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Evitação de dano:
Natureza esquiva, passiva e tímida devido à inibição de comportamentos
frente à possibilidade de frustração ou ameaça.
Corresponde ao indivíduo pessimista, passivo, medroso e tímido.
Por outro lado, cauteloso e planejador.
OBS.: Pode ser adicto por medo. Depressão, Transtorno do humor de
Ansiedade.
Dependência de recompensa:
Natureza sentimental, voltada ao apego e empatia.
Indivíduo afetivo, sentimental, caloroso e aberto.
Por outro lado, inseguro, suscetível e submisso. “bonzinho”
OBS.: Risco de adicção para criar coragem.
Esquiva / Dependente, suscetível ao bullying. Indivíduo que lhe falta
possibilidades, recursos a serem desenvolvidos.
Persistência:
Natureza determinada e perfeccionista, capaz de persistir em tarefas de
longa duração e representar obstáculos como desafios.
Indivíduo assíduo, determinado, entusiástico e perfeccionista.
Em contrapartida rígido e inadaptado.
OBS.: Pode ser adicto para aumentar a performance = anfetaminas
Transtorno do humor, Anti-social, TOC, TAG, Esquizotípicos.
1 – Constituído por fatores transmitidos geneticamente e também pelos que se
desenvolveram durante a vida intrauterina.
2 – Experiências infantis que adquirem relevante importância pela idade em
que ocorrem e são decisivas na formação da personalidade.
3 – Fatores atuais ou desencadeantes produzem a sintomatologia, ou seja,
ativam efeitos ou sintomas.
O que é um esquema?
Desconexão e Rejeição
• Abandono/Instabilidade (AB)
• Desconfiança/Abuso (DA)
• Privação Emocional: Carinho, Empatia, Proteção (PE)
• Defectividade/Vergonha (DV)
• Isolamento Social/Alienação (IS)
Abandono/Instabilidade (AB)
• Instabilidade ou falta de confiabilidade percebida daqueles disponíveis para
apoio e conexão.
• As pessoas significativas não serão capazes de continuar a dar apoio
emocional, conexão, força ou proteção prática por estarem emocionalmente
instáveis e imprevisíveis (por ex. ataques de raiva).
• As pessoas significativas não são confiáveis ou estão presentes de forma
errática, pois morrerão a qualquer momento ou porque abandonarão o paciente
em favor de alguém melhor.
Desconfiança/Abuso (DA)
• A expectativa de que outros vão magoar, abusar, humilhar, enganar, mentir,
manipular ou tirar vantagem.
• Normalmente envolve a percepção de que o dano é intencional ou resultante
de negligência injustificada e extrema.
• Pode incluir a noção de que a pessoa sempre acaba sendo enganada pelos
outros ou a ideia de que a “corda sempre arrebenta do lado mais fraco”.
Privação Emocional: Carinho, Empatia, Proteção (PE)
• Expectativa de que o desejo da pessoa de receber um grau normal de apoio
emocional não será adequadamente atendido pelos outros.
As 3 principais formas de privação são:
• Privação de carinho: ausência de atenção, afeição, carinho ou
companheirismo.
• Privação de empatia: ausência de compreensão, escuta, autorevelação ou
compartilhamento mútuo de sentimentos por parte dos outros.
• Privação de proteção: ausência de força, direcionamento ou orientação por
parte dos outros.
Defectividade/Vergonha (DV)
• O sentimento de que a pessoa é defectiva (defeituosa, inadequada), má,
indesejada, inferior ou sem validade em aspectos importantes ou de que, se
exposta, não seria digna do amor das pessoas significativas.
• Pode envolver hipersensibilidade à crítica, rejeição e acusação;
constrangimento, comparações e insegurança quando está perto dos outros ou
um sentimento de vergonha pelos defeitos percebidos de si mesmo.
• Esses defeitos podem ser privados (por ex. egoísmo, impulsos raivosos,
desejos sexuais inaceitáveis) ou públicos (por ex. aparência física indesejável,
inabilidade social).
DEPENDÊNCIA/INCOMPETÊNCIA (DI)
Crença de que a pessoa é incapaz de lidar com as responsabilidades do
dia a dia de maneira competente sem considerável ajuda dos outros (por
ex. cuidar de si mesmo, resolver problemas diários, ter discernimento, se
envolver em novas tarefas, tomar boas decisões).
Muitas vezes se apresenta como desamparo.
FRACASSO (FR)
A crença de que a pessoa fracassou, vai inevitavelmente fracassar ou
de ser fundamentalmente inadequada em relação aos seus pares, em
áreas de conquista (na escola, carreira, esportes, etc.).
