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Esquemáticos e Avaliação
Roseli Lage de Oliveira
roseli@conscientia.com.br
Principais Conceitos
18
Tarefa 5 Domínios
Desenv. NEB Esquemáticos
03 Estilos
Desadaptativos de
Enfrentamento
1º Domínio
Abandono /
Instabilidade
Isolamento
Desconfiança
Social /
/ Abuso
Alienação
DESCONEXÃO
E REJEIÇÃO
Defectividade Privação
/ Vergonha Emocional
Dependência /
Incompetência
AUTONOMIA e Vulnerabilidad
Fracasso DESEMPENHO e ao Dano ou
à Doença
Emaranhamento
/ Self
Subdesenvolvido
Arrogo /
Grandiosidade
LIMITES
PREJUDICADOS
Autocontrole /
Autodisciplina
Insuficientes
Subjugação
DIRECIONAMENTO
PARA O OUTRO
Busca de
Aprovação /
Autossacrifício
Reconheci-
mento
Negativismo
/ Pessimismo
Postura SUPERVIGI-
Inibição
Punitiva LÂNCIA /
Emocional
INIBIÇÃO
Padrões
inflexíveis /
Crítica
Exagerada (Falcone, 2011, 2014; Young, 2003)
Exercício - EIDs
INTRODUÇÃO
MODOS ESQUEMÁTICOS
• Conceito - Modos Esquemáticos
• Surgiu com a atualização da teoria de Young,
• Se identificava maior dificuldade em se trabalhar com os EIDs e com os EED,
quando eram casos muito graves e/ou refratários, como os Transtornos da
Personalidade.
• Foram subdivido em Quatro principais grupos:
• Modos Inatos Criança
• Modos Pais Desadaptativos Internalizados
• Modos de Enfrentamento Desadaptativos
• Modo Adulto
Modos Esquemáticos
• O modos esquemáticos são formas de funcionamento do indivíduo,
em um determinado momento, em que são ativados
• Característicos em relações interpessoais
• Estilo global de funcionamento
• Envolve emoções / sentimentos, pensamentos e formas de enfrentar a
situação
• Podem ser saudáveis ou não
• Há 10 modos básicos, divididos em quatros tipos
• Quando o paciente compreende como ele funciona, passa a ter maior
consciência do que está ocorrendo e maior poder de escolha
(Wainer & Rijo, 2016)
Modos Esquemáticos
• No aspecto evolutivo – os modos foram funcionais / adaptativos em
algum momento do desenvolvimento
• Possibilitava o atendimento das Necessidades Emocionais Básicas – de
alguma forma
• Passam a ser disfuncionais / desadaptativos – quando se mantém no
mundo adulto, sem se adaptar ao contexto atual
• A transição dos modos saudáveis para não saudáveis – quando as NEB
não estão sendo atendidas
• Modos esquemáticos – quando um conjunto de EIDs estão sendo
acionados simultaneamente
(Wainer & Rijo, 2016)
Modos Esquemáticos
• Os Modos Esquemáticos não ficam ativos o tempo todo, dependendo
dos gatilhos, esses modos são ativados
• Quando o paciente tem patologias mais graves – Transtornos da
Personalidade – podem permanecer constantemente ativados –
torna-se quase um modo padrão do indivíduo
• Busca-se encontrar os modos que são mais saudáveis e adaptativos
• Tenta-se negociar com os modos de enfrentamento
(Wainer & Rijo, 2016)
Ativação Esquemática
Situações Necessidades
ativadoras Emocionais
Pessoais não Atendidas
MODOS ESQUEMÁTICOS
Criança MODO Capitulador
Vulnerável Complacente
ADULTO
Criança
SAUDÁVEL
Zangada
MODOS DE Protetor
MODOS INATOS
ENFRENTAMENTO Desligado
CRIANÇA
Criança DESADAPTATIVOS
Impulsiva/
Indiscip.
MODOS PAIS
DESADAPTATIVOS
Hipercompensador
INTERNALIZADOS
Criança
Feliz
Pai/ Mãe Pai/ Mãe
Punitivo/ Crítico Exigente
Modos Inatos Criança
• Referem-se à respostas Inatas para as Necessidades
Emocionais que não foram supridas
• São baseados em Emoções
Criança Zangada
MODOS Criança Zangada
Inatos Criança Criança Enfurecida
MODOS
Pais – Desadaptativos
internalizadas
(Vozes Internalizadas)
Mãe / Pai
Exigente,
Demandante
Pais Punitivos
• Agressões verbais
• Uso sistemático de ironia e desprezo pelas intervenções do
terapeuta
• Frieza emocional
• Função: pune a criança por expressar suas necessidades e
sentimentos ou por cometer erros
• Sinais e Sintomas: ódio de si mesmo, autocrítico, abnegação,
automutilação, raiva por sua carência, extrema intolerância
consigo mesmo, alto nível de culpa, se pune com raiva cortando-
se, passando fome...
Combatendo Pais Punitivos (imagem)
A criança é dicotômica
Se ela protege o pai – se culpa
Se ela se perdoa – culpa o pai
Modos de Enfrentamento
Desadaptativos
• Referem-se à respostas de sobrevivência utilizadas para lidar com
as necessidades que não foram atendidas ou com situações mais
traumáticas
• São baseados em Comportamentos
• Essas estratégias não são boas ou ruins em si, vai depender do
contexto
• Em um ambiente aversivo, de violência a evitação pode ser funcional
• Em um ambiente acolhedor, favorável, se afastar pode não ser funcional
• Há três modos básicos, mas pode-se ter as suas ramificações
Modos de Enfrentamento
Desadaptativos
MODO DESCRIÇÃO
Capitulador Adota enfrentamento baseado em obediência e dependência
Complacente
Tem o propósito de evitar maus-tratos reais
Protetor Desligado Adota estilo de retraimento emocional, desconexão, isolamento e
evitação comportamental, podendo agir de modo robótico
Protetor Desligado *
Autoaliviador
Evitação
MODOS Protetor Zangado
Desadaptativos de
Enfrentamento Autoengrandecedor - TPN
Hipercompensador *– TPOC – Perf.
