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FACILITAÇÃO
GUIA DE
DINÂMI CAS
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
2
BEM VINDO/A!
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Boa sorte!
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
ÍNDICE
Blue/Green........................................................8
Muralha da China.......................................12
Construíndo pontes..................................16
Pense rápido.................................................20
Construíndo torres....................................23
Náufragos.......................................................27
Aviãozinho......................................................32
6
Dinâmica dos números........................35
Aeróbica cerebral......................................39
Priorização 49..............................................43
Bingo humano............................................49
Desafio do marshmallow.....................51
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
BLUE GREEN
40 min
2/grupo +
8
Objetivo
Fazer o maior número de pontos.
Competências comunicação, confiança, resolução de
conflitos, negociação, transparência, accountability,
lógica.
Ferramentas
• Handout dos grupos;
• Música de fundo;
• Stopwatch.
Procedimentos
1_ Separe a sala em um número par de grupos.
2_ Os pontos são feitos pela troca de cartões.
Time A1 troca com A2; B1 com B2; C1 com C2.
3_ Haverá 5 rodadas de trocas, com duração de
5 minutos cada.
4_ Apenas o Facilitador fará as trocas. Não ha-
verá contato direto entre os times nas primeiras
rodadas.
5_ Cada time saberá o que está recebendo so-
mente depois de enviar o seu cartão.
6_ Somente depois da 2ª rodada, os times pode-
rão negociar. Para isso, informarão ao Facilitador
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Debriefing
• Analisar a interpretação do objetivo e a consequen-
te estratégia de cada time. Apostaram na pontuação
individual? Tiveram uma postura ganha-ganha? Se
preocuparam com o resultado dos outros grupos?
• Como foi a postura durante a negociação? O
grupo chegou a um consenso sobre o represen-
tante? No momento da negociação, chegaram
a um acordo sobre a cor que enviaram antes do
representante ir negociar? O representante sus-
tentou o que o grupo acordou?
• Se houve quebra de regras. Qual foi o senti-
mento de vocês? Que as reações foram percebi-
das? Houve impacto no resultado do jogo? Qual
a percepção sobre o papel do líder(facilitador)
que provocou esse contexto?
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Dicas
• É importante reforçar que a sala deve ser divi-
dida em um número par de grupos;
• Parte do jogo consiste no facilitador deixar um
clima de dúvida se o objetivo é atingir o maior
número de pontos em conjunto ou individual-
mente dentro do grupo. A princípio os times as-
sumem que é uma competição entre os grupos
e não pensam em uma negociação ganha-ga-
nha, focam totalmente em conquistar o maior
número de pontos para o seu próprio grupo;
• Outra ação que o facilitador pode tomar du-
rante a atividade é por exemplo mudar alguma
regra pré-estabelecida como o tempo das roda-
das ou em que momento será possível negociar.
Essa quebra de regras, em um sentido mais au-
toritário é um bom ponto para ser discutido no
debriefing;
• A cada rodada, compilar os resultados no flip-
chart para mostrar como os times estão indo na
pontuação geral. Reforçar o objetivo de fazer o
maior número de pontos.
• Ao longo das rodadas, estimule os grupos a se
questionarem sobre a conduta do grupo oposto.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
MURALHA DA CHINA
17 min
4+
12
Objetivos
Demonstrar ao participante a importancia
da escuta ativa como um atalho para atingir
o objetivo com mais eficiencia
Procedimentos
1_ Orientar os participantes para que formem
duplas (virados um de frente para o outro)e pe-
dir aos participantes que imaginem que há um
muro entre eles, na altura de seus rostos;
2_ Exponha o objetivo aos participantes: “cada
um de vocês agora tem dois minutos para que,
a partir de argumentação, convença o seu co-
lega a vir para o seu lado do muro. O muro não
pode ser quebrado e vocês não pode ficar em
cima dele. Tem que haver um trabalho de con-
vencimento para trazer o colega ao seu lado do
muro”.
