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SOFTWARES
EDUCACIONAIS
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
AM524r
ISBN 978-85-7141-310-8
CDD 004
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Globalização, Racionalidade e Sociedade em Redes................7
CAPÍTULO 2
Gestão do Conhecimento e Revolução 4.0...............................51
CAPÍTULO 3
Experiências e Reflexões Sobre Inovações na Educação.....95
APRESENTAÇÃO
É com imensa satisfação que apresentamos o livro da disciplina de Recursos
Digitais: Softwares Educacionais. Sua elaboração é resultado de um longo
processo de discussão e reflexão entre os autores. Sem dúvida, sua origem está
pautada no respeito, na valorização e na credibilidade conferida aos professores e
estudantes da comunidade acadêmica da UNIASSELVI.
Os autores.
C APÍTULO 1
GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE E
SOCIEDADE EM REDES
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Capítulo 1 GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE E SOCIEDADE EM REDES
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Iniciaremos nossa jornada na leitura e discussão de temas relevantes sobre
Recursos Digitais: Softwares Educacionais.
Neste capítulo, nosso objetivo é fazer com que você reflita sobre globalização
e redes, sociedade da informação, cultura e criatividade, tudo isso num processo
de produção sofisticado e bem cuidado.
2 GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE
E SOCIEDADE EM REDES
A sociedade moderna, em permanente mudança, exige estudo constante
de todos nós. A educação convencional não consegue mais atender à demanda
de formação e atualização profissional no atual sistema. Felizmente, a evolução
tecnológica possibilita novas soluções na área da educação. Uma dessas soluções
é o ensino a distância: caracterizado pela separação física entre o professor e
o aluno, que são conectados por uma tecnologia de comunicação bidirecional,
tendo a mídia como uma mola propulsora da elaboração, discussão e divulgação
do conhecimento.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
É importante lembrar que o livro, enquanto mídia, sempre teve a escrita como
método de persuasão para atingir o outro para quem se endereça a obra, o leitor.
A obra literária por mais de 2.500 anos teve a função de domesticar (sinônimo
de civilizar). A escrita exige do indivíduo atenção, foco, monodimensionalidade,
uma técnica específica de capturar amigos através da persuasão da escrita,
de construção de subjetividades. Contudo, serão as redes computacionais que
desinibirão o homem, atiçando a sua vontade de poder.
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Capítulo 1 GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE E SOCIEDADE EM REDES
Vale destacar que uma das mudanças que temos percebido durante o
atual período de transição das organizações e dos indivíduos é a questão da
contingência. Quando falamos de contingência, estamos falando de algo incerto ou
eventual. São fatores que podem ser tanto internos quanto externos à organização
e podem mudar a estrutura do ambiente organizacional.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
Total deu à luz uma série enorme de regras metafísicas de Administração, como a
célebre “tudo o que pode dar errado dará”, a Lei de Murphy.
É claro que não basta decidir rápido para decidir bem. Muitas decisões
apressadas se revelam catastróficas. Como a única ciência exata que existe em
Administração é a previsão do passado, sempre se saberá com certeza - quando
for tarde demais - por que uma decisão foi errada, e aí qualquer Zé-mané poderá
dizer qual deveria ter sido a decisão correta.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
O sentido dado à palavra “razão” nos dias atuais é bem diferente do sentido
antigo. Como mostra Ramos (1989 apud KOPELKE, 1998), o que hoje se entende
por razão constitui apenas um “cálculo utilitário de consequências”, ou seja, uma
série de medidas organizadas de forma a levar a um objetivo previamente definido.
Esse conjunto de atos organizados estará em suas melhores condições quando,
para atingir o objetivo, coordena os meios da forma mais eficiente possível, porém,
essa é uma visão parcial do antigo conceito de razão.
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Tendo claras estas distinções, Mannheim (1962 apud KOPELKE, 1998) afirma
que quanto mais industrializada uma sociedade, mais avançada sua divisão do
trabalho e sua organização, maior será o número de esferas de atividade humana
funcionalmente racionais e, portanto, também previsíveis antecipadamente.
Enquanto o indivíduo nas sociedades antigas, apenas ocasionalmente e em
esferas limitadas, agia de uma maneira funcionalmente racional, na sociedade
contemporânea ele é obrigado a agir dessa forma em um número de esferas de
vida cada vez maior. Isso leva, segundo o autor, a um processo de racionalização
funcional da conduta, que ele chama de autorracionalização.
