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Essa curva normal ou distribuição normal, assim denominada por Karl Pearson,
também é conhecida como distribuição Gaussiana ou Laplace-Gauss, em
homenagem aos matemáticos do século XVIII que a definiram pela primeira vez.
CURVA NORMAL
A distribuição normal é central para muitos modelos estatísticos e psicométricos
comumente usados e é muitas vezes a distribuição populacional implícita ou
explicitamente assumida para construtos psicológicos e pontuações de teste,
embora essa suposição nem sempre seja correta.
CARACTERÍSTICAS
É unimodal (único pico), perfeitamente simétrica (significa que a distribuição de
frequência apresenta a frequência mais alta no centro e as mais baixas ficam nos
lados).
Com relação às pontuações de medidas normalmente distribuídas, a altura da curva
em qualquer ponto ao longo do eixo x (pontuação do teste), é a proporção de
pessoas dentro da amostra que obtiveram uma determinada pontuação.
CURVA NORMAL
Deve-se também ter em mente que, quando as pontuações brutas dos testes
não são normalmente distribuídas, as pontuações padronizadas não
refletirão com precisão a classificação real da população e as diferenças
entre as pontuações padronizadas serão enganosas.
NÃO NORMALIDADE
Avaliam uma habilidade específica para a qual há pouca variabilidade entre indivíduos
considerados “normais” ou saudáveis.
Dado que os testes distorcidos têm efeitos de teto ou piso significativos e geralmente são
projetados para identificar déficits, não desempenho excepcional, rotular as pontuações mais
altas nesses testes como acima da média ou excepcionalmente altas (mesmo quando a faixa
de percentil é alta) pode não ser significativo e pode ser errôneo. Por exemplo, cópia da FCR.
EFEITOS DE CHÃO E TETO
Um teste tem efeito chão quando uma grande proporção dos examinandos obtém
pontuações brutas próximas ou próximas da pontuação mais baixa possível. Isso pode
indicar que o teste carece de um número suficiente e variedade de itens mais fáceis.
Por outro lado, pode-se dizer que um teste tem um efeito teto quando o padrão oposto
está presente (ou seja, quando um grande número de examinandos obtém pontuações
brutas próximas ou próximas da pontuação mais alta possível).
Uma distribuição não normal, mas simétrica, também terá um valor de inclinação
igual ou próximo de zero (curvas “achatadas” ou “pontiagudas”)
Distribuição Distribuição
com efeito de com efeito de
chão teto
Curvas alteradas em sua inclinação
Assimetria à Assimetria à
direita ou esquerda ou
positiva negativa
Curvas alteradas em sua curtose
Em alguns casos, a distribuição populacional do construto que está sendo medido pode
não ser normalmente distribuído (por exemplo, erro e tempo).
QUAL O PROBLEMA DA CURVA TER ALTERAÇÕES EM
SUA CURTOSE OU INCLINAÇÃO, NA PRÁTICA?
Quando o valor
de repete, eu
não tenho
distribuição
normal, então
posso colocar
simplesmente
percentil > 60
para uma
pontuação de 36
pontos
FDT – ERROS
Exemplo
3 erros na Alternancia
Percentil > 25 < 50
Nestes casos, usaremos os sistemas de classificação da
distribuição não normal
Percentil ≥ 60
Percentil ≥ 25
MAS..... e se a tabela só me oferece média e desvio
padrão, como tabelas oriundas de artigos como Boston,
FAS, Trail, etc?
https://homepages.abdn.ac.uk/j.crawford/pages/dept/psychom.htm
Média da tabela
Desvio padrão
Tamanho da amostra
Pontuação do seu pcte
Exemplo: Tabela do BOSTON adaptado
Paciente de 66
anos, ensino
médio completo,
tira 51 pontos no
BOSTON
Media 54.8
DP 3.1
N6
Paciente de 60 anos,
ensino médio completo,
tira 51 pontos no BOSTON
Media 54.8
DP 3.1
N6
Paciente de 60 anos,
ensino médio completo,
tira 51 pontos no BOSTON
Media 54.8
DP 3.1
N6
Media 54.8
DP 3.1
N6