Hipercontrolador - TPOC
Hipercompensação Busca de Aprovação e Atenção
Provocador e Ataque - TPB
Predador - TPA
Apresentação Clínica
• Protetor Desligado – entender sempre ao que um
comportamento serve, a serviço do que ele está
• Postura de retraimento emocional
• Desconexão com o terapeuta
• Isolamento e evitações cognitiva e emocional
• Funcionamento robótico
• Papel do Protetor desligado
• Bloqueia acesso a outros modos
• Bloqueia emoções e as necessidades do paciente
• Contribui para um self imaturo
• Comum em TPB e TPN
• Função
• Desligar-se de necessidades e sentimentos para evitar sentimentos
dolorosos
Como identificar
quais os
esquemas mais
predominantes no
seu cliente?
Quais aspectos
considerar no processo
de avaliação?
Como desenvolver o
raciocínio clínico?
Terapia do Esquema - Avaliação
• Objetivos:
• Identificar os EIDs e educá-lo a respeito
• Relacionar os EIDs com a história de vida e as dificuldades atuais
• Auxiliar o paciente a se conectar com as emoções relacionadas aos
EIDs
• Identificar as estratégias de enfrentamento disfuncionais
• Confrontação Empática
Análise Situacional (Horizontal)
• Automonitoramento
• Estratégias mais cognitivas:
• Flecha Descendente
• Maior foco às emoções
• Crenças Nucleares
• Episódio Recente – descrever em detalhes a situação, ativação
emocional, significado dos PAs e Imagens Mentais
• A análise do comportamento visa identificar como indivíduo
tenta evitar, atenuar a ativação dos EIDs
• A emoção expressa pode ser um indicativo importante do EID
(Paim & Copetti, 2016)
Análise Situacional (Horizontal)
• Diário de Esquemas (automonitoramento)
• Situação
• Emoção
• Pensamento
• Comportamento
• Memórias Infantis relacionadas aos Esquemas *
• Ativações Esquemáticas
27/02/2019
Esquemas Pontuados
14
12
10
8
6
4
2
0
Pontos 5/6 - 1a
Cliente – AC – (pai)
Média de Pontuação dos Esquemas
6
11/01/2019
Esquemas Pontuados
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Pontos 5/6 - 1a
Cliente – CM – (tdah)
Média de Pontuação dos Esquemas
6
25/04/2019
Esquemas Pontuados
14
12
10
8
6
4
2
0
Pontos 5/6 - 1a
Uso de Questionários
“As imagens mentais não são como pensar ou fazer associação livre, em
que um pensamento leva a outro; elas são como assistir a um filme, quero
que você vivencie – tornando-se parte dele e vivendo todos os eventos
que aconteceram”
• Imagens mentais de um lugar seguro:
• O trabalho com imagens sempre se
inicia e é concluído com a visualização
de um lugar seguro e/ou agradável para
o paciente
• Imagens desagradáveis da
Infância
• Imagens desagradáveis com o
pai
• Imagens desagradáveis com a
mãe
• Imagens desagradáveis de outras
pessoas importantes, inclusive
amigos, que possam ter
contribuído para a formação de
um esquema
Diagnóstico com Imagens Mentais
• Imagens mentais que ligam o
presente ao passado:
• Após explorar uma imagem da
infância, o terapeuta pede que o
cliente focalize uma imagem no
momento presente que acione a
mesma emoção
Referências
• Borges, J. L., Vagos, P., Dell’Aglio, D. D., & Rijo, D. (2020). Cross-cultural Validation
of the Young Schema Questionnaire for Adolescents in Portuguese and Brazilian
Samples. Journal of Cognitive Theraphy, 13, 233–250.
https://doi.org/10.1007/s41811-020-00067-6
• Falcone, E. M. O. (2014). Terapia do Esquema. In: Wilson Vieira Melo (Org.).
Estratégias Psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Porto Alegre:
Sinopsys, pp.264-288.
• Paim, K., & Copetti, M. E. K. (2016). Estratégias de Avaliação e Identificação dos
EIDs. In: R. Wainer, K. Paim, R. Erdos, & R. Andriola (Orgs.). Terapia Cognitiva
Focada em Esquemas: integração em psicoterapia [recurso eletrônico]. (pp. 73-
96). Porto Alegre: Artmed.
Referências
• Wainer, R. (2016). O Desenvolvimento da Personalidade e suas tarefas evolutivas.
In: R. Wainer, K. Paim, R. Erdos, & R. Andriola (Orgs.). Terapia Cognitiva Focada
em Esquemas: integração em psicoterapia [recurso eletrônico]. (pp. 20-27). Porto
Alegre: Artmed.
• Wainer, R., & Rijo, D. (2016). O modelo teórico: esquemas iniciais, estilos de
enfrentamento e modos esquemáticos. In: R. Wainer, K. Paim, R. Erdos, & R.
Andriola (Orgs.). Terapia Cognitiva Focada em Esquemas: integração em
psicoterapia [recurso eletrônico]. (pp. 44-56). Porto Alegre: Artmed.
• Young, J. E., Klosko, J. S., Weishaar, M. E. (2008). Terapia do Esquema: guia de
técnicas cognitivo-comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed.
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