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TRANSTORNO
BORDERLINE DE
PERSONALIDADE EQUIPE:
GIOVANNA
ÍCARO
JOÃO VITOR
LUCAS
PERSONALIDADE
Numa primeira vista, o conceito de personalidade pode parecer incompatível
com a Psicologia proposta por Skinner. Uma vez que se rejeita o status causal
atribuído a certos elementos metafísicos - entidades mentais, forças internas,
humores, entre outros – fica descaracterizada a definição convencional do termo
que alude para a influência de uma “força interior”, por vezes chamada de “eu” ou
self. Por outro lado, caso se defina personalidade como “um repertório de
comportamento partilhado por um conjunto organizado de contingências”
(Skinner, 1974, p. 130), o vocábulo adquire contornos funcionais e passa a
viabilizar análises que respeitam a premissa do sistema teórico-filosófico da
ciência do comportamento, a saber, a previsão e o controle do comportamento.
Transtornos de personalidade Eles têm grandes dificuldades para
referem-se a categorias diagnósticas identificar, controlar e expressar
que pretendem classificar pessoas que seus afetos; são impulsivos e
apresentam determinadas apresentam frequentes
características comportamentais. O comportamentos auto-mutilantes ou
transtorno “borderline” de que atentem contra a própria vida.
personalidade (TBP) ou transtorno de Seus relacionamentos interpessoais
personalidade limítrofe (TPL) é uma são altamente comprometidos e
sub-categoria diagnóstica, estas pessoas relatam medo intenso
psiquiátrica, na qual são incluídos de serem abandonadas ao lado de um
indivíduos que apresentam padrões sentimento constante de
instáveis, desordenados e incapacidade de estar só ou mesmo
aparentemente descontrolados de de cuidar-se.
comportamentos em diversas áreas.
Predisposição constitucional: facilita a ocorrência dos padrões de comportamentos apresentados por estes
pacientes;
Falta de controle emocional: o que provavelmente advém da alta sensibilidade apresentada a estímulos
emocionais (desta natureza) que, por sua vez, desencadeariam intensas e inadequadas respostas emocionais;
Ambiente invalidante: uma tendência das pessoas que os cercam a negar ou a responder desordenada,
inapropriada e insensivelmente às experiências privadas vividas e relatadas pela pessoa;
História de aprendizagem:
● identifica-se que desde a sua infância, o meio que os cercava reforçava padrões inadequados de
relacionamento, enquanto ignorava os adequados;
● comportamentos de identificação e expressão de emoções, tanto os encobertos como os públicos, eram,
de uma maneira geral, ignorados, negados e até punidos, e assim, estas pessoas aprendem a duvidar de
seus sentimentos e dos sentimentos dos outros, elaboram auto-regras que as impedem de responder às
consequências reais de seus comportamentos;
● como não aprendem a controlar e a expressar adequadamente suas emoções, elas desenvolvem padrões
inapropriados de comunicação com o meio ambiente e, portanto, apresentam dificuldades nas suas
habilidades sociais o que as levam a confirmar suas auto-regras inadequadas.
Atualmente, tal categoria nosológica é definida pelas características:
- Irmão, M.T., 18 anos, faz dois cursos superiores ao mesmo tempo. Possui TOC e
Transtorno do Pânico.
- Pai, J.M., 52 anos, usuário de drogas, separado da mãe há 13 anos, rejeitou a gravidez de
J.A.
- Relata ter parado de comer para ficar magra, por causa do um rapaz por quem se
apaixonou, conheceu pela internet.
- Havia sido internada na UTI batendo a cabeça e os braços, chorando e gritando por
várias horas.
- Desmaios na escola.
- Tentativas de suicídio.
“J. 15 anos, aos 13 apresentou quadro de anorexia,
quando fez tratamento com
psiquiatra de abordagem psicanalítica. Relata ter
parado de comer para ficar magra, por
causa do um rapaz por quem se apaixonou,
conheceu pela internet, trata-se de um
relacionamento de amor platônico.”
Como se classifica a variável “ter parado de
comer”? Justifique.
“J. 15 anos, aos 13 apresentou quadro de anorexia,
quando fez tratamento com
psiquiatra de abordagem psicanalítica. Relata ter
parado de comer para ficar magra, por
causa do um rapaz por quem se apaixonou,
conheceu pela internet, trata-se de um
relacionamento de amor platônico.”
Como se classifica a variável “ter parado de
comer”? Justifique. Se trata de uma VI, pois o
comportamento é um efeito da VD (ficar magra).
ESTUDO DE CASO: HISTÓRICO ESCOLAR
- Possuía vínculo forte com a babá, com quem ficou até os 10 anos; chorou quando esta
foi demitida.
- Desde os 11 cuidada pela empregada, pessoa ansiosa que faz todas as suas vontades.
- Mãe angustiada por não saber como proceder perante os comportamentos da filha;
- Após nova crise de agressão terapeuta solicita uma entrevista com os pais;
- Intervenção do padrasto na tentativa de mostrar que J. tem controle sobre si;
- Relato da mãe sobre acreditar em possíveis agressões;
- Primeiro passo de trabalho terapêutico.
ESTUDO DE CASO: TRATAMENTO DE J.
A literatura e a prática clínica sugerem que pessoas com as características comportamentais do Transtorno
“Borderline” de Personalidade (TBP) são bastante resistentes às tentativas de ajuda psicoterápica. Portanto,
em seu tratamento:
A) Elas necessitam de uma boa relação terapêutica, mas não tem a necessidade de ser constantemente
analisada na terapia.
B) Este relacionamento não poderá funcionar como uma fonte de aprendizagem de novos padrões de
comportamento interpessoal.
C) O atendimento destes indivíduos possui algumas peculiaridades, que obviamente são exclusivas
deles.
D) Essas características se tornam bastante evidentes, dado que seus padrões relacionais são
estáveis, e não hipervigilantes do comportamento do outro.
A literatura e a prática clínica sugerem que pessoas com as características comportamentais do Transtorno
“Borderline” de Personalidade (TBP) são bastante resistentes às tentativas de ajuda psicoterápica. Portanto,
em seu tratamento:
A) Elas necessitam de uma boa relação terapêutica, mas não tem a necessidade de ser constantemente
analisada na terapia.
B) Este relacionamento não poderá funcionar como uma fonte de aprendizagem de novos padrões de
comportamento interpessoal.
C) O atendimento destes indivíduos possui algumas peculiaridades, que obviamente são exclusivas
deles.
D) Essas características se tornam bastante evidentes, dado que seus padrões relacionais são
estáveis, e não hipervigilantes do comportamento do outro.