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Psicopatologia
Angela Wolff
Psicóloga Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental – TCC
Especialista em Psicoterapia Sistêmico Cognitiva.
Especialista em Sexualidade e Gênero
Especializanda em Dor e Cuidados Paliativos
Proficiente em Supervisão de TCC
Psicologia Sistêmica e Psicopatologia
Entendimento Geral
Dentro da teoria Sistêmica o sintoma, a doença ou um comportamento
disfuncional é entendido como o resultado da disfunção na família.
Assim, o adoecimento seria antes de tudo a denúncia de algum tipo de
sofrimento familiar. A psicopatologia seria uma forma disfuncional de
comunicar. É uma forma equivocada de tentar comprometer, implicar,
envolver os membros da família em torno de um problema. Os sintomas
seriam apenas a face visível de alguma questão ampla não explicitada
verbalmente.
O sintoma tem dupla função, individual e social.
Conceitos Básicos
Família nuclear diz respeito aos pais e prole.
Família extensa diz respeito aos tios, avós e primos.
Rede de apoio é compreendida como, família nuclear, extendida,
amigos e comunidade.
Adler: sustentou que na etiologia da psicopatologia havia a participação das exigências dos
papeis e a interrelação entre estes papeis.
Sullivam: sustentava a doença mental tem origem nas relações interpessoais perturbadas.
No seu entendimento o sujeito e a sua manifestação psicopatologica só podem ser
compreendido se compreendermos também o sistema onde ele está inserido.
Sadock & Sadock: explicam que todos temos uma matriz de relacionamentos, onde
encontram conexão, conforto, intimidade e felicidade. Mas também encontram submissão,
responsabilidade, compromisso e atrito.
Ferramenta Desenho do Ciclo Vital
Montagem da Conceitualização
Estressores Verticais são padrões, mitos Segredos e legados.
Situação Atual
Risco de morte por obesidade mórbida.
Hipóteses Diagnóstica
Comorbidade com um transtorno de Personalidade.
Motivos: o paciente funciona dentro de padrões de abuso
psicológico de terceiros, manipulação do ambiente, auto flagelo,
baixa habilidade social, comportamento suicida.
Estressores Verticais
Mitos: incapacidade herdada.
Padrões: unir-se e buscar pessoas impedidas.
Segredos: o que perde parando com o comportamento?
Legados familiares: acomodação distrutiva
ESTRESSORES NO CICLO VITAL
Infância
Peso acima do normal
Separação dos pais (traumática)
Viu a mãe pouquíssimas vezes.
Alcoolismo da mãe.
A madrasta tinha 4 filhos.
James tem 3 irmãos consanguíneos.
Pobreza
Insegurança Alimentar
Alegria e segurança na comida.
* Desemparo aprendido.
Adolescência
Adolescência: desamparada por pobreza e sensação de desamparo.
Apego inseguro: reencontra a mãe e a perde pela segunda vez, na
infância e na fase de joven adulto. A mãe faleceu meses depois de se
reaproximarem. Incêndio no dia do velório (perdas extremas)
Adulta
buscou conforto na comida novamente. Baixa percepção de
capacidade emocional.
conheceu uma mulher casada e com 4 filhos. Alguém já
comprometida o que gera uma impossibilidade de realizar a relação, e
que se torna fonte de frustração, a frustração e recompensada com
comida.
envolve-se com uma mulher mais velha. Existe a busca pelo apego
seguro de alguém com uma postura tão maternal e auto sacrificada?
Facilitadores
São familiares amigos e rede que cooperam ou facilitam o comportamento
disfuncional, reforçando-o ou negando-o.
Pontos a ser observado na família nuclear.
Na parceira
Percepção de baixa auto eficácia
Déficit em Habilidades Socias principalmente no elemento
Assertividade.
Rebaixamento da crítica.
Na filha
Reforça o comportamento da madrasta.
Identificando demanda
Como definir se a abordagem de tratamento será sistêmica ou cognitiva?
Identificar onde o discurso está centrado