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A TCC APLICADA AOS

TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE

Dra. Roseli Lage de Oliveira


lagepsico@gmail.com
• Inflexibilidade Psicológica

• Dificuldades na relação
terapêutica

• Cliente não responde de


forma esperada às
intervenções
Indícios para Transtorno
da Personalidade
• Não é cooperativo, em continua resistência
• A terapia parece não progredir
• Considera seus problemas como resultado somente de
causas externas – não se implica
• Problema relatado como severo, disfuncional e
persistente “Ela sempre foi assim, desde pequena”
• Dúvidas sobre a motivação do paciente para mudar –
parece não ter uma demanda clara e/ou não cooperativo
• Tende a ver como aceitáveis e naturais seus problemas
da personalidade – “eu sou assim mesmo”
(López Pell et al., 2010)
Padrão persistente
de comp. que se
desvia da cultura

Padrão persistente,
Não é explicado inflexível, abrange
por substância ou diversas situações
outra condição pessoais e sociais
médica

TP
Não é explicado por Provoca sofrimento
outro transtorno clinicamente significativo
mental (manifestação e prejuízo no
ou consequência) funcionamento

Estável, de longa duração


Surge ao menos na
adolescência ou começo da
fase adulta (APA, 2014)
Podem ser diagnosticados
antes dos 18 anos, desde
que as características
estejam presentes por
pelo menos um ano

Podem ser aplicados a crianças ou


adolescentes, quando se avaliar que
os traços mal-adaptativos são
difusos, persistentes e pouco
provável de serem peculiares à fase
do desenvolvimento

EXCETO
Transtorno da
Personalidade Antissocial
(APA, 2014)
Classificação Categorial

• Classicamente conhecido pelos Transtornos da


Personalidade

• Divididos, conforme o DSM-5 em 3 Grupos:


o Grupo A – Aqueles que parecem esquisitos ou
excêntricos
o Grupo B – Aqueles que parecem dramáticos, emotivos
ou erráticos
o Grupo C – Aqueles que parecem ansiosos ou medrosos
(APA, 2014)
Classificação
Grupo A Grupo B Grupo C

Paranoide Antissocial Evitativa

Esquizoide Borderline Dependente

Obsessivo-
Esquizotípica Histriônica
Compulsiva

Narcisista
Aplicabilidade da TCC
nos TP
• São pacientes que tendem a desistir da terapia, o que
requer maior habilidade técnica do terapeuta e
habilidades sociais, principalmente flexibilidade
(Del Prete et al., 2013)

• Crenças disfuncionais - interação entre a predisposição


genética, exposição à experiências traumáticas e à
influência de pessoas pouco saudáveis
• Neste modelo acredita-se em aspectos genéticos e
ambientais atuando conjuntamente
(López Pell, 2010)
• Nos TP os esquemas são rígidos e inflexíveis, quando
acionados se tornam verdades absolutas, trazendo forte
dificuldade do indivíduo se adaptar as situações
• No modelo cognitivo, os esquemas são unidades
fundamentais da personalidade e influenciam os
processos cognitivos, afetivos e motivacionais
• Desenvolve estratégias hiperdesenvolvidas (os sinais e
sintomas dos TP) como forma de lidar com os
esquemas acionados
(Beck, 2017)
• Raramente buscam tratamento para tratar os TP –
Desafio – motivar paciente ao tratamento
• Sessões relativamente estruturadas (negociadas)
• Foco na resolução de problemas e objetivos específicos
• Ao terapeuta cabe acolher, não julgar, ter compaixão e
mostrar a função do comportamento do paciente
(López Pell, 2010)
• Conceitualização Cognitiva – pode-se utilizar um
instrumento auxiliar
o Questionário de Crenças dos Transtornos da Personalidade
do Beck (anexo)
Grupo A
Paranóide
Padrão de desconfiança e suspeita difusa dos
outros, motivações interpretadas como maléficas

Crença nuclear “Não se pode confiar nos outros”, “Eles


querem me prejudicar ou depreciar”, “Sou fraca e
vulnerável, então, devo ficar vigilante e/ou agir
defensivamente”

Estratégias hiperdesenvolvidas – Hipervigilância e


suspeita, o que prejudica a sua capacidade de
julgamento
“Frios”,
labilidade
afetiva
(expressões
hostis,
sarcásticas)

