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Psicologia Sistêmica e

Psicopatologia
Angela Wolff
Psicóloga Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental – TCC
Especialista em Psicoterapia Sistêmico Cognitiva.
Especialista em Sexualidade e Gênero
Especializanda em Dor e Cuidados Paliativos
Proficiente em Supervisão de TCC
Psicologia Sistêmica e Psicopatologia
Entendimento Geral
Dentro da teoria Sistêmica o sintoma, a doença ou um comportamento
disfuncional é entendido como o resultado da disfunção na família.
 
Assim, o adoecimento seria antes de tudo a denúncia de algum tipo de
sofrimento familiar. A psicopatologia seria uma forma disfuncional de
comunicar. É uma forma equivocada de tentar comprometer, implicar,
envolver os membros da família em torno de um problema. Os sintomas
seriam apenas a face visível de alguma questão ampla não explicitada
verbalmente.
 
O sintoma tem dupla função, individual e social.
Conceitos Básicos
Família nuclear diz respeito aos pais e prole.
Família extensa diz respeito aos tios, avós e primos.
Rede de apoio é compreendida como, família nuclear, extendida,
amigos e comunidade.

Paciente identificado é o membro da família que apresenta os


sintomas de um transtorno ou conduta disfuncional para o
“sistema”.

Para Carneiro (1996) a terapia desenvolvida a partir deste enfoque


enfatiza a mudança no sistema familiar, sobretudo pela
reorganização da comunicação entre os membros da família. O
passado é abandonado como questão central, pois o foco de
atenção é o modo comunicacional no momento atual.
 
Objetivo da Psicoterapia Sistêmica

Incitar a todos para atuarem e descobrirem onde convém introduzir


mudanças para favorecer uma evolução e um amadurecimento ao
paciente identificado e em todo sistema.
PSICOPATOLOGIA
A psicopatologia deve considerar o individuo globalmente atentando
sempre para os padrões de normalidade aonde o individuo a ser
questionado o está inserido, não se deixando guiar cegamente pelos
sintomas, considerar um sintoma isolado é fazer com que o objetivo
principal de entedê-lo (compreender o indivíduo). Seja esquecido
(Figueiredo, 1989 citado pelo Mendonza, 2007).
Alguns Teóricos sobre Psicopatologia

Adler: sustentou que na etiologia da psicopatologia havia a participação das exigências dos
papeis e a interrelação entre estes papeis.
 
Sullivam: sustentava a doença mental tem origem nas relações interpessoais perturbadas.
No seu entendimento o sujeito e a sua manifestação psicopatologica só podem ser
compreendido se compreendermos também o sistema onde ele está inserido.

Sadock & Sadock: explicam que todos temos uma matriz de relacionamentos, onde
encontram conexão, conforto, intimidade e felicidade. Mas também encontram submissão,
responsabilidade, compromisso e atrito.
Ferramenta Desenho do Ciclo Vital
Montagem da Conceitualização
Estressores Verticais são padrões, mitos Segredos e legados.

Níveis do Sistema: social, cultural Politico , econômico ( gênero, religião,


etnia.

Comunidade colegas de trabalho


Família Ampliada
Família Nuclear
Indivíduo
Genogramas Desenho das Forças das
RelaçõesPerfil das Relações
Exemplo de Caso
James King – paciente identificado.

Situação Atual
Risco de morte por obesidade mórbida.

Hipóteses Diagnóstica
Comorbidade com um transtorno de Personalidade.
Motivos: o paciente funciona dentro de padrões de abuso
psicológico de terceiros, manipulação do ambiente, auto flagelo,
baixa habilidade social, comportamento suicida.
Estressores Verticais
Mitos: incapacidade herdada.
Padrões: unir-se e buscar pessoas impedidas.
Segredos: o que perde parando com o comportamento?
Legados familiares: acomodação distrutiva
ESTRESSORES NO CICLO VITAL
Infância
Peso acima do normal
Separação dos pais (traumática)
Viu a mãe pouquíssimas vezes.
Alcoolismo da mãe.
A madrasta tinha 4 filhos.
James tem 3 irmãos consanguíneos.
Pobreza
Insegurança Alimentar
Alegria e segurança na comida.
* Desemparo aprendido.
Adolescência
Adolescência: desamparada por pobreza e sensação de desamparo.
Apego inseguro: reencontra a mãe e a perde pela segunda vez, na
infância e na fase de joven adulto. A mãe faleceu meses depois de se
reaproximarem. Incêndio no dia do velório (perdas extremas)
Adulta
buscou conforto na comida novamente. Baixa percepção de
capacidade emocional.
 
conheceu uma mulher casada e com 4 filhos. Alguém já
comprometida o que gera uma impossibilidade de realizar a relação, e
que se torna fonte de frustração, a frustração e recompensada com
comida.
 
envolve-se com uma mulher mais velha. Existe a busca pelo apego
seguro de alguém com uma postura tão maternal e auto sacrificada?
 
 
Facilitadores
São familiares amigos e rede que cooperam ou facilitam o comportamento
disfuncional, reforçando-o ou negando-o.
Pontos a ser observado na família nuclear.
Na parceira
Percepção de baixa auto eficácia
Déficit em Habilidades Socias principalmente no elemento
Assertividade.
Rebaixamento da crítica.
 
Na filha
Reforça o comportamento da madrasta.
Identificando demanda
Como definir se a abordagem de tratamento será sistêmica ou cognitiva?
Identificar onde o discurso está centrado

Sistêmica: tem sempre uma base relacional para a disfuncionalidade (culpas,


arrependimentos e ressentimentos). Conflitos de papéis.
 
Cognitiva: a disfuncionalidade é gerada a partir das cognições e distorções. O
paciente em geral não reconhece que estas cognições podem ser uma
produção mental sua. O sujeito em geral não sabe como se comportar ou
reagir de uma maneira diferente e melhor do que aquela manifesta.
 
Como definir se o tratamento acontecerá individual ou familiar?
Sistêmica: o setting funciona melhor quando o início da terapia
acontece individualmente nas desregulações.
Pode migrar para um setting familiar quando já se identificou os
gatilhos da desregulação. Tipicamente mais frágeis em um setting
familiar estão os pacientes que sofrem de TAB, TAG e TPB.
 
Qual é a ação mais importante na entrevista de
Psicologia Sistêmica?
Aplicar o passo 1 dos Quatro Passos do Minuchin.
Descentralizar o problema apresentado e o portador
do sintoma. Deve-se fazer com que a família compreenda que o problema
apresentado por ela não está relacionado apenas ao mecanismo interno de
um de seus membros.
Exemplo de Caso.
Just a young gun with a quick fuseI was uptight, wanna let looseI was dreaming of bigger thingsAnd wanna leave my own life behindNot a yes sir, not a
followerFit the box, fit the moldHave a seat in the foyer, take a numberI was lightning before the thunder
Thunder, thunderThunder, thun-, thunderThun-thun-thunder, thunder, thunderThunder, thun-, thunderThun-thun-thunder, thunder
Thunder, feel the thunderLightning and the thunderThunder, feel the thunderLightning and the thunderThunder, thunderThunder
Kids were laughing in my classesWhile I was scheming for the massesWho do you think you are?Dreaming 'bout being a big starYou say you're basic, you
say you're easyYou're always riding in the back seatNow I'm smiling from the stage whileYou were clapping in the nosebleeds

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