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Letra:
Noite quente sozinho eu espero por você
Manhã fria e frágil sozinho eu choro por você
E quando você finalmente liga
Você encobre seu humor nas sombras.
Esses dias e noites em que fui bom pra você
Não devem ter significado muito
E na noite que eu mais precisei de você
Minhas lamentações caíram em ouvidos surdos
E eu estou correndo muito pra encontrar
E eu estou correndo muito rápido
E eu estou te dizendo agora pra me deixar
Nosso romance não pode durar
E se algum dia eu precisar te ver
Eu voltarei do passado
Eu voltarei e te encontrarei
Eu não vou te abandonar agora
Esses dias e noites em que fui bom pra você
Não devem ter significado muito para você
Na noite que eu mais precisei de você
Minhas lamentações caíram em ouvidos surdos
Agora eu não quero brincar com você
Mas eu não sei o que te dizer
Os dígitos mudam tão lentamente agora
Eu estou indo sozinho
E eu estou correndo muito pra encontrar
E eu estou correndo muito rápido
E eu estou te dizendo agora pra me deixar
Nosso romance não pode durar
E se algum dia eu precisar te ver
Eu voltarei do passado
Eu voltarei e te encontrarei
Eu não vou te abandonar agora.
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Pode ser entendido como sendo uma forma de rompimento com o relato
antigo ou arcaico, atualizando-o para o atual contexto, inserindo-o no mundo
técnico. Portanto, o paradoxo e um cosmos belicoso se tornam as principais
marcas do drama contemporâneo, criando condições para o surgimento do
pesquisador interdisciplinar, que é chamado para a decisão, reencantando o
mundo. Contudo, esse reencantamento patrocinado por essa nova modalidade
de pesquisa pode apresentar-se ambivalente. Por um lado, se tem a exaltação
do tempo presente, abandonando a linearidade do tempo, na busca por êxtases
contemporâneos e efêmeros, seja de ordem técnica, afetiva, cultural ou musical,
como forma de resistência ao desencantamento do mundo, patrocinado pelas
várias racionalizações do mundo ocidental:
Por outro lado, pode dar origem ao fenômeno fundamentalista dos diversos
grupos de especialistas, que pode ser interpretado como sendo uma forma
de resistência à perda de prestígio dos diversos valores éticos e a constante
profanização das camadas consideradas tradicionais da sociedade, que implica
uma recusa do que podemos chamar de modernidade líquida, ou reflexiva, ou
ainda pós-modernidade. Por isso, o pesquisador interdisciplinar deve se relacionar
com a imagem de um peregrino, um nômade, um dândi, um ser que se abre à
vida contingente. Portanto, de um ponto de vista antropológico, existem várias
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Na falta de um lugar seguro que o proteja, ele leva a casa nas costas. Como
em um acampamento, ele leva seus apetrechos, a sua barraca e o colchão de
dormir; esse comportamento é o que faz dele o ser mais próximo de um caramujo.
Ele tem inveja dos animais que, por sua irracionalidade, estão no paraíso,
enquanto ele está no inferno da racionalização. Anda por longas distâncias
à procura de novos ares ou novas pastagens e, como na obra Quixotesca, ele
avança, percorrendo vários territórios, como algumas espécies viajantes das
florestas que povoam a nossa imaginação. De vez em quando parece tentar voltar
as suas origens primitivas. O medo, para o peregrino, faz parte do processo, mas
a sua principal virtude é a coragem. Em toda parte, a covardia é desprezada;
em toda parte a bravura é estimada. As formas podem variar, assim como os
conteúdos: cada civilização tem seus medos, suas coragens, mas o que não
varia, ou quase não varia, é a coragem, que é compreendida como sendo a
capacidade de superar o medo. A coragem é a virtude dos heróis, e quem não
admira os heróis? Com o seu espírito empreendedor, com muita raiva do mundo,
da realidade e com baixíssimo medo, o peregrino, este dândi, assume o real com
um sentimento verdadeiro e uma atitude interdisciplinar. Sentimento esse que se
equivale ao amor direcionado à vida, embora muitas vezes necessite andar de
quatro apoios para subir superfícies muito íngremes.