3_ Os participantes então iniciam a argumenta-
ção enquanto o instrutor toma o tempo (2min)
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Debriefing
• Pergunte quais duplas conseguiram chegar
ao objetivo. Comece pelas duplas que não
conseguiram - pegar apenas uma e perguntar
como foi a argumentação;
• Comece então o levantamento pelas duplas
que conseguiram, e tente entender como foi a
argumentação;
• Em geral, nenhuma dupla consegue realizar
a troca do jeito mais simples e no tempo mais
curto possível, então faça uma demonstração:
chame um voluntário para simular. Fale:
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quando na realidade, quando paramos para ver
o objetivo do outro lado, podemos enxergar que
os problemas podem ser resolvidos de forma
mais simples".
Dicas
• É importante reforçar o objetivo duas ou mais
vezes;
• Caso haja um número ímpar de participan-
tes, encontre alguém do staff/apoio para formar
uma dupla, ou forme um trio, sendo que have-
riam duas pessoas de um mesmo lado fazendo
a argumentação;
• Ponha pressão com relação ao tempo;
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
CONSTRUÍNDO
PONTES
1h
2+
16
Objetivos
Demonstrar aos participante como senti-
mos emoções ao escutar informações sobre
os colegas que sejam inéditas, encontrar
pontos em comum.
Competências empatia, comunicação, criação de víncu-
los, team building, construção de confiança
Ferramentas
• Papel e caneta para que os participantes ano-
tem os pontos de sua dupla e não se esqueçam
dos detalhes na hora de apresentá-la ao grupo.
Procedimentos
1_ Formar duplas (caso seja número ímpar, for-
mar um único trio);
2_ Os participantes terão 10 min para encontrar
três pontos em comum entre eles fora do tra-
balho (exemplo: o que gostam de comer, onde
gostam de ir, onde estudaram, etc). Você pode
começar exemplificando com alguma caracte-
rística sobre si mesmo;
3_ Reforce que devem prestar atenção para que
consigam extrair também algum ponto único e
diferente de seu colega;
4_ Peça aos participantes que realizem a sonda-
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Debriefing
• Peça aos participantes que prestem atenção
em como se sentem quando escutam o outro
falar, se há algo que chame atenção, se há algo
que compartilha;
• O exercício é uma prática de como nos senti-
mos quando escutamos o outro falar, pois rara-
mente prestamos atenção àquilo que estamos
sentindo em determinado momento, portanto
pergunte como os participantes se sentiram.
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• Você poderá obter respostas como "me senti
conectado", "senti empatia", "senti proximida-
de", etc. Ao puxar essas informações, reforce que
aprenderam algumas coisas como confiança -
que é construída através do conhecimento (téc-
nico), consistência (pessoas demonstram que
fazem aquilo que dizem), e identificação;
• Muitas vezes, as pessoas passam o dia inteiro jun-
tas e se conhecem superficialmente, mas acabam
não conhecendo a história por trás por não inves-
tirmos tempo em conhecer de fato as pessoas.
Dicas
• Aproveite para anotar o nome das pessoas,
para ter um registro da classe.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
PENSE RÁPIDO
20 min
6 a 22
20
Objetivos
Contribuir para o desenvolvimento do
pensamento rápido e centrado, mesmo
em situações de pressão.
Competências atenção, concentração, foco, trabalho
em equipe.
Ferramentas
• Handout;
• Bolas pequenas;
Procedimento
1_ Propor que o grupo se posicione em círculo;
2_ O facilitador deve se posicionar no centro do
círculo com uma bola na mão;
3_ O facilitador deve fazer uma pergunta aleató-
ria (como “que dia é hoje?”, “2+3=?”, “uma pala-
vra que comece com T”, etc), em voz alta e jogar
a bola para uma pessoa do círculo;
4_ Essa pessoa deve responder a pergunta en-
quanto recebe a bola e devolvê-la ao facilitador.
5_ O facilitador deve jogar a bola e fazer pergun-
tas o número de vezes que achar suficiente para
que as pessoas estejam mais energizadas.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Outputs
• Ao final do exercício, o facilitador abre a discus-
são sobre a atividade com as seguinte pergun-
ta: qual a principal dificuldade deste exercício?
Normalmente terá respostas do tipo: “Nós real-
mente temos que ficar atentos e prestar aten-
ção”, “Nós temos que ouvir a pessoa que está no
meio mesmo com barulho e distrações”, ”Nós te-
mos que focar em várias coisas de uma vez para
concluir o trabalho”, “Temos que trabalhar em
equipe”, “Temos que estar concentrados”.
- O facilitador deve fechar a discussão mostran-
do o quanto a prontidão de agir sob pressão
pode impactar nossas tomadas de decisão.
Dicas
• Perguntas que o facilitador pode fazer para
estimular o debate final: “o quão difícil é fazer
duas coisas ao mesmo tempo (raciocinar e se
movimentar para receber e devolver a bola)?””-
fazer muitas coisas ao mesmo tempo é bom ou
ruim? Em quais circunstâncias podem ser boas
ou ruins?”.
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CONSTRUÇÃO
DE TORRES
1h
8 a 32
23
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Demonstrar a influência do tipo de liderança
na produtividade e satisfação do trabalho
em grupo.
Competências comunicação, empatia, escuta ativa,
pensar de forma estruturada, lógica
Ferramentas
• Palitos de fósforo e venda para os olhos.
Procedimentos
1_ O facilitador apresenta a narrativa dizendo:
"Somos construtores de torres! Nossa missão
é construir torres! Torres de qualidade, quanto
mais altas, melhor!"
2_ Formam-se grupos de 4 pessoas. Cada grupo
é composto por um operário, um supervisor e
dois observadores. A tarefa consiste em o operá-
rio, com os olhos vendados e sob a orientação do
supervisor, montar a torre, feita de palitos de fós-
foro colocados deitados em paralelo, formando
um quadrado, dois sobre dois (vide foto pág 27);
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3_ Os observadores estarão tomando nota do
que forem assistindo, tanto sobre a relação en-
tre operário e o supervisor, quanto nos resulta-
dos atingidos;
4_ Cada dupla terá 3 minutos para construir sua
torre. Em seguida, trocam-se os papéis. Num se-
gundo momento os observadores passam a vi-
ver a experiência de operário e supervisor, com
os outros dois colegas como observadores;
5_ Ao final, o facilitador conduz uma discussão
dirigida indagando, por exemplo:
"Como vocês se sentiram enquanto operários?"
"E como se sentiram como supervisores?"
6_ Na medida em que o grupo for expressando
os seus sentimentos, o facilitador começa a ex-
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Outputs
• Fechar um debate da dinâmica pedindo aos
participantes que escrevam em um papel so-
bre como eles estão agindo no dia a dia quando
se encontram em cada uma das circunstâncias
dos papéis da dinâmica
• Pedir que eles pensem sobre quais habilidades
da dinâmica podem ser melhoradas e levadas
ao dia a dia.
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NÁUFRAGOS
30 min
8 a 20
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivos
Propiciar cooperação, consciência grupal,
resolução de problemas, criatividade,
sensibilização, percepção do outro.
Ferramentas
`Quadrados de cartolina;
• Quadrados de papel alumínio;
• Folhas de papel comum;
• Tesouras;
• Fitas adesivas;
• Frascos de cola;
• Grampeadores;
• Vendas;
• Barbante.
Procedimento
1_ Solicite aos participantes que se agrupem em
duplas e que se sentem no chão um diante do
outro;
2_ Narre-lhes uma história a respeito de um
naufrágio no qual os dois náufragos encontram
uma ilha solitária. Ambos precisarão do mais
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alto grau de solidariedade mútua para garantia
da sobrevivência. Tudo poderia correr razoavel-
mente bem se um deles não fosse cego e o ou-
tro tivesse braços.
3_ Cada membro da dupla deverá representar
um desses personagens. Coloque um venda nos
olhos do que representará o cego e amarre para
trás, com barbante, as mãos do que fará o papel
do náufrago sem braços.
4_ Continue a narrativa acrescentando que, en-
tre todos os pertences que levavam no navio, só
conseguiram salvar o material que você distri-
buirá.
5_ Entregue, pois, para cada dupla: um quadra-
do de cartolina medindo cerca de 40 cm de lado,
um quadrado de alumínio da mesma dimensão,
uma folha de papel tipo ofício, uma tesoura, um
rolo de fita adesiva, um frasco de cola branca e
um grampeador.
6_ Prossiga contando que nuvens carregadas
aproximam-se dali, e que cada dupla, usando
aquele material, buscará a todo custo construir
um vasilhame para recolher a água doce da
chuva, para assim garantir mais alguns dias de
sobrevivência naquele lugar inóspito.
7_ Acrescente que o formato do objeto não im-
portará, e sim a sua funcionalidade para tal fim.
Reforce a premissa de que nada conseguirão
29
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
30
Outputs
• Pontos para discussão:
- O que dificultou o desenvolvimento da ativida-
de? O que o grupo fez para superar a dificuldade?
- Como cada um lidou com as limitações que lhes
foram impostas?
- Houve algum planejamento antes de iniciar a ati-
vidade? Como foi?
- O que se pode concluir com esta atividade no
que se refere à cooperação?
- Qual a importância deste fator para a execução
eficaz da tarefa proposta?
- Qual a importância deste fator para a empresa?
- Existe cooperação dentro da empresa? Em que
momentos? O que pode ser feito para que ela au-
mente?
• Observar se os participantes conseguem traba-
lhar em equipe, cooperando um com o outro; se
têm capacidade de superar obstáculos; o nível de
criatividade que possuem e como ocorre a relação
entre as duplas.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
AVIÃOZINHO
1h
8 a 32
32
Objetivo
Permitir que a pessoa A receba a informa-
ção de qual é o símbolo em comum entre
o grupo
Competência comunicação, lógica.
Ferramentas
• Handout com as instruções para cada partici-
pante;
• Papel sulfite para escrever os bilhetes.
Procedimentos
1_ Organizar a disposição das cadeiras na forma
de avião (vide esquema abaixo) sem que os
participantes percebam;
B1 B2
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Outputs
Fechar a dinâmica com um debate sobre os te-
mas: comunicação, alinhamento, ruídos, hierar-
quia, foco e trabalhar sob pressão com poucas
informações.
Dica
• O coordenador abre a discussão sobre a atividade.
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DINÂMICA DOS
NÚMEROS
90 min
8 a 20
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivos
Evidenciar a influência do papel do líder no
desempenho das equipes.
Mostrar as diferenças entre chefe e líder e
seu impacto nos resultados.
Ferramentas
• Pincéis;
• Handout com a base de números.
Procedimento
1_ O facilitador divide os participantes em duas
equipes e os participantes se organizam em
grupos, colocando as mesas lado a lado;
2_ O facilitador entrega os materiais e explica
como funcionará a dinâmica aos participantes;
3_ A dinâmica acontece com um grupo por vez.
O objetivo de cada equipe é conseguir circular
os números ordenadamente;
4_ O facilitador projeta o cronometro e inicia
o tempo para a equipe 1. Nessa primeira fase o
facilitador pressiona bastante a equipe, cobra
resultados, não oferece suporte, faz um papel
mais de ditador autoritário.
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5_ São rodadas de 2 minutos e ao final de cada
rodada o facilitador deve compilar o resultado,
indicando quais foram os números mais altos da
equipe. Serão 4 rodadas por equipe.
6_ Com a segunda equipe, o facilitador repete
os passos 6 e 7, mas agora com uma postura de
líder, preocupado em apoiar a sua equipe, for-
necer recursos, motivando os demais, ajudando
a encontrar formas mais produtivas de concluir
o desafio.
7_ Entre a primeira e segunda rodada: facilita-
dor dá a instrução para que os participantes do-
brem a folha e percebam que os números pares
estão ao lado direito e os ímpares no esquerdo.
Entre a segunda e terceira rodada: : facilitador dá
a instrução para que os participantes dobrem a
folha novamente e percebam que os números
estão alternados entre a parte de cima e parte
de baixo, a cada 6 números. Ex: de 1 a 6 está em
cima, de 7 à 12 está embaixo.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Outputs
• A atividade se encerra com a comparação dos
dois resultados. Invariavelmente a equipe 2
apresenta resultados melhores que a equipe 1.
• O facilitador inicia o debriefing fomentando
uma discussão sobre as diferenças entre os dois
perfis de gestão.
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AERÓBICA
CEREBRAL
15 min
5+
39
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Aquecer o cérebro através de atividades de
pensamento rápido e cognitivo
Competências agilidade, memorização, improvisação,
criatividade, visão.
Procedimentos
1_ O facilitador deve formar uma ou mais rodas
de pelo menos cinco pessoas;
2_ No primeiro momento, as rodas vão trabalhar
concordância e colaboração;
3_ Uma pessoa da roda inicia falando que fará
uma festa e apresenta uma característica dessa
festa. Ex: “Vamos dar uma festa open bar”;
4_ A próxima pessoa da roda deve repetir o que
foi falado anteriormente e adicionar mais uma
característica à festa. Ex: “Vou dar uma festa
open bar, na praia”;
5_ A frase vai ficando mais longa conforme as
pessoas vão adicionando características, e caso
alguém erre a frase, o grupo deve começar no-
vamente;
6_ O objetivo é que o grupo consiga dar pelo
menos uma volta com a frase;
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7_ Ao final da rodada 1, o facilitador intervém e
apresenta que agora além de repetir a caracte-
rística da festa da pessoa anterior, o participante
deve retirar as características anteriores e adi-
cionar uma nova. Ex: P1“Vamos dar uma festa
open bar”, P2 “Vamos dar uma festa, mas não
vai ser open bar, vai ser à fantasia”, P3 “Vamos
dar uma festa, mas não vai ser nem open bar,
nem à fantasia, vai ser festa junina”, etc.
Outputs
• Perguntar aos participantes o que foi mais fácil:
adicionar ou divergir?
• Perguntar aos participantes quando na vida e
no trabalho é mais importante adicionar ou di-
vergir. Ex: para a criatividade, é mais importante
adicionar, e quando precisamos tomar decisões,
divergir pode ajudar a chegar a uma escolha.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Dicas
• Essa atividade é recomendada para treina-
mentos que vamos precisar de muita criativida-
de e interpretação aberta dos participantes
• É uma atividade muito boa para energizar os
participantes após o almoço
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PRIORIZAÇÃO 49
40 min
15 +
43
TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Definir, de maneira ordenada, os principais
objetivos de um grupo e suas prioridades
Competência foco, colaboração, compartilhamento,
ponto de vista, interpretação e priorização.
Ferramentas
Procedimento
1_ Participantes escrevem individualmente em
um pedaço de papel o que é mais importante
para aprender neste workshop;
2_ Afastam-se as cadeiras e mesas e todos ficam
em um espaço sem objetos, para que eles pos-
sam ficar circulando ao longo da dinâmica;
3_ Todos ficam de pé com seu papel na mão e
quando o professor coloca música para tocar as
pessoas circulam pela sala, trocando os papéis
de sua mão com os das outras pessoas. Ficando
sempre com APENAS 1 papel em mão e de for-
ma a ficar o mínimo de tempo possível com o
mesmo papel na mão;
4_ Na hora que a música pára, o participante es-
colhe a pessoa mais próxima dele para fazer a
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atividade em dupla;
5_ A dupla tem 2min para ler os 2 papéis e avaliar
qual dos papéis tem um objetivo mais alinhado
com o que eles gostariam. Assim que definirem,
a dupla deve distribuir 7 pontos entre os papéis,
sem quebrar pontos no meio e dar mais pontos
para aquele que seja mais relevante. Quanto
mais relevante um sobre o outro, mais pontos
um recebe e menos pontos o outro recebe, do
total de 7 (Ex. 0 e 7, 1 e 6, 2 e 5...etc).
Os participantes devem anotar no próprio pa-
pel, quantos pontos atribuíram à ele.
Assim, a cada rodada, as próximas duplas vão
adicionando os pontos ao papel. Pois ao final,
faremos a soma de pontos totais para comparar
quais foram os objetivos do workshop mais ali-
nhados com a classe.
6_ Ao final dos 2min, o professor toca a música
toca de novo e os participantes voltam a trocar
os papéis até que ela pare e eles tenham que
achar outro colega. A mesma atividade deve se
repetir 7 vezes.
7_ Ao final, todos devem fechar com 1 papel em
mão, que tenha recebido 7 notas (ao longo das
7 rodadas da dinâmica). Os participantes se sen-
tam com o papel que acabou em sua mão.
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Debriefing
• O professor deve conduzir o debriefing pedin-
do para todos somarem as notas de seu papel
final e perguntando quem acabou com o pa-
pel que atingiu a maior nota. Começando com
a pergunta "alguém aí recebeu 49 pontos??...
e 45?? alguém acima de 40 pontos?..." e pedir
para quem tiver esse papel ler qual foi o objetivo
descrito
• O professor segue o debriefing até ter entre 3 e
5 objetivos mais votados
• O professor encerra a dinâmica dizendo que
esses TOP objetivos serão o foco da aula. Assim
ele pode direcionar todo o conhecimento para o
que é prioridade ao grupo.
Dicas
Essa dinâmica pode ser usada para falar de:
Priorização, colaboração, Visão, OKRs, Foco, Ins-
piração, Empatia, Liderança
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BINGO HUMANO
20 min
10 +
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Facilitar a abordagem entre os participan-
tes para que eles se conheçam através de
suas características únicas
Competências networking, empatia, competitivida-
de, agir sob pressão
Ferramentas
• Cartelas do Bingo para os participantes;
• Música de fundo;
• Stopwatch.
Procedimento
1_ Antes da aula, o professor deve solicitar infor-
mações pessoais dos participantes e que eles
considerem únicas em si.
2_ O professor deve ler todas e extrair a mais
curiosa de cada um dos participantes e montar
uma tabela, igual uma cartela de bingo. Porém,
ao invés de números, deve colocar uma carac-
terística (ex. TEM 7 CACHORROS, MOROU EM
5 PAÍSES, FOI CAMPEÃO BRASILEIRO DE GA-
MÃO...)
3_ Quando a aula começar, o Bingo Humano
será uma atividade de quebra gelo, para que os
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participantes se conheçam, de uma forma dife-
rente, através de uma dinâmica interativa e que
não leve tanto tempo.
4_ O professor deve distribuir a cartela com
as características para cada participante e dar
10min para que os participantes encontrem
as pessoas "donas" daquelas características e
OBRIGATORIAMENTE coletem as assinaturas
das respectivas pessoas (para garantir que ele
falou com a pessoa e não colou de alguém que
já tinha a informação)
5_ O jogo acaba quando a primeira pessoa com
a cartela completa grita BINGO!! e o professor
valida que as informações estão completas e
corretas.
6_ Caso quem gritou BINGO!! não tenha com-
pletado corretamente, o jogo segue até que al-
guém finalize de forma correta.
7_ Ao final, todos sentam e o professor puxa per-
gunta aos donos das características mais inusi-
tadas, quais suas histórias por trás da caracte-
rística?
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Dicas
• Essa dinâmica pode ser usada para falar de:
Rapport, Escuta Ativa, Empatia, Gestão de Rela-
cionamentos, Networking, Autoconhecimento,
Diversidade, Storytelling.
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DESAFIO DO
MARSHMALLOW
30 min
8+
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Montar a mais alta torre de macarrão LIVRE,
dentro do tempo limite de 18 minutos e co-
locar o marshmallow no topo.
Competências comunicação, trabalho em equipe, cola-
boração rápida
Ferramentas
• 20 spaghettis;
• 1 m de Fita Crepe;
• 1 m de barbante.
Procedimentos
1_ Peça aos participantes que formem grupos
de até quatro pessoas;
2_ Cada equipe tem o desafio de montar a maior
torre “livre” dentro do tempo estimado, usando
os materiais entregues;
3_ Oriente os grupos que o marshmallow preci-
sa estar inteiro no topo da estrutura;
4_ Explique que não serão aceitos itens além da-
queles que foram entregues, porém o spaghetti
pode ser quebrado, e a fita/barbante podem ser
cortados;
5_ Ao final dos 18 minutos, finalize a atividade e
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confira quais grupos tiveram mais e menos êxi-
to no desafio.
Debriefing
• Discuta com os grupos sobre qual processo foi
seguido por eles para chegar ao ponto que esta-
rão na construção da torre;
• A maioria das pessoas passa por um processo
de 4 passos: discussão, planejamento, constru-
ção e finalização (que pode ou não ter sucesso,
com relação ao objetivo);
• Dentro da média dos participantes do desafio
do marshmallow, os mais bem sucedidos são
crianças em idade pré escolar, pois eles não pro-
curam uma única solução para um problema,
como os adultos, mas fazem uma prototipagem
começando pelo próprio marshmallow ao invés
da base da estrutura;
• O processo seguido pelas crianças é conhecido
como a essência do processo iterativo, nos quais
elas recebem feedback constante sobre o que
funciona e o que não funciona durante a cons-
trução da torre, e assim podem logo descartar
ou adaptar idéias falhas, e aproveitar as idéias de
sucesso;
• O desafio ajuda a expor suposições não decla-
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Dicas
• Os participantes precisam usar todos os mate-
riais entregues;
• A média de altura das torres de spaghetti é de
50cm;
• A maior parte das pessoas não obtém êxito,
pois ao colocar o marshmallow no topo da es-
trutura, esta acaba desmoronando. Isso tam-
bém faz parte do processo (vide Debriefing).
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DINÂMICA
DAS ILHAS
1h
6+
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TÉCNICAS DE FACILITAÇÃO GUIA DE DINÂMICAS
Objetivo
Fazer com que todos os participantes alcan-
cem a área de chegada (quarta plataforma/
ilha), conforme mapa.
Competências comunicação, interfaces, interdepen-
dência.
Ferramentas
• Handout: Folha de orientação para o grupo dos
MUDOS;
• Fita crepe;
• Elástico ou barbante;
• Folhas de flipchart dobradas para fazer cone-
xões entre os grupos;
• Relógio/cronômetro para contagem do tempo;
• Vendas para 1/3 do grupo.
Procedimentos
1_ Preparação prévia: marcar com fita crepe três
triângulos (vide esquema ao lado), de modo que
caiba 1/3 dos participantes da dinâmica dentro
de cada um deles (em pé);
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IMOBILIZADOS
VENDADOS MUDOS
OBJETIVO
Dicas
• Perguntar à turma se alguém tem problemas
em ficar vendado;
• Reforçar ao grupo dos mudos que não pode
haver nenhuma comunicação verbal entre eles -
toda a comunicação deve ser escrita e obedecer
o fluxo citado no handout.
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