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Estudo dirigido - Terapia do Esquema

1. Resuma o histórico da TE

2. Quais são as metas principais na TE ?

3. Cite algumas características dos transtornos de personalidade .

4. Como funciona a estrutura da personalidade na TE ?

5. Defina o que é temperamento, como funciona e cite alguns exemplos


teóricos.

6. Porque as primeiras experiências são importantes para a estruturação da


personalidade ?

7. Explique a teoria do apego de Bowlby e de um exemplo .

8. Cite os padrões de apego e como funcionam

9. Os modos de apego não seguros são gerados através de comportamentos


disfuncionais do cuidador principal, cite alguns exemplos desse
comportamento e como isso se repercute na vida adulta .

10. Quais são as 5 classes de necessidades emocionais básicas que devem


ser atendidas a uma criança?

11. Quando as necessidades básicas não são atendidas, a criança pode


desenvolver domínios esquemáticos . Explique o que são os domínios
esquemáticos e cite os classificando.

12. Resuma o que são esquemas.

13. Cite os 2 sistemas que envolvem a neurobiologia dos esquemas.

14. A memória é um item importante nessa teoria, quais tipos de memória


estão interrelacionados e como os sistemas dentro dessa classificação
funcionam?

15. O que é memória emocional ? e qual estrutura fisiológica é ativada ao


serem processadas ?
16. Explique os estilos de enfrentamento, cite-os e diferencie os dos EID's .

26. Quais são os critérios para uma avaliação bem estruturada ?

27. Cite alguns inventários e para que eles servem :

28. Qual é a relação terapêutica na TE ? E pra que ela serve ?

29. Como os esquemas podem aparecer na relação terapêutica? Consegue


explicar com um exemplo ?

30. Para que serve a Conceitualização de caso ?

31. Cite alguns passos da Conceitualização e o que visa identificar


______

32. Vamos exercitar : Agora leia os casos a seguir e detalhe quais esquemas
você percebe ao longo da história .

Caso 1 . Ana, 32 anos

História Clínica:

Ana procurou tratamento terapêutico devido a um padrão constante de dificuldades


em seus relacionamentos interpessoais e sentimentos de vazio e insatisfação em
sua vida. Ela relatou que esses problemas a acompanham desde a adolescência e
estão afetando negativamente sua qualidade de vida. Ana cresceu em um ambiente
instável, onde seus pais se divorciaram quando ela tinha 10 anos. Ela sentiu um
profundo abandono emocional na infância e relata que isso a faz se sentir insegura
e ansiosa em seus relacionamentos atuais. Ana sofreu abuso emocional de seu pai
durante a infância. Esse abuso a fez desenvolver uma desconfiança profunda em
relação aos outros, tornando-a relutante em confiar nas pessoas e em abrir-se
emocionalmente.

Ana aprendeu a suprimir suas emoções durante a infância para evitar confrontos
com seu pai abusivo. Ela tem dificuldade em expressar seus sentimentos e
frequentemente os reprime, levando-a a se sentir emocionalmente entorpecida. Ana
tem uma autoestima muito baixa e tende a se criticar constantemente. Ela acredita
que é incompetente e inútil, o que a impede de perseguir seus objetivos com
confiança. Ana frequentemente se coloca em segundo lugar e sacrifica suas
próprias necessidades em favor dos outros. Isso a deixa exausta e frustrada, pois
sente que está sendo explorada e não está obtendo o apoio emocional que deseja.
Ana tem dificuldade em estabelecer limites saudáveis com os outros. Ela permite
que as pessoas a tratem mal e raramente expressa seus próprios limites, o que a
leva a se sentir sobrecarregada e usada.

Caso 2 . Paciente: João, 40 anos

História Clínica:

João buscou tratamento psicoterapêutico devido a um padrão recorrente de


dificuldades em seus relacionamentos românticos e problemas persistentes no
ambiente de trabalho. Ele relata que essas questões o acompanham por muitos
anos e estão prejudicando seu bem-estar emocional e sua qualidade de vida. João
cresceu em um ambiente instável, pois seus pais se separaram quando ele era
muito jovem. Ele experimentou um profundo sentimento de abandono na infância, o
que o faz sentir ansiedade em relação à possibilidade de rejeição em seus
relacionamentos atuais. Devido a experiências anteriores de ser traído por amigos e
parceiros românticos, João desenvolveu uma crença profunda de que as pessoas
acabam o decepcionando. Ele se sente constantemente à beira da decepção e tem
dificuldade em confiar nas pessoas.

João cresceu em uma família onde as expressões emocionais eram


desencorajadas. Ele tende a suprimir suas emoções e tem dificuldade em expressar
seus sentimentos de maneira saudável, o que pode levar a explosões emocionais
ocasionais. João luta contra uma autoimagem negativa, frequentemente se vendo
como incompetente e indigno de amor e sucesso. Essa autocrítica constante afeta
sua autoestima e autoconfiança. João tem uma tendência a se submeter aos
desejos e expectativas dos outros em detrimento de suas próprias necessidades e
desejos. Ele teme confrontos e evita expressar suas opiniões. João tem dificuldade
em estabelecer limites saudáveis com os outros, seja no trabalho ou em
relacionamentos. Ele frequentemente se sobrecarrega com responsabilidades e tem
dificuldade em dizer "não".

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