Muitas vezes envolve crenças de que a pessoa é burra, inábil, sem
talento, de ter menor status e menos sucesso do que os outros, etc.
Limites Prejudicados
Limites Prejudicados
• Merecimento/Grandiosidade (ME)
• Autocontrole/Autodisciplina Insuficientes (ACI)
Merecimento/Grandiosidade (ME)
• A crença de que a pessoa é superior a outras pessoas; merece ter direitos e
privilégios especiais ou de não estar obrigada a seguir regras de reciprocidade
que orientam a interação social normal.
• Muitas vezes envolve a insistência em fazer tudo o que quer, não importando
o que seja realista, o que os outros considerem razoável ou o custo para os
outros ou um enfoque exagerado na superioridade (por ex. estar entre os bem
sucedidos, famosos, ricos) a fim de conquistar poder ou controle (não tanto por
atenção ou aprovação).
• Às vezes inclui excesso de competitividade ou dominação em relação aos
outros: afirmar o próprio poder, impor o próprio ponto de vista ou controlar o
comportamento dos outros em conformidade com os próprios desejos, sem
empatia ou preocupação com as necessidades ou sentimentos dos outros.
Subjugação (SB)
Rendição excessiva do controle aos outros porque a pessoa se sente
coagida – normalmente para evitar a raiva, retaliação ou abandono. As duas
formas principais de subjugação são:
Subjugação das Necessidades: supressão das preferências, decisões e
desejos da pessoa
Subjugação das Emoções: supressão da expressão emocional,
principalmente a raiva.
Normalmente envolve a percepção de que os próprios desejos, opiniões e
sentimentos não são válidos ou importantes para os outros.
Frequentemente apresenta-se como complacência excessiva, combinada
com a hipersensibilidade a sentir-se encurralado.
Em geral leva a um aumento da raiva, manifestada através de sintomas
desadaptativos (por ex. comportamento passivo-agressivo, explosões
descontroladas de raiva, sintomas psicossomáticos, retirada da afeição,
“fingimento de doenças”, abuso de substâncias.
Auto-Sacrifício (AS)
Enfoque excessivo na satisfação voluntária das necessidades dos outros
em situações do dia a dia, às custas da própria gratificação.
As razões mais comuns são: evitar causar dor aos outros, evitar a culpa
por sentir-se egoísta ou manter a conexão com outros percebidos como
carentes.
Geralmente decorre de uma sensibilidade aguda à dor dos outros.
Às vezes leva a um sentimento de que as próprias necessidades não estão
sendo adequadamente satisfeitas e ao ressentimento em relação àqueles
que estão sendo cuidados (Sobrepõe – se ao conceito de co-dependência).
SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO
Negativismo/Pessimismo (NP)
Inibição Emocional (IE)
Padrões Inflexíveis/Crítica Exagerada (PI)
Caráter Punitivo (CP)
NEGATIVISMO/PESSIMISMO (NP)
Um enfoque amplo e permanente nos aspectos negativos da vida (dor,
morte, perda, decepção, conflito, culpa, ressentimento, problemas não
resolvidos, possíveis erros, traição, coisas que poderiam dar errado, etc.) ao
mesmo tempo minimizando ou negligenciando os aspectos positivos ou
otimistas. Normalmente inclui uma expectativa exagerada – em uma ampla
gama de situações profissionais, financeiras ou interpessoais – de que as
coisas vão acabar dando errado ou de que aspectos da vida da pessoa que
parecem estar indo bem vão acabar desmoronando.
Normalmente envolve um medo incomum de cometer erros que poderiam
levar a: colapso financeiro, perda, humilhação ou se ver encurralado em uma
situação ruim.
Como os possíveis resultados negativos são exagerados, esses pacientes
frequentemente se caracterizam por preocupação, vigilância, queixa ou
indecisão crônicas.
INIBIÇÃO EMOCIONAL (IE)
A inibição emocional da ação, sentimento ou comunicação espontâneos –
normalmente para evitar a desaprovação pelos outros, os sentimentos de
vergonha ou perder o controle dos próprios impulsos.
As áreas mais comuns de inibição envolvem:
a) inibição da raiva e agressão;
b) inibição dos impulsos positivos (por ex. alegria, afeição, excitação sexual,
brincadeiras);
c) dificuldade de expressar vulnerabilidades ou de comunicar livremente os
próprios sentimentos, necessidades, etc. ou
d) ênfase excessiva na racionalidade ao mesmo tempo desconsiderando as
emoções.