Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PARA DEPRESSÃO
MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO TRÍADE COGNITIVA DA
DEPRESSÃO
S
MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO TRÍADE COGNITIVA DA
DEPRESSÃO
MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO TRÍADE COGNITIVA DA
DEPRESSÃO
Por exemplo...
Inferência arbitrária
Tudo ou nada
SI MESMO, MUNDO E FUTURO Supergeneralização
Abstração seletiva
Magnificação
MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO TEORIA DO ESQUEMA
▪ No campo da psicopatologia, o termo “esquema” tem sido aplicado a estruturas com conteúdo idiossincrático
altamente personalizado - ativadas durante transtornos mentais e tornam-se influentes
grave;
✓ Estrutura, armação ou conformação abstrata que serve de guia para interpretar informações e resolver
✓ Padrão imposto à realidade ou à experiência para ajudar os indivíduos a explicá-la, mediar a percepção e
DESENVOLVIMENTO
▪ Associados à interação do temperamento da criança com
experiências de desenvolvimento disfuncionais com familiares,
cuidadores e pares.
▪ Possuem a probabilidade de se desenvolver quando o ambiente não
atende às principais necessidades da criança:
✓ Segurança, estabilidade ou previsibilidade;
✓ Amor, cuidado e atenção,
✓ Aceitação e reconhecimento,
✓ Empatia;
✓ Limites realistas e validação de sentimentos e necessidades.
ESQUEMAS INICIAIS DESADAPTATIVOS (EID’S) TERAPIA DO ESQUEMA
• Fracasso: crença de fracasso, inepto, sem talento, ignorante, menos exitoso do que outros.
• Vulnerabilidade: medo exagerado a catástrofe iminente e falta de capacidade de lidar com ela.
2. Autonomia e • Dependência/incompetência: crença de incapacidade associada a desamparo.
desempenho • Emaranhamento/self não desenvolvido: crença de que não consegue sobreviver sem apoio
prejudicados constante de uma ou mais pessoas significativas (frequentemente os pais), podendo incluir
sentimentos de ser sufocado por outra pessoas, fundido com elas ou de insuficiente identidade
individual.
Domínio esquemático EIDs associados
Em virtude das suas experiências significativas a criança pode desenvolver uma consideração de que não importa o que ela faça, seu
desempenho nunca será suficientemente bom (Esquema de Fracasso, Defeituosidade, Dependência ou outros)
Esquemas
Experiência
Redução da intensidade das memórias, carga emocional, força das sensações corporais e soluções
CURA desadaptativas conectadas a um esquema, bem como uma mudança comportamental nos estilos
de enfrentamento desadaptativos por adaptativos.
▪ Distorções cognitivas;
PERPETUAÇÃO ▪ Padrões de vida autoderrotista;
▪ Estilos de enfrentamento – resignação, evitação e hipecompensação
TERAPIA DO ESQUEMA ESTILOS DE ENFRENTAMENTO
Consentem com o mesmo. Não tentam evitá-lo nem lutam contra ele,
Resignação aceitando que é verdadeiro.
Podem ser utilizados apenas um deles, mas talvez apresente estilos diferentes em distintas
situações com esquemas diferentes
TERAPIA DO ESQUEMA ESTILOS DE ENFRENTAMENTO
TERAPIA DO ESQUEMA ESTILOS DE ENFRENTAMENTO
POR EXEMPLO... ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS (EID’S)
EID Desenvolvimento
Marta
Defectitvidade Relação com a mãe
“Não havia nada que ela gostasse em mim e nada que eu pudesse fazer a respeito”.
“Eu não era bonita, não era admirada, não tinha personalidade marcante, não
sabia como me vestir com estilo”.
“A única coisa que eu tinha era ser inteligente e não significava nada para ela.”