O peregrino é um líder que assume o medo como parte de sua vida, assim
como assumimos o sofrimento como parte de nossa existência, possuindo a
incrível capacidade de controlá-lo e de superá-lo. Sua carapaça muda conforme
o ambiente ou o terreno. São espécies andróginas, são híbridas e por isso são as
mais interessantes. Eles possuem a capacidade de transformar qualquer objeto
em extensão do seu corpo, unindo o que se tem de mais arcaico no mundo com a
alta tecnologia. Esse ser, que peregrina longas distâncias, quer apenas chegar a
um determinando ponto, para simplesmente apreciar e contemplar. A melhor forma
de compreendermos o verdadeiro espírito interdisciplinar é a sua capacidade de
vivenciar o real não desprezando os mortos, pois os vivos, ou seja, os peregrinos,
se veem ao meio-dia, numa passagem, numa travessia, em um caminho, onde são
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Por sua vez, o generalista, por definição, seria alguém que tem um
conhecimento interdisciplinar. Pensar a mudança do especialista para o
generalista esbarra em uma inexorável resistência do humano. Na circularidade,
ou no círculo hermenêutico - o círculo deve ser entendido no sentido virtuoso
e não como vícios - existe uma possibilidade positiva do conhecimento mais
originário, que, evidentemente, só será compreendido de modo adequado quando
se compreender que sua tarefa primeira, constante e última, permanece sendo a
de não receber de antemão, por meio de uma feliz ideia ou por meio de conceitos
populares, nem a posição prévia, nem a visão prévia, nem a concepção prévia,
mas em assegurar o tema científico na elaboração desses conceitos, a partir da
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Para que ocorra essa proposta, é preciso que se crie uma linguagem que
seja ao mesmo tempo referente e aberta, que seja necessária e contingente. Uma
linguagem que tenha a capacidade de criar a todo o momento “palavra-valise”. O
que é “palavra-valise”? Para uma aproximação de entendimento do que seja uma
palavra-valise, é interessante entender o que significa o conceito de complexidade.
A linguagem interdisciplinar, que precisa ser uma síntese disjuntiva entre as
disciplinas, tem como tarefa criar espíritos equilibrados. É aqui que o pensamento
interdisciplinar se aproxima da literatura, da poesia e, por sua vez, da linguagem
cinematográfica. O ato criativo nasce no esforço pelo diálogo, ou melhor, na busca
por uma linguagem comum, diante da fragmentação do pensamento científico,
em uma busca constante por uma linguagem interdisciplinar e, por que não dizer,
esotérica. Entretanto, cabe o alerta: ao criarmos uma linguagem comum entre as
disciplinas não podemos tirar toda e qualquer forma de dinamicidade e criatividade
da ação interdisciplinar, criando uma nova disciplina. Afinal, as palavras-valise
são problemáticas e problematizantes. O que isto significa?
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Capítulo 1 GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE E SOCIEDADE EM REDES
a) ( ) Infocapitalismo.
b) ( ) Modernidade Global.
c) ( ) Simbolismo social.
d) ( ) Interacionismo na rede.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao fim desse primeiro capítulo, esperamos que você tenha
aproveitado todo o conteúdo. Como consequências importantes, esperamos que
você tenha discutido e apreendido alguns temas importantes discutidos aqui.
Vamos relembrar alguns deles:
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REFERÊNCIAS
AGAMBEN, G. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo
Sacer III). Tradução Selvino José Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.
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Capítulo 1 GLOBALIZAÇÃO, RACIONALIDADE E SOCIEDADE EM REDES
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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C APÍTULO 2
GESTÃO DO CONHECIMENTO E
REVOLUÇÃO 4.0
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Capítulo 2 GESTÃO DO CONHECIMENTO E REVOLUÇÃO 4.0
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Pensar sobre Recursos Digitais automaticamente nos remete ao momento
revolucionário em que estamos passando no nosso cotidiano. Grandes mudanças
em todas as áreas de atuação estão acontecendo. Necessita-se descobrir
que no futuro vivemos o presente. Logo, a Revolução 4.0 exige de nós uma
capacidade cada vez maior de pensarmos de forma inovadora e criativa, atentos
ao ecossistema.