Frequente Rigidez, crítica,


envolverem-se Características incapazes de
em disputas Associadas trabalhar em
judiciais conjunto

Podem culpar
os outros
pelas próprias
deficiências
• Tratamento
o Apresentam-se a terapia com problemas de
relacionamento interpessoal
o Estabelecer relação terapêutica de modo a diminuir a
vigilância – aceitar inicialmente a desconfiança,
manifestar confiança gradual
o Aumentar a autoeficácia, para diminuir sentimento de
vulnerabilidade (Resolução de Problemas)
o Desenvolver interpretações mais realistas das
intenções dos outros
o Empatia – desenvolver maior consciência do ponto de
vista dos outros
o Treinar a interpretar as informações que recebe em
interações sociais – em termos de continuum
o Gerar interpretações alternativas – troca de papéis /
role playing
o Usar o feedback negativo do ambiente
construtivamente
o Aprender a lidar melhor com a ansiedade e problemas
interpessoais
o Ao final – ser capaz de ver as pessoas em um
continuum de confiabilidade

(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)


Grupo A
Esquizóide
Padrão difuso de distanciamento das relações
sociais e uma faixa restrita de emoções

Crença nuclear “relacionamentos íntimos com outras


pessoas são confusos e não gratificantes”, “eu sou
diferente, anormal, eu não me encaixo”

Estratégias hiperdesenvolvidas – Isolamento, mantém


distância em relação aos demais
Dificuldade para
expressar raiva

Podem ter
episódios
psicóticos Parecem estar
breves em sem rumo,
resposta ao “a deriva”
Características
estresse
Associadas

Em isolamento Raramente
social, podem ser namoram ou
bem-sucedidos se casam
profissionalmente
• Tratamento
o Estabelecer uma relação que busque desenvolver uma
relação colaborativa
▪ Lista de Vantagens e Desvantagens quanto a terapia
(cuidado para não forçar respostas afetivas)
▪ Terapeuta precisa atentar para as próprias reações
afetivas frente às crenças do paciente reticente à relações
íntimas.
o Trabalhar pensamento absolutista - não gosta de
relacionamentos interpessoais
o Estimular a ampliar os vínculos – terapia de grupo
pode ser um importante recurso
o Desenvolver pensamento em continuum, em que
pode gostar ou não de certos aspectos do outro
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo A
Esquizotípica
Padrão difuso de déficits sociais e interpessoais
marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida
para relacionamentos íntimos, além de distorções
cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico

Crença nuclear “Sou diferente, tenho poderes especiais,


sou vulnerável”

Estratégias hiperdesenvolvidas – Isolamento, Hipervigilância


Buscam
tratamento para
sintomas
relacionadas a
ansiedade ou
depressão

Características
Associadas
Em alguns casos Podem ter
podem surgir episódios
sintomas psicóticos
psicóticos transitórios em
clinicamente resposta ao
significativos estresse
• Tratamento
o Objetivos – ampliar as interações sociais, desenvolver
habilidades sociais e reduzir a ansiedade
o Investir em uma boa relação terapêutica – tarefa difícil
o Avaliar nível de ansiedade social e falta de confiança
no terapeuta - modificar as crenças paranoides
o Auxiliar paciente a compreender e modificar as
experiências alucinatórias
o Reforçar as condutas adequadas e ajudá-lo a
identificar as inadequadas
o Cuidado - quanto mais se isola, mais no mundo da
fantasia
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo B
Antissocial
Padrão difuso de desconsideração e violação dos
direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos

Crença nuclear “Preciso cuidar de mim”, “Preciso ser o


agressor, senão serei a vítima”, “potencialmente eu sou uma
vítima, então, a única alternativa é vitimar, pois regras
normais não se aplicam a mim”

Estratégias hiperdesenvolvidas – pode assumir duas


principais. Ou ataca, rouba, frauda abertamente, ou engana e
manipula sutilmente
Podem ser muito
volúveis e
verbalmente
fluentes
Mais propensos a Falta de
morrer empatia, auto
prematuramente apreciação
de formas inflada e
violentas Características charme
Associadas superficial