POR EXEMPLO... ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS (EID’S)
Embora tenha sido bem recebida, sente-se incapaz de estabelecer amizade com elas
“ Eu não acho que elas gostem de mim, fico muito nervosa quando estou com elas”
EID
Marta Aspectos perpetuantes
Defectitvidade
1. Distorções cognitivas
▪ Desconsidera gestos de amizade que as pessoas já tiveram: “Elas só estão sendo simpáticas por causa
do meu namorado, mas não gostam de mim de verdade”;
▪ Interpreta falsamente o que elas fazem e dizem como como evidências de que não gostam dela: “A
Amanda não me convidou para ser madrinha de casamento porque ela me detesta e eu me odeio por
isso.” Amanda não a conhecia tempo suficiente para ser madrinha
2. Padrões de vida autoderrotista: irritação pela rejeição, sentimentos que repetem a relação de infância
com a própria mãe.
3. Estilos de enfrentamento: Resignação - busca amizades de uma pessoa que é mais difícil de agradar,
que é muito crítica e, assim, comporta-se de forma diferente e desculpando-se.
POR EXEMPLO... ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS (EID’S)
EID
Marta Aspectos perpetuantes
Defectitvidade
• Quase todos os pacientes com transtornos caracterológicos repetem, de forma autoderrotista, padrões
relacionar-se que perpetuam seus esquemas - continuam, involuntariamente, a recriar em suas vidas
Conjunto de esquemas ou operações de esquemas (adaptativos ou desadaptativos) que são ativados por
situações supersensíveis em determinado momento - botões emocionais;
Ocorre de cima pra baixo – cognição para esquemas Ocorre de baixo para cima – esquema para cognições
Foco em problemas atuais ou na diminuição de conjuntos de Ênfase que a terapia do esquema dá a origens infantis e estilos
sintomas claramente identificados parentais
Menos estrutura e uma pauta menos formal nas sessões – mais
Mais estruturada
liberdade entre passado e presente, de um esquema a outro
Relação terapêutica como veículo para motivar aderência ao Relação terapêutica como um dos componentes básicos da
tratamento – realizar tarefas de casa, p.ex. mudança – experiência emocional corretiva.
Uso da descoberta guiada para ajudar os pacientes a perceber Uso da confrontação empática mais do que o empirismo
o quanto suas cognições são distorcidas colaborativo.
• Conseguir identificar problemas no raciocínio de outras pessoas e evocar de forma habilidadosa uma
✓ Superar a desesperança;
Inatividade
Desesperança ✓ Identificar problemas;
✓ Definir prioridades;
TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS
➢ Usadas durante o transcurso da terapia cognitiva, mas geralmente estão concentradas nas etapas iniciais do
➢ Especialmente necessárias para os pacientes mais gravemente deprimidos que são passivos, anedóticos,
➢ Usado nas primeiras etapas da terapia para planejar atividades hora a hora, dia a dia – contrapor a perda
de motivação, à desesperança e a ruminação excessiva.
➢ Auxilia na maior sensação de realização a partir de atividades cotidianas.
➢ Os pacientes classificam cada atividade completada em relação a controle e prazer – contradizem as
crenças dos pacientes de que eles não conseguem mais realizar ou desfrutar de coisa alguma
➢ Pode-se subdividir uma atividade em segmentos, indo dos aspectos mais simples aos mais complexos –
possibilita a realização de exercícios que antes seriam impossíveis, dando-lhes assim uma prova de
sucesso.
FASE 1 – REDUÇÃO DE SINTOMAS TÉCNICAS
➢ Solicita-se que o paciente visualize ou imagina cada passo envolvido na realização de um determinado
exercício – ajudam o paciente a se concentrar e o terapeuta a identificar obstáculos que tornem o exercício
➢ Útil para pacientes que tenham dificuldades de realizar exercícios que demandem vários passos para sem
determinado exercício;
FASE 1 – REDUÇÃO DE SINTOMAS TÉCNICAS
necessidades;
suas reações emocionais - tomar banho, fazer cama, limpar a casa, cozinhar e fazer
compras.
FASE 1 – REDUÇÃO DE SINTOMAS TÉCNICAS
➢ Sugeridas como exercícios de casa para orientar o paciente na prática e participação em novas respostas
➢ Pode ser aplicado inversão de papeis – testar como outras pessoas veem seu comportamento e gerar
autoempatia.