2 REVOLUÇÃO 4.0
A vida humana sempre esteve pautada pelo trabalho, tendo uma relação de
dor, sofrimento e tortura. No entanto, o trabalho pode possuir um lado positivo
quando é concebido como sendo de formação, construção, desenvolvimento e
autorrealização. Todavia, contemporaneamente, em pleno século XXI, os grandes
avanços tecnológicos impulsionaram e transformaram as relações de trabalho
e a forma como era concebido nas revoluções anteriores, seja na medicina,
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Por isso ela é mais invisível que uma violência viral. Habita o
espaço livre de negatividade do igual, onde não se dá nenhuma
polarização entre inimigo e amigo, interior e exterior ou entre
o próprio estranho. A violência da positividade não é privativa,
mas saturante; não é excludente, mas exaustiva. Por isso é
inacessível a uma percepção direta (HAN, 2017, p. 19-20).
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Por isso, nunca é demais dizer que na revolução digital uma das exigências
da contemporaneidade é a transparência. Ela permeia o discurso público e
privado na atualidade, ao contrário da Antiguidade, quando os espaços público e
privado eram considerados distintos. Igualdade entre os indivíduos era somente
para aqueles que eram considerados cidadãos, nascidos em Atenas, homens e
com a maioridade, todos os demais, crianças, mulheres e estrangeiros (metecos)
não tinham o direito à participação política e não eram considerados cidadãos.
A ágora era o único lugar onde era possível ser explícito, sendo respeitada a
obscuridade e a sombra, ou, ainda, a nebulosidade no espaço privado. Mesmo
os deuses, seu território de atuação e presença, somente se davam no espaço
público.
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homens caminhavam lado a lado. De acordo com esta perspectiva, o Deus único,
onipresente no espaço público e privado, coloca luz sob a vida no oikos e passa
a legislar naquele espaço, que antes era dominado pelo poder do pai: pátria
potestas. A filosofia cristã exige transparência, luminosidade na vida privada,
antes obscura e impenetrável. Desde então, a transparência passou a ser exigida
não somente no espaço público, mas também no espaço privado, regulando
costumes e comportamentos devido à positividade do Deus cristão.
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A Revolução 4.0 pode ser caracterizada pela vida digital que perpassa
contemporaneamente as relações sociais, desde o trabalho à vida privada,
instituiu-se a transparência, o consumo e a explicitação. O desvelamento sofre
hoje pelo excesso de positividade que nos dá a falsa ilusão de liberdade. Coação
e liberdade se tornam sinônimos, resultando o colapso psíquico do ser humano.
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2.1 PROPOSTAS
INTERDISCIPLINARES EM UMA
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
A escola tradicional e a educação moderna como um todo, estão prestes
a desaparecer, a serem substituídas, a cederem lugar a outras práticas
pedagógicas. Há alguns anos os educadores e outras pessoas ligadas à educação
vêm repensando o papel da escola na sociedade.
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Alunos relatam um
É importante, no entanto, salientarmos que já existem iniciativas distanciamento
que buscam articular a fundamentação teórica com a prática, através entre a escola e
de propostas pedagógicas que visam despertar a totalidade do ser, do seus modos de
saber e do sabor do fazer humanos. Embora essas iniciativas estejam viver. A escola, para
acontecendo de forma isolada e quase anônima, elas nos revestem estes, não possui
nenhum interesse,
de muita esperança. Esperança de um novo tempo para a caminhada
e disso decorre um
(OLBRZYMEK, 2001). grande afastamento
e desistências de
Sem dúvida vivemos hoje uma crise educacional. Alunos alunos das escolas.
relatam um distanciamento entre a escola e seus modos de viver. A Tal fato não será
escola, para estes, não possui nenhum interesse, e disso decorre alterado por nenhum
plano político
um grande afastamento e desistências de alunos das escolas. Tal
assistencialista, pois
fato não será alterado por nenhum plano político assistencialista, este distanciamento
pois este distanciamento se refere ao choque de culturas e à falta de se refere ao choque
atualização da estrutura escolar moderna. De outro lado, professores de culturas e à falta
descrevem estruturas escolares decadentes, planos de salário de atualização da
injustos, alunos que não respeitam nem os “mestres” e tampouco a estrutura escolar
moderna. De outro
organização escolar como um todo.
lado, professores
descrevem
Currículo: o que podemos entender por ele? Mesmo que já estruturas escolares
tenha se discutido as noções básicas e as definições de currículo, decadentes,
retomaremos brevemente sua noção central para articularmos nele planos de salário
o conceito de interdisciplinaridade, a fim de que possamos explorar injustos, alunos
que não respeitam
melhor alguns usos e atribuições de um currículo interdisciplinar.
nem os “mestres”
e tampouco a
organização escolar
como um todo.
