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4.1. Guia esquematizado para o transtorno de personalidade
histriônica
4.1. Guia esquematizado para o transtorno de personalidade
evitativo
4.3. Guia esquematizado para transtorno de personalidade
obsessivo-compulsivo
4.4. Terapia dos esquemas para casais
4.5. Terapia dos esquemas para casais: tratamento
4.6. Teoria dos esquemas para grupos
Guia esquematizado para o transtorno de personalidade histriônica
Por essa razão, neste apresentaremos três protocolos ou guias que ilustram os passos que
o terapeuta pode seguir para aplicar a TE em alguns transtornos de personalidade.
Modos esquemáticos:
Criança impulsiva. Comporta-se de acordo com seus desejos ou impulsos não essenciais de uma forma
egoísta ou descontrolada para alcançá-los à sua própria maneira. Muitas vezes tem problemas para
atrasar a gratificação imediata.
Guia esquematizado para o transtorno de personalidade histriônica
B. CURSO DE TRATAMENTO
Avaliação e conceituação de caso
B. CURSO DE TRATAMENTO
Avaliação e conceituação de caso
B. CURSO DE TRATAMENTO
Objetivo de mudança terapêutica
Privação emocional:
Cognitiva. Mudar a sensação exagerada de que as pessoas vão agir ou estão agindo de forma egoísta ou
estão agindo privando o paciente (não os amam, não os ouvem, não os compreendem, não se importam
com eles, não os mimam, não cuidam deles). Ensinar diferentes graus de cinza nos níveis de privação e
cuidado emocional. Aprender e modificar as expectativas de que as necessidades emocionais não serão
atendidas ou não serão satisfeitas em relacionamentos íntimos com outras pessoas.
Emocional: expressar raiva e dor ao cuidador que o privou (na imaginação). Pedir aos pais em imaginação
para atender as necessidades emocionais. Escrever uma carta, expressando dor e necessidades emocionais
não atendidas (não enviar). Técnica de duas cadeiras. Expressar necessidades emocionais não atendidas e
modelar sua expressão. Três cadeiras sem a retirada psicológica: Fase 1. Adulto saudável versus protetor
desligado. Peça permissão, fale sobre privação. Protetor desligado versus adulto saudável versus privação.
Guia esquematizado para o transtorno de personalidade histriônica
B. CURSO DE TRATAMENTO
Objetivo de mudança terapêutica
B. CURSO DE TRATAMENTO
Objetivo de mudança terapêutica
Grandiosidade
Cognitiva. Desafiar o ponto de vista de ser especial ou ter direitos especiais. Estimular a
empatia para com os outros - princípios de reciprocidade. Salientar as consequências
negativas da grandiosidade.
Esquemas:
Defectividade. A sensação de se sentir imperfeito, mau, não amado, inferior ou inválido de maneira
importante. Crença de que não será querido pelos outros e se mostra como é.
Fracasso. A crença de que inevitavelmente falhará. Ou que é inadequado em relação a grupos de pares, por
exemplo, escola, profissão, esportes.
Isolamento social. A sensação de que está isolado do resto do mundo, diferente aos outros e não participa de
um grupo ou comunidade.
Subjugação. Excessivamente entregue ao controle dos outros. Geralmente para evitar raiva, retaliação ou
abandono.
Guia esquematizado para Transtorno de Personalidade Evitativo
Modos de esquema:
Criança vulnerável. Sente-se solitário, fraco, triste, incompreendido, imperfeito, oprimido ou
sobrecarregado, incompetente, inseguro, necessitado, incapaz ou desamparado, desesperado,
amedrontado, preocupado.
Pai punitivo. Sente que ele ou a outros merecem punição ou culpa e muitas vezes age de acordo
com esses sentimentos culpando ou punindo.
Criança indisciplinada. Ele se comporta de acordo com seus desejos ou impulsos não essenciais de
maneira egoísta ou descontrolada para alcançá-los à sua maneira.