FASE 1 – REDUÇÃO DE SINTOMAS TÉCNICAS
➢ Paciente aprende a desviar pensamentos negativos por meio de atividade física, contatos sociais, trabalho,
TÉCNICAS COGNITIVAS
➢ Auxilia nos avanços significativos da terapia ao aplicar de maneira sistemática aprendizados das sessões em suas vidas.
➢ Fornecem oportunidades para coletar dados, testar hipóteses e começar a modificar pensamentos e esquemas.
➢ A revisão das atividades da semana pode auxiliar no estabelecimento de relações entre o que acontece na sessão e
➢ Aumentam a autoconfiança do paciente e proporcionam métodos para que ele continue a trabalhar nos problemas
➢ Devem ter relação direta com o conteúdo da sessão terapêutica, para que o paciente entenda seu propósito e
importância – formulados para o paciente.
➢ Deve ser formulado claramente e muito específico em sua natureza – cada um fica com uma cópia.
➢ Durante a sessão, o terapeuta pergunta pelas reações do paciente aos exercícios de casa.
➢ São formulados de maneira clara e exequível – identifica-se potenciais obstáculos em conjunto.
➢ O paciente assume maior responsabilidade por fazer os exercícios de casa à medida que a terapia avança para seus
estágios intermediários e finais.
➢ É essencial que o paciente e terapeuta revisem o exercício de casa da semana anterior na própria sessão – importância
do exercício.
➢ Na primeira parte das sessões, discutem o exercício da semana anterior e o terapeuta resume os resultados.
Murilo, e se o paciente tiver dificuldades em
completar o exercício de casa?
agressivo;
1.O exercício não foi compreendido: explica-se melhor, especificando suas expectativas detalhadamente – ensaio cognitivo;
2.Os pacientes acreditam que não conseguiram porque são desorganizados e não conseguir fazer registros e cumprir
exercícios detalhados: terapeutas auxiliam essas crenças perguntando sobre outras circunstâncias nas quais eles fazem
listas(férias, viagens, compras); se eles conseguiriam fazer o exercício se houvesse uma recompensa importante (o
problema não é o autocontrole, e sim a falta de gratificação adequada) - listar as vantagens de completar os exercícios.
3.Pacientes mais deprimidos podem precisar de ajuda para estruturar seu tempo, para que o exercício de casa se torne uma
atividade regular: estabelecimento de hora específica a cada dia para esse exercício, seguido de um estabelecimento de um
4. Medo de fracassar ou de não fazer como deveriam: explica-se que falhar pode acontecer e que realiza-lo parcialmente
é mais útil do que não realizar, e os erros fornecem informações valiosas sobre os problemas que ainda tem que ser
trabalhados.
5. Crença de que os problemas são muito arraigados e complexos para serem resolvidos por meio de exercícios de casa:
explica-se que empreendimentos mais complexos começam e consistem em passos pequenos e concretos (um tijolo
de cada vez) - vantagens e desvantagens de pensar que os problemas não podem ser resolvidos fazendo exercícios de
casa ou o terapeuta pode pedir que o paciente experimente antes de chegar a uma conclusão
6. Casos em que o paciente acredita que não avançou o suficiente e, portanto, que o exercício de casa não ajuda:
detalha-se o avanço que foi feito para o paciente enxergar que por ser necessário mais tempo para que se notem
mudanças substanciais.
FASE 2: TRATAMENTO FOCADO EM ESQUEMAS PARA
TÉCNICAS
PREVENÇÃO DE RECAÍDAS
episódios de depressão no
futuro, a menos que suas crenças centrais tenham sido identificadas e tratadas.
psicológica.
FASE 2: TRATAMENTO FOCADO EM ESQUEMAS PARA
TÉCNICAS
PREVENÇÃO DE RECAÍDAS
1. Psicoeducação de crenças;
2. Questionamento socrático;
Técnicas cognitivas e 3. Usar outros como um ponto de referência;
Componente de mudança comportamentais 4. Autoexposição.
gerais 5. Técnica semântica.
6. Experimentos comportamentais;
7. Role-play intelectual-emocional;