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Por fim, vale refletir sobre a maneira em que lidamos com a educação,
procurando ter uma visão sociológica, não apenas entendê-la com bases
intelectuais, mas também procurando compreender e atuar em seu seio.
Para Durkheim (apud NOÉ, 2000), a educação denota uma pedagogia que se
baseia na visão do homem e da sociedade. O “postulado” educacional tem como
base a família, a comunidade, a igreja e a escola. Segundo Durkheim (apud NOÉ,
2000), o homem é egoísta e necessita ser preparado para o convívio social. Essa
preparação é realizada em primeira instância pela família, depois pela escola e,
finalmente, pela universidade.
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2015, p. 65).
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Ou ainda:
Ou melhor:
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Por isso, é muito importante frisar que ao falarmos de moralidade e ética não
podemos desconsiderar o meio em que estamos inseridos. Não é um fenômeno
apenas intrapsíquico, mas também social. “É um fenômeno emergente de grupo
que surge das dinâmicas interativas, coordenativas e sinérgicas entre e dentro
dos sistemas sociais” (BANDURA, 2015, p. 70).
Todo este processo citado por meio destes oito dispositivos comportamentais,
não acontece da noite para o dia, mas surge gradualmente, através de práticas
rotineiras nas redes sociais, violência no trânsito, bullying, assédio sexual e moral
etc., que passam a ser aceitos por determinados grupos como sendo naturais
e banais. Com a Revolução 4.0 ou digital tal processo adquiriu celeridade e
massificou-se, gerando graves problemas morais.
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a) ( ) Holístico.
b) ( ) Mecanicista.
c) ( ) Organicista.
d) ( ) Pós-moderno.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Nesse capítulo foi possível analisarmos algumas tendências que apontam
para um futuro cada vez mais conectado, em que a interdisciplinaridade e a ética
passam a ter um papel cada vez mais importante no campo social, político e
econômico.
Enfim, esperamos que tenha sido uma leitura prazerosa e que tenha
contribuído para o seu desenvolvimento acadêmico e profissional. Lembre-se de
que entender a vida social e o mundo do trabalho é importante para que a prática
pedagógica nas instituições de ensino seja mais interdisciplinar e ativa.
REFERÊNCIAS
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos
filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.
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Capítulo 2 GESTÃO DO CONHECIMENTO E REVOLUÇÃO 4.0
24 set. 2018.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CASTRO, C. R. C. de. O que você precisa saber sobre o assédio moral nas
relações de emprego. São Paulo: LTr, 2012.
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FREITAS, M. E. de. Assédio sexual: a proposta perversa. RAE Light, São Paulo,
v. 3, n. 3, p. 4-9, 1996. Disponível em: https://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/
artigos/10.1590_S0034-75901996000300009.pdf. Acesso em: 15 fev. 2019.
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Capítulo 2 GESTÃO DO CONHECIMENTO E REVOLUÇÃO 4.0
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
PARSONS, T. The Social Sistem. London: The Free Press of Glencoe, 1964.
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C APÍTULO 3
EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE
INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Chegamos ao Capítulo 3 da disciplina de Recursos Digitais: Softwares
Educacionais, esperamos que tenha aproveitado a leitura e os estudos apontados
durante os capítulos anteriores.
Você deve ter notado que vivemos em uma sociedade cada vez mais conectada
e com profundas transformações em todas as áreas do conhecimento, bem como
em diversos campos de trabalho. Logo, a exigência é maior do trabalhador quanto
a sua formação e a trilha de estudos que ele determina para sua vida na busca
do conhecimento. Como afirma Carl Jung, “Todos nós nascemos originais e
morremos cópias”, ou seja, somos formatados durante nossa vida, entretanto, com
a Revolução 4.0 as mudanças são rápidas e necessitamos abrir nossa mente para
o conhecimento.