Guia esquematizado para Transtorno de Personalidade Evitativo
B. Curso de tratamento
Avaliação e conceituação de casos
Padrões do passado. Ter cuidado ao abordar a história de vida. Realizar reformulações às palavras do
paciente.
Ativação do esquema. Explicar de forma clara e específica. Manifesta medo a experimentar emoções
em tensão. Se for muito constrangedor, usar estratégias como música ou filmes.
Comportamental. Escolher um parceiro que aceite sua situação. Não reagir exageradamente às
críticas. Autodescoberta ao invés de superar a culpa. Não hipercompensar superestimando o
status.
Relação terapêutica. Não julgar. Criar um ambiente de aceitação. Exemplificar com algumas das
próprias fraquezas do terapeuta. Fornecer psicoeducação adequada ao paciente.
Guia esquematizado para Transtorno de Personalidade Evitativo
Comportamental. Tarefas graduadas para realizar novos desafios. Estabeleça limites, criar
estruturas.
Relação terapêutica. Apoiar o sucesso. Definir expectativas realistas. Dar estrutura e limites.
Guia esquematizado para Transtorno de Personalidade Evitativo
Emocional. Expressar raiva e reivindicar direitos ao pai controlador por meio da imaginação.
Esquemas
Padrões rígidos. Profunda convicção de que deve se esforçar para atender aos padrões internos
normalmente muito elevados de conduta e desempenho para evitar críticas.
Inibição emocional
Inibição excessiva de ações, sentimentos ou comunicação espontâneos, geralmente para criar um
sentimento de segurança e para evitar cometer erros, desaprovação de outras pessoas, catástrofe e
caos, ou perda de controle de seus impulsos.
Modos de esquema
Pai exigente. Sente que o caminho certo é ser perfeito e atingir um alto nível de desempenho. Para
manter as coisas em ordem, luta por um status elevado, colocando suas necessidades antes dos
outros, sendo humilhante ou eficiente, ou evitando perder tempo. A pessoa sente que é errado
expressar sentimentos ou agir espontaneamente. Esse modo se refere à natureza de padrões
elevados e objetivos elevados internalizados.
Guia esquematizado para personalidade obsessivo-compulsivo
Padrões do passado. Às vezes, são muito prolixos nos detalhes e na forma de explicar as coisas.
Tem dificuldade em explicar o impacto emocional das experiências de vida.
Emocional. Imaginação: Dialogar com os pais sobre altas expectativas. Desabafar a raiva e culpa
por não corresponder às expectativas. Cadeira vazia: diálogo entre objetivos inatingíveis e adulto
saudável para encontrar um equilíbrio de expectativas em um nível emocional.
Para que o indivíduo tenha uma estruturação saudável da personalidade e consiga buscar e
manter relacionamentos funcionais saudáveis.
Algumas necessidades emocionais do desenvolvimento infantil precisam ser satisfeitas nas
relações primárias, a saber:
Relações primárias e vivências que não atendam tais necessidades dão origem aos esquemas
iniciais desadaptativos (EIDs).
Dessa forma, a associação entre os EIDs e problemas na vida conjugal vem sendo estudada.
As relações íntimas, quando conseguem ser satisfatórias, podem ter um papel no
desenvolvimento saudável dos EIDs e a terapia do esquema pode ajudar os parceiros a
identificar e reprocessar as emoções relacionadas a esses esquemas, desenvolvendo estratégias
que alcancem suas necessidades emocionais infantis e adultas na relação e quebrando os ciclos
repetitivos na dinâmica conjugal, os quais são causadores de sofrimento e insatisfações.
O processo psicoterápico do casal pode ser indicado como complementação da terapia
individual.
Terapia dos esquemas para casais
A busca pela coerência cognitiva e perpetuação dos EIDs frequentemente leva a uma forte atração por relações que
mantenham sensações e crenças familiares.
As escolhas amorosas e permanência em relacionamentos disfuncionais podem estar baseadas na química do
esquema, que é sentida pela ativação de EIDs gerada quando a pessoa revive experiências da infância e adolescência
com figuras parentais ou com outras pessoas significativas.
