança básica)

(Bach, Lockwood, & Young, 2017)


Limites Prejudicados
Padrões e Responsabilidades (Limites adequados)
Excessivas
(Responsabilidade e padrões Arrogo/Grandiosidade
equilibrados) (Consideração empática e respeito
aos outros)
Autossacrifício
(Autocuidado e autointeresse Busca de aprovação/ Busca de
saudável) reconhecimento
(Autodirecionamento, modéstia
Padrões Inflexíveis saudável e contentamento)
DOMÍNIOS (Padrões e expectativas realistas)
Autocontrole/ autodisciplina
ESQUEMÁTICOS E Postura Punitiva insuficientes

EIDS (Autoperdão e autocompaixão) (Autocontrole e autodisciplina


saudáveis)

(Bach, Lockwood, & Young, 2017)


MODOS ESQUEMÁTICOS
ILUSTRAÇÃO CLÍNICA
❑ O Modo é o estado predominante em um determinado
momento (ativados por gatilhos específicos);
❑ Conjunto de Esquemas + Estados emocionais + respostas de
enfrentamento que são ativados simultaneamente;
❑ Conceito originário do trabalho com pacientes borderline;
❑ Existem Modos Funcionais;
MODOS
❑ Podemos ativar
ESQUEMÁTICOS
modos desadaptativos quando nossas
necessidades primordiais não são supridas e nossos esquemas
são acionados.
Situação ativadora

Necessidade(s) emocional(is)
não atendida(s)

Esquemas Iniciais
Desadaptativos

Modo
Emoções
Esquemático
Estratégias de
enfrentamento
Modos Criança
Respostas inatas para necessidades não supridas
Baseados em emoções
Modos Desadaptativos de enfrentamento
Modos de evitar a criança quando ela se sente vulnerável
Baseados em comportamentos
Modos Pais/mães internalizados
Visão internalizada (identificação) da comunicação dos
MODOS valores, visão de mundo ou de si mesmo, de um(a) dos(as)
ESQUEMÁTICOS pais/mães;
Baseado em cognições
Modos Adaptativos
Supre as necessidades de modo adaptativo
QUANDO UTILIZAR O TRABALHO COM MODOS

❑ Quando há grande número de EIDs ativados e quando há forte resistência do


paciente;
❑ Quanto mais grave ou refratário for o caso, mais útil é o trabalho com modos e de
suas estratégias (compreensão sobre diferentes partes de si);
❑ Quanto mais autopunitivo e autocrítico for o paciente, indicando um lado crítico
internalizado.

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