2 ERA DO CONHECIMENTO E A
PRÁTICA EDUCACIONAL
Além das diferenças sociais é importante também discutirmos sobre a
sociedade da informação e do conhecimento. Para isso, vale também ressaltar
a necessidade de analisarmos as diversas culturas existentes no mundo. Logo,
podemos perceber, por exemplo, que na sociedade oriental, a posição social
é determinada pelas qualificações para a ocupação de cargos mais do que pela
riqueza, nas sociedades capitalistas modernas a posição social é determinada pela
propriedade de certos bens essenciais e como podem ser utilizados no mercado, ou
seja, nas sociedades capitalistas temos a riqueza e as propriedades como fatores
determinantes para a fixação de uma posição social.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
Não podemos refletir sobre a vida social sem discutirmos temas importantes,
como poder e dominação, sociedade do consumo e da informação e cultura. Os
intelectuais são mais do que nunca necessários. Eles são os únicos capazes de
desempenhar o papel de ouvidores, de dizer tudo aquilo que o discurso dominante
sufoca e oculta. Por conseguinte, muita coisa nova surge nas áreas da tecnologia,
sobre o comportamento humano e a cultura, tudo isso apontando para uma
transformação no mundo do trabalho, na educação, no campo político e social.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Os jovens precisam conhecer o que é ser o ser humano, como afirma Edgar
Morin e Anne Brigitte Kern (2003) em sua “tripla natureza - biológica, individual
e social”, melhor ainda, ter consciência da condição humana, com os erros e os
acertos, sabendo que todos somos diferentes uns dos outros. Por conseguinte,
mantermos a humildade, a solidariedade e a fraternidade como ações cotidianas.
Para esse intento, é válido criar uma prática inovadora com o uso de projetos
de vida (MORAN, s.d.). Nossa vida pode ser percebida como um projeto que se
redefine continuamente com novos conhecimentos, experiências, vivências. Esse
processo pode tornar-se muito mais enriquecedor, quando estamos atentos e o
desenvolvemos intencionalmente em nós mesmos e nos demais.
Projetos de vida são orientações para que cada aluno se conheça melhor,
descubra seus potenciais e os caminhos mais promissores para a sua realização
em todas as dimensões. Falamos de projetos de vida porque eles se refazem,
redefinem e modificam com o tempo. Não são roteiros fechados, mas abertos,
adaptados às necessidades de cada um. São projetos porque estão em construção
e têm dinâmicas que ajudam a rever o passado, a situar-se no presente e a projetar
algumas dimensões do futuro.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
No começo, deve ficar bem claro para o aluno todo o processo, os momentos
mais fortes, os materiais de apoio, os mentores específicos atribuídos. Isso garantirá
que não seja só uma ideia no papel, mas uma ação viva continuada.
102
Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
nos libertem das nossas dependências e nos tornem mais produtivos e realizados
em todos os campos, como pessoas e cidadãos. “Se as pessoas são aceitas e
consideradas, tendem a desenvolver uma atitude de mais consideração em relação
a si mesmas” (ROGERS, 1987, p. 65 apud MORAN, s.d., s.p.).
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
Nesse sentido, não podemos ainda permitir que milhares de pessoas fiquem
sem acesso à educação e ao conhecimento prático.
Um país deve mover não somente sua riqueza física e econômica, mas
também mover a sua riqueza intelectual. Deve proceder de uma forma que as
mentes valiosas que se encontram no país permaneçam ali. Aqueles países
que não prestam atenção nos seus recursos humanos, na educação, nos seus
cientistas, que podem criar patentes e novas ideias, vão acabar quebrando.
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Assim, vale a pena dar uma lida na entrevista e nas reflexões realizadas no
texto de Clemente Nóbrega sobre o economista austríaco Joseph Schumpeter.
O profeta da inovação
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
FONTE: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/
Epocanegocios/0,,EDR77929-8382,00.html>. Acesso em: 18 fev. 2019.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
FONTE: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanego-
cios/0,,EDR77929-8382,00.html>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Comunidades
on-line
FONTE: <http://mmaqque.blogspot.com/2012/04/voce-e-um-
professor-antenado.html>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
retirar dele tanta satisfação quanto pudesse. Seria ambivalente em relação à or-
ganização, “sua ambivalência seria derivada de sua compreensão de que as or-
ganizações, como são limitadas pela racionalidade funcional, têm de ser tratadas
segundo seus próprios termos relativos” (RAMOS, 1984, p. 9).
O mundo virtual através da tecnologia tem uma força não controlada, pode
ao invés de melhorar a qualidade de vida, colocar em perigo a viabilidade do
homem como criatura racional e, já que isso não é inerente à tecnologia, mas da
estrutura política e institucional, está surgindo um novo nível de conscientização
humana, que estimula as pessoas a adotarem comportamentos reativos.
Maria Rita Gramigna nos faz refletir sobre a prática de mudar nossa mente
para o futuro do trabalho e da educação em tempos de um mundo cada vez mais
virtual.
Pausa do cotidiano
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Pausa interrompida
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Por fim, vale ressaltar que fica o desafio para superação dos preconceitos
vinculados culturalmente à educação tradicional, fato que as novas gerações já
vêm superando e transformando o ensino a distância como uma possibilidade
coerente e dinâmica de aprendizado e de estudos, principalmente através de
metodologias ativas.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
“Eu estou vendo uma guerra travada por parte dos profissionais
de educação com essa nova geração. As pessoas não estão
entendendo o que está acontecendo”, contou. De acordo com
ele, para engajar os alunos desta geração, quatro pilares devem
direcionar a estratégia pedagógica: a exposição dos projetos
desenvolvidos pelos alunos, a competição, desde que realizada de
maneira saudável, a participação e a colaboração.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Sobre o futuro das profissões também temos visto uma vasta discussão de
como a Revolução 4.0 poderá acabar com algumas profissões no futuro.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
FONTE: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-44931632?ocid=socialflow_face-
book>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Encontro de gerações
FONTE: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-44931632?ocid=socialflow_face-
book>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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“Eles pensam: ‘Um dia também vou ficar velho e quero continuar
a jogar videogames’. Acho que há uma combinação de razões”.
Cada um dos “Silver Snipers” tem, por sua vez, uma motivação
para o que faz.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
FIGURA 6 – ROBÔS E IA
FONTE: <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/09/
conheca-profissoes-que-nao-serao-substituidas-por-robos-no-futuro.html?utm_
source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post>. Acesso em: 19 fev. 2019.
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Cabeleireiros
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Professores
Cuidadores
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Mudanças progressivas
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e no futuro.
Mudanças simultâneas
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Transformações profundas
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Rived LearnZillion
A Rived (Rede Internacional Virtual de Educa- A plataforma oferece recursos gratuitos em vídeos que
ção) é uma plataforma desenvolvida pela Seed orientam o professor a aprimorar técnicas para o ensino
(Secretaria de Educação a Distância), do Minis- de Matemática (do Ensino Fundamental ao nível Supe-
tério da Educação, que reúne conteúdos de nove rior), Língua Inglesa e Artes. Os professores também
disciplinas diferentes, como Física, Química ou podem baixar slides com conteúdos ou aprender como
Biologia, desde o nível Fundamental ao Superior. criar calendários para gerenciar suas atividades.
O professor pode pesquisar os materiais por
nível de escolaridade e disciplina ou até mesmo Teachers pay Teachers
por palavra-chave. Além disso, os recursos estão A plataforma é uma espécie de “mercado aberto” que
disponíveis para download. permite aos professores encontrarem gratuitamente,
comprar ou vender recursos educacionais entre si. Os
materiais são diferenciados por níveis de escolaridade e
disciplinas específicas.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Finalizando o Capítulo 3 e o material de estudos da disciplina de Recursos
Digitais: Softwares Educacionais, podemos afirmar que o nosso desafio é gigante
frente aos novos desafios que a velocidade das mudanças tecnológicas provoca
no nosso cotidiano.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
REFERÊNCIAS
ARENDT, H. Entre o passado e futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de
Almeida. 5. ed. São Paulo, Perspectiva, 2000.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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Recursos DiGitais: SoftWares Educacionais
Imago, 1976.
LOPES, M. Como ensinar uma geração que vive conectada. 2016. Disponível
em: http://porvir.org/como-ensinar-uma-geracao-vive-conectada/. Acesso em: 1º
dez. 2018.
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Capítulo 3 EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO
RAY, M.; Rinzler, A. (orgs.). O novo paradigma nos negócios. São Paulo:
Cultrix, 1996.
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Vozes, 2012.
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