As situações-gatilho são situações vividas pelo casal que desencadeiam uma interação esquemática no
relacionamento, e pode aparecer como um padrão auto perpetuado e destrutivo que envolve um ciclo complexo de
respostas cognitivas, comportamentais, emocionais e biológicas.
Terapia dos esquemas para casais
Como consequência, modos desadaptativas usados diante da ativação esquemática, que normalmente acontece ao
reviver privações emocionais nas relações primárias, ativam também os EIDs do(a) parceiro(a).
Dessa maneira, uma espécie de ciclo esquemático de ativações de respostas cognitivas, emocionais e
comportamentais infantis pode estabelecer uma interação destrutiva entre o casal.
Funciona como uma espécie de ciclo vicioso: a utilização de modos desadaptativas ante as insatisfações sentidas no
relacionamento não permite que as necessidades emocionais sejam compreendidas e atendidas na relação, pelo
contrário, gera mais insatisfação e, consequentemente, a utilização maciça de modos desadaptativos entre os
parceiros.
Terapia dos esquemas para casais
Auto sacrifício Foco excessivo no atendimento voluntário das Coloca-se a serviço das necessidades e desejos do parceiro por abnegação,
necessidades dos outros evita situações onde seus desejos fiquem em primeiro plano, coloca-se
como o centro da relação esperando auto sacrifício do outro.
4.4. Terapia dos esquemas para casais
● Um dos parceiros sinaliza o conflito quando percebe que um modo desadaptativo foi ativado, e, então, os dois
concordam em “dar um tempo” para diminuição da carga emocional;
● O casal consulta um “cartão-lembrete” relacionado ao EID e ao modo ativado;
● Cada parceiro explica como o conflito se relaciona com as experiências da infância, a fim de gerar empatia no outro;
● Cada parceiro explica quais EIDs foram ativados, como o comportamento do outro o afetou;
● Cada um explica como gostaria que o(a) parceiro(a) reagisse para atender melhor suas necessidades;
● Cada parceiro procura atender as necessidades um do outro por meio da reparentalização, tentando resolver o problema
atual com sensibilidade e compromisso;
● São discutidas formas de evitar conflitos similares no futuro.
Terapia dos esquemas para casais
A modo de síntese
● A TE para a compreensão das relações amorosas e para a intervenção com casais em conflito possibilita a visão de como
estruturas que são formadas na infância e adolescência são acionadas e regem o modo como as pessoas pensam,
sentem e agem em seus relacionamentos atuais.
● A possibilidade de responderem favoravelmente ao processo terapêutico dos casais está vinculada às condições da
estrutura emocional de cada parceiro, de como lidam com as questões de privação, rejeição, subestimação ou
superestimação de suas necessidades.
● Essas questões são reativadas e potencializadas na relação conjugal, pela importância da conjugalidade na vida
emocional adulta e a possibilidade de preenchimento de demandas primárias. Por outro lado, pela tendência a
repetição dos padrões de comportamento ancoradas nas crenças pessoais.
● A terapia com casais procura a identificação e reestruturação dos esquemas mal adaptativos de cada parceiro que estão
sendo acionados e reforçados mutuamente, gerando interações perturbadas (Scribel, Sana, Benedetto, 2007; Palm,
2016.
Estamos à disposição!
ABORDAGEM E TRATAMENTOS NA TE
4.5. A Terapia de Esquema em Grupo (TEG)
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
Nos últimos anos a TE em grupo tem se desenvolvido e adaptado visando atender pacientes com
transtornos da personalidade.
Alguns fatores que não estão presentes na terapia individual e contribuem para a efetividade do
grupo, como, por exemplo:
● Suporte e validação pelos demais participantes;
● Possibilidade de experimentar de forma segura expressões emocionais e novos
comportamentos;
● Vínculos que possam ressignificar representações de vínculos inseguros;
● Confrontação empática entre os membros do grupo;
● Expansão da reparentalização limitada de um participante para a “família”;
● Altruísmo, coesão grupal;
● Diversas fontes de informação;
● Modelagem, aprendizagem vicária;
● Aprendizado interpessoal, dessensibilização;
● Oportunidade de praticar habilidades sociais.
