Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que é empreendedorismo?
Empreendedores questionam a realidade e fazem
acontecer a evolução todos os dias, em todas as
partes do Brasil e do mundo. Solucionando
problemas de outras pessoas, de outras empresas
ou de toda a sociedade, seus negócios são os
grandes promotores do desenvolvimento.
Nós acreditamos que o exemplo desses
empreendedores é fonte de inspiração para fazer
mais e melhor, e que quanto maior o sonho, maior
a disposição para enfrentar obstáculos.
O empreendedorismo pode estar latente ou manifestado de diferentes formas.
Há pessoas com um forte espírito empreendedor que o exercem em diferentes lugares e
situações: em casa, quando decidem fazer uma reforma que otimize o espaço; na empresa em
que trabalham, quando um projeto precisa ser levado adiante; na vida, quando chega o momento
de mudar. Há pessoas que aplicam todo esse potencial em um negócio – do tamanho que seja,
contribuem gerando empregos para sua comunidade, gerando renda para a economia local, e
solucionam uma demanda.
Há ainda pessoas que fazem desse negócio algo muito maior. São empreendedores de alto
impacto, que transformam sonhos grandes em iniciativas de alto impacto, revolucionam seus
mercados, crescem e fazem crescer, sem pegar atalhos e servindo de exemplo para gerações
futuras.
O perfil de um empreendedor
Embora cada empreendedor seja uma pessoa diferente, há algumas características que todo
empreendedor precisa ter:
Otimismo: sempre ver e esperar o melhor. Sempre acreditar que vai dar certo.
Autoconfiança: o empreendedor precisa acreditar em si mesmo, em seus talentos e opiniões.
Coragem para aceitar riscos: um empreendedor precisa lidar bem com riscos.
Desejo de protagonismo: desejo de ser reconhecido, tomar as rédeas da sua vida e ser pleno.
Resiliência e perseverança: não desistem facilmente. Superam desafios e vão até o fim.
Além desses 5 comportamentos comuns e indispensáveis, há diferentes motivações para
empreender. No estudo de Cultura Empreendedora realizado pela Endeavor Brasil, em parceria
com a Troiano, elas são detalhadas em 6 perfis.
Quer descobrir que tipo de empreendedor você é?
Novos tempos exigem novas posturas, principalmente quando é preciso vencer as barreiras da economia e
do mercado de trabalho. E o empreendedorismo é um bom caminho para os profissionais dispostos a inovar
e a aliar suas habilidades e conhecimentos à tecnologia e a meios de comunicação/interação como as redes
sociais.
Contudo, será que as instituições de ensino superior estão preparadas para esse desafio? Estão prontas para
orientar e incentivar a postura empreendedora tanto dos docentes quanto dos discentes?
As universidades não têm uma estrutura que apoie a jornada completa do empreendedor.
A universidade está desconectada do mercado.
A atuação da universidade não estimula a inovação e o sonho grande nos alunos.
Atuação em conjunto com o mercado e com a comunidade
Porém, a universidade não demonstra ser ativa no mercado e na comunidade, já que poucos professores são
empreendedores ativos e se atualizam por meio do contato com empreendedores externos à instituição de
ensino, além de haver poucas iniciativas abertas ao público ou que envolvam agentes empreendedores da
comunidade.
O grupo que cursou disciplinas de empreendedorismo é o mesmo que pretende empreender nos próximos
três anos.
Cursar disciplinas de empreendedorismo diminui as dúvidas e os desafios entre alunos empreendedores.
O aluno valoriza iniciativas empreendedoras em sua universidade.
Raio X dos alunos
Há uma percepção de que os desafios de empreender são maiores entre os potenciais empreendedores do
que entre os próprios empreendedores. Entre 10 possíveis desafios do empreendedor, numa escala de 1 a 10,
a média geral entre os jovens empreendedores é 5,1. Quando a pergunta é feita para quem quer, mas ainda
não abriu um negócio, a média sobe para 6. Parece que alunos que ainda não empreenderam têm percepção
de desafios maior do que os empreendedores.
Uma possível explicação é que, como os potenciais empreendedores não tiveram a experiência e a vivência
de empreendedores, realizam um diagnóstico impreciso da prática de empreender. Outra hipótese é a de que
eles sejam menos confiantes que os empreendedores e, por isso, ainda não abriram um negócio.
O potencial empreendedor, assim, precisa enxergar que os desafios para empreender existem e que correr
riscos é não só necessário, mas também parte do processo de ter um negócio. Essa visão, no entanto, é mais
clara quando as pessoas têm experiências práticas, algo que a universidade poderia oferecer mais.
Mestres e mentores
A figura do mentor - alguém mais experiente que dá conselhos e compartilha experiências - é importante
para transmitir valores, ideias, atitudes e ajudar na tomada de decisão dos empreendedores universitários.
Na falta de apoio qualificado nas universidades e em casa, é natural que jovens busquem pessoas com
experiência para serem seus “gurus”.
Quase 60% dos estudantes donos de um negócio têm mentores, taxa superior aos empreendedores em geral
(52%, da pesquisa Desafios dos Empreendedores). Os empreendedores que cursam o ensino superior
também valorizam mais o apoio, em comparação à média brasileira: enquanto 54,8% dos alunos acreditam
que os mentores ajudam muito, apenas 29% dos empreendedores comuns pensam o mesmo.
Os mentores também são importantes até para aqueles que nem iniciaram os negócios. Entre os potenciais
empreendedores, 66,3% têm mentor mesmo antes de empreender, e 60,1% concordam que ele foi essencial
para despertar o desejo em empreender. Mais do que isso, 61,6% concordam que mentores ajudam muito.
Podemos ver, então, a importância que uma pessoa pode ter na vida do aluno: o mentor não só despertou o
desejo de empreender, mas também é, hoje, um ponto de apoio muito valioso para o aluno, mesmo antes de
ele empreender.
O que é empreendedorismo?
Algumas pessoas já nascem com maior qualificação para o empreendedorismo. Outras não tem
tantos talentos inatos, mas isso não quer dizer que não possam aprender e desenvolver esses
talentos. Esse desenvolvimento é fundamental para toda pessoa que almeja implantar e gerir um
pequeno negócio.
Iniciativa – São pessoas que não ficam esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o
padrinho) venham resolver seus problemas. Pessoas que começam coisas novas, iniciam. A iniciativa,
enfim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a
solução.
Autoconfiança – O empreendedor tem autoconfiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse,
seria difícil ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se
para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.
Aceitação do risco – O empreendedor aceita riscos, ainda que seja muitas vezes seja cauteloso e precavido
contra o risco, a verdade é que ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição – O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar,
mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor-próprio e medo do
fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar – ficam, então, paralisadas.
Decisão e responsabilidade – O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. Ele
toma decisões e aceita a responsabilidade que acarretam.
Energia – É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem
intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu
entusiasmo e motivação.
Controle – O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas
sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de
tal modo que possa atingir seus objetivos.
Voltado para equipe – O empreendedor em geral não é um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria
equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio de outros.
Otimismo – O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas
possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no
potencial de desenvolvimento.
Persistência – O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é
capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.