Irresponsáveis e
Vários parceiros exploradores
sexuais, pode nos
nunca ter sido relacionamentos
monogâmico sexuais
• Tratamento
o Objetivos – desenvolver no paciente a capacidade de
considerar o ponto de vista do outro, respeitando-o;
o Facilmente torna-se entediado – evitar excesso de
perguntas ou explicações
o Aumentar a colaboração inicial, por meio de uma boa
formulação e plano terapêutico, estabelecimento claro
do contrato terapêutico
o Ao terapeuta, ter paciência, perseverança, empatia e
habilidade para não tomar para si certas atitudes do
paciente
o terapeuta – aumentar a percepção e a consciência
sobre as diferentes funções de seus próprios
comportamentos
o Trabalhar crenças autofavorecedoras, ao acreditar estar
sempre certo, todos os atos são justificados e
imbatíveis e nada poderá atingi-lo
o Entrevista com outros significativos – frequentes
mentiras
o Trabalhar no sentido de diminuir a ira e a impulsividade
o Ensinar habilidades de resolução de problemas

(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)


Grupo B
Borderline
Padrão difuso de instabilidade das relações
interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de
impulsividade acentuada

Crença nuclear “Eu sou impotente e vulnerável”, “Eu sou


intrinsecamente inaceitável”, “O mundo é perigoso e
maldoso”, “não mereço ser amada, sou anormal; sou
incompetente; vulnerável; fraca; vítima; insignificante;
desamparada e fora do controle”

Estratégias hiperdesenvolvidas – subjugar as próprias


necessidades para manter a relação, aliviar-se por meio de
autolesão e comportamentos autodestrutivos
Sabotagem
pessoal no
momento em
que uma meta
está para ser
atingida

História na Morte prematura


infância de abuso por suicídio ou
físico ou sexual, Características deficiências físicas
negligência, Associadas em decorrência
perda parental do abuso
prematura autoinfligido
Perdas de
emprego
recorrentes,
interrupção dos
estudos,
separação ou
divórcio
• Tratamento
o Relação de confiança será fundamental
o Cooperação e parceria – para não levar a luta de poder
entre ambos. Terapeuta desenvolver uma postura ativa e
educativa, não moralista. Estabelecer limites claros.
o Desenvolver relação terapêutica intensa – apego seguro,
como correção às experiências traumáticas iniciais
o Confrontação empática
o Inicialmente - tópicos que ele não se sinta invadido
o Estratégia inicial – reestruturar pensamentos
dicotômicos
o Ensinar a tolerar e aceitar as sensações negativas
o Prevenir abandono precoce da terapia – adaptar-se ao
que o paciente necessita no momento
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo B
Histriônica
Padrão difuso de emocionalidade e busca de atenção
em excesso

Crença nuclear “Preciso ser admirada para ser feliz”, “Eu sou
nada”, “Eu sou inadequada e incapaz de cuidar da minha
própria vida”, “Se não sou capaz de cuidar de mim mesma,
necessito encontrar uma forma para que os outros cuidem”

Estratégias hiperdesenvolvidas – usam a dramaticidade para


chamar a atenção, mas quando não a obtém, são comuns os
acessos de raiva e tentativas de suicídio
Dificuldade em
alcançar
intimidade
emocional em
relacionamentos
românticos ou
Podem afastar sexuais Podem
amigos com desempenhar
exigências de papel de
atenção “princesa” ou
constante Características “vítima”
Associadas

Tendência a Geralmente têm


entediarem-se relacionamentos
com a rotina, difíceis com
busca frenética amigos do
por novidades e mesmo sexo
excitação
• Tratamento
o “Deve-se ensinar o histriônico a pensar e o obsessivo a
sentir” (Beck et al., 2005)
o Ensiná-lo a focalizar a atenção em um problema de cada
vez, identificar pensamentos disfuncionais, usar a
dramaticidade do paciente para encontrar respostas
alternativas
o Melhorar a capacidade de autocontrole, resolução de
problemas. Treinamento assertivo e técnicas cognitivas
para prestar atenção ao que quer para sua vida
o Desafiar as ideias centrais:
▪ É essencial ser amado por todos o tempo todo;
▪ É desastroso perder um relacionamento.
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo B
Narcisista
Padrão difuso de grandiosidade (em fantasia ou
comportamento), necessidade de admiração e falta de
empatia

Crença nuclear – “Sou inferior, um nada, um lixo”


Crença compensatória - “Sou superior aos outros e eles
deveriam reconhecer que sou especial”

Estratégias hiperdesenvolvidas – Buscam reforçar sua


superioridade a todo custo, mesmo que para isto precisem
ser manipuladores
Vulnerabilidade
na autoestima –
sensíveis a
“feridas”
resultantes de
críticas

No trabalho seu Se sentirem-se


desempenho pode humilhados,
ser considerado Características podem reagir com
baixo, denotando Associadas desdém, fúria ou
falta de disposição contra-ataque
em se arriscar desafiador

Desempenho
pode ser
compreendido
pela intolerância
às críticas ou
derrotas
• Tratamento
o Melhor prognóstico quando o paciente tem interesse
em se relacionar intimamente com outra pessoa e é
sensível a avaliação do outro
o Objetivo inicial – trazer alívio às queixas do paciente
o Posteriormente – abordar aspectos relacionados ao
Transtorno da personalidade:
▪ Superioridade – reestruturação cognitiva, para perceber
que as pessoas não são de todo ótimas ou ruins, mas que
possuem habilidades
▪ Hipersensibilidade – escala hierárquica gradual de
exposição a situações ansiogênicas (avaliação do outro)
▪ Falta de empatia – troca de papéis, como o outro se
sente (López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo C
Evitativa
Padrão difuso de inibição social, sentimentos de
inadequação e hipersensibilidade avaliação negativa

Crença nuclear – “Eu não sou bom”, “Sou indigno de ser


amado”, “Não consigo tolerar sentimentos desagradáveis”,
“Não mereço ser amada, sou imperfeita e má”

Estratégias hiperdesenvolvidas – Evita situações sociais nas


quais possa se sentir avaliado, tende a se isolar por medo da
reprovação
Costumam avaliar
vigilantemente os
movimentos e as
expressões
daqueles com
quem têm contato

Pode afetar a área


profissional, pois Costumeiramente
tendem a evitar descritos como
Características
situações sociais envergonhados,
que auxiliam na Associadas
tímidos, solitários
ascensão e isolados
profissional

Em geral rede de
apoio social
restrita, que não
o ajuda em
situações de crise
• Tratamento
o Desenvolver uma boa relação terapêutica, atentando para a
assertividade, trabalhar crenças disfuncionais quanto ao
medo da rejeição
o Déficit de habilidades sociais – treino de habilidades sociais,
para melhores interações sociais
o Enfrentamento de situações sociais
o Ajudar o paciente a superar a evitação cognitiva e emocional
o Eliciar na sessão afetos negativos (avaliar pensamentos) –
desmistificar a crença de que não pode suportar o afeto
negativo
o Reestruturação cognitiva e troca de papéis, em que cada um
representa um tipo de pensamento
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Grupo C
Dependente
Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que
leva a comportamento de submissão e apego
Problema Central: Dificuldade em tomar decisões
independentemente

Crença nuclear – “Eu sou completamente indefeso”, “Não


consigo ser feliz a menos que seja amada”; "Sou
incompetente, fraca e preciso das outras pessoas para
sobreviver."

Estratégias hiperdesenvolvidas – tendem a cultivar um


relacionamento de dependência, geralmente buscando
agradar a alguém mais forte
São caracterizados
por pessimismo e
autoquestiona-
mentos e podem
referirem-se a si
como “estúpidos”

Funcionamento
Relações sociais profissional pode
limitadas às ser prejudicado
Características
poucas pessoas quando for
as quais é Associadas
necessário
dependente iniciativas
independentes
Podem evitar
cargos de
responsabilidade
e ficar ansiosos
diante de
decisões
• Tratamento
o Objetivo – proporcionar maior autonomia
o Desenvolver a relação terapêutica, com certa
dependência no início, desenvolver autoconfiança e
autoeficácia, até se estabelecer limites claros à
relação, cuidadosamente
o Frente a dependência – utilizar o questionamento
socrático para estimular a discussão participativa de
suas dificuldades
o Autonomia – construir hierarquia de decisões a serem
tomadas independentemente
o Treino assertivo para desenvolver habilidades
assertivas
o Trabalhar crenças disfuncionais de desvalia,
pensamento dicotômico - competência x
incompetência
▪ Seu catastrofismo de ver-se como incompetente, logo
será abandonado
o Considerar a participação na terapia da pessoa na
qual o paciente é dependente

(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)


Grupo C
Obsessivo-Compulsiva
Padrão difuso de preocupação com ordem,
perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa
da flexibilidade, abertura e eficiência

Crença nuclear – “Preciso de ordem, de sistemas e normas


para sobreviver”, “Sou vulnerável a acontecimentos ruins”,
“Sou basicamente desorganizado e estou desorientado”, “Os
erros são intoleráveis”

Estratégias hiperdesenvolvidas – tendem a manter padrão


de controle máximo sobre si e sobre os outros, mantendo-se
em padrões e regras rígidas, perfeccionismo
Dificuldade para
decidir tarefas às
quais dar
prioridade –
Procrastinação
Dificuldades e Manifestam
sofrimento no afeto de forma
trabalho, altamente
principalmente controlada ou
diante de Características artificial
situações novas Associadas

Dificuldade de Relações cotidianas


expressar são sérias e formais
sentimentos Podem se preocupar
amorosos e com o intelecto e ser
raramente fazem intolerante com o
elogios afeto dos outros
• Tratamento
o Desenvolver uma boa relação terapêutica, considerando
a rigidez e dificuldade do paciente em lidar com emoções
o Trabalhar a indecisão (relacionada ao medo de errar)
o Pensamentos repetitivos de coisas ruins – técnicas de
distração e parada de pensamento;
o Procrastinação: relacionada a necessidade de fazer as
coisas certas no momento certo – não fazer é adiar a
ansiedade do medo de errar;
▪ Técnicas de relaxamento e de controle da ansiedade.
(López Pell et al., 2010; Ventura, 1995)
Leitura Complementar
• Caballo, V. (2008). Manual de Transtornos de Personalidade. São Paulo:
Santos.
• Carvalho, L. F., & Primi, R. (2013). Classificação e diagnóstico dos
transtornos de personalidade: panorama atual e perspectivas para o DSM-
5. In: Carvalho, L. F., & Primi, R. (Orgs). Perspectivas em psicologia dos
transtornos da personalidade: implicações teóricas e práticas. São Paulo:
Casa do Psicólogo, pp.24-46.
• Linehan, M. M. (2010). Terapia Cognitivo Comportamental para o
transtorno da personalidade borderline: Guia do terapeuta. Porto Alegre:
Artmed.
• Linehan, M. M., Comtois, K. A., Murray, A. M., Brown, M. Z., Gallop, R. J.,
Heard, H. L., Korslund, K. E., Tutek, D. A., Reynolds, S. K., & Lindenboim, N.
(2006). Two-Year randomized controlled trial and follow-up of Dialectical
Behavior Therapy vs therapy by experts for suicidal behaviors and
borderline personality disorder. Archives of General Pstchiatry, 63 (7), 757-
766.
• Melo, W. V. (2014). Terapia Comportamental Dialética. In: Wilson Vieira
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cognitiva. Porto Alegre: Sinopsys, pp.314-343.
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Beck, J. S. (2001). Dysfunctional beliefs discriminate personality disorders.
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Personalidade. 3 ed., Porto Alegre : Artmed.
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Santos.
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• Carvalho, L. F., & Primi, R. (2013). Classificação e diagnóstico dos
transtornos de personalidade: panorama atual e perspectivas para o DSM-
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transtornos da personalidade: implicações teóricas e práticas. São Paulo:
Casa do Psicólogo, pp.24-46.
• Davidoff, L. L. (2001). Introdução à Psicologia. São Paulo : Makron Books.
• Del Prete, Z. A. P., Falcone, E. M. O., & Murta, S. G. (2013). Contribuições
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implicações teóricas e práticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, pp.326-358.
• Falcone, E. M. O. (2014). Terapia do Esquema. In: Wilson Vieira Melo
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Porto Alegre: Sinopsys, pp.264-288.
• Falcone, E. M. O. (2011). Terapia do Esquema. In: Bernard Rangé (Org.).
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PROCOGNITIVA Programa de Atualização em Terapia Cognitivo-
Comportamental: Ciclo 2. (pp. 153-78). Porto Alegre: Artmed Panamericana.
(Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 3).
• Young, J. E. (2003). Terapia Cognitivo para transtornos da personalidade :
uma abordagem focada no esquema. Porto Alegre: Artmed.
• Young, J. E., ., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2008). Terapia do esquema:
guia de técnicas cognitivo-comportamentais inovadoras. (Tradução Roberto
Cataldo Costa). Porto Alegre: Artmed.
NÚCLEO DE ESTUDOS DE COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

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