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
Instalação de esperança Necessário em toda psicoterapia. Nos grupos, é possível estimular esse fator a partir das
narrativas de “superação” feitas pelos membros.
Universalidade Descoberta de que outros sofrem com dificuldades semelhantes com frequência.
Compartilhamento das Psicoeducação compartilhada acerca da natureza do diagnóstico ou do problema em
informações particular. O conselho direto de outro paciente oferece informações novas e úteis.
Altruísmo Oportunidade de os membros do grupo oferecerem ajuda aos demais.
Capitulação corretiva do grupo O grupo proporciona uma experiência social, pois permite aos membros a interação e o
familiar primário e do surgimento de seus padrões interpessoais de relacionamento, tornando evidentes seus
aprendizado interpessoal estilos de interação, particularmente os problemáticos.
Desenvolvimento de técnicas O grupo pode oportunizar técnicas de socialização que envolvem o desenvolvimento de
de socialização: habilidades sociais mais básicas e diversas.
Comportamento imitativo Um membro pode aprender por meio da observação do comportamento de outros
participantes e até mesmo do terapeuta.
Coesão grupal Inclui aceitação, apoio e confiança, é definido como a atração que os membros têm pelo
grupo e pelos outros membros.
Catarse Compartilhar e a reação do grupo ao evento catártico é crucial.
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
O grupo funciona como uma “grande família”, então o profissional deve se perguntar o que um bom pai faria e
agir de acordo, ajudando os participantes a identificar e a suprir suas necessidades primárias não atendidas.
O terapeuta deve manter contato visual com todos os membros do grupo. Inclusive, quando um paciente estiver
falando, deve observar como os demais se comportam e questionar algumas reações verbais e não verbais
percebidas.
No caso de alguma situação emocional ultrapassar limites previamente acordados, o terapeuta deve confrontar
de forma empática. Mas é importante lembrar que para ressignificar algumas experiências, emoções intensas
podem surgir ao longo dos encontros.
É importante solicitar feedback ao grupo, e o terapeuta pode falar como ele próprio se sentiu (autorrevelação).
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
O participante e o grupo
Os grupos podem ser abertos ou fechados (os membros são pré-selecionados e estão todos presentes em cada
sessão), dependendo de qual for o objetivo terapêutico.
A estrutura dos encontros segue o mesmo formato da terapia cognitivo-comportamental individual e em grupo.
No início da sessão, o terapeuta define a agenda junto aos pacientes, faz uma rápida checagem de humor dos
participantes e revisa a tarefa de casa combinada no último encontro.
Ao final, o terapeuta faz um fechamento, concluindo o que foi trabalhado no dia, solicita um feedback aos
participantes e planeja a tarefa de casa para a semana.
Pode ser desafiador equilibrar a agenda e o tempo de forma que todos os membros participem o mais igualmente
possível.
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
4ª sessão: identificar os modos saudáveis do indivíduo. Reforçar que todos têm um modo
adulto saudável. Pode-se trazer como exemplo o fato de estar no grupo procurando ajuda.
Essa é a parte saudável do paciente.
5ª sessão: descrever as principais intervenções em TE. Alguns participantes podem ter algum
conhecimento sobre técnicas cognitivas e comportamentais, mas não sobre as intervenções
usadas em TEG.
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
Distorções cognitivas.
A Terapia de esquema em grupo (TEG)
Os autores indicam trabalhar a psicoeducação da forma descrita a seguir:
4ª sessão: identificar os modos saudáveis do indivíduo. Reforçar que todos têm um modo
adulto saudável. Pode-se trazer como exemplo o fato de estar no grupo procurando ajuda.
Essa é a parte